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sábado, 16 de junho de 2012

Do livro ao link - Cinco dicas das grandes para as pequenas empresas.


A Fast Company é a revista conhecida por ter inovado a forma como se fala de negócios no mundo. 

E  publicou em seu site um texto de Aaron Shapiro, em que aponta as cinco práticas de grandes empresas que as pequenas deveriam adotar.

Vamos a elas.

Limite o alcance da sua grandeza.

É tentador desenvolver sua nova companhia para solucionar toda sorte de necessidades do consumidor. Mas as empresas de maior sucesso são focadas em ser a melhor em um item em particular. 

O ponto de diferenciação é o caminho para o sucesso nas principais companhias que possuem uma posição dominante no mercado.

Além de terem também a clareza para identificar suas forças e estruturar suas organizações para desenvolver isso, sem se distrair. 

Não apenas planeje - prepare-se para fazer dinheiro.

Um modelo de negócios efetivo é construído preparado nas grandes companhias à espera de receber milhões - ou bilhões - de dólares. 

Mas os fundadores de muitas startups não estão prontos quando isso acontece. Muitos inclusive se baseiam na "experiência gratuita" do usuário, e enfrentam problemas no momento de cobrar pelo serviço.

É preciso ter um plano coeso de geração de renda, e ter bases preparadas para receber esse dinheiro dos clientes.

Tenha cuidado ao colocar as pessoas no pedestal.

Startups frequentemente se tornam sinônimos de seus carismáticos fundadores ou principais desenvolvedores e designers. Mark Zuckerberg e o Facebook, Steve Jobs e a Apple, Jeff Bezos e a Amazon. 

Isso causa uma situação complicada quando eles deixam as companhias. Mas as empresas mais fortes são maiores que as pessoas que as lideram.

Startups precisam construir uma cultura própria, programas de treinamento e processos que instilem as melhores qualidades de seus líderes em todos os seus funcionários.

Burocracia não é uma uma palavra de quatro sílabas.

A redução da burocracia é uma das vantagens mais significativas dos novos negócios. Isso permite com que se perca menos tempo com detalhes, e acelere a produção. 

Só que existem procedimentos e processos que são burocráticos sim. E são necessários. Sistemas de checagem e de balanço que melhoram a eficiência da empresa conseguem antecipar problemas de comunicação e gestão.

Não dispense a burocracia completamente. Apenas utilize-a na dose certa.

Evite depender somente do entusiasmo.

Líderes de startups normalmente evitam medidas de desempenho e sistematizações no trabalho de seus funcionários, por pensarem ser excesso de burocracia. 

Por outro lado, dependem demais do entusiasmo deles na hora de buscarem o crescimento do negócio. Isso é arriscado, porque nem sempre a pessoa pode estar de bom humor para desempenhar o trabalho.

Nas grandes empresas, ao definirem estratégias claras, programas de revisão e bônus claros e delimitados, a tendência a obter do funcionário um desempenho mais satisfatório cresce. Os novos empreendedores de pequenas empresas precisam incorporar essa forma de pensar à gestão.

Ainda há uma citação extra: A startup não deve se esquecer de que o sucesso depende de fazer as pessoas felizes ao oferecer soluções para os problemas delas. Cuidado ao tentar apenas mudar o mundo, e esquecer de focar nos problemas das pessoas.


Vale refletir sobre essas citações. Para ver o artigo original, em inglês, confira o link abaixo.
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro - Nunca Procure Emprego.

Imagem: submarino.com.br
Eu achei que A Arte do Começo era o livro mais interessante sobre como iniciar um negócio. Mas acho que esse pelo menos empata - se não superar.


Scott Gerber conseguiu. Escreveu um livro que não enjoa. Ao mesmo tempo, não ilude nem engana você.

Desde o começo, ele avisa algo do tipo, 'quer sair dessa rotina de emprego? Então vai ter que ralar. E muito. Posso te dar umas ferramentas. Mas ou você decide batalhar por isso. Ou vá procurar seu empreguinho.'

