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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Drops de Marketing - Caso Visou.

Vocês viram o caso da loja virtual Visou?


A marca que vende jóias, colares e roupas conseguiu dar provas cabais de péssimo atendimento nos últimos dias, relata o blog do Marcelo Duarte. Veja a polêmica aqui.

Resumindo (pra quem não abriu o link): Uma cliente - a jornalista Nina Gazire - reclamou de um produto que não chegou. Criticou o atendimento. Algo comum e corriqueiro, principalmente nas redes sociais.

Detalhe: o único contato com a loja é por uma página no Facebook.

Quando você poderia imaginar que a loja tentaria resolver o problema que já durava dois meses, não. A mulher recebeu apenas uma avalanche de xingamentos e ofensas. Veja abaixo.


Chegaram a perguntar se ela não transava aos domingos. Foi chamada de "comunistazinha de merda". Só por ser jornalista.

Tudo bem que ela foi bastante enfática na crítica inicial dela. E chegou a dizer que era jornalista, escrevia em dois veículos, e tudo o mais. Só que ela não estava errada em cobrar um melhor serviço.

E o que ela ouviu a fez apenas ficar indignada com aquilo.

No mesmo post do Marcelo Duarte (Veja a matéria inteira, vale a pena) ele relata outro caso semelhante. Com ofensas similares. E a mesma revolta da cliente.

É aquela história, se não vai fazer direito, não faça. Você priva a si mesmo e aos outros de constrangimentos e situações desagradáveis.

Pra quem acredita, e quer crer, no e-commerce (como eu) é lamentável ver fatos assim. Falhas de respostas e gestão de crise na web. Marketing digital zero. Além de um destempero desproporcional.

Se você tem um problema com seu serviço. Ou atendimento. Entrega, o que quer que seja. A prioridade é resolver a questão. E oferecer garantias, e até vantagens ao cliente, para tentar recuperá-lo.

Cases de sucesso na gestão de crise não faltam por aí. A gente sabe, claro, que o brasileiro é debochado, meio metido, e um pouco petulante. 

Mas se você se propõe a servir a esse público, SE VIRE! E faça direito. Ou não faça. Tem até um livro com esse nome.




O problema é que pra recuperar a mancha na imagem da marca, só com o tempo, trabalho e acima de tudo, atendimento exemplar.

É o preço que se paga por não se pensar antes nas respostas.

Em tempo 2: Visou tira fan page do Facebook  e site do ar. Mais detalhes aqui.

E você? O que achou do caso?

Deixe seu comentário depois do bip.

Bip. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Livro de marketing - Gratidão

Imagem: andrevarga.blogspot.com.br
Esse é meu segundo livro do Gary Vaynerchuk. O primeiro, Vai Fundo!, está aqui. E é bem melhor do que esse, diga-se.

Não que Gratidão (The Thank You Economy, 2011) seja uma leitura maçante. Ou desinteressante. Longe disso. Trata de questões que devem estar na pauta das empresas que pretendem sobreviver na web 3.0.

No livro, o foco principal é em como gerar nos seus clientes esse sentimento. Essa gratidão pelo seu serviço. Ou pelas atitudes da sua empresa. E por profissionais que trabalham para ela.

Um exemplo, o cliente chega com uma reclamação. Fala que foi mal atendido. Que o rapaz não quis ouvir uma solicitação de que o aparelho estava quebrado.

O que muitos donos e funcionários fazem é simplesmente ignorar. Ou acreditar que seu produto é infalível. Mas não é. E é preciso ter consciência disso.

Gary propõe no livro que, nesses casos, o melhor a se fazer é ouvir. Compreender. Analisar. E se for o caso, presentear o cliente. Mimá-lo um pouco. Com um cupom de promoção exclusivo, por exemplo.

Até porque, para ele, o cliente que reclama deve ser valorizado. Afinal, ele se expõe pra te ajudar. Quer que você melhore, sim. E aqueles que, com o mesmo problema, apenas mudam de loja, calados?

Como especialista em redes sociais, Gary eleva a importância do trabalho junto a essas mídias. Porque agora as reclamações ganham um eco muito maior na internet.

Saber como lidar com essas pessoas será fundamental. Participar do papo - e da vida - delas. Não apenas anunciar seus produtos. E esperar que venham comprar. Mas sim dialogar, debater temas, oferecer conteúdo que interesse aos consumidores.

Aqui, o livro praticamente copia trechos de Vai Fundo! Aliás, um dos meus livros favoritos. Em Gratidão, ele tenta, mas vai pouco além do que já tinha mostrado no título anterior.

Ainda assim, é um livro de negócios que traz lições importantes. Em especial, para quem atende ligações, vê e-mails ou monitora tweets de consumidores nas redes sociais.

Todo cliente é um potencial difusor de seu negócio. Se a mensagem for positiva, vai pra mais duas pessoas. Sendo negativa, ela será compartilhada para outras vinte.

Pior é perceber que, em nossa sociedade, tantas empresas "brincam" de trabalhar com marketing digital. Acham que ter um perfil ou página no facebook lhes garantirá o prêmio.

Que aprendam logo. Ou vão sofrer um bocado.

Agora é sua vez. Deixe seu comentário, crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Livro - Como acabar com sua empresa em apenas 140 caracteres

Fonte: andrevarga.blogspot.com
Desde que eu li Como as gigantes caem (análise aqui, e lições aprendidas aqui), passei a me interessar por livros que contam como fracassar. A partir de cases com falhas de percurso, podemos traçar um caminho que evite os problemas.

Foi daí que decidi comprar e ler uma obra pequena - 153 páginas - sobre o Twitter. O microblog mais famoso da internet, e que já possui milhares de seguidos, seguidores, aplicativos relacionados, enfim. Que é, também, um dos maiores geradores de polêmicas da atualidade.

Se alguém do alto escalão de uma empresa, do governo, time de futebol ou meio artístico vai falar uma besteira, em geral, escolhe o Twitter pra fazê-lo. E, normalmente, da maneira mais bestial possível...

O erro mais comum é achar que o Twitter é um bate-papo fechado, como o Msn ou o saudoso Icq. Ou que dá pra corrigir alguma besteira digitada, bastando apenas retirar o post do ar.

Isso depois de metade dos seguidores já ter feito um print screen da página em questão, divulgado em outras redes e até a imprensa ter divulgado...

Como acabar com sua empresa em apenas 140 caracteres (Novatec, 2011), da publicitária Carolina Lima, alerta para alguns dos erros mais comuns no microblog. Embora traga o assunto de maneira resumida, dá pra ter uma noção do estrago que o mau uso do Twitter pode causar à imagem de uma empresa.

Junto aos cases negativos da Renault, Locaweb e Nissan, o livro é interessante por listar vários aplicativos relacionados ao Twitter. E que podem ajudar na experiência do usuário. 

Nesse ponto, lembra até A revolução das mídias sociais (mais sobre esse livro aqui), na listagem das soluções, mas sem explorá-las a fundo.

De resto, é uma leitura rápida para que não têm muito tempo para estudar o assunto. Mas que apresenta tudo bem por cima.

Mas é um bom começo.

Se você já leu, ou quer saber mais, por favor, comente. Logo depois do bip.

Bip.