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domingo, 12 de agosto de 2012

Do livro ao link - IBOPE: pais são os que mais influenciam a leitura dos filhos.


No dia dos pais, vi um dado interessante sobre a leitura no país. Está no site deles, aqui.

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, chamada "Retratos da Leitura no Brasil", a pedido do Instituto Pró Livro, aponta que o ato de ler de pais e filhos é o que mais influencia os filhos.

O levantamento apontou que entre as pessoas consideradas leitoras, cerca de metade da população, 22% estão ou estavam acostumados(as) a ver a mãe lendo.

13% do mesmo grupo de leitores dizem ver ou ter visto o pai nessa atividade.

Entre os não-leitores, o exemplo - ou melhor, a falta dele - também é algo representativo. 60% desse grupo dizem que nunca viram o pai ler. Bem como 63% nunca viram as mães pegarem no livro.

A pesquisa foi feita entre 11 de junho e 3 de julho de 2011, fez 5012 entrevistas em 315 municípios do país, com margem de erro de 1,4 pontos percentuais, para mais ou menos.

Vi os resultados nesse fim de semana. 

É o chamado educar pelo exemplo. E vale inclusive para as formas de investimento de sua família. Ou o modelo de gestão da sua empresa. Ou mesmo para motivar sua equipe.

Seja a de profissionais da firma, do futebol de sábado. E, claro, sua família. Seus atos são vistos por quem está abaixo de você, ou é menor - no caso de crianças. E representam muito.

Pensem nisso. E feliz dia para os papais.

Ah se tiverem comentários - assim como suas esposas e filhos, fiquem a vontade. Depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como eu leio - livros amassados.


Quando comecei a ler meus livros, uma grande amiga se surpreendeu com o estado em que eles ficavam. Sem amassados ou marcas de sujeira. Limpinhos. Sem problemas.

Ela me disse 'não sei como você consegue. Os meus eu amasso, viro, reviro, ficam bem detonados'.

Se você pensa que ela é pouco cuidadosa, está enganado. O negócio é que quanto mais você entra na leitura, menos quer deixar o livro distante.

Começa a ler em tudo que é lugar. Na cama, no ônibus, no banco da praça. Até enquanto faz um lanchinho.

Ele fica sujeito a todo tipo de exposição. Eu mesmo li tanto em uma noite, que nem percebi quando peguei no sono. 

Só fui apagar a luz duas horas depois. Porque as costas me incomodavam. Havia algo que pinicava, e eu nem imaginava que fosse a contracapa do livro.

Quando dei por mim, já tinha amassado as páginas. É ruim, porque o produto fica mais desgastado.

As bordas também sofrem. Já derramei café em páginas de revistas, na borda inferior. É um pórre, dá uma tristeza. E quando chove e cai no meio da rua molhada? Deus me livre...

Por outro lado, nada se compara ao prazer de fazer algo de que gostamos, sem ter hora pra parar. E com meus livros de negócios eu sinto isso.

Só preciso ter um pouquinho mais de cuidado, de vez em quando...

Vocês também sentem isso na leitura? Como é sua relação com seus livros? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como eu leio - Excesso de apresentações.

Estou bem adiantado no livro do Scott Gerber, Nunca Procure Emprego! Uma obra sobre empreendedorismo bem interessante que me lembrou de alguns dos melhores autores que li.

Leia-se Gary Vaynerchuk, Guy Kawasaki e Christian Barbosa.


Mas um fato chamou minha atenção nesse livro da editora Évora. A quantidade de apresentações, introduções, prefácios, enfim. Como você queira chamar as partes pré-obra.

Existe um Convite ao leitor brasileiro, de Nei Grando. Seguido de Boas vinas à edição brasileira, por Bob Wollheim. Daí, vamos a um Prefácio à edição brasileira, de Marco Gomes.

Pensa que acabou? Ainda tem uma Mensagem ao leitor brasileiro, por Rodrigo Brito. Uma Introdução à edição brasileira, pela profª Esther de Almeida Pimentel Mendes Carvalho.

E então, ufa, o Prefácio do livro original, por Michael Simmons. Para então chegarmos à introdução do livro, pelo próprio Scott Gerber.

Contou? São seis fases antes de chegarmos à introdução do livro. Pergunto se é realmente necessário. Se engrandece tanto assim a obra.

Ou se é apenas uma forma de colocar todo mundo num pacote, e promover os autores. Uma forma de, na verdade, utilizar-se do valor do livro para promover os nomes de terceiros.

Fiquei com essa impressão. Para que um livro teria tantas introduções, aberturas, apresentações? A quem isso interessa. Ao leitor é que não.

Tenho amigos que fazem questão de pular essa parte. Eles dizem que os trechos em nada acrescentam ao conteúdo do livro. São apenas "encheção de saco" ou bajulação.

Se algum dia eu lançar um livro, prefiro que tenha um prefácio escrito por alguém em quem confie. Ou um autor de renome que teve acesso ao livro. Ou meu mentor, orientador, enfim.

Um basta.

