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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Para refletir - 66% dos bilionários nos EUA são empreendedores

Crédito: Corbis

Ao ler o jornal O Globo hoje (1) pela manhã, vi a coluna "Conte algo que não sei" e me detive por alguns minutos com uma frase bem interessante, logo no início.

O espaço normalmente faz um pequeno Q&A (Perguntas e respostas) com o entrevistado, privilégio experimentado por Ricardo Stanford Geromel nesta quinta. 

Paulista, investidor, autor de livro sobre bilionários, sócio do Strikers, time dos EUA, junto com Ronaldo Fenômeno.

Geromel escreveu para a Forbes, aquela revista norte-americana da lista dos mais endinheirados estadunidenses. Lá, participou da "equipe de riqueza", que escrevia sobre bilionários e ex-bilionários. Ou seja, estudou o assunto.

Vejam o que ele diz sobre os resultados do perfil dos "riquíssimos" dos EUA:

"Na pesquisa para meu livro, sobre o que bilionários têm em comum, identifiquei oito similaridades. Uma não é óbvia: 66% deles são empreendedores, o restante é formado por “espermas sortudos” ou gente que multiplicou a própria herança. Outra me surpreendeu: bilionários trabalham mais que a maioria das pessoas que conheço."

Empreender e trabalhar mais de 8 horas por dia. Robert Kiyosaki (Pai Rico, Pai Pobre) e outros tantos já tinham dito isso.

Não é diferente em outros lugares - ainda que em países como o Brasil, as pessoas questionem enriquecimentos de natureza duvidosa. 

Mas é inegável que o perfil e atitudes empreendedor te levam mais longe na conquista de seus objetivos. Vale a pena conferir a entrevista completa.

E você? Concorda? Discorda? Duvida? Deixe seu pitaco nos comentários, depois do bip.

Bip.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Livro - Desperte o milionário que há em você.

"A riqueza começa dentro de você."

A frase foi retirada do fundo do livro Desperte o milionário que há em você, de Carlos Wizard Martins (Ed. Gente). Conhecido empreendedor - e hoje empresário bem sucedido - do ramo de cursos de línguas.
 
A partir do que era um "bico" - dar aulas de inglês - para complementar a própria renda, ele desenvolveu um negócio próprio. Que se tornou lucrativo, e deu-lhe condições de aumentar o próprio patrimônio.
 
Não foi tarefa fácil. Martins, como outros tantos empreendedores pelo Brasil, enfrentou dificuldades para ter o próprio negócio. Mas manteve o desejo de ser mais e melhor.
 
Ele, de antemão, já lança uma das fórmulas para o sucesso:

"preparação + oportunidade"

Você precisa estar pronto quando a chance chegar. E não desperdiçá-la.
 
Pelo contrário, acolhê-la e fazer com que ela cresça junto com a sua vontade de ser maior e melhor.
 
No começo, você pode achar que é só um "livrinho de auto-ajuda e de leitura rápida."
 
Ou, se já leu outras obras que defendem o pensamento positivo, como Quem pensa, enriquece, de Napoleon Hill (excelente livro, por sinal!), pode achar que ele não vai além de nada que já se saiba.
 
Do jeito dele, Wizard Martins faz citações que estão mais próximas ao nosso cotidiano. Como quando elenca, logo no começo da obra, as sete desculpas mortais para se frear o crescimento pessoal.
 
- "Aqui nada dá certo."
- "A concorrência é muito grande."
- "É preciso pagar muitos impostos."
- "Falta dinheiro."
- "Existem crises e incertezas."
- "Não tenho sorte"
- _____________________ - Qualquer outro motivo que te impeça de sonhar.
 
E esse, sim, é um verbo forte. Sonhar.
 
Para contrabalancear, ele propõe 7 chaves de ouro para despertar o instinto do milionário. E todas elas passam tanto pelo binômio preparação + oportunidade  como pelo apego e dedicação ao sonho.
 
Carlos Wizard Martins
1) Zere seu passado.
2) Sonhe acordado.
3) Deseje empreender para enriquecer.
4) Determine quanto quer ganhar.
5) Divida para multiplicar.
6) Guarde cada tostão para juntar seu milhão.
7) Acredite em sua origem divina.
 
Concorde ou não, fato é que o cara hoje é milionário, tem um grande negócio, é representativo na sociedade, e conquistou os sonhos que tinha.
 
Então, acho que vale a pena uma olhadinha no livro, não?!
 
No futuro, trarei mais sobre cada uma dessas chaves.
 
Aproveite e comente depois do bip.
 
Bip.

sábado, 30 de março de 2013

Do livro ao link - 10 lições para quem quer empreender.

Esse post é adaptado de um artigo que vi no site administradores.com. O autor é o consultor e professor da ESPM Marcos Hashimoto. São dez dicas para você que quer ter seu próprio negócio.

Ele trata muito mais daquilo que você precisa ter dentro de si. A inquietação com a sua situação atual. A vontade de mudar. De inovar. De crescer e ser melhor.

Empreendedorismo é só isso. 

E aqui vão algumas dicas pra você que sempre sonhou, mas achou difícil. Olha, é mais simples do que parece. Para acessar o link original, clique aqui.

1. Inovar não é o mesmo que empreender. Uma boa ideia sem execução planejada fica no plano das ideias, ou morre cedo. E pior, pode ser implementada por outro que pense de forma semelhante a você.

2. Não tenha medo se não der certo. O sucesso pode não se manter. E o fracasso é apenas um passo rumo à vitória. O que vale é não desistir.

