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sábado, 26 de julho de 2014

Livro ao Link - 5 passos para vender a ideia

Um pitch pode acontecer até numa "viagem" de elevador
A volta dessa sessão traz um link da revista Exame, em que a especialista em empreendedorismo Cynhtia Serva explica como você pode vender a sua ideia a um potencial investidor.

No texto, ela trata sobre o termo "pitch", usado para descrever uma apresentação feita em 3 a 5 minutos, apresentada no livro A Arte do Começo, de Guy Kawasaki.

Leia a resenha de A Arte do Começo - Guy Kawasaki.

A consultora, no site da Exame, pontua 5 formas de deixar claro ao seu eventual investidor ou cliente qual é a sua proposta.

1. A oportunidade de negócios - o que você percebeu como nicho no mercado em que pretende atuar.
2. O mercado - deixe claro que conhece o ramo em que pretende inserir seu projeto.
3. A solução - o momento em que você ganha o investidor, ao apresentar sua "ideia genial" - se possível com algum protótipo ou amostra.
4. Diferenciais - liste-os para mostrar como a sua solução é melhor que a de eventuais concorrentes.
5. Faça uma proposta - apresente a necessidade de investimento, uma pequena planilha financeira, enfim, o que você deseja daquele com quem você conversa.

Para mais informações, confira o texto de Cynthia Serva, no site da revista Exame.

Leia a resenha de A Arte do Começo - Guy Kawasaki.

E aí, gostou? Você já passou por essa experiência, de apresentar em pouco tempo as suas ideias?

Conte aí embaixo como foi.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Livro - Nem Warren Buffet é Perfeito!

Adoro livros que questionam verdades absolutas.  Ou que mostram as derrotas. Os prejuízos e perdas. Já disse isso aqui.


Nem Warren Buffet é perfeito! (Even Buffet Isn’t Perfect, 2008) de Vahan Janjigian é exatamente esse tipo de trabalho. Uma verdadeira pesquisa sobre o maior investidor do mundo.

E o mais pajeado, elogiado, endeusado também. Mas que é humano, como qualquer um de nós.

O próprio livro traz essa informação. No catálogo de obras da Amazon.com, o nome “Buffet” aparece em 2.897 resultados.

Daí, os autores acreditam que basta seguir a estratégia de Buffet para acertar nos negócios. 

Ora, se ele é um megamilionário, não é possível que você também não possa usar os mesmos passos e chegar lá? A mesma estratégia? A mesma forma de investimento no longo prazo?

Calma, jovem padawan (pra quem não sabe o que significa,veja aqui). Até porque, o próprio Buffet tem suas contradições.

Uma delas: Buffet diz que a diversificação de um portfólio não é necessária. Seis papéis diferentes bastam. No máximo, 10.

Mas não é o que a Berkshire Hathaway, empresa criada por ele com Charlie Munger, tem feito. Nos últimos tempos, a própria Berkshire tem diversificado seu portfólio.

Outra: Ele adquire grandes fatias de empresas com o capital à sua disposição na Berkshire Hathaway. Mas nem sempre acerta. Em algumas, ele chegou a assumir o lugar de CEO para recuperá-las. E fazer o mesmo com os prejuízos dele. Ao menos em parte.

Ainda sobre a Berkshire, as fatias que ela compra das empresas são colossais. Na escala dos bilhões de dólares. Você, pequeno, médio ou até relativamente grande investidor brasileiro, vai poder fazer o mesmo?

Acho que não... A não ser que você seja o Eike Batista. Ou o Abílio Diniz.

O mais legal do livro é trazer um pouco de humanidade ao mito Buffet. Aqui está o grande mérito do pesquisador. Que, aliás, faz do livro um verdadeiro trabalho de investigação e análise.

Ao quebrar os paradigmas em que certos autores se pautam ao descrever Buffet e sua forma de investir, Janjigian também mostra que os dogmas podem ser discutidos. Quebrados. E reconstruídos sob uma nova ótica.

O que ajuda ainda mais a fortalecer a imagem de Warren Buffet, como o maior investidor do mundo.

E você? Gosta da forma Buffet de investir?

Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

sábado, 30 de junho de 2012

Lições - 6 pontos do seu negócio que atraem investidores.

O livro Nunca Procure Emprego traz diversas lições que podem ser aproveitadas. Sem dúvida, Scott Gerber fez um dos livros mais completos de empreendedorismo. E mais diretos também.


Além de não te iludir, ao relatar a dureza que será ter seu próprio negócio, ele traz quadros extras. Com anotações sobre como melhorar seu negócio.

Nesse aqui, o primeiro que trarei, ele relata seis pontos em seu negócio que podem te ajudar a atrair os investidores. Isso porque, a não ser que seu negócio seja bem sucedido, não é fácil conseguir dinheiro de terceiros.

Vamos aos "pilares", em termos do próprio Gerber - as frases dele estão entre parêntesis (p. 48 e 49).

