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domingo, 6 de julho de 2014

Neymar: como substituir o seu craque?


Não se fala em outra coisa no país além da Copa do Mundo.

Não se comentou outro assunto nesse fim de semana além da contusão que tirou o atacante brasileiro Neymar da competição.

E uma das perguntas é: como é possível seguir em frente sem o craque do time?

Aposto que muita gente já viveu essa experiência no ambiente de trabalho. Qual chefe não fica sentido ao saber que seu principal trabalhador não vai seguir no trabalho?

Independe da razão, e da sua satisfação em saber que um grande jogador da sua equipe vai para algo melhor, em busca da própria felicidade.

Passada a saída, é hora de juntar os cacos, arrumar a casa e saber como é possível substituir aquela posição.

Quem entra?

Assim como na Seleção brasileira, substituir o craque maior com apenas um jogador é impossível. Afinal, nem todo mundo consegue fazer o que o Neymar faz.

Mas há outras alternativas. Basta entender que, em 1962, o Brasil perdeu Pelé. Garrincha precisou ser ainda mais decisivo. O grupo mudou. E um inspirado Amarildo ajudou a manter as coisas no lugar. Fomos campeões. Mesmo sem o gênio maior.

Ninguém chega ao ápice do futebol e da carreira, uma seleção nacional, sem ter qualidades. É preciso agora que os outros jogadores  não só se empenhem, como também arrisquem mais.

No mundo dos negócios funciona do mesmo jeito. Com algumas vantagens diferentes de um selecionado que conta com apenas 23 pessoas naquele momento.

Então, pense, como você substitui o seu Neymar, que está fora de combate?

Motive o grupo e busque qualidades escondidas.

Por mais que seu craque, melhor trabalhador, mais inteligente ou algo parecido tenha um diferencial, ele precisa de uma equipe que faça esse diferencial sobressair, e oferecer-lhe vantagem competitiva.

Um passo importante é motivar o grupo, e enxergar no problema uma “oportunidade”, como já disse o técnico Felipão.

É a chance dos outros talentos, que “carregaram o piano para o craque”, brilharem. Encontre outras alternativas. Se não houver muito tempo para as mudanças drásticas, o ideal é manter o conjunto firme, usar a perda como motivação, assumir as limitações e tentar surpreender.

Não é a toa que o gestor precisa estar atento às qualidades latentes de outros membros da equipe. O craque decide, mas todo mundo tem seu valor quando trabalha numa equipe. Fazer a estrutura rodar de um jeito um pouco diferente pode facorecê-lo.

Foco no resultado, não na substituição

A Seleção brasileira precisa encontrar um time que vença dois jogos. Não uma nova forma de jogar. Apenas uma maneira de suprir uma ausência, mas com o foco no resultado final – ou seja, o título mundial.

Na sua empresa funciona da mesma maneira. Enquanto seu time estiver focado no resultado, ele trabalhará e encontrará meios para obtê-lo.

Um bom gestor não limita as alternativas. Mas em uma emergência dessas proporções, é preciso ter cartas na manga, ou “planos B, C, D”, como preferir. Uma boa gestão de crise está também em identificar com quem se pode contar em horas de dificuldade.

Saiba que haverá problemas e erros. Use-os como inspiração.

É óbvio que dificilmente a primeira resposta à uma substituição será a mais desejada. Há casos em que isso acontece, com motivação, talento e trabalho. Mas pelo menos por um tempo a ausência será sentida.

Não é problema que haja erros. O erro está em não utilizá-los como forma de colocar ainda mais lenha na fogueira da motivação. Um general não desiste sem ao menos tentar uma alternativa – ainda que improvável aos olhos de outros.

É nessa hora que entra em campo uma característica fundamental: entrosamento.

Equipe que joga junta, permanece unida.

A Costa Rica na Copa foi um fenômeno. Nunca uma equipe da América Central foi tão longe, desafiou gigantes como Itália, Inglaterra, Uruguai, Holanda, e ainda terminou a competição invicta.

É a força do coletivo, empurrada por uma motivação fora do comum. Saber como seu companheiro atua, facilita suas ações. Por isso, além de união e comprometimento, é preciso que a equipe tenha noção e disposição para se sacrificar pelo companheiro.

Vale apelar também a quem já se conhece e “joga melhor junto” nessas horas. Entrosamento favorece sempre. Cabe ao líder alimentar essas características, além de ser um exemplo. Doar-se mais que os outros.

Uma derrota (ou uma vitória) não é o fim.

Perder faz parte. Compreender isso fortalece o grupo. E o alimenta para futuras conquistas. Tudo tem o seu momento. E ter a consciência disso faz com que boas equipes de trabalho deem frutos.

É preciso que o líder entenda isso. E faça com que os investidores, acionistas majoritários e superiores estejam cientes das mudanças, como serão administradas e que deem carta branca à equipe. Não adianta pular fora na última hora.

Apesar dos craques, o mérito da vitória ou a tristeza da derrota são de um conjunto. Ainda que um ou dois grandes craques não possam entrar em campo, o coletivo prevalece. Enalteça o esforço do grupo. Parabenize a dedicação extra. E lute até o fim.

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Espero que tenham gostado do artigo. Deixem o comentário depois do bip.


Bip.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Livro - Davi e Golias, de Malcolm Gladwell

É bom voltar a postar nesse espaço, depois de tanto tempo.

A vida mudou em muitas coisas. Menos na vontade de escrever sobre literatura de negócios. E outras coisinhas mais...