3. Até das pedras no caminho precisamos. Na crise também se cresce. E muitas vezes o desafio para sobreviver torna você e sua ideia mais fortes.

4. Não existe empreendedorismo solitário. Fazer tudo sozinho lhe torna um autônomo, toma seu tempo e não te garante o sucesso. É preciso cobrir as áreas em que você não é bom.

5. Estruture sua ideia. Pessoas, tempo, dinheiro, equipamento, espaço... Você precisa organizar esses recursos para implementar uma ideia com sucesso.

6. Alinhamento com a visão. Conheça bem os objetivos do seu negócio - e faça deles os seus, e vice-versa. Se você não sabe como se vê no futuro, como saberá o que espera de seu negócio?

7. Não espere para poder agir. Faça. Com planejamento, mas realize seu projeto. As vezes vale mais a coragem de ir contra as regras e hierarquias do processo do que esperar tudo ficar pronto.

8. Saiba vender sua ideia. Acredite nela, saiba os pontos fortes para conseguir os apoios necessários, e os fracos, para corrigí-los ao longo do processo. Vender-se bem é uma arte.

9. Tenha um mentor. Ter uma pessoa entre os tomadores de decisão ao seu lado, e que te aponte os obstáculos no caminho do seu empreendimento pode ser um tremendo diferencial.

10. Pequenas ações empreendedoras. O espírito empreendedor não tem a ver só com grandes projetos. Tudo aquilo que envolve criatividade, iniciativa e realização é uma forma de ativar esse espírito.



Acho que Marcos Hashimoto foi perfeito. E vocês?

Deixem seus comentários depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Lições dos livros - 7 motivos para repensar seu negócio.

O livro de Scott Gerber, Nunca Procure Emprego, deve ser lido por qualquer empreendedor iniciante.

Claro que alguns conceitos dele são questionáveis, como a história de realizar um plano de negócios com apenas um parágrafo.

Mas sem nenhuma dúvida, o livro precisa ser visto e revisto várias vezes. Aproveito para extrair dele mais algumas lições. 

Aqui, sete motivos para repensar seu negócio, antes mesmo de colocar o bloco na rua. Baseado no principal conceito de uma startup para Gerber: 

"(...) Criar uma empresa que consiga arrecadação imediata, para suportar o seu 'índice de queima de dinheiro'(...)". O que lhe permitiria deixar seu emprego das "9 Às 18 horas", objetivo do livro.

Vamos a eles.

1. Estratégia de saída hipotética. Gerber diz "Entre em um negócio que possa dar dinheiro, e não porque uma empresa semelhante da qual você ouviu falar foi adquirida por uma cifra de centenas de milhões de dólares.Para se chegar ao ponto de criar um negócio capaz de ser vendido, ele primeiro precisa render para você. 

Não vale a pena pensar e desenvolver o negócio apenas de olho em compradores. E sim, nos clientes que possam gerar receita para seu negócio.

2. Exigência de alta visitação. Sites que dependem de visitação demoram muito tempo para se estabelecer, e muita energia para gerar resultados financeiros. Gerber acredita que o mais importante é vender algo o quanto antes e gerar receita imediata pra sustentar sua empresa.

3. Margens pequenas. Pense em uma margem de lucro de 30% a 80% das receitas brutas. Pelo menos no começo. Abaixo disso, e você terá problemas para gerir seu fluxo de caixa. Portanto, deverá repensar se vale mesmo a pena iniciar algo assim.

4. Licenciamento de propriedade intelectual ainda não comprovada. "Não atrele seu fluxo de receita primária a um tiro no escuro, que tem só uma chance em um milhão de acertar o alvo"

É o que diz Gerber sobre o licenciamento de um produto. Para ele, é mais importante "construir uma marca com modelo de negócio bem sucedido e replicável". Depois é que virá o licenciamento ou a franquia.

5. Mercado alvo limitado demais. Cuidado com a "cauda longa" que você vai arranjar. Não adianta muito vender um produto se existem menos de dez clientes potenciais no mundo, e que não vão pagar fortunas pelo seu produto ou serviço. Não pense também que você vai sempre acertar os peixes grandes do mar. Esteja pronto para os clientes maiores, e os menores também.

6. Custo inicial proibitivo. É melhor começar com um pouco menos e simplificar o conceito do que precisar de uma grande soma de dinheiro pra abrir o negócio, e depois falir em dividas. Vá até onde puder dentro do que você planeja. E evite custos exorbitantes no início.

7. Um negócio sobre o qual você não entenda nada. A não ser que você seja um investidor, com excelentes dados sobre um determinado negócio. Se não faz ideia do produto ou serviço, estude muito primeiro. E só depois saiba se realmente é o que você quer.

*****

Espero que esses conselhos do Scott Gerber possam te ajudar no seu futuro - e presente - negócio. 

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como eu leio - enchi o saco do livro, paro no meio?


Esse post foi motivado pelo livro que estou lendo atualmente. Daqui a alguns dias, vocês saberão qual é. Perceberão pela minha irritação.

A gente escolhe um livro de negócios em cima do que nós pretendemos naquele momento. Por exemplo, quero investir na bolsa. Leio um livro sobre isso. O próximo, suponhamos, será sobre marketing digital. Porque quero melhorar a divulgação do blog. Ok.

Mas e quando o livro não encanta? Não atrai? Não surpreende? Pior, não apresenta direito os tópicos e conteúdos?

Talvez você não esteja pronto pra ele. Acontece. O autor pressupõe uma série de conhecimentos que você (ainda) não tem.