1. Histórico

"Inspire confiança com fatos, sem ficção. Empresas são construídas de baixo pra cima." Quando você já tem faturamento e clientes, o olho do investidor cresce. Além disso, um fluxo de caixa equilibrado. Registro de processos e atividades. E a experiência comprovada de atuar no mundo real. Tudo isso transmite credibilidade acerca do seu negócio.

2. Retorno de capital.

"A única coisa com a qual os investidores e credores se preocupam mais do que ter lucro é reaver o próprio dinheiro." Nunca se esqueça disso. O negócio precisa trazer retorno real para o bolso do cidadão. E isso pode significar dar garantias - como amarrar o investimento a uma patente ou imóvel. Arriscado? Bem, ninguém disse que ganhar a confiança do investidor seria fácil.

3. Liderança.

"Os donos do dinheiro investem em pessoas, não em operações ou empresas." Sem provar que você está habilitado a receber, gerir e multiplicar o dinheiro do investidor, ele não tem porque dá-lo a você. Prove-os que pode liderar e tocar seu negócio com base numa estratégia adequada de crescimento.

4. Administração.

Aqui, além da liderança, entra outro critério. As dívidas e gastos. Esqueça se você tem dívidas, ou balanços em vermelho. Que garantias você oferece de que não vai ferrar com o dinheiro do investidor? Mostrar que sua gestão é eficiente é fundamental.

5. Ausência de passivos.

Além dos problemas com dívidas, as ações judiciais, pessoas que comprometam o negócio - especialmente entre os sócios ou alta gerência - e outras pendências podem minar suas chances. "Se você não pode oferecer um antecedente de créditos e um bom histórico, não receberá nada. Ponto. E não minta."

6. Objetivos e rumos.

Mostre que você segue uma estratégia e um planejamento. Sabe onde quer chegar. E as chances para isso são viáveis. Mas sem otimismo exagerado. Demonstre como vai usar o dinheiro a ser aplicado. E como isso pode realmente levar seu negócio a um novo patamar - e oferecer lucros ao investidor.

Ao final (p. 50), Gerber ainda lembra da importância de se estudar o investidor. Saber de onde vem o dinheiro. No que mais ele aplica? Como controla seus investimentos? E as garantias que exige, quais são? o autor complementa:

"Tome decisões com base no que é bom para o seu negócio, e não naquilo que seja melhor para o investidor."

Sem dúvida, ser um empreendedor requer muita raça. Esteja preparado.

E acompanhe a Biblioteca do Masca, para mais novidades.


E seu comentário, você pode postar logo abaixo, depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Livro - Empreenda (quase) sem dinheiro.

Fonte: livrariaresposta.com.br
Nunca fui um grande fã do José Dornelas. Primeiro, porque os livros dele são muito caros. Segundo, porque mutias vezes repetem o que vários outros já disseram.

Mas admito que esse aqui - ainda que seja um livro pequeno em tamanho - pode ajudar muito o jovem empreendedor.

Principalmente se ele não tiver grana.

Empreenda (quase) sem dinheiro (Ed. Saraiva, 2009) é como um pequeno guia, em 101 passos, de como você pode iniciar um negócio, sem recorrer no início aos empréstimos de bancos. Que deixam juros complicados para quem não se prepara. 

Como de costume ao falar para empreendedores, Dornelas deixa dicas importantes a quem quer se dedicar ao próprio negócio.

É bem comum o pessoal achar que abrir o próprio negócio será colocar pessoas para trabalhar para si, começar sem um mínimo planejamento financeiro ou experiência em contas matemáticas.

Dornelas deixa claro no livro que não é assim. Você precisa trabalhar, e muito, no começo do negócio. E ficar de olho no seu fluxo de caixa - o "rei" de toda a história.

Não adianta ter lucro, conseguir milhões de rendimento, se você não tiver um fluxo de caixa saudável. É ele que garante seu capital de giro no negócio. E é peça chave na engrenagem.

Quanto a questão de aquisição de recursos, sem necessariamente gastar tanto, ele apresenta alguns caminhos viáveis.

A permuta, uma espécie de "troca de favores", serviços por serviços, ou produtos por produtos. 

Por exemplo, você tem uma casa noturna, precisa de cadeiras, e em troca, pode oferecer divulgação e convites ao dono da loja de cadeiras. 

Outras alternativas são as chamadas fontes de dinheiro a fundo perdido - como recursos do governo. Aqui, você vai precisar de experiência para fazer projetos que se adequem a essas características.

Existem, claro, as opções de "paitrocínio" - ou de outros familiares, muito comuns em vários negócios. Ou, o que está na moda, os "investidores-anjo", que fazem o empréstimo, se associam e ainda oferecem auxílio logístico e empresarial.

Tudo isso antes de você se afundar em empréstimos bancários. Que, apesar das propagandas em larga escala na TV, acredite, não mudaram.

E se tiver que ir ao banco, negocie muito. Para obter o máximo de vantagens. Porque, afinal, as agências ainda querem seu dinheiro, para mantê-lo preso em dívidas eternas de juros sobre juros.

Quer comentar sobre esse livro, ou qualquer assunto da área, fique a vontade. Depois do bip.

Bip.