E o retorno não pode ser mais interessante. Com meu autor favorito, Malcolm Gladwell, e o último lançamento dele que tenho notícia.
Fonte: arquivopassional.com

Daví e Golias – a arte de enfrentar gigantes (Sextante, 2014) trata sobre a narrativa bíblica que demonstra como é possível superar alguém maior, com mais recursos ou alternativas.

Claro que as condições para isso precisam ser diferentes para cada um dos lados. Mas o que Gladwell ressalta é que essa possibilidade existe.

O que mais gosto nele, pra quem já viu as resenhas de O ponto da virada e Outliers – Fora de série. é a quantidade de exemplos empregados, a distância entre as características deles, e como Gladwell os interliga, o que dá coesão à análise.

As vezes parece que ele força a barra.

Logo no começo do livro, vi certos excessos quando ele descreve a batalha entre o gigante Golias – um homem, segundo o autor, com gigantismo e toda a sorte de problemas que daí vem – e um hábil fundista (não o maratonista, mas o atirador da funda, uma arma potente disparada à distância).

O problema é você contestá-lo. Porque ele se baseia em diversos autores para tirar suas conclusões. Não são afirmações ao acaso, há embasamento. E aí ele ganha esse leitor.

Para vocês verem, ele também admite limitações. Ao tratar da curva em U invertido – uma análise de como o excesso pode complicar as coisas tanto quanto a falta – Gladwell cita o pai dele, um matemático, que considera o autor simplista demais na avaliação.

Trarei mais sobre essa análise nas lições aprendidas.

A única coisa a me deixar reticente nesse livro é que o autor trata de um fenômeno já citado e explicado em outras obras, principalmente de gestão e negócios. Nesse universos, exemplos de pequenos que obtêm vitórias contra gigantes existem.

É diferente, por exemplo, de se investigar fenômenos que fogem ainda mais à realidade, como nas duas obras que citei anteriormente (Fora de série e O ponto da virada).

Mas esse é um pequeno grão, num mar de argumentos que o farão dar estalos semelhantes ao de uma lâmpada que se acende na sua cabeça, para a investigação feita.

Repito, para quem considerar a crítica exageradamente positiva. Davi e Golias é uma leitura intrigante, para ser degustada em tardes e noites de fruição.

Especialmente para aqueles que se surpreendem com os resultados da Copa do Mundo de 2014, em que tantas forças menores têm usado o calor e outros elementos a seu favor.

Por ora, estamos de volta. Aproveite para comentar. Como sempre, depois do bip.

Bip.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Biblioteca de Negócios - 5 e 6 Nunca Procure Emprego.

Gente, que atraso. Desculpem, desculpem. O blog ficou meio fora de órbita por uns tempos. Eleições, novos projetos, tempo escasso...

... Além é claro do quadro na rádio, que tem consumido minhas energias. Mas é gostoso de fazer. E de postar aqui.

E por isso, trago mais dois deles aqui. O primeiro, sobre o livro Nunca Procure Emprego, de Scott Gerber.


Aqui está o primeiro áudio da coluna. Ouça!



No segundo, uma conversa sobre empreendedorismo, com Francisco Garofani. 

Cozinheiro com vasta experiência no segmento de alimentos e bebidas, ele é o dono do restaurante Cantina Garofani, excelente culinária italiana no Parque Júlio Cesar, na Pituba, Salvador-BA.




Aproveitem. E não deixem de comentar depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Livro - Nem Warren Buffet é Perfeito!

Adoro livros que questionam verdades absolutas.  Ou que mostram as derrotas. Os prejuízos e perdas. Já disse isso aqui.


Nem Warren Buffet é perfeito! (Even Buffet Isn’t Perfect, 2008) de Vahan Janjigian é exatamente esse tipo de trabalho. Uma verdadeira pesquisa sobre o maior investidor do mundo.

E o mais pajeado, elogiado, endeusado também. Mas que é humano, como qualquer um de nós.

O próprio livro traz essa informação. No catálogo de obras da Amazon.com, o nome “Buffet” aparece em 2.897 resultados.

Daí, os autores acreditam que basta seguir a estratégia de Buffet para acertar nos negócios. 

Ora, se ele é um megamilionário, não é possível que você também não possa usar os mesmos passos e chegar lá? A mesma estratégia? A mesma forma de investimento no longo prazo?

Calma, jovem padawan (pra quem não sabe o que significa,veja aqui). Até porque, o próprio Buffet tem suas contradições.

Uma delas: Buffet diz que a diversificação de um portfólio não é necessária. Seis papéis diferentes bastam. No máximo, 10.

Mas não é o que a Berkshire Hathaway, empresa criada por ele com Charlie Munger, tem feito. Nos últimos tempos, a própria Berkshire tem diversificado seu portfólio.

Outra: Ele adquire grandes fatias de empresas com o capital à sua disposição na Berkshire Hathaway. Mas nem sempre acerta. Em algumas, ele chegou a assumir o lugar de CEO para recuperá-las. E fazer o mesmo com os prejuízos dele. Ao menos em parte.

Ainda sobre a Berkshire, as fatias que ela compra das empresas são colossais. Na escala dos bilhões de dólares. Você, pequeno, médio ou até relativamente grande investidor brasileiro, vai poder fazer o mesmo?

Acho que não... A não ser que você seja o Eike Batista. Ou o Abílio Diniz.

O mais legal do livro é trazer um pouco de humanidade ao mito Buffet. Aqui está o grande mérito do pesquisador. Que, aliás, faz do livro um verdadeiro trabalho de investigação e análise.

Ao quebrar os paradigmas em que certos autores se pautam ao descrever Buffet e sua forma de investir, Janjigian também mostra que os dogmas podem ser discutidos. Quebrados. E reconstruídos sob uma nova ótica.