Ou você acredita que vai entender tudo, ao ver a capa. E cai do cavalo. Acontece também.

Imaginei que o meu caso fosse o segundo. Mas nem. Os caras é que fizeram um livro-resumo, pressupondo vários conceitos. E pior, sem explicar direito. Apenas apresentam os conteúdos. E resumidos.

Num assunto complexo como Bolsa de Valores, fazer isso, é um crime.

Por outro lado, não sou muito fã da conduta deles. De estimular o pensamento de extremo risco. Isso sem contar que mais parece que eles querem é vender o software relacionado ao livro.

Como se não bastasse, comprei dois livros que estão "me chamando", por assim dizer. Eles estarão nas próximas sessões "novas aquisições". Estou louco pra abandonar o "livro problema."

Mas eu vou terminar. Só porque faltam poucas páginas - umas 60. Mas podem esperar por esse texto aqui. Se quando a recomendação é boa, temos que falar, quando é ruim, cara, aí que é mais importante ainda.

Pra mim, opções não faltam. Só não quero engrossar minha lista de "títulos não-finalizados." Além de acreditar que ainda encontrarei conteúdos importantes nesse livro. Veremos.


E vocês? Já teriam deixado o livro de lado? Partiriam para outro? Opinem depois do bip.

Bip.

sábado, 30 de junho de 2012

Lições - 6 pontos do seu negócio que atraem investidores.

O livro Nunca Procure Emprego traz diversas lições que podem ser aproveitadas. Sem dúvida, Scott Gerber fez um dos livros mais completos de empreendedorismo. E mais diretos também.


Além de não te iludir, ao relatar a dureza que será ter seu próprio negócio, ele traz quadros extras. Com anotações sobre como melhorar seu negócio.

Nesse aqui, o primeiro que trarei, ele relata seis pontos em seu negócio que podem te ajudar a atrair os investidores. Isso porque, a não ser que seu negócio seja bem sucedido, não é fácil conseguir dinheiro de terceiros.

Vamos aos "pilares", em termos do próprio Gerber - as frases dele estão entre parêntesis (p. 48 e 49).

1. Histórico

"Inspire confiança com fatos, sem ficção. Empresas são construídas de baixo pra cima." Quando você já tem faturamento e clientes, o olho do investidor cresce. Além disso, um fluxo de caixa equilibrado. Registro de processos e atividades. E a experiência comprovada de atuar no mundo real. Tudo isso transmite credibilidade acerca do seu negócio.

2. Retorno de capital.

"A única coisa com a qual os investidores e credores se preocupam mais do que ter lucro é reaver o próprio dinheiro." Nunca se esqueça disso. O negócio precisa trazer retorno real para o bolso do cidadão. E isso pode significar dar garantias - como amarrar o investimento a uma patente ou imóvel. Arriscado? Bem, ninguém disse que ganhar a confiança do investidor seria fácil.

3. Liderança.

"Os donos do dinheiro investem em pessoas, não em operações ou empresas." Sem provar que você está habilitado a receber, gerir e multiplicar o dinheiro do investidor, ele não tem porque dá-lo a você. Prove-os que pode liderar e tocar seu negócio com base numa estratégia adequada de crescimento.

4. Administração.

Aqui, além da liderança, entra outro critério. As dívidas e gastos. Esqueça se você tem dívidas, ou balanços em vermelho. Que garantias você oferece de que não vai ferrar com o dinheiro do investidor? Mostrar que sua gestão é eficiente é fundamental.

5. Ausência de passivos.

Além dos problemas com dívidas, as ações judiciais, pessoas que comprometam o negócio - especialmente entre os sócios ou alta gerência - e outras pendências podem minar suas chances. "Se você não pode oferecer um antecedente de créditos e um bom histórico, não receberá nada. Ponto. E não minta."

6. Objetivos e rumos.

Mostre que você segue uma estratégia e um planejamento. Sabe onde quer chegar. E as chances para isso são viáveis. Mas sem otimismo exagerado. Demonstre como vai usar o dinheiro a ser aplicado. E como isso pode realmente levar seu negócio a um novo patamar - e oferecer lucros ao investidor.

Ao final (p. 50), Gerber ainda lembra da importância de se estudar o investidor. Saber de onde vem o dinheiro. No que mais ele aplica? Como controla seus investimentos? E as garantias que exige, quais são? o autor complementa:

"Tome decisões com base no que é bom para o seu negócio, e não naquilo que seja melhor para o investidor."

Sem dúvida, ser um empreendedor requer muita raça. Esteja preparado.

E acompanhe a Biblioteca do Masca, para mais novidades.


E seu comentário, você pode postar logo abaixo, depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 3 - O negócio / a empresa.


No índice do nosso plano, passo agora para a parte 3.

Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.

1. Sumário executivo.
3. O negócio / a empresa.
4. Missão, visão, valores.
5. Mix de marketing.
6. Organograma /RH
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.

Nessa parte, você vai dizer quem você é. Seu grupo. Ou sua empresa. A composição dos sócios - experiência, qualificações - e do empreendimento.

Vai também dizer a todos qual o seu modelo de negócio. Uma loja? E-commerce? Site de compras coletivas? Desenvolvedor de software? Etc.

Deve explicar ainda o que está propondo. Que produtos ou serviços pretende oferecer. A quem se destina. Para que ele serve a essas pessoas. Os diferenciais e benefícios que vai trazer.

