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domingo, 28 de outubro de 2012

Eleições em Salvador - Boa briga entre péssimos candidatos.


Ele nunca vai admitir. Mas Wagner é o derrotado da eleição.

Depois de uma acachapante vitória no governo do estado, com mais de 60% de aprovação, ele achou que faria o prefeito de Salvador com a máquina do estado.

Desprezou os policiais. Os professores. E outras categorias que o ajudaram a chegar lá. Entrar em campanha eleitoral com greve no ensino no estado parecia piada pronta.

O mais irônico? Não foi ele quem "retirou o PFL do poder"? Tinha a chance agora de derrubar de vez o DEM. Afinal, acreditem: Eles só tem Salvador.

E é exatamente aqui, onde se achava que o DEM iria morrer, que ele ressurgiu, com a vitória de ACM Neto. O "ex-grampinho". Um candidato que nem a família levava fé.

Ou alguém crê na força política nacional de Vitória e Aracaju, cidades que crescem muito, mas que hoje, possuem pouca representatividade política nacional?

Agora, na boa: se o governador fosse um pouco menos intransigente com as categorias. Evitado greves estapafúrdias, como as da polícia e dos professores, com bom senso. Alguém acha que o candidato dele não venceria com uma ampla margem?

O que tem de bom? Talvez com isso ele aprenda a lição. Vamos ver também se ACM Neto é isso tudo que se espera dele. ACM voltou. Não o cabeça branca, que agora é outro. E sim o Neto.

Outra: 53% a 47%. Boa briga. Boa disputa. Mostra uma cidade bem dividida. Faz bem pra democracia.

Mas na boa: Salvador não vai andar muito, não. E não andaria com Pelegrino também. Essa foi uma eleição com alguns dos piores candidatos da história.

Aprenda Salvador. E acorde cada vez menos dependente desses políticos.

Na boa (2). Eles só fazem atrapalhar nossa vida. E tenho dito.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Greve da PM na Bahia - mais movimento, mais polêmicas...

Hoje pareceu que a cidade deu ares de sábado. Ou de uma sexta-feira.

No ônibus, mais pessoas. No trânsito, também.

Em Periperi, comércio aberto. Mas só até as 16h. Para que se expor, não é?

Hoje visitei Alto de Coutos e a estrada da Cocisa, em Paripe. Ambos nos subúrbio ferroviário. Metade das  lojas fechadas nas duas vizinhanças. Alguns já foram até baleados durante assaltos.

Em Cajazeiras, mais uma morte. Fora isso, não vi muitas informações de saques. Acho que os bandidos estão aproveitando os eletrodomésticos e móveis já roubados...

No Centro Administrativo, além de reforço nas tropas do exército e da força nacional - agora são 1400 militares ao todo - manifestantes mais agitados.


Durante o dia, acompanhei uma moça que quis entregar insulina a um PM, dentro da Assembleia Legislativa. E um senhor com uma sacola de medicações para outro no prédio. Ambos, sem sucesso.

Isso gerou novos protestos do lado de fora. A ordem não assumida, mas conhecida, é isolar total quem está lá, e deixar que o pessoal se canse e saia por conta própria.

Conheci algumas famílias que estão concentradas na área externa. A espera de uma solução. Cansados e com poucos mantimentos, as mulheres e crianças ficam com sede.


Persistem. Por seus maridos, filhos, irmãos. Sob um calor de 35º.

Aí veio a noite. O Jornal Nacional. E um trecho de gravação que pode complicar a situação.

O líder do grupo que invadiu a Assembleia - e gerou toda uma greve não prevista - aparece incentivando um colega a realizar um protesto em uma estrada - a Rio-Bahia.

O governo já disse que não negocia com PMs que praticaram vandalismo. Poderia queimar a imagem do cidadão, e incentivar uma invasão ao prédio? Acho que não necessariamente.

Até porque, a gravação surge em momento oportuno. É um trecho apenas.

Fortaleceria o governo, e até mesmo pode evitar uma greve no Rio de Janeiro - aí sim, um foco de preocupação da rede Globo.

Fato é que se torna uma guerra de informação. E só deixa ainda mais político o caráter dessa disputa.

Enquanto o povo sofre - e o que mais me dói é isso.

Dinheiro é gasto para manter tropas e alimentar manifestantes (doações, sei). Tempo é perdido em negociações que não se esgotam. Enquanto ficamos a mercê desses interesses.

Sempre os malditos interesses. De uma minoria. Seja de policiais, de políticos, governantes, aspones, todos juntos. O povo ainda é maioria.

E a nossa paciência, bem, essa já foi pro buraco há muito tempo.

Que seja pago o que os policiais merecem. Que se investigue e prenda os vândalos e arruaceiros. E que a justiça julgue corretamente - inclusive livrando os inocentes.