O que ajuda ainda mais a fortalecer a imagem de Warren Buffet, como o maior investidor do mundo.

E você? Gosta da forma Buffet de investir?

Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Do livro ao vídeo - A história da LEGO.

Andei uns dias meio ocupado, pessoal, e ainda estou. São demandas da Band. Novidades sobre o quadro. E sobre o futuro site da Biblioteca de Negócios.

Mas disso eu falo lá na frente.

Por ora, trago pra vocês um vídeo que assisti no excelente www.midiassociais.net. É sobre a criação de uma das maiores fábricas de brinquedo do mundo.

Quem já teve a oportunidade de brincar com os bloquinhos de LEGO, sabe do que estou falando. Está em inglês. Confira.


Interessante como essa história pode nos ensinar várias lições. De liderança. Determinação pelo objetivo. Criação de um sistema para possibilitar seu negócio. Entre outras.

E vocês, o que acharam?

Deixem seus comentários depois do bip.

Bip.

domingo, 12 de agosto de 2012

Do livro ao link - IBOPE: pais são os que mais influenciam a leitura dos filhos.


No dia dos pais, vi um dado interessante sobre a leitura no país. Está no site deles, aqui.

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, chamada "Retratos da Leitura no Brasil", a pedido do Instituto Pró Livro, aponta que o ato de ler de pais e filhos é o que mais influencia os filhos.

O levantamento apontou que entre as pessoas consideradas leitoras, cerca de metade da população, 22% estão ou estavam acostumados(as) a ver a mãe lendo.

13% do mesmo grupo de leitores dizem ver ou ter visto o pai nessa atividade.

Entre os não-leitores, o exemplo - ou melhor, a falta dele - também é algo representativo. 60% desse grupo dizem que nunca viram o pai ler. Bem como 63% nunca viram as mães pegarem no livro.

A pesquisa foi feita entre 11 de junho e 3 de julho de 2011, fez 5012 entrevistas em 315 municípios do país, com margem de erro de 1,4 pontos percentuais, para mais ou menos.

Vi os resultados nesse fim de semana. 

É o chamado educar pelo exemplo. E vale inclusive para as formas de investimento de sua família. Ou o modelo de gestão da sua empresa. Ou mesmo para motivar sua equipe.

Seja a de profissionais da firma, do futebol de sábado. E, claro, sua família. Seus atos são vistos por quem está abaixo de você, ou é menor - no caso de crianças. E representam muito.

Pensem nisso. E feliz dia para os papais.

Ah se tiverem comentários - assim como suas esposas e filhos, fiquem a vontade. Depois do bip.

Bip.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Livros de administração - Coleção Você S/A p. 3 (Final)

Decidi aqui condensar um pouco mais. São quatro livros que faltam para completar os dez.

Claro, se alguém souber de mais algum desse grupo, pode postar um comentário. De preferência, com o link de onde encontro informações do livro.

Aqui vão os últimos pessoal. Lembro que as imagens e textos são retirados e baseados no site submarino.com.br.


Como administrar seu tempo.
Marc Mancini

O livro traz dicas práticas para que você possa melhorar sua relação com o relógio. Principalmente ao definir as prioridades de sua vida, para torná-lo mais produtivo. Se assemelha ao primeiro livro, com um foco mais específico no tempo gasto com outras atividades, como a socialização, antecipação de problemas, e especialmente, a hora certa para se dizer não e evitar comprometer seu relógio.




Por que os clientes não fazem o que você espera?
Ferdinand Fournies.

O modo como se conduz um encontro com o cliente é fundamental para o sucesso da venda. Mas o grande desafio é entender o que o cliente deseja. Enxergar pelos olhos dele. E assim, fazer com que ele reaja do jeito que você deseja. Receitas e truques pré-estabelecidos não valem nesse jogo. O ideal é pensar ações específicas para melhorar seus resultados.





Aprenda a se comunicar com habilidade e clareza.
Lani Arredondo.

A tecnologia desenvolveu meios mais rápidos e eficientes para o ser humano se comunicar. Cabe agora às pessoas encontrar as palavras certas para produzir os resultados desejados. O que ainda é um grande desafio. O livro traz então 24 estratégias para melhorar sua comunicação com seus subordinados, colegas e superiores. Valem para melhorar suas apresentações, e-mails, discussões e até de controle da sua linguagem corporal.




Os princípios de liderança de Jack Welch.
Jeffrey A. Krames.

O comando da General Electric por 20 anos fez de Jack Welch um dos maiores líderes do século XX. Ele mudou conceitos, fez a empresa se reinventar com a participação efetiva da massa trabalhadora. E desenvolveu uma nova abordagem sobre a liderança de uma empesa - antiburocrática, comandanda pelo exemplo, comprometida. E esse livro traz alguns dos principais ensinamentos de Welch.




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Espero que tenham gostado. Aproveitem para sugerir nos comentários outras coleções para postarmos aqui.

Façam isso depois do bip, ok?

Bip.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Do livro ao link - 6 coisas que o vendedor tem que saber dos clientes.

Essa é do site administradores.com.br. O especialista em vendas e consumo Cláudio Diogo citou seis dados fundamentais para tornar mais efetiva a reunião com os clientes.

O conhecimento dessas informações pode te ajudar muito na negociação. E a fechar a sua venda. Vamos a eles.

Lembro que os comentários não-sublinhados são meus.

1. Saber as características do negócio, participação de mercado, tendências e concorrentes. Claro, conhecer o ambiente onde você está atuando, e com quem você compete.

