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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Livro - Nem Warren Buffet é Perfeito!

Adoro livros que questionam verdades absolutas.  Ou que mostram as derrotas. Os prejuízos e perdas. Já disse isso aqui.


Nem Warren Buffet é perfeito! (Even Buffet Isn’t Perfect, 2008) de Vahan Janjigian é exatamente esse tipo de trabalho. Uma verdadeira pesquisa sobre o maior investidor do mundo.

E o mais pajeado, elogiado, endeusado também. Mas que é humano, como qualquer um de nós.

O próprio livro traz essa informação. No catálogo de obras da Amazon.com, o nome “Buffet” aparece em 2.897 resultados.

Daí, os autores acreditam que basta seguir a estratégia de Buffet para acertar nos negócios. 

Ora, se ele é um megamilionário, não é possível que você também não possa usar os mesmos passos e chegar lá? A mesma estratégia? A mesma forma de investimento no longo prazo?

Calma, jovem padawan (pra quem não sabe o que significa,veja aqui). Até porque, o próprio Buffet tem suas contradições.

Uma delas: Buffet diz que a diversificação de um portfólio não é necessária. Seis papéis diferentes bastam. No máximo, 10.

Mas não é o que a Berkshire Hathaway, empresa criada por ele com Charlie Munger, tem feito. Nos últimos tempos, a própria Berkshire tem diversificado seu portfólio.

Outra: Ele adquire grandes fatias de empresas com o capital à sua disposição na Berkshire Hathaway. Mas nem sempre acerta. Em algumas, ele chegou a assumir o lugar de CEO para recuperá-las. E fazer o mesmo com os prejuízos dele. Ao menos em parte.

Ainda sobre a Berkshire, as fatias que ela compra das empresas são colossais. Na escala dos bilhões de dólares. Você, pequeno, médio ou até relativamente grande investidor brasileiro, vai poder fazer o mesmo?

Acho que não... A não ser que você seja o Eike Batista. Ou o Abílio Diniz.

O mais legal do livro é trazer um pouco de humanidade ao mito Buffet. Aqui está o grande mérito do pesquisador. Que, aliás, faz do livro um verdadeiro trabalho de investigação e análise.

Ao quebrar os paradigmas em que certos autores se pautam ao descrever Buffet e sua forma de investir, Janjigian também mostra que os dogmas podem ser discutidos. Quebrados. E reconstruídos sob uma nova ótica.

O que ajuda ainda mais a fortalecer a imagem de Warren Buffet, como o maior investidor do mundo.

E você? Gosta da forma Buffet de investir?

Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Livro - Monte uma carteira vencedora

Já havia terminado esse livro há um mês. Mas como outros foram aparecendo, atrasei essa resenha. Não mais. Aqui está um livro esclarecedor - e um pouco complicado - sobre bons investimentos.

Desde as primeiras linhas de Monte uma Carteira Vencedora (Getting Started in Value Investing, 2008) de Charles S. Mizrahi, percebe-se que ele é um discípulo de Warren Buffet. Nada de errado. Quem conhece Buffet sabe que ele é só o maior investidor do mundo.

Mizrahi tenta, com esse livro de finanças, abrir um caminho para que você se torne um investidor de sucesso na bolsa de valores. E a melhor forma para ele é apostar no valor do negócio.

Desde o começo, ele ressalta a importância de se investir em valor. E não ficar acompanhando gráficos diários ou tendências mensais. Mizrahi defende que o investimento em ações seja a longo prazo.

Nada que o próprio Buffet não tenha falado...

No livro, o autor ensina como fazer isso. Contradiz inclusive uma das verdades apontadas por especialistas - a de "não colocar todos os ovos na mesma cesta."

Para Mizrahi, desde que feito com estudo, leitura e consciência, apostar em poucas empresas - mas de números expressivos, chamadas de "boiengs" por ele - é o caminho.

O próprio Marcos Silvestre ensina isso ao apostar em ações. Basta ver as resenhas de Investimentos a Prova de Crise e O Plano da virada.


Desde que começou sua carreira, ele leu muito. Antes mesmo de começar a investir. E ele destaca que é fundamental você fazer o mesmo antes de se aventurar.

O melhor do livro é entender quais números podem fazer a diferença. E como analisar se o negócio vale mesmo a pena. É possível encontrar ótimas empresas que enfrentem momentos ruins.


Comprar na baixa, vender na alta. Mizrahi ensina até a avaliação do preço da ação. Isso faz do livro um ótimo manual para os chamados investidores fundamentalistas. Aqueles que compram os papéis com base no que a empresa representa, valores e balanços dela.

Outro ponto positivo é a defesa de que você continue com seus papéis. Mantenha os ativos. Aí, lembra outro livro. Pai Rico Pai Pobre. Resenha aqui.

A parte chata do livro é o excesso de idas e vindas. O que, com números, torna-se cansativo pra quem não está acostumado. Ele inicia as informações em alguns capítulos - sobre fluxo de caixa e balanço patrimonial, por exemplo - e depois retoma quase os mesmos conteúdos.

Sem contar que, apesar de ele considerar simples, a coisa não é tanto assim. Principalmente para os brasileiros menos afeitos à matemática.

Acho que esse livro apresenta uma perspectiva interessante da administração das ações. E do investimento em valor. Ainda que seja muito focado somente no que Buffet diz.

Ah, ele é o maior investidor do mundo? É, então tá tudo certo... Ah, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Curiosidades - Parei o livro no meio.

Todo bom livro a gente termina em uma tarde? Não exatamente. Pelo menos é o que eu acho.

Existem alguns livros de administração e negócios que eu mesmo não consigo terminar rápido. Porque quero fazer esquemas. Resumos. Ter algumas das frases da obra.

E não só para a parte de "Lições aprendidas" desse blog. E sim, pra guardar na memória.

Gosto de fazer isso com alguns livros específicos. Principalmente aqueles cujos conhecimentos pretendo adotar a curto e médio prazo.

É o caso do livro Monte uma Carteira Vencedora, de Charles S. Mizrahi. Estou parado nele em algumas partes meio complicadas.

Tudo porque quero aprender o máximo possível sobre o modelo de gestão de uma carteira de ações sob os preceitos de Warren Buffet. Só o maior investidor do mundo...

Como ele utiliza um modelo de análise fundamentalista, é preciso conhecer os termos e partes dos relatórios da empresa que devem ser lidos. E e aí que eu fico um pouco empacado...

A questão não é de complexidade. Nem de falta de know-how na área de contabilidade. 

Mas de analisar com maior profundidade o conteúdo. Ter condição de sintetizá-lo. E como vou aplicar.

Aliado a isso, falta tempo fora do meu horário livre do trabalho. Mas isso é uma outra história.

Por enquanto, fica essa necessidade de terminar a obra. Ou de começar outros. Pra vocês terem uma ideia, li dois outros livros enquanto fiquei empacado no de Mizrahi.

O Poderoso Chefão Corporativo e 10 maneiras de fracassar nos negócios.

Talvez essa seja uma boa solução. Se empacou em um livro, leia outro. Pode ser que seu cérebro prefira absorver um tipo diferente de conteúdo naquele momento.

Se você vive ou já passou por situação parecida, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.