Se bem que, talvez, Scott Gerber nem saiba que essa edição tenha tantos textos pré-introdutórios assim...

E você, o que acha? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Skoob - a rede social dos amantes dos livros.

Recentemente fui apresentado à rede social que gostaria de ter criado. Se tivesse o know-how para tanto...


A rede social para os amantes de leitura. Lá, é possível compartilhar informações e resenhas de todo tipo de obra. Inclusive os livros de administração e negócios.

Troca, venda e compartilhamento de livros também são possíveis. Desde que você anuncie aqueles que possui, e os coloque à disposição para outras pessoas.

Você monta a sua estante com os livros que você leu, não terminou ou pretende ler. Compara as opiniões dos demais leitores. Faz amizades. E pode ajudar a adicionar informações sobre cada obra.

Para mim, é uma rede bem interessante. Ainda não a estudei a fundo, mas a primeira vista, já dá pra perceber que é uma rede social para quem, como eu, escreve sobre livros.

Detalhe: você pode acessar o skoob com o seu perfil do facebook, o que agiliza as coisas.

Já tenho até minha estante por lá. Se quiser conhecê-la ou adicioná-la, basta clicar na imagem abaixo.


Se não conseguir acessá-la pela figura, pode tentar esse link aqui que vai dar certo, ok? O endereço é http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/495583

Vejo vocês por lá. Ou aqui no blog mesmo.

Deixe seu comentário. Depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Do livro ao link - Como ler livros de negócios.

Fui pesquisar na web sobre livros de negócios, e vi um texto interessante. É do Daniel Heise, que escreve no blog da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.

Ele cita um artigo do blog de Seth Godin, autor dos livros Sobreviver não é o bastante e Todo marqueteiro é mentiroso. 

Godin acredita que a vendagem alta de livros de negócios está relacionada ao viés motivacional que eles provocam nas pessoas. Sabe, aquela história meio "auto-ajuda" que eu já comentei aqui.


"Você pode obter sucesso. Lute pelos seus objetivos. Planeje, e você pode fazer acontecer!"

Pra muita gente, livros de negócios soam como esse tipo de auto-ajuda. E Godin admite que, nos dele, motivação é 95%, enquanto que o famoso "como fazer" ocupa 5% de espaço.

No final, ele pontua que acha mais interessante a pessoa se predispor a mudar pelo menos três coisas no próprio dia-a-dia. Para atingir os objetivos que vão ser propostos pelo livro.

Afinal de contas, o livro não quer te ajudar a chegar em outro ponto? Ir além? Obter uma condição melhor? Te MOTIVAR?

Essa é a palavra-chave para Godin. E assim são vendidos milhares de livros de negócios. Até aqueles que prometem riqueza e tudo o mais.

Aí o Daniel Heise lança o questionamento: livros de negócios, ler ou esquecer? Ao final, concorda com Godin e pretende retomar, com esse novo viés, as leituras.

O que eu penso? Olha, adoro livros de negócios, gestão, enfim. Alguns são meio chatos. Outros, mais específicos. Tem os mais motivacionais. E uns bem "mão na massa."

Acho que é apenas uma questão de não se iludir. Um livro não te dá solução para todos os problemas. Mas abre sua mente.

Apresenta novas perspectivas. Coisas que você nunca viu. Ou viu, mas com um viés diferenciado. E ainda, com exemplos e casos inovadores.


Talvez um dia eu leia tantos livros, que eles comecem a se repetir, e a encher meu saco. Mas aí surge uma aplicação nova. Um olhar diferente.

Sempre surge. Porque somos humanos. E é o que fazemos. Vemos um dia diferente do outro.

Quem se interessar, aqui estão os links dos blogs dos rapazes.


Critique, comente ou sugira para a Biblioteca do Masca. Depois do bip, galera.

Bip.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Curiosidades - Riscar ou não os livros?

Imagem: flickr.com/photos/enoch/page2

















O terror de bibliotecários quando recebem um livro é vê-lo com páginas rasgadas. Sujas. Molhadas. Ou riscadas.

Se você já foi a qualquer biblioteca, sabe que muitos livros são riscados. Há quem compreenda os conteúdos melhor desse jeito. Marcando aquilo que for mais importante no momento.

... Ainda que depois não vá retomar aquilo. Até porque, é um livro de biblioteca. Outros vão usá-lo também.

Pior ainda se o risco é a caneta. Não sei o que machuca mais, o risco de caneta, ou o liquid paper - aquele corretor - usado nas páginas pra "limpar".

Os que gostam de riscar os livros dizem que você fica mais atento. Não perde o foco. E ainda retoma aqueles conteúdos ao final de um capítulo. Ou para fazer um esquema pós-leitura.

Embora o livro, muitas vezes, fique todo riscadinho.

Lembro que na faculdade, quando pegava uma xerox do professor, nem sempre sabia o que iria riscar. Alguns textos eram completamente grifados. Outros, ficavam mais limpos que sujos.

E os esquemas de borda de página? Setas, aspas, parêntesis...

Bons tempos.