2. De quem e como o cliente compra produtos similares ao que você está oferecendo (Preço, entrega, etc.). Um comparativo para que você tenha noção do que os outros propõem, que os faz estar na frente ou atrás na corrida pelo cliente.

3. Quais as preocupações e necessidades atuais da empresa do cliente? Saber do que o cliente precisa pode ajustar seu produto ainda mais à necessidade dele. Em especial, na hora de negociar.

4. Como é a relação dele com produtos como os que você vende. Ao entender a relação do cliente com produtos semelhantes ao seu, você o compreenderá ainda mais. E saberá o porquê de ele adquirir ou não seu produto. O que lhe dará uma vantagem competitiva. 

5. Qual e onde se localiza o nível de exigência de qualidade desse cliente. Apesar de no Brasil nem todos pensarem em um serviço eficiente, pese sempre isso. O nível de exigência dele vai dizer se você pode ou não atendê-lo. Ou o que poderá fazer para fazer isso, caso realmente esse cliente valha a pena.

6. Quais soluções e/ou produtos ele já usou com sucesso no histórico da empresa dele. Casos anteriores podem te mostrar quem obteve sucesso com esse cliente, de que forma agiu para isso, o que ofereceu, entre outras informações.

Claudio Diogo ressalta ainda que essas informações podem ser obtidas com uma pesquisa no site da empresa do cliente. Em um contato junto a antigos fornecedores ou colaboradores. Entre outros meios.

O material original está aqui. Vale a pena conferir o trabalho dele, e do site administradores.com.br

E você? Concorda que esses pontos são mesmo fundamentais? Há outros que você gostaria de ressaltar?

Então, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Livros dos amigos - Building Brand Identity.

Dessa vez a contribuição vem de minha ex-editora Luana Francischini. Jornalista com larga experiência na profissão, depois de uma experiência no exterior, trabalha hoje com comunicação corporativa.


Não encontramos versão em português para esse livro. Mesmo assim, vale ser lido. Veja a resenha dela abaixo.


Fonte: bizrate.com.

Como voce se define enquanto marca?

Essa pergunta, aparentemente simples, foi direcionada a nós, estudantes do curso de pós graduação em Marketing na UCLA Extension, pelo professor de Brand Management, Rober Liljenwall, cujo currículo inclui o gerenciamento da marca Disney.

Talvez por eu ser jornalista, aquela pergunta para mim soou muito mais complexa, afinal eu sempre busquei a verdade de forma objetiva, e muitas vezes a marca – ou a percepção dela – envolve conceitos muito mais subjetivos, e com os quais eu não estava acostumada a lidar.

E é aí que o livro recomendado pelo experiente professor, entitulado Building Brand Identity, se mostrou meu guia fiel para desbravar esses caminhos desconhecidos sobre a identificação, construção e gerenciamento de uma marca, conceitos essenciais para qualquer empresa, empreendedor e profissional que trabalhe com gestão, marketing ou comunicacao empresarial.

Logo no início do livro, o autor Lynn B. Upshaw sentencia: gerenciar uma marca é a arte de criar confiança (no caso, a confiança dos clientes e clientes em potencial no que o produto ou empresa diz ter a oferecer).

Entre as táticas usadas para dominar esta arte está saber escolher as palavras, imagens, ideias e associações ideais para que o consumidor tenha a percepção desejada da marca.

Alem disso, o autor explica detalhadamente como a criação e a remodelagem de uma marca envolvem o entendimento profundo do público alvo e do ambiente onde aquela marca será inserida.

Upshaw ainda reserva algumas páginas do livro para mostrar como é importante que os profissionais que trabalham para determinada marca compreendam o que esta marca representa, além do papel chave dos trabalhadores na construção ou manutenção daquela imagem para o mercado externo.

Com uma linguagem de fácil acesso até mesmo para aqueles que não possuam familiaridade com Marketing, Building Brand Identity transcorre sobre todos os aspectos que envolvem criação e gerenciamento de marca, como fidelidade, personalidade, qualidade, reconhecimento espontâneo etc.

Consequentemente, para novatos o livro representa uma reunião de conceitos fundamentais, seguida de reflexões práticas sobre o que Upshaw considera a arte da criação da confiança.

Para aqueles que já são mais experientes no assunto, o livro também pode ser considerado uma boa aquisição, já que o autor traz nas 368 páginas (versão em ingles) diversos exemplos de como marcas reagiram a determinadas realidades, além de refletir sobre situações hipotéticas que podem servir de inspiração para qualquer profissional.


Luana Francischini é jornalista, formada pela Universidade Federal da Bahia, com 10 anos de experiência em telejornalismo. Morou por dois anos e meio em Los Angeles, Califórnia, onde estudou Marketing na UCLA Extension, e trabalhou com comunicação Corporativa.

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E aí, gostaram? Para contatos profissionais, o Linkedin de Luana é esse aqui.

Aproveitem e deixem seus comentários depois do bip. 

Bip.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Livros dos amigos - O Sabor da Qualidade.

O post abaixo é do amigo de Linkedin e profissional Roberto Palermo. Ele escreveu o artigo sobre o livro O Sabor da Qualidade. 


Se você quiser também deixar seu texto sobre seu livro de administração, negócios, marketing e áreas relacionadas, deixe seu contato em um comentário. Eu entro em contato contigo.

Agora, o texto dele.


Fonte: sinopsedolivro.net
Quando eu estava no 8º período da faculdade de administração, um dos professores, até então desconhecido da turma, iniciou um debate sobre a importância da leitura. Ao perguntar para os aproximadamente 25 alunos presentes na sala a quantidade de livros que cada um tinha lido no ano (estávamos no mês de agosto), para a sua surpresa grande parte da turma não havia lido um livro sequer.