É essencial delimitar para quem seu produto se destina. De preferência, escolha um nicho específico. Para os grandes nichos, com certeza, haverá concorrentes bem mais abastados e experientes.

A não ser que você conte com muito dinheiro para competir contra uma Wal-mart, Procter & Gamble ou Coca-cola, melhor ater-se a um nicho específico.

É importante também deixar claro o tipo de tecnologia que será necessário para colocar seu negócio em atividade.

E o mais importante: NADA DE FANTASIAR DEMAIS (ou viajar na maionese). Nem de achar seu produto absurdamente melhor que os outros. Tenha em mente sempre que o cenário pode ser o pior possível. Prepare-se para ele. E também em caso de ser o melhor, claro...

Eu explico. Tão ruim quanto não vender, é vender em excesso e não ter condições de entregar, por exemplo. Ou até pior...

Você pode dividir esse item nos seguintes subtópicos.

3.1. A empresa.
3.2. Modelo de negócio.
3.3. Produto / serviço.
3.4. Público-alvo.
3.5. Tecnologia e inovação.

Próxima parte: Missão, visão e valores. Inclusive, vou explicar por que não os coloco juntos com essa parte aqui.


Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.


Até lá.

Se quiser comentar, fique a vontade. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 0 - O primeiro passo.


Para ajudar um amigo, decidi escrever como seria a montagem de um plano de negócios bem realizado.

Embora muita gente questione a efetividade dessa forma de desenvolver seu negócio - inclusive eu - o Sebrae ainda acredita ser essa a melhor maneira de iniciar sua empresa.

Queira ou não, o plano oferece uma dimensão interessante do que fazer. Do seu setor. Por onde você deve começar, e para que detalhes deve atentar.

Além disso, muitas empresas e investidores ainda solicitam o business plan como forma de avaliar se seu negócio é bom ou não.

Se for fazer o plano - seja para seu negócio ou para entregar ao professor da faculdade - comece pelo índice. Elenquei alguns tópicos abaixo que considero fundamentais.

1. Sumário Executivo.

Um resumo de uma página do que é essencial no seu plano. É a última coisa a ser feita.

2. Contextualização - macro e microambiente de mercado.

Um panorama do setor em que você pretende atuar. O que é necessário para iniciar seu plano, entre outras variáveis de mercado.

3. O negócio / a empresa.

O que é e para que foi criada a sua empresa. Qual sua proposta de negócio.

4. Missão, visão, valores.

Onde você quer chegar, o que vai fazer pra atingir esses objetivos, e os valores pelos quais sua empresa preza.

5. Mix de marketing.

Os famosos 5 P's Preço, produto, promoção, ponto, pessoas (RH).

6. Organograma /RH.

Como está estruturado seu corpo de funcionários, nos níveis de hierarquia. Além da política de RH da empresa.

7. Estratégia de crescimento.

Seu planejamento estratégico. Onde você desenvolve as estratégias com métodos como a análise SWOT, Balanced Scorecard, entre outras.

8. Gestão de Processos.

Detalhamento do processo ou dos processos mais importantes.

9. Plano de ação.

Como o nome já diz, as etapas para concretização do negócio - elencadas e definidas a partir do tempo.

10. Viabilidade financeira.

A parte dos cálculos, onde você fará projeções de ganhos, e suas expectativas de retorno sobre investimento (ROI) entre outras.

11. Gestão de riscos.

Os principais riscos ao seu negócio, e as possíveis soluções para eles.

*****

Nos próximos posts, detalharei um pouco mais cada parte.

Lembro desde já: até esse modelo de plano de negócios é questionável. Há pessoas que sequer se utilizam dele. Conseguem desenvolver seu projeto. E hoje são empreendedores de sucesso.

A verdade é que, tão importante quanto o plano, são seus valores e a compreensão que você precisa ter do negócio. E principalmente, do que realmente importa para que ele cresça.

Trabalho duro. Dedicação a ele. Contenção de despesas no começo. Investimentos planejados e acertados. Sacrifícios. Entre outros detalhes que vamos discutindo.

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro - Nunca Procure Emprego.

Imagem: submarino.com.br
Eu achei que A Arte do Começo era o livro mais interessante sobre como iniciar um negócio. Mas acho que esse pelo menos empata - se não superar.


Scott Gerber conseguiu. Escreveu um livro que não enjoa. Ao mesmo tempo, não ilude nem engana você.

Desde o começo, ele avisa algo do tipo, 'quer sair dessa rotina de emprego? Então vai ter que ralar. E muito. Posso te dar umas ferramentas. Mas ou você decide batalhar por isso. Ou vá procurar seu empreguinho.'

A sinceridade em Nunca Procure Emprego (Never get a real job: How to dump your boss, built a business and not go broke, 2012) é o ponto forte. 

Gerber, em nenhum momento, tenta te vender ideias pasteurizadas. Por exemplo, ele mesmo afirma que o plano de negócios não deve ser algo que atrase o negócio. E sim que o venda rapida e diretamente. Nada de perder tempo.

Quanto ao dinheiro, tire o cavalinho da chuva se acha que vai facilmente conseguir investidores por sua suposta ideia genial. Trate de economizar o que puder, catalogue seus bens e o que pode converter em dinheiro.

Contratar funcionários? Ter sócios? Sim, é possível. Mas avalie com atenção. E busque alternativas que favoreçam - e não prejudiquem o negócio.

(Sobre esse caso dos possíveis empregados, recentemente vi em uma reportagem num jornal daqui da Bahia, que um funcionário custa para a empresa, em média, 3 vezes mais que o salário pago a ele. Pense nisso...)