A sinceridade em Nunca Procure Emprego (Never get a real job: How to dump your boss, built a business and not go broke, 2012) é o ponto forte. 

Gerber, em nenhum momento, tenta te vender ideias pasteurizadas. Por exemplo, ele mesmo afirma que o plano de negócios não deve ser algo que atrase o negócio. E sim que o venda rapida e diretamente. Nada de perder tempo.

Quanto ao dinheiro, tire o cavalinho da chuva se acha que vai facilmente conseguir investidores por sua suposta ideia genial. Trate de economizar o que puder, catalogue seus bens e o que pode converter em dinheiro.

Contratar funcionários? Ter sócios? Sim, é possível. Mas avalie com atenção. E busque alternativas que favoreçam - e não prejudiquem o negócio.

(Sobre esse caso dos possíveis empregados, recentemente vi em uma reportagem num jornal daqui da Bahia, que um funcionário custa para a empresa, em média, 3 vezes mais que o salário pago a ele. Pense nisso...)

Mas Gerber sabe os caminhos. Empreendedor visceral, ele sugere que você contrate freelancers pela web. Aponta todos os cuidados. E considera essencial que você faça isso somente se for necessário.

Como uma start-up - como é chamada a pequena empresa recém criada - tem poucos recursos, não dá pra gastá-los. É preciso avaliar até sua própria agenda, e tabela de gastos pessoais.

Voltando à discussão no primeiro parágrafo, acho que Gerber vai além de A Arte do Começo. Além de detalhar mais etapas, ele oferece um rol de aplicativos, sites e informações em boxes no livro.


Além disso, ele ensina meios de rearrumar seu tempo e suas finanças. O que torna esse um grande manual para iniciar seu negócio.

Recomendo. 

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Bip.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Livro de negócios - A arte do começo.

Fonte: submarino.com.br
O que é necessário para acender uma vela? Parece simples, mas só se considerarmos um ambiente sem vento ao redor. O mesmo ar que provê o que mantém a chama acesa (oxigênio), faz ela se apagar (gás carbônico).

A capa de A arte do começo (The art of the start) de Guy Kawasaki, mostra essa vela em chamas. Mais do que uma boa ideia, para Guy, é preciso ter determinação, rapidez e construir algo representativo.

Enquanto lia, principalmente quando ia de ônibus para o trabalho, percebi que Guy não quer ser um guru convencional. Claro que ele valoriza o planejamento estratégico, a pesquisa e análise de mercado, a viabilidade financeira - tão fundamentais para qualquer empresa iniciante, ou start-up.

Mas ele não quer que você espere demais. Coloque logo em prática a ideia, e depois vá fazendo ajustes, é a forma como ele se desenvolveu em empresas com a Apple, onde trabalhou. 

Ele bola ainda uma sequência de páginas com modelos de apresentações. Dez slides, vinte minutos, fonte tamanho 30 é a regra. E admito que acredito um pouco quando ele fala que uma boa apresentação chega a falar mais que um plano de negócios.

Um pouco porque ele considera, em alguns momentos, o plano de negócios como uma certa perda de tempo. Pensamento de profissional de informática. Faço isso, para chegar a esse objetivo, sem muitos rodeios. 

Por outro lado, se você souber transmitir sua ideia, sem ficar dando voltas em uma apresentação enorme, e com uma boa visualização da viabilidade financeira, um abraço! Você já ganhou o dia. É como ele vê o mundo.

A arte do começo vale a pena principalmente se você quer tirar uma ideia do papel, o que é essencial para se buscar dinheiro e desenvolver a empresa. 

Veja com cuidado o capítulo em que ele dá dicas de como conseguir fiéis à sua ideia, sem necessariamente pagá-los. Eles mesmos funcionam como motor para o seu desenvolvimento. Ou combustível para sua vela.

E afinal de contas, não é pra isso que os amigos nas redes sociais servem?

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Bip.