Surpresa ou não, pois com o dinamismo dos tempos atuais a leitura acaba ficando em segundo plano, mas ainda é um magnífico instrumento de transformação e aprendizado.

Intrigado com a situação informou que para realizarmos a 1ª avaliação seria necessária à leitura do livro O Sabor da Qualidade.

A partir dessa leitura mudei meu modo de pensar, e enxerguei o quanto de ensinamentos a leitura pode trazer.

O livro O Sabor da Qualidade, de Subir Chowdhury, é uma história sobre como criar uma cultura de excelência nas empresas. Com uma abordagem simples e em gênero de romance de suspense, o livro trata da gestão da qualidade, voltada tanto para o produto como para o serviço. E liderança, esta cujo papel nos novos modelos de organização é primordial, possibilitando atingir as metas através do envolvimento das pessoas.

O personagem principal da história é Pete, o administrador de uma fábrica de sorvete, a Dairy Cream. Um dia Pete recebe o ultimato do dono da fábrica, ou alcança vendas significativas ou a fábrica será fechada em poucos meses.

Mas ainda não era o fim para Pete, “...minha decepção logo se transformou em determinação...” (pg. 13).

Pete vai procurar Mike, um velho conhecido da família, alto executivo da Natural Foods, uma rede varejista inovadora. Inicialmente Pete quer entender porque a Natural Foods não aceita vender os sorvetes da Dairy Cream, o que seria a salvação da fábrica.

A partir daí acontece, como num passe de mágica, a transformação na vida de Pete e de todos os empregados da Dairy Cream.

Os ensinamentos sobre gestão da qualidade e liderança são aplicados no dia a dia da Dairy Cream e podem ser aplicados no dia a dia de qualquer leitor desse livro.

Sempre que tenho a oportunidade recomendo este livro. Para as pessoas que gostam da presença constante da qualidade no seu trabalho, essa leitura é transformadora.

Abraços.

Roberto Palermo, bacharel em administração pela Escola Superior Nacional de Seguros – Rio de Janeiro - RJ. Com extensão em Logística (UERJ) e Gerência de projetos (FGV). Também é analista na área de relações institucionais.

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Aproveite e deixe sua crítica, dúvida ou sugestão logo abaixo, depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Lições dos livros - 7 motivos para repensar seu negócio.

O livro de Scott Gerber, Nunca Procure Emprego, deve ser lido por qualquer empreendedor iniciante.

Claro que alguns conceitos dele são questionáveis, como a história de realizar um plano de negócios com apenas um parágrafo.

Mas sem nenhuma dúvida, o livro precisa ser visto e revisto várias vezes. Aproveito para extrair dele mais algumas lições. 

Aqui, sete motivos para repensar seu negócio, antes mesmo de colocar o bloco na rua. Baseado no principal conceito de uma startup para Gerber: 

"(...) Criar uma empresa que consiga arrecadação imediata, para suportar o seu 'índice de queima de dinheiro'(...)". O que lhe permitiria deixar seu emprego das "9 Às 18 horas", objetivo do livro.

Vamos a eles.

1. Estratégia de saída hipotética. Gerber diz "Entre em um negócio que possa dar dinheiro, e não porque uma empresa semelhante da qual você ouviu falar foi adquirida por uma cifra de centenas de milhões de dólares.Para se chegar ao ponto de criar um negócio capaz de ser vendido, ele primeiro precisa render para você. 

Não vale a pena pensar e desenvolver o negócio apenas de olho em compradores. E sim, nos clientes que possam gerar receita para seu negócio.

2. Exigência de alta visitação. Sites que dependem de visitação demoram muito tempo para se estabelecer, e muita energia para gerar resultados financeiros. Gerber acredita que o mais importante é vender algo o quanto antes e gerar receita imediata pra sustentar sua empresa.

3. Margens pequenas. Pense em uma margem de lucro de 30% a 80% das receitas brutas. Pelo menos no começo. Abaixo disso, e você terá problemas para gerir seu fluxo de caixa. Portanto, deverá repensar se vale mesmo a pena iniciar algo assim.

4. Licenciamento de propriedade intelectual ainda não comprovada. "Não atrele seu fluxo de receita primária a um tiro no escuro, que tem só uma chance em um milhão de acertar o alvo"

É o que diz Gerber sobre o licenciamento de um produto. Para ele, é mais importante "construir uma marca com modelo de negócio bem sucedido e replicável". Depois é que virá o licenciamento ou a franquia.

5. Mercado alvo limitado demais. Cuidado com a "cauda longa" que você vai arranjar. Não adianta muito vender um produto se existem menos de dez clientes potenciais no mundo, e que não vão pagar fortunas pelo seu produto ou serviço. Não pense também que você vai sempre acertar os peixes grandes do mar. Esteja pronto para os clientes maiores, e os menores também.

6. Custo inicial proibitivo. É melhor começar com um pouco menos e simplificar o conceito do que precisar de uma grande soma de dinheiro pra abrir o negócio, e depois falir em dividas. Vá até onde puder dentro do que você planeja. E evite custos exorbitantes no início.

7. Um negócio sobre o qual você não entenda nada. A não ser que você seja um investidor, com excelentes dados sobre um determinado negócio. Se não faz ideia do produto ou serviço, estude muito primeiro. E só depois saiba se realmente é o que você quer.

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Espero que esses conselhos do Scott Gerber possam te ajudar no seu futuro - e presente - negócio. 