Mas Gerber sabe os caminhos. Empreendedor visceral, ele sugere que você contrate freelancers pela web. Aponta todos os cuidados. E considera essencial que você faça isso somente se for necessário.

Como uma start-up - como é chamada a pequena empresa recém criada - tem poucos recursos, não dá pra gastá-los. É preciso avaliar até sua própria agenda, e tabela de gastos pessoais.

Voltando à discussão no primeiro parágrafo, acho que Gerber vai além de A Arte do Começo. Além de detalhar mais etapas, ele oferece um rol de aplicativos, sites e informações em boxes no livro.


Além disso, ele ensina meios de rearrumar seu tempo e suas finanças. O que torna esse um grande manual para iniciar seu negócio.

Recomendo. 

Se você quer deixar seu comentário, faça isso. Depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lições aprendidas - Oportunidades disfarçadas.

Já faz algum tempo que postei sobre esse livro aqui. E só agora publico as lições aprendidas com ele.


Explico. Fiz um pequeno mapa mental das ideias que achei mais relevantes dele. Só que deixei no caderno. Não retomei o mapa.

Demorei, mas agora vou postar as ideias principais. Identifico pelo menos oito formas de se haver oportunidades nas situações mais adversas.

Aqui vão oito pontos que podem te favorecer nisso.

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DISFARÇADAS.

1. Na crise.
- Busca por soluções diferenciadas. Aceite o desafio e use a imaginação.
- Mude de foco de ação, e a perspectiva com que enxerga a crise. Mapeie as oportunidades.
- Preços baixos podem indicar a hora certa pra comprar.
- Cases do livro: jogo Monopoly (Banco Imobiliário), Avon, TAM linhas aéreas.

2. Na concorrência.
- Procure brechas, aceite sugestões.
- Se for o caso, pense em se unir ao concorrente, de maneira a favorecer ambos.
- Pense diferente.
- Cases do livro: GM x Toyota, Walmart X Target.

3. Na sua equipe.
- Organogramas não devem deixar a empresa rígida e sem espaço para inovar.
- Executivos não devem invejar, e sim estimular, o desenvolvimento dos colaboradores.
- Aceite sugestões, e premie aquelas que trouxerem bons resultados.
- Cases do livro: Toyota e seu modelo de melhoria contínua, em que todos opinam.

4. Nas reclamações.
- Queixas são sugestões de melhora, não apenas "chiadeira" de clientes.
- O seu público que não se sente atendido está disposto a mudar de lado.
- Atendimento eficaz pode conquistar para sempre um cliente.
- Cases do livro: Disney (atendimento exemplo), Casas Bahia, Harley Davidson.

5. Na falta de recursos.
- Primeiro de tudo é não desistir. Depois, usar a imaginação.
- A falta de verba pode ser revertida com permutas ou outras formas de ganho.
- Cases do livro: McDonalds (verba vem de aluguéis, não de lanches), Fanta (novo refrigerante que surgiu diferente, e surpreedeu).

6. Nos erros.
- As vezes, o que parece um erro leva a um acerto - e deve ser visto.
- As vezes, caminhos diferentes nos levam a um resultado positivo, e se for preciso, mude a sua estrutura de produção para se utilizar daquilo.
- Quem diz se seu produto é bom ou não é o cliente. Faça as modificações necessárias.
- Cases do livro: Sabonete flutuante da Procter & Gamble.

7. Nos fracassos.
- Uma queda pode te fazer levantar mais forte, a partir da superação. Não desista.
- Case do livro (1): Winston Churchill foi criticado e ojerizado por muitos, mas era o homem mais pronto para assumir a Inglaterra quando a 2ª Guerra Mundial estourou.
- Case do livro (2): Steve Jobs chegou a ser demitido da empresa que criou, a Apple. Criou a Pixar, e voltou para revolucionar a Apple.

8. Problemas pessoais.
- Resolva você mesmo. Eles podem representar mais oportunidades que ameaças.
- Problemas do cotidiano podem apresentar demandas do consumidor.
- Cases do livro: Liquid paper, computadores Dell, entre outros.

*************

Como deu pra perceber, muitas das oportunidades aparecem de situações semelhantes e adversas. 

Depois que você lê o livro, começa a perceber que tudo pode se tornar uma oportunidade. Desde que visto como tal.

Até os sofrimentos, e em uma simples olhada para o que está ao seu redor.

O que achou? Comente. Depois do bip, ok?

Bip.

sábado, 19 de maio de 2012

Livro para baixar - A Menina do Vale.




É lá que você vai poder baixar a história de uma empreendedora brasileira de sucesso.

Bel Pesce lançou o livro. E disponibilizou para quem quiser fazer o download pela página dela.

Se você não a conhece, bem, vai ter a chance ao ler A Menina do Vale. No livro, Isabel conta não só a história de sucesso dela, como também divide conselhos com quem sonha em se tornar um empreendedor.

Bel Pesce se tornou conhecida por chegar ao Vale do Silício - local nos Estados Unidos onde estão as principais companhias de tecnologia. E se destacar.

Detalhe que ela sequer tinha qualquer indicação. Arriscou tudo, foi atrás do sonho dela. Tentou uma vaga e   formou-se pelo MIT. Depois, atuou em empresas como Google, Microsoft e Deuscthe Bank.

Ela é uma das desenvolvedoras do Lemon, um aplicativo para celulares que ajuda a pessoa a controlar de forma eficiente os próprios gastos.

Vale a pena procurar o livro. Assim que eu terminar de ler, posto a resenha aqui.

