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domingo, 6 de julho de 2014

Neymar: como substituir o seu craque?


Não se fala em outra coisa