Mas quando o papo é com livros, bem, eu só concordo que você risque os seus próprios. É como estou lendo esse garoto aqui.

Agora, Fazer isso com o de outra pessoa, ou de uma biblioteca, só se você fizer a lápis, e apagar depois.

E olhe lá!

Uma saída legal para não perder os conteúdos que você quiser pode ser usar algum tipo de programa agregador de conteúdos. Há alguns na web, que podem ajudá-lo.

Em especial, nas melhores citações dos autores.

Outra é fazer um mapa mental - um esquema utilizando palavras e temas-chave do livro. Isso depois da leitura total, ou de um capítulo.

E você? Curte riscar os livros? Odeia? Opine, comente. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bienal do livro em Salvador - ahn...


Nesse fim de semana fui à Bienal do livro, que aconteceu em Salvador. Pra variar, comprei vários volumes, principalmente no estande do Senac. Depois vou postar em uma sessão "novas aquisições". Era lá, aliás, um dos poucos onde pude encontrar literatura de negócios.

A entrada para a feira era convidativo. 4 reais a inteira, 2 a meia entrada. Lá dentro, muito mais crianças do que eu esperava. Eram muitos espaços para os baixinhos. Cordel, leituras, brincadeiras, sem contar o bando de editoras que levaram um monte de revistas pôsteres, e tudo o mais.

Aliás, eram vários estantes SÓ com isso. Caça-níquel mesmo. Livro? Ah, isso é coisa de adulto...

Enquanto passeava, percebi que os estandes das livrarias, como a LDM, não diferenciavam os livros por  segmento. E sim, por editora. O que dificulta um bocado a busca.

Imagine percorrer 10 prateleiras pra encontrar um livro sobre gestão, ou negócios. Mais uma vez, o único estande que caprichou nesse sentido foi o do SENAC. Lá, aliás, só havia livros de segmentos de negócios.

Pior eram aqueles que sequer separavam. E tentavam ganhar clientes com livros entre 5 e 10 reais.

Haja paciência pra procurar. E pior, muito material vendido a preço de banana, vários de qualidade duvidosa. Era preciso garimpar um bocado pra achar algo que servisse.

Mas onde estavam os livros de negócios? Só no SENAC? Espera, então não havia nenhum estande de editoras específicas para isso? NOVATEC, Help!

É, parece que a área não faz tanto sucesso assim...

Mas serviu para pensar em algumas ideias e estratégias, para feiras futuras. Principalmente porque um dia espero ter um estande da Biblioteca do Masca em uma Bienal. Por que não?

Quem sabe uma parceria com alguma editora. Ou uma livraria. Por exemplo, a parte de negócios seria a Biblioteca do Masca. Pensem nisso, editoras!

Enfim, let's think! E se houver sugestões, por favor, não se façam de rogados. Comentem!

Depois do bip.

Bip.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Curiosidades - páginas amarelas nos livros.

Uma coisa meio chata que só atentei depois que um colega me falou. Livro comprado pela internet sempre vem com a página amarela. Ou creme, que seja. Você nem escolhe se quer assim ou não.

Palavras dele. E que são verdadeiras. De todos os exemplares que adquiri, poucos são aqueles que vêm com as páginas branquinhas.


Se você me perguntar o porquê, não sei. Mas decidi pensar um pouco sobre o assunto, e pesquisar. Encontrei até enquete sobre o assunto, aqui.

Pra quem gosta da branquinha, o argumento é do livro novo. Como que recém-impresso. Páginas bonitas, até pra deixar na estante. Brilhando como roupa com sabão alvejante.

Só que esse brilho incomoda quem gosta das amarelinhas. Principalmente quando bate uma luz forte enquanto você lê- é o que dizem. O reflexo atrapalha. Além disso há o aspecto (e para alguns até o cheiro) de livro velho. Velho, não, histórico.

(Como tenho rinite alérgica, isso não me diz muita coisa, até evito...)

Tem gente que diz conseguir ler mais rápido nas páginas amarelas. Outros, não querem que a prateleira fique com aspecto de coisa velha. E por aí vai.

Fato é que quando um livro é entregue por correio, fico com a impressão de que ele estava no estoque há um bom tempo. Porque em geral ele vem com as páginas amareladas.

Claro que há exceções. Por exemplo, pedi numa mesma leva Freako e Wikinomics - que inclusive entrarão nessa semana numa sessão "novas aquisições", estou pensando em como será a foto.

Um veio com páginas amarelas. O outro, brancas.

Eu não escolhi. Não tive essa liberdade. Só se eu fosse a uma livraria. Pagaria mais caro por essa e outras coisas.

Talvez as livrarias devessem pensar em produzir séries próprias com páginas amarelas. Para obras literárias mais antigas. E outras com páginas brancas. Dos livros mais recentes.

Ou fazer os dois, e dar ao cliente a opção de escolha. Por que não?

E você? Qual a sua opinião? Branquinhas ou amarelinhas?

Comente. Participe. Dê seu pitaco. Depois do bip, claro.

Bip.