Por ora, fiquem com esse vídeo, em que ela fala um pouco mais da obra.


Se você já leu, ou quer deixar qualquer comentário, faça isso. Depois do bip.

Bip.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Livros - Facebook.


A partir deste 18 de Maio de 2012, o Facebook passa a ter as ações negociadas na bolsa eletrônica norte-americana Nasdaq. Os papéis foram lançados ao preço único de 38 dólares.

É o maior IPO - sigla em inglês para oferta pública inicial de ações - de uma empresa de tecnologia da história.  Ao todo, foram captados U$$16 bilhões, o sétimo maior processo do tipo na história.

Pra você que quer saber mais sobre a rede social criada por Mark Zuckerberg - e todas as polêmicas que a envolvem - aqui vão alguns livros sobre o assunto.

Os textos e imagens são do submarino.com, da saraiva.com. e da revistaexame.com.br


Bilionários por acaso: a criação do Facebook.
Ben Mezrich.

A história de como dois estudantes desenturmados de Harvard, que tentavam aumentar suas chances com o sexo oposto, criaram o site de relacionamentos que se tornou uma das empresas mais poderosas do mundo, o Facebook. Toda a aventura, que envolve investidores e interesses poderosos, mulheres maravilhosas, a busca do estrelato social e intrigas.




O Efeito Facebook.
David Kirkpatrick

Um livro que também narra o início de tudo. Como a novidade em um alojamento de estudantes se tornou uma empresa com mais de 500 milhões de usuários, e obteve um dos mais vertiginosos crescimentos registrados na história. Na medida em que o Facebook conquista usuários e fãs, cria efeitos surpreendentes e até mesmo mobilizações e protestos políticos ao redor do mundo.



111 regras no Facebook.
Maxim Behar

O autor desse livro costuma dizer que mesmo a pior decisão é melhor que uma decisão que não foi tomada. Aqui, a ideia é elencar regras escritas em inglês, e que foram criadas ou "absorvidas" por Maxim Behar, e que podem ser naturalizadas na plataforma todos os dias. Cada uma delas oferece os caminhos para se chegar ao topo dos seus objetivos nessa rede social. 




Não tenho dúvidas que o sr. Mark Zuckerberg ainda marcará presença em muitos outros livros no futuro.

Ou a rede social que ele criou, pelo menos...

O que achou? Deixe seu comentário e participe da Biblioteca do Masca. Depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como eu leio - Excesso de apresentações.

Estou bem adiantado no livro do Scott Gerber, Nunca Procure Emprego! Uma obra sobre empreendedorismo bem interessante que me lembrou de alguns dos melhores autores que li.

Leia-se Gary Vaynerchuk, Guy Kawasaki e Christian Barbosa.


Mas um fato chamou minha atenção nesse livro da editora Évora. A quantidade de apresentações, introduções, prefácios, enfim. Como você queira chamar as partes pré-obra.

Existe um Convite ao leitor brasileiro, de Nei Grando. Seguido de Boas vinas à edição brasileira, por Bob Wollheim. Daí, vamos a um Prefácio à edição brasileira, de Marco Gomes.

Pensa que acabou? Ainda tem uma Mensagem ao leitor brasileiro, por Rodrigo Brito. Uma Introdução à edição brasileira, pela profª Esther de Almeida Pimentel Mendes Carvalho.

E então, ufa, o Prefácio do livro original, por Michael Simmons. Para então chegarmos à introdução do livro, pelo próprio Scott Gerber.

Contou? São seis fases antes de chegarmos à introdução do livro. Pergunto se é realmente necessário. Se engrandece tanto assim a obra.

Ou se é apenas uma forma de colocar todo mundo num pacote, e promover os autores. Uma forma de, na verdade, utilizar-se do valor do livro para promover os nomes de terceiros.

Fiquei com essa impressão. Para que um livro teria tantas introduções, aberturas, apresentações? A quem isso interessa. Ao leitor é que não.

Tenho amigos que fazem questão de pular essa parte. Eles dizem que os trechos em nada acrescentam ao conteúdo do livro. São apenas "encheção de saco" ou bajulação.

Se algum dia eu lançar um livro, prefiro que tenha um prefácio escrito por alguém em quem confie. Ou um autor de renome que teve acesso ao livro. Ou meu mentor, orientador, enfim.

Um basta.

Se bem que, talvez, Scott Gerber nem saiba que essa edição tenha tantos textos pré-introdutórios assim...

E você, o que acha? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Novas aquisições - livro Nunca Procure Emprego!

Seria tão bom se a gente pudesse decidir o que fazer. Ser um empreendedor de si mesmo. O tempo todo.

Bem, então no dia do trabalhador, que tal deixar de ser um "peão" e ser dono de seu próprio nariz?



Para Scott Gerber, isso é possível.

Nunca procure emprego! Esse é o título desse livro, que me chamou a atenção em uma livraria de Salvador.

Na capa, pode-se ler ainda, em letras grandes: Dispense o chefe e crie o seu negócio sem ir à falência. Fica claro que é um livro sobre empreendedorismo.

Ao folheá-lo, vi que Gerber coaduna com algumas ideias de outro belo livro sobre empreendedorismo. A Arte do Começo, de Guy Kawasaki. Como ainda não li o de Gerber, não dá pra afirmar com certeza.

Mas vi um capítulo em que ele diz "Plano de Negócios é um saco". Sim, Kawasaki fala da mesma coisa. E valoriza mais uma boa apresentação - com as informações necessárias - do que um grande plano.