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Livro de marketing - Gratidão

Imagem: andrevarga.blogspot.com.br
Esse é meu segundo livro do Gary Vaynerchuk. O primeiro, Vai Fundo!, está aqui. E é bem melhor do que esse, diga-se.

Não que Gratidão (The Thank You Economy, 2011) seja uma leitura maçante. Ou desinteressante. Longe disso. Trata de questões que devem estar na pauta das empresas que pretendem sobreviver na web 3.0.

No livro, o foco principal é em como gerar nos seus clientes esse sentimento. Essa gratidão pelo seu serviço. Ou pelas atitudes da sua empresa. E por profissionais que trabalham para ela.

Um exemplo, o cliente chega com uma reclamação. Fala que foi mal atendido. Que o rapaz não quis ouvir uma solicitação de que o aparelho estava quebrado.

O que muitos donos e funcionários fazem é simplesmente ignorar. Ou acreditar que seu produto é infalível. Mas não é. E é preciso ter consciência disso.

Gary propõe no livro que, nesses casos, o melhor a se fazer é ouvir. Compreender. Analisar. E se for o caso, presentear o cliente. Mimá-lo um pouco. Com um cupom de promoção exclusivo, por exemplo.

Até porque, para ele, o cliente que reclama deve ser valorizado. Afinal, ele se expõe pra te ajudar. Quer que você melhore, sim. E aqueles que, com o mesmo problema, apenas mudam de loja, calados?

Como especialista em redes sociais, Gary eleva a importância do trabalho junto a essas mídias. Porque agora as reclamações ganham um eco muito maior na internet.

Saber como lidar com essas pessoas será fundamental. Participar do papo - e da vida - delas. Não apenas anunciar seus produtos. E esperar que venham comprar. Mas sim dialogar, debater temas, oferecer conteúdo que interesse aos consumidores.

Aqui, o livro praticamente copia trechos de Vai Fundo! Aliás, um dos meus livros favoritos. Em Gratidão, ele tenta, mas vai pouco além do que já tinha mostrado no título anterior.

Ainda assim, é um livro de negócios que traz lições importantes. Em especial, para quem atende ligações, vê e-mails ou monitora tweets de consumidores nas redes sociais.

Todo cliente é um potencial difusor de seu negócio. Se a mensagem for positiva, vai pra mais duas pessoas. Sendo negativa, ela será compartilhada para outras vinte.

Pior é perceber que, em nossa sociedade, tantas empresas "brincam" de trabalhar com marketing digital. Acham que ter um perfil ou página no facebook lhes garantirá o prêmio.

Que aprendam logo. Ou vão sofrer um bocado.

Agora é sua vez. Deixe seu comentário, crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

sábado, 30 de junho de 2012

Lições - 6 pontos do seu negócio que atraem investidores.

O livro Nunca Procure Emprego traz diversas lições que podem ser aproveitadas. Sem dúvida, Scott Gerber fez um dos livros mais completos de empreendedorismo. E mais diretos também.


Além de não te iludir, ao relatar a dureza que será ter seu próprio negócio, ele traz quadros extras. Com anotações sobre como melhorar seu negócio.

Nesse aqui, o primeiro que trarei, ele relata seis pontos em seu negócio que podem te ajudar a atrair os investidores. Isso porque, a não ser que seu negócio seja bem sucedido, não é fácil conseguir dinheiro de terceiros.

Vamos aos "pilares", em termos do próprio Gerber - as frases dele estão entre parêntesis (p. 48 e 49).

1. Histórico

"Inspire confiança com fatos, sem ficção. Empresas são construídas de baixo pra cima." Quando você já tem faturamento e clientes, o olho do investidor cresce. Além disso, um fluxo de caixa equilibrado. Registro de processos e atividades. E a experiência comprovada de atuar no mundo real. Tudo isso transmite credibilidade acerca do seu negócio.

2. Retorno de capital.

"A única coisa com a qual os investidores e credores se preocupam mais do que ter lucro é reaver o próprio dinheiro." Nunca se esqueça disso. O negócio precisa trazer retorno real para o bolso do cidadão. E isso pode significar dar garantias - como amarrar o investimento a uma patente ou imóvel. Arriscado? Bem, ninguém disse que ganhar a confiança do investidor seria fácil.

3. Liderança.

"Os donos do dinheiro investem em pessoas, não em operações ou empresas." Sem provar que você está habilitado a receber, gerir e multiplicar o dinheiro do investidor, ele não tem porque dá-lo a você. Prove-os que pode liderar e tocar seu negócio com base numa estratégia adequada de crescimento.

4. Administração.

Aqui, além da liderança, entra outro critério. As dívidas e gastos. Esqueça se você tem dívidas, ou balanços em vermelho. Que garantias você oferece de que não vai ferrar com o dinheiro do investidor? Mostrar que sua gestão é eficiente é fundamental.

5. Ausência de passivos.

Além dos problemas com dívidas, as ações judiciais, pessoas que comprometam o negócio - especialmente entre os sócios ou alta gerência - e outras pendências podem minar suas chances. "Se você não pode oferecer um antecedente de créditos e um bom histórico, não receberá nada. Ponto. E não minta."

6. Objetivos e rumos.

Mostre que você segue uma estratégia e um planejamento. Sabe onde quer chegar. E as chances para isso são viáveis. Mas sem otimismo exagerado. Demonstre como vai usar o dinheiro a ser aplicado. E como isso pode realmente levar seu negócio a um novo patamar - e oferecer lucros ao investidor.

