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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Biblioteca de Negócios - 5 e 6 Nunca Procure Emprego.

Gente, que atraso. Desculpem, desculpem. O blog ficou meio fora de órbita por uns tempos. Eleições, novos projetos, tempo escasso...

... Além é claro do quadro na rádio, que tem consumido minhas energias. Mas é gostoso de fazer. E de postar aqui.

E por isso, trago mais dois deles aqui. O primeiro, sobre o livro Nunca Procure Emprego, de Scott Gerber.


Aqui está o primeiro áudio da coluna. Ouça!



No segundo, uma conversa sobre empreendedorismo, com Francisco Garofani. 

Cozinheiro com vasta experiência no segmento de alimentos e bebidas, ele é o dono do restaurante Cantina Garofani, excelente culinária italiana no Parque Júlio Cesar, na Pituba, Salvador-BA.




Aproveitem. E não deixem de comentar depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Lições dos livros - 7 motivos para repensar seu negócio.

O livro de Scott Gerber, Nunca Procure Emprego, deve ser lido por qualquer empreendedor iniciante.

Claro que alguns conceitos dele são questionáveis, como a história de realizar um plano de negócios com apenas um parágrafo.

Mas sem nenhuma dúvida, o livro precisa ser visto e revisto várias vezes. Aproveito para extrair dele mais algumas lições. 

Aqui, sete motivos para repensar seu negócio, antes mesmo de colocar o bloco na rua. Baseado no principal conceito de uma startup para Gerber: 

"(...) Criar uma empresa que consiga arrecadação imediata, para suportar o seu 'índice de queima de dinheiro'(...)". O que lhe permitiria deixar seu emprego das "9 Às 18 horas", objetivo do livro.

Vamos a eles.

1. Estratégia de saída hipotética. Gerber diz "Entre em um negócio que possa dar dinheiro, e não porque uma empresa semelhante da qual você ouviu falar foi adquirida por uma cifra de centenas de milhões de dólares.Para se chegar ao ponto de criar um negócio capaz de ser vendido, ele primeiro precisa render para você. 

Não vale a pena pensar e desenvolver o negócio apenas de olho em compradores. E sim, nos clientes que possam gerar receita para seu negócio.

2. Exigência de alta visitação. Sites que dependem de visitação demoram muito tempo para se estabelecer, e muita energia para gerar resultados financeiros. Gerber acredita que o mais importante é vender algo o quanto antes e gerar receita imediata pra sustentar sua empresa.

3. Margens pequenas. Pense em uma margem de lucro de 30% a 80% das receitas brutas. Pelo menos no começo. Abaixo disso, e você terá problemas para gerir seu fluxo de caixa. Portanto, deverá repensar se vale mesmo a pena iniciar algo assim.

4. Licenciamento de propriedade intelectual ainda não comprovada. "Não atrele seu fluxo de receita primária a um tiro no escuro, que tem só uma chance em um milhão de acertar o alvo"

É o que diz Gerber sobre o licenciamento de um produto. Para ele, é mais importante "construir uma marca com modelo de negócio bem sucedido e replicável". Depois é que virá o licenciamento ou a franquia.

5. Mercado alvo limitado demais. Cuidado com a "cauda longa" que você vai arranjar. Não adianta muito vender um produto se existem menos de dez clientes potenciais no mundo, e que não vão pagar fortunas pelo seu produto ou serviço. Não pense também que você vai sempre acertar os peixes grandes do mar. Esteja pronto para os clientes maiores, e os menores também.

6. Custo inicial proibitivo. É melhor começar com um pouco menos e simplificar o conceito do que precisar de uma grande soma de dinheiro pra abrir o negócio, e depois falir em dividas. Vá até onde puder dentro do que você planeja. E evite custos exorbitantes no início.

7. Um negócio sobre o qual você não entenda nada. A não ser que você seja um investidor, com excelentes dados sobre um determinado negócio. Se não faz ideia do produto ou serviço, estude muito primeiro. E só depois saiba se realmente é o que você quer.

*****

Espero que esses conselhos do Scott Gerber possam te ajudar no seu futuro - e presente - negócio. 

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

sábado, 30 de junho de 2012

Lições - 6 pontos do seu negócio que atraem investidores.

O livro Nunca Procure Emprego traz diversas lições que podem ser aproveitadas. Sem dúvida, Scott Gerber fez um dos livros mais completos de empreendedorismo. E mais diretos também.