E realmente é maçante pra caramba. Será que é tão necessário? Como fazê-lo de maneira mais enxuta? Mais adaptada aos nossos interesses imediatos?

Bem, se Gerber não puder responder, espero descobrir com o projeto do site dessa Biblioteca, que logo estará no ar.

Até lá, já terei lido com certeza esse livro - Nunca procure emprego! - e comentarei aqui.

Se você já leu, ou se interessou, deixe seu comentário. Depois do bip.

Bip.

sábado, 21 de abril de 2012

Lições para um capo (diretor) da máfia - O Poderoso Chefão Corporativo.

Parte 3 das lições do livro de Louis Ferrante - O Poderoso Chefão Corporativo. Agora, como um diretor deve se comportar. Dentro ou fora da máfia.

Para ver as duas partes anteriores, e a resenha do livro, clique nos links abaixo.

Lições aprendidas com o livro - parte 1
Lições parte 2 - como ser um soldado.

(Lembro que aquelas em negrito e sublinhadas são as que eu considero mais importantes. As frases "entre aspas" são citações do próprio Ferrante.)



LIÇÕES PARA UM CAPO (DIRETOR)

1. Seu pessoal é responsabilidade sua - você vai responder pelo que eles fizerem.
2. Com liderança forte e motivadora, seus subordinados irão com você até o inferno.
3. Resolva os problemas entre aqueles sob seu comando antes que fuja de controle, com justiça.
4. Levar bala pelo chefe? "Compare os benefícios de longo prazo com os sacrifícios de curto prazo".
5. Fortalecer os laços com os colegas - com o devido comportamento - é fundamental para o progresso do negócio.
6. "A máfia nunca mata uma boa ideia". Pense e encoraje os outros a pensar e buscar soluções.
7. Quando se recebe um ultimato, as vezes a única saída é contar com a sorte. Aposte nela, e em você.
8. "Nos negócios, bem como na vida, é importante saber que mesmo inimigos jurados podem resolver as diferenças e prosperar juntos".
9. Se precisar demitir, pense na possibilidade de ter o trabalhador de volta, se for para melhorar o negócio.
10. "Se alguém pisar na bola, corrija-o em particular".
11. "Mantenha-se atualizado", "ideias novas surgem todos os dias".
12. "Baixe a bola". Você é um capo, não um dom.
13. "Um supervisor ou gerente deve avaliar o potencial dos empregados e depois tirá-los de sua zona de conforto". Delegue responsabilidades e crie confiança.
14. Aja de maneira rápida e decisiva no mundo dos negócios, para quebrar a concorrência.
15. Existe mais de uma forma de fazer o serviço. Seja flexível e deixe que a pessoa resolva, ainda que do jeito dela.
16."Aprenda a distinguir os problemas reais que precisam de atenção daqueles que são insignificantes."
17. Trate a todos com respeito. Nada de "você sabe com quem está falando?"
18. "Você já se perguntou como é visto pelos outros?" Vale a pena refletir sobre isso.
19. "Pule de galho em galho e esteja certo de que vai cair". Traição, mudar alianças, não é bom.
20. Linguagem corporal: "não acredite nas palavras se o corpo está dizendo outra coisa".
21. "Cumpra o prometido e defenda seu nome".
22. Pondere sobre as coias sempre, e evite ser enganado por espertalhões.
23. Seja leal com seu pessoal e defenda-os.
24. Tirar férias pode ajudar a pensar. Renove-se de vez em quando.
25. "Não se divida ao meio: uma decisão errada é melhor do que nenhuma".
26. "As grandes conquistas são a soma de diversas conquistas de curto prazo, executadas com vistas ao grande prêmio."
27. Aprenda com a história, e evite erros.
28. Se for sair da companhia, "faça isso com tato. Não crie inimigos."

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Bip.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Lições - 10 mandamentos para fracassar nos negócios.

O livro de Donald R. Keough, 10 mandamentos para fracassar nos negócios (resenha aqui), ajuda na sessão lições aprendidas, por dividir em 10 (na verdade, 11), os passos para se chegar ao fundo do poço.

Já que ele facilitou, vamos nessa. Lembro que o mandamento numerado está voltado para o fracasso. Já as observações foram pontuadas para evitar a espiral de queda de seu negócio.

1. Pare de correr riscos.
-  Uma situação estável não quer dizer falta de inquietação. 
- O líder precisa buscar por problemas e formas de ir além sempre.
-  O conforto com a situação pode levar ao declínio na atividade.

2. Seja inflexível.
- Não aceitar mudanças - de cenário, opções, mercado - é um caminho rumo ao fracasso.
- Os estúdios de Hollywood chegaram a duvidar que a TV seria o meio de comunicação mais presente na vida das pessoas. Imagine se mantivessem o que acreditavam?

3. Isole-se.
- "A maneira como os líderes de uma empresa se relacionam com os colaboradores importa muito."
- Boas notícias são interessantes, mas as más são melhores. Para se buscar a solução dos problemas, é preciso estar aberto a ouví-las, e não ignorá-las.

4. Acredite que é infalível.
- Não querer ouvir uma segunda opinião pode nublar sua visão para o que está bem à sua frente.
- A direção nem sempre "sabe-tudo". As realidades e contextos são diferentes, e um gerente ou observador mais próximo pode saber o melhor caminho.

5. Jogue próximo à linha do pênalti.
- Líderes começaram a alterar balanços e fraudar resultados, e poderiam ser pegos a qualquer momento.
- Se nos deixarmos iludir com a fama, passamos a fazer de tudo para obter resultados. Até fraudes.