Ao final (p. 50), Gerber ainda lembra da importância de se estudar o investidor. Saber de onde vem o dinheiro. No que mais ele aplica? Como controla seus investimentos? E as garantias que exige, quais são? o autor complementa:

"Tome decisões com base no que é bom para o seu negócio, e não naquilo que seja melhor para o investidor."

Sem dúvida, ser um empreendedor requer muita raça. Esteja preparado.

E acompanhe a Biblioteca do Masca, para mais novidades.


E seu comentário, você pode postar logo abaixo, depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 3 - O negócio / a empresa.


No índice do nosso plano, passo agora para a parte 3.

Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.

1. Sumário executivo.
3. O negócio / a empresa.
4. Missão, visão, valores.
5. Mix de marketing.
6. Organograma /RH
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.

Nessa parte, você vai dizer quem você é. Seu grupo. Ou sua empresa. A composição dos sócios - experiência, qualificações - e do empreendimento.

Vai também dizer a todos qual o seu modelo de negócio. Uma loja? E-commerce? Site de compras coletivas? Desenvolvedor de software? Etc.

Deve explicar ainda o que está propondo. Que produtos ou serviços pretende oferecer. A quem se destina. Para que ele serve a essas pessoas. Os diferenciais e benefícios que vai trazer.

É essencial delimitar para quem seu produto se destina. De preferência, escolha um nicho específico. Para os grandes nichos, com certeza, haverá concorrentes bem mais abastados e experientes.

A não ser que você conte com muito dinheiro para competir contra uma Wal-mart, Procter & Gamble ou Coca-cola, melhor ater-se a um nicho específico.

É importante também deixar claro o tipo de tecnologia que será necessário para colocar seu negócio em atividade.

E o mais importante: NADA DE FANTASIAR DEMAIS (ou viajar na maionese). Nem de achar seu produto absurdamente melhor que os outros. Tenha em mente sempre que o cenário pode ser o pior possível. Prepare-se para ele. E também em caso de ser o melhor, claro...

Eu explico. Tão ruim quanto não vender, é vender em excesso e não ter condições de entregar, por exemplo. Ou até pior...

Você pode dividir esse item nos seguintes subtópicos.

3.1. A empresa.
3.2. Modelo de negócio.
3.3. Produto / serviço.
3.4. Público-alvo.
3.5. Tecnologia e inovação.

Próxima parte: Missão, visão e valores. Inclusive, vou explicar por que não os coloco juntos com essa parte aqui.


Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.


Até lá.

Se quiser comentar, fique a vontade. Depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dez dicas para melhorar sua liderança.

Em partidas de futebol com meus amigos, muitas vezes, assumo a braçadeira de capitão. Não sou o melhor jogador, nem de longe. Mas sou o que mais brigo.

Batalho. Berro com meu time. Dou apoio. Incentivo. E isso desde jovem me fez procurar essa posição de liderança. Embora nem sempre tenha obtido.

Um líder de verdade precisa saber quando liderar. E quando ser liderado. Porque não adianta você se dizer um líder se não aceitar opiniões dos outros. Ou comentários acerca de seus erros.

Reuni dez pequenos tópicos ao pensar sobre o assunto. E que me ajudam a pensar como um líder deve se comportar. Claro que se você tiver algum a mais, por favor, comente lá embaixo (depois do bip).

Vamos a eles.

1. Esteja disponível para ajudar quem precisa sempre que possível. 

Um líder cuida dos seus. Assume os compromissos. Comemora as vitórias, e não se furta das responsabilidades. Muito menos dos problemas. Mantenha-se aberto a receber qualquer um na sua sala. E trabalhe para ajudar a resolver os problemas - mesmo que não sejam os seus.

2. Respeite os colegas e o que pensam. Seja cordial.

Você pode até ter restrições quanto a um(a) ou outro(a) companheiro(a) de trabalho. Mas o respeito precisa existir. Evite ordenar - ainda que você esteja numa posição hierárquica superior. Prefira pedir. Requisitar. E mantenha a cordialidade.

3. Estabeleça limites e princípios, aja de acordo com eles, e não mude em situações de pressão.

É muito comum ouvirmos que "fulano diz isso aqui, mas quando a situação aperta, ele joga o problema pra outro". E é fácil ver isso acontecer. Prefira estabelecer e deixar claros seus princípios e limites. Até onde você vai - ou pode ir. Mantenha-se no seu caminho. Se for mudar algo, avise antes.

4. Dê o exemplo. Trabalhe!

Não existe melhor forma de convencer alguém a seguir você do que o seu exemplo. E não só com palavras, mas ações. Procure ser íntegro no que você faz. E não se furte a fazer o trabalho pesado.

5. Mantenha e transmita tranquilidade, mesmo sob pressão.

Não adianta ficar estressado. Só vai deixar os outros nervosos. Prefira pensar em soluções. Agir o mais rápido possível para resolver os problemas. E não torná-los ainda maiores. Sem contar que a calma que você transmitir ajudará a tranquilizar a equipe, por pior que a situação pareça.

6. Aceite críticas e sugestões ao seu trabalho.

Você pode até não mudar muita coisa. Mas sempre pode melhorar. E o primeiro passo é ouvir o que os outros tem a dizer de você. Refletir. E avaliar se precisa mesmo mudar. Nem sempre nossos olhos enxergam o que está dentro de nós. O outro pode ajudar nisso.


7. Não rejeite ninguém.

Você deve ouvir os outros. Ainda que não goste de determinada pessoa. Ela pode acrescentar algo à sua equipe - desde que você encontre uma forma de fazê-la oferecer isso ao time. Claro que isso não vale sempre. É só pra você lembrar de não rejeitar ninguém ao primeiro olhar.