Além de não te iludir, ao relatar a dureza que será ter seu próprio negócio, ele traz quadros extras. Com anotações sobre como melhorar seu negócio.

Nesse aqui, o primeiro que trarei, ele relata seis pontos em seu negócio que podem te ajudar a atrair os investidores. Isso porque, a não ser que seu negócio seja bem sucedido, não é fácil conseguir dinheiro de terceiros.

Vamos aos "pilares", em termos do próprio Gerber - as frases dele estão entre parêntesis (p. 48 e 49).

1. Histórico

"Inspire confiança com fatos, sem ficção. Empresas são construídas de baixo pra cima." Quando você já tem faturamento e clientes, o olho do investidor cresce. Além disso, um fluxo de caixa equilibrado. Registro de processos e atividades. E a experiência comprovada de atuar no mundo real. Tudo isso transmite credibilidade acerca do seu negócio.

2. Retorno de capital.

"A única coisa com a qual os investidores e credores se preocupam mais do que ter lucro é reaver o próprio dinheiro." Nunca se esqueça disso. O negócio precisa trazer retorno real para o bolso do cidadão. E isso pode significar dar garantias - como amarrar o investimento a uma patente ou imóvel. Arriscado? Bem, ninguém disse que ganhar a confiança do investidor seria fácil.

3. Liderança.

"Os donos do dinheiro investem em pessoas, não em operações ou empresas." Sem provar que você está habilitado a receber, gerir e multiplicar o dinheiro do investidor, ele não tem porque dá-lo a você. Prove-os que pode liderar e tocar seu negócio com base numa estratégia adequada de crescimento.

4. Administração.

Aqui, além da liderança, entra outro critério. As dívidas e gastos. Esqueça se você tem dívidas, ou balanços em vermelho. Que garantias você oferece de que não vai ferrar com o dinheiro do investidor? Mostrar que sua gestão é eficiente é fundamental.

5. Ausência de passivos.

Além dos problemas com dívidas, as ações judiciais, pessoas que comprometam o negócio - especialmente entre os sócios ou alta gerência - e outras pendências podem minar suas chances. "Se você não pode oferecer um antecedente de créditos e um bom histórico, não receberá nada. Ponto. E não minta."

6. Objetivos e rumos.

Mostre que você segue uma estratégia e um planejamento. Sabe onde quer chegar. E as chances para isso são viáveis. Mas sem otimismo exagerado. Demonstre como vai usar o dinheiro a ser aplicado. E como isso pode realmente levar seu negócio a um novo patamar - e oferecer lucros ao investidor.

Ao final (p. 50), Gerber ainda lembra da importância de se estudar o investidor. Saber de onde vem o dinheiro. No que mais ele aplica? Como controla seus investimentos? E as garantias que exige, quais são? o autor complementa:

"Tome decisões com base no que é bom para o seu negócio, e não naquilo que seja melhor para o investidor."

Sem dúvida, ser um empreendedor requer muita raça. Esteja preparado.

E acompanhe a Biblioteca do Masca, para mais novidades.


E seu comentário, você pode postar logo abaixo, depois do bip.

Bip.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro - Nunca Procure Emprego.

Imagem: submarino.com.br
Eu achei que A Arte do Começo era o livro mais interessante sobre como iniciar um negócio. Mas acho que esse pelo menos empata - se não superar.


Scott Gerber conseguiu. Escreveu um livro que não enjoa. Ao mesmo tempo, não ilude nem engana você.

Desde o começo, ele avisa algo do tipo, 'quer sair dessa rotina de emprego? Então vai ter que ralar. E muito. Posso te dar umas ferramentas. Mas ou você decide batalhar por isso. Ou vá procurar seu empreguinho.'

A sinceridade em Nunca Procure Emprego (Never get a real job: How to dump your boss, built a business and not go broke, 2012) é o ponto forte. 

Gerber, em nenhum momento, tenta te vender ideias pasteurizadas. Por exemplo, ele mesmo afirma que o plano de negócios não deve ser algo que atrase o negócio. E sim que o venda rapida e diretamente. Nada de perder tempo.

Quanto ao dinheiro, tire o cavalinho da chuva se acha que vai facilmente conseguir investidores por sua suposta ideia genial. Trate de economizar o que puder, catalogue seus bens e o que pode converter em dinheiro.

Contratar funcionários? Ter sócios? Sim, é possível. Mas avalie com atenção. E busque alternativas que favoreçam - e não prejudiquem o negócio.