6. Não pare pra pensar.
- Respostas instantâneas, quando não pensadas previamente, podem causar sérios estragos.
- Cuidado ao analisar dados. Eles podem mascarar a realidade.
- "Agir é fácil; pensar é difícil" (Goethe).

7. Confie cegamente nos especialistas e consultores externos.
- Eles nem sempre estão em sintonia ou comprometidos com os valores da empresa. Como podem decidir o que é melhor para o seu negócio?
- Quando for comprar um touro, observe o animal, não o homem que fala sobre ele.

8. Ame a burocracia.
- Instituições complexas criam cadeias de cargos, que estratificam e podem burocratizar excessivamente o serviço.
- Decisões e ações passam a ser dificultadas quando há burocracia em excesso.

9. Envie mensagens confusas.
- Comunicação dúbia pode gerar conflito e ações incorretas.
- Marketing: unificar a mensagem e transmiti-la com exatidão a todos os públicos (funcionários, fornecedores, clientes..).

10. Tenha medo do futuro.
- Malthus: teoria da falta de comida no futuro estimula os pessimistas.
- Medo do que pode acontecer não deve impedir o líder de agir.
- "Otimismo racional" é elemento fundamental para se chegar ao sucesso em seu ramo de atividade.

11. Perca a paixão pelo trabalho - pela vida.
- Criar um vínculo emocional com seus clientes, com suas marcas, com seus funcionários e com seus sonhos é fundamental. Sem motivação, não há interesse na luta diária.



E então, o que acharam? Opinem. Se puderem, leiam o livro. 

Para mais informações sobre o assunto, veja também Como as Gigantes Caem, de Jim Collins, e Oportunidades Disfarçadas, de Carlos Domingos. Para ver as resenhas desses livros, clique nos nomes deles acima.

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Bip.

sábado, 7 de abril de 2012

Livros - Negócios, páscoa e chocolate.

Semana santa, época de comer ovo de páscoa. E outros tipos de chocolate.

Então, hoje, a Biblioteca do Masca está mais doce. Que tal aproveitar o dia livre para ler um livro sobre delícias com a iguaria sagrada - de acordo com alguns povos antigos?

Confira. Os textos e imagens são dos sites saraiva.com.br e submarino.com.br

Uma trufa... E 1000 lojas depois.
Alexandre Tadeu da Costa.

O livro conta a história de sucesso por trás da marca de chocolates Cacau Show, além de trazer dicas para os empreendedores do futuro. Uma narrativa de gestão com propósito, ainda que diante dos desafios para se abrir e manter um negócio próprio no Brasil. A obra também comemora a abertura da milésima unidade da Cacau Show - considerada a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo.



Chocolate Amargo
Gordon Ramsay

Quem vê o perfeccionista Gordon Ramsay no comando da cozinha do programa de TV Hell's Kitchen não faz ideia do que ele passou para se tornar um dos mais cultuados chefs da atualidade. O livro narra a trajetória dele, desde a infância pobre em Glasgow, na Escócia, até o topo da gastronomia londrina. Com humor característico, Ramsay apresenta sua própria história, de superação e sucesso.



Kopenhagen - Marca para sempre.
Vários

A fantástica fábrica de chocolate brasileira, com mais de 80 anos de existência, apresenta a trajetória de sucesso dos seus produtos em um livro ilustrado com imagens dos chocolates - para adocicar a boca. As receitas, as curiosidades e a trajetória da família Kopenhagen, que chegou ao Brasil na década de 1920 com o sonho de tornar o Brasil uma terra mais doce.




Homens, dinheiro e chocolate
Meena van Praaq

Uma fábula sobre amor, coragem e autoconhecimento. É um livro de traços autobiográficos, em que é contada a história de Maya. Uma jovem que passa o tempo todo sonhando com uma vida perfeita. Por não acreditar em fadas madrinhas, a moça trava uma batalha diária contra o desânimo no local onde trabalha. O livro tem ares de auto-ajuda, e já foi traduzido em 18 países.




Desejo a você uma páscoa muito doce. Ainda que sem tanto chocolate. Se bem que depois é só malhar um pouco...

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Bip.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Do livro ao vídeo - O Movimento Hotspot.

Hoje é sexta-feira santa Ou da paixão, como queiram. Mas não vou falar de celebrações. Quer dizer, vou sim, mas não da semana santa em si.

Na verdade, esse é um post sobre o Movimento Hotspot. Um prêmio e um festival de inovação que vai percorrer o Brasil para reconhecer e encontrar talentos.

Ou seja, se você tem uma ideia, pode ser o momento de prepará-la e apresentá-la.

São 11 categorias. Arquitetura, beleza, cenografia, design, design gráfico, filme e vídeo, fotografia, ilustração, moda, música e a categoria ideia - que vai premiar a melhor iniciativa.

Para concorrer, seu trabalho precisa estar ligado a biomimetismo, branding, comunicação, empreendedorismo, engenharia de produção, sustentabilidade, tecnologia e varejo.

Vale a pena dar uma olhada no site movimentohotspot.com. Você cria um perfil, coloca seu trabalho e depois se comunica com outras pessoas que inovam por aí.

O vídeo abaixo pode te ajudar a ter uma ideia do que é esse movimento. 

Pense nisso. E depois não reclame de falta de espaço para divulgar suas ideias.


Aproveite e deixe um comentário sobre esse post ou o assunto aqui no blog. Depois do bip, sim?

Bip.