8. Saiba negociar e, se for preciso, desculpar-se.

É importante ouvir e compreender. Refletir. E só depois responder ao colega, chefe, ou subordinado. É o começo para desenvolver uma negociação. E se cometer um erro, dê o exemplo e se desculpe. Você demonstrará que é humilde para reconhecer seus erros.

9. Não traia seus companheiros.

Você quer a confiança de alguém? Então veja se não joga tudo fora. Trair um companheiro para se livrar duma punição ou de um problema é o mesmo que jogar fora qualquer chance de obter a confiança dele. Nunca faça isso. Ainda que façam com você.

10. Compreenda as necessidades e dificuldades do outro.

Cobranças tem que ser feitas? Sim. Mas não adianta simplesmente dizer "se vire" em todos os casos. Em certos momentos, o funcionário nada terá a fazer. E uma bronca não vai ajudar em nada. Procure compreender as necessidades e carências da situação, antes de apenas reclamar do trabalho não feito.

*****

Bem, espero que isso te ajuda a refletir sobre a sua liderança. Que acha? Você tem todas as características acima?

Comente. Depois do bip.

Bip.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro - Nunca Procure Emprego.

Imagem: submarino.com.br
Eu achei que A Arte do Começo era o livro mais interessante sobre como iniciar um negócio. Mas acho que esse pelo menos empata - se não superar.


Scott Gerber conseguiu. Escreveu um livro que não enjoa. Ao mesmo tempo, não ilude nem engana você.

Desde o começo, ele avisa algo do tipo, 'quer sair dessa rotina de emprego? Então vai ter que ralar. E muito. Posso te dar umas ferramentas. Mas ou você decide batalhar por isso. Ou vá procurar seu empreguinho.'

A sinceridade em Nunca Procure Emprego (Never get a real job: How to dump your boss, built a business and not go broke, 2012) é o ponto forte. 

Gerber, em nenhum momento, tenta te vender ideias pasteurizadas. Por exemplo, ele mesmo afirma que o plano de negócios não deve ser algo que atrase o negócio. E sim que o venda rapida e diretamente. Nada de perder tempo.

Quanto ao dinheiro, tire o cavalinho da chuva se acha que vai facilmente conseguir investidores por sua suposta ideia genial. Trate de economizar o que puder, catalogue seus bens e o que pode converter em dinheiro.

Contratar funcionários? Ter sócios? Sim, é possível. Mas avalie com atenção. E busque alternativas que favoreçam - e não prejudiquem o negócio.

(Sobre esse caso dos possíveis empregados, recentemente vi em uma reportagem num jornal daqui da Bahia, que um funcionário custa para a empresa, em média, 3 vezes mais que o salário pago a ele. Pense nisso...)

Mas Gerber sabe os caminhos. Empreendedor visceral, ele sugere que você contrate freelancers pela web. Aponta todos os cuidados. E considera essencial que você faça isso somente se for necessário.

Como uma start-up - como é chamada a pequena empresa recém criada - tem poucos recursos, não dá pra gastá-los. É preciso avaliar até sua própria agenda, e tabela de gastos pessoais.

Voltando à discussão no primeiro parágrafo, acho que Gerber vai além de A Arte do Começo. Além de detalhar mais etapas, ele oferece um rol de aplicativos, sites e informações em boxes no livro.


Além disso, ele ensina meios de rearrumar seu tempo e suas finanças. O que torna esse um grande manual para iniciar seu negócio.

Recomendo. 

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Bip.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Livros de administração - FGV Gestão empresarial parte 3

Pra fechar essa coleção, dois livros de marketing e um de estratégia.

Aqui estão os últimos três da coleção Gestão Empresarial. Lembro a todos que os textos e as imagens são do site www.editora.fgv.br. onde você pode encontrar todos os livros.

Então, vamos a eles.

Fundamentos de marketing.
Coordenadora: Sylvia Constant Vergara.

O livro apresenta as definições do marketing e a evolução dessa área ao longo do tempo. Evidencia a visão globalizada dos negócios, e a gestão de parceria. Descreve ainda o perfil exigido do profissional de marketing nos tempos atuais, com todas as mudanças e complexidades a que estamos sujeitos. Examina ainda as relações do marketing com as demais áreas de atividade da organização. Bem como conflitos, e formas de neutralizá-los.


Gestão de marketing.
Coordenadora: Sylvia Constant Vergara.

A questão básica do marketing é identificar ou desenvolver as melhores ofertas aos diferentes mercados. Assim, pode-se pensar em termos de um processo com os seguintes objetivos: criar e identificar valor; desenvolver e entregar valor; e alinhar pessoas aos valores. Ao gestor dessa área compete identificar as oportunidades que se apresentam, bem como mapear as ameaças que ela deve enfrentar. Esse livro traz estratégias que possibilitem isso.


Estratégia de empresas.
Coordenadora: Sylvia Constant Vergara.

O objetivo do livro é oferecer um referencial teórico e prático que proporcione uma visão estruturada de estratégia empresarial, e contribua para aperfeiçoar o tema no ambiente de negócios. Os autores ressaltam que para planejar e pensar estrategicamente é necessário um trabalho que harmonize persistência, tempo para o desenvolvimento de seu estilo estratégico e capacidade inspiradora.



Bem, esses foram os livros da coleção Gestão Empresarial. A qualquer momento, aqui, novas obras das coleções FGV.

Para mais informações, acesse o site www.editora.fgv.br. 

Aproveite e deixe seu comentário, ou sugestão de coleção para tratarmos aqui na Biblioteca.

Depois do bip, sim?

Bip.