E fim dessa maldita greve. Já.

Pode comentar. Logo abaixo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Greve da PM na Bahia - dias de domingo em Salvador.

Sabe quando os ônibus saem vazios no começo da manhã e horários de pico? Quando o trânsito está quase livre e dá pra chegar no trabalho com boa folga?

Sabe daqueles dias em que as ruas não estão muito cheias? Os pontos e estações de transbordo recebem menos gente que o normal?

Sabe aqueles dias em que algumas lojas fecham mais cedo? Ou nem abrem.

São os sábados. Ou melhor, domingos.

Assim tem sido os dias em Salvador, com a paralisação da PM.

Ontem e hoje, observei como a cidade se comportava. De manhã, o ônibus passou e fez a viagem toda de 40 minutos quase vazio. 

Inclusive, fez o trecho em 30 minutos. Por causa do trânsito mais tranquilo.

Durante o dia, nos bairros ameaçados por bandidos, o comércio fecha mais cedo. Ou nem abre. Caso de Periperi, onde houve ameaças a quem arriscasse abrir a loja. Fiz até uma reportagem sobre isso (veja abaixo).


A noite, por volta das 20h40, quase não havia movimento de pessoas a pé. Bares e postos de gasolina estavam abertos.

Minha academia fechou mais cedo. Eu nem sabia. O trânsito de carros era razoável - como em um fim de semana. E os ônibus começavam a escassear.

Por tudo isso, os dias aqui tem sido parecidos com os domingos. Até o sol está bem forte. Mas há uma exceção. As pessoas não estão nas praias o dia inteiro.

Muitos estão em casa. Com medo. Não os culpo. As notícias assustam, e a boataria, pior ainda...

Quando às notícias, houve saques e homicídios, principalmente durante a madrugada de segunda pra terça. Nada tão grave durante o dia, apenas assaltos. Inclusive um na manhã em Periperi.

Na madrugada de terça para quarta, surge a notícia da possível parada dos oficiais da PM.

Um encontro deles está marcado para quinta-feira.

Na Assembleia Legislativa, onde estão cerca de 200 manifestantes, nada mudou. Bolo de aniversário para o general do exército, presença da ONG Cedecca, para garantir a saída das crianças.

Apesar do diretor da ONG não ter encontrado menores, durante a noite havia 3 no local, de acordo com o site Globo.com (link aqui)

E assim vamos vivendo. A cidade dos sorrisos, que custa a abrir os dentes, por causa da paralisação.

Um movimento de melhoria para uma categoria. Mas que também é uma guerra política entre o governo e os grevistas.

Vencedores? Acho que não tem. Só um perdedor. O povo.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bienal do livro em Salvador - ahn...


Nesse fim de semana fui à Bienal do livro, que aconteceu em Salvador. Pra variar, comprei vários volumes, principalmente no estande do Senac. Depois vou postar em uma sessão "novas aquisições". Era lá, aliás, um dos poucos onde pude encontrar literatura de negócios.

A entrada para a feira era convidativo. 4 reais a inteira, 2 a meia entrada. Lá dentro, muito mais crianças do que eu esperava. Eram muitos espaços para os baixinhos. Cordel, leituras, brincadeiras, sem contar o bando de editoras que levaram um monte de revistas pôsteres, e tudo o mais.

Aliás, eram vários estantes SÓ com isso. Caça-níquel mesmo. Livro? Ah, isso é coisa de adulto...

Enquanto passeava, percebi que os estandes das livrarias, como a LDM, não diferenciavam os livros por  segmento. E sim, por editora. O que dificulta um bocado a busca.

Imagine percorrer 10 prateleiras pra encontrar um livro sobre gestão, ou negócios. Mais uma vez, o único estande que caprichou nesse sentido foi o do SENAC. Lá, aliás, só havia livros de segmentos de negócios.

Pior eram aqueles que sequer separavam. E tentavam ganhar clientes com livros entre 5 e 10 reais.

Haja paciência pra procurar. E pior, muito material vendido a preço de banana, vários de qualidade duvidosa. Era preciso garimpar um bocado pra achar algo que servisse.

Mas onde estavam os livros de negócios? Só no SENAC? Espera, então não havia nenhum estande de editoras específicas para isso? NOVATEC, Help!

É, parece que a área não faz tanto sucesso assim...

Mas serviu para pensar em algumas ideias e estratégias, para feiras futuras. Principalmente porque um dia espero ter um estande da Biblioteca do Masca em uma Bienal. Por que não?

Quem sabe uma parceria com alguma editora. Ou uma livraria. Por exemplo, a parte de negócios seria a Biblioteca do Masca. Pensem nisso, editoras!

Enfim, let's think! E se houver sugestões, por favor, não se façam de rogados. Comentem!

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