(Sobre esse caso dos possíveis empregados, recentemente vi em uma reportagem num jornal daqui da Bahia, que um funcionário custa para a empresa, em média, 3 vezes mais que o salário pago a ele. Pense nisso...)

Mas Gerber sabe os caminhos. Empreendedor visceral, ele sugere que você contrate freelancers pela web. Aponta todos os cuidados. E considera essencial que você faça isso somente se for necessário.

Como uma start-up - como é chamada a pequena empresa recém criada - tem poucos recursos, não dá pra gastá-los. É preciso avaliar até sua própria agenda, e tabela de gastos pessoais.

Voltando à discussão no primeiro parágrafo, acho que Gerber vai além de A Arte do Começo. Além de detalhar mais etapas, ele oferece um rol de aplicativos, sites e informações em boxes no livro.


Além disso, ele ensina meios de rearrumar seu tempo e suas finanças. O que torna esse um grande manual para iniciar seu negócio.

Recomendo. 

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Bip.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como eu leio - Excesso de apresentações.

Estou bem adiantado no livro do Scott Gerber, Nunca Procure Emprego! Uma obra sobre empreendedorismo bem interessante que me lembrou de alguns dos melhores autores que li.

Leia-se Gary Vaynerchuk, Guy Kawasaki e Christian Barbosa.


Mas um fato chamou minha atenção nesse livro da editora Évora. A quantidade de apresentações, introduções, prefácios, enfim. Como você queira chamar as partes pré-obra.

Existe um Convite ao leitor brasileiro, de Nei Grando. Seguido de Boas vinas à edição brasileira, por Bob Wollheim. Daí, vamos a um Prefácio à edição brasileira, de Marco Gomes.

Pensa que acabou? Ainda tem uma Mensagem ao leitor brasileiro, por Rodrigo Brito. Uma Introdução à edição brasileira, pela profª Esther de Almeida Pimentel Mendes Carvalho.

E então, ufa, o Prefácio do livro original, por Michael Simmons. Para então chegarmos à introdução do livro, pelo próprio Scott Gerber.

Contou? São seis fases antes de chegarmos à introdução do livro. Pergunto se é realmente necessário. Se engrandece tanto assim a obra.

Ou se é apenas uma forma de colocar todo mundo num pacote, e promover os autores. Uma forma de, na verdade, utilizar-se do valor do livro para promover os nomes de terceiros.

Fiquei com essa impressão. Para que um livro teria tantas introduções, aberturas, apresentações? A quem isso interessa. Ao leitor é que não.

Tenho amigos que fazem questão de pular essa parte. Eles dizem que os trechos em nada acrescentam ao conteúdo do livro. São apenas "encheção de saco" ou bajulação.

Se algum dia eu lançar um livro, prefiro que tenha um prefácio escrito por alguém em quem confie. Ou um autor de renome que teve acesso ao livro. Ou meu mentor, orientador, enfim.

Um basta.

Se bem que, talvez, Scott Gerber nem saiba que essa edição tenha tantos textos pré-introdutórios assim...

E você, o que acha? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Novas aquisições - livro Nunca Procure Emprego!

Seria tão bom se a gente pudesse decidir o que fazer. Ser um empreendedor de si mesmo. O tempo todo.

Bem, então no dia do trabalhador, que tal deixar de ser um "peão" e ser dono de seu próprio nariz?



Para Scott Gerber, isso é possível.

Nunca procure emprego! Esse é o título desse livro, que me chamou a atenção em uma livraria de Salvador.

Na capa, pode-se ler ainda, em letras grandes: Dispense o chefe e crie o seu negócio sem ir à falência. Fica claro que é um livro sobre empreendedorismo.

Ao folheá-lo, vi que Gerber coaduna com algumas ideias de outro belo livro sobre empreendedorismo. A Arte do Começo, de Guy Kawasaki. Como ainda não li o de Gerber, não dá pra afirmar com certeza.

Mas vi um capítulo em que ele diz "Plano de Negócios é um saco". Sim, Kawasaki fala da mesma coisa. E valoriza mais uma boa apresentação - com as informações necessárias - do que um grande plano.

E realmente é maçante pra caramba. Será que é tão necessário? Como fazê-lo de maneira mais enxuta? Mais adaptada aos nossos interesses imediatos?

Bem, se Gerber não puder responder, espero descobrir com o projeto do site dessa Biblioteca, que logo estará no ar.

Até lá, já terei lido com certeza esse livro - Nunca procure emprego! - e comentarei aqui.

Se você já leu, ou se interessou, deixe seu comentário. Depois do bip.

Bip.