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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 0 - O primeiro passo.


Para ajudar um amigo, decidi escrever como seria a montagem de um plano de negócios bem realizado.

Embora muita gente questione a efetividade dessa forma de desenvolver seu negócio - inclusive eu - o Sebrae ainda acredita ser essa a melhor maneira de iniciar sua empresa.

Queira ou não, o plano oferece uma dimensão interessante do que fazer. Do seu setor. Por onde você deve começar, e para que detalhes deve atentar.

Além disso, muitas empresas e investidores ainda solicitam o business plan como forma de avaliar se seu negócio é bom ou não.

Se for fazer o plano - seja para seu negócio ou para entregar ao professor da faculdade - comece pelo índice. Elenquei alguns tópicos abaixo que considero fundamentais.

1. Sumário Executivo.

Um resumo de uma página do que é essencial no seu plano. É a última coisa a ser feita.

2. Contextualização - macro e microambiente de mercado.

Um panorama do setor em que você pretende atuar. O que é necessário para iniciar seu plano, entre outras variáveis de mercado.

3. O negócio / a empresa.

O que é e para que foi criada a sua empresa. Qual sua proposta de negócio.

4. Missão, visão, valores.

Onde você quer chegar, o que vai fazer pra atingir esses objetivos, e os valores pelos quais sua empresa preza.

5. Mix de marketing.

Os famosos 5 P's Preço, produto, promoção, ponto, pessoas (RH).

6. Organograma /RH.

Como está estruturado seu corpo de funcionários, nos níveis de hierarquia. Além da política de RH da empresa.

7. Estratégia de crescimento.

Seu planejamento estratégico. Onde você desenvolve as estratégias com métodos como a análise SWOT, Balanced Scorecard, entre outras.

8. Gestão de Processos.

Detalhamento do processo ou dos processos mais importantes.

9. Plano de ação.

Como o nome já diz, as etapas para concretização do negócio - elencadas e definidas a partir do tempo.

10. Viabilidade financeira.

A parte dos cálculos, onde você fará projeções de ganhos, e suas expectativas de retorno sobre investimento (ROI) entre outras.

11. Gestão de riscos.

Os principais riscos ao seu negócio, e as possíveis soluções para eles.

*****

Nos próximos posts, detalharei um pouco mais cada parte.

Lembro desde já: até esse modelo de plano de negócios é questionável. Há pessoas que sequer se utilizam dele. Conseguem desenvolver seu projeto. E hoje são empreendedores de sucesso.

A verdade é que, tão importante quanto o plano, são seus valores e a compreensão que você precisa ter do negócio. E principalmente, do que realmente importa para que ele cresça.

Trabalho duro. Dedicação a ele. Contenção de despesas no começo. Investimentos planejados e acertados. Sacrifícios. Entre outros detalhes que vamos discutindo.

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Livro de negócios - A arte do começo.

Fonte: submarino.com.br
O que é necessário para acender uma vela? Parece simples, mas só se considerarmos um ambiente sem vento ao redor. O mesmo ar que provê o que mantém a chama acesa (oxigênio), faz ela se apagar (gás carbônico).

A capa de A arte do começo (The art of the start) de Guy Kawasaki, mostra essa vela em chamas. Mais do que uma boa ideia, para Guy, é preciso ter determinação, rapidez e construir algo representativo.

Enquanto lia, principalmente quando ia de ônibus para o trabalho, percebi que Guy não quer ser um guru convencional. Claro que ele valoriza o planejamento estratégico, a pesquisa e análise de mercado, a viabilidade financeira - tão fundamentais para qualquer empresa iniciante, ou start-up.

Mas ele não quer que você espere demais. Coloque logo em prática a ideia, e depois vá fazendo ajustes, é a forma como ele se desenvolveu em empresas com a Apple, onde trabalhou. 

Ele bola ainda uma sequência de páginas com modelos de apresentações. Dez slides, vinte minutos, fonte tamanho 30 é a regra. E admito que acredito um pouco quando ele fala que uma boa apresentação chega a falar mais que um plano de negócios.

Um pouco porque ele considera, em alguns momentos, o plano de negócios como uma certa perda de tempo. Pensamento de profissional de informática. Faço isso, para chegar a esse objetivo, sem muitos rodeios. 

Por outro lado, se você souber transmitir sua ideia, sem ficar dando voltas em uma apresentação enorme, e com uma boa visualização da viabilidade financeira, um abraço! Você já ganhou o dia. É como ele vê o mundo.

A arte do começo vale a pena principalmente se você quer tirar uma ideia do papel, o que é essencial para se buscar dinheiro e desenvolver a empresa. 

Veja com cuidado o capítulo em que ele dá dicas de como conseguir fiéis à sua ideia, sem necessariamente pagá-los. Eles mesmos funcionam como motor para o seu desenvolvimento. Ou combustível para sua vela.

E afinal de contas, não é pra isso que os amigos nas redes sociais servem?

Não deixe de comentar depois do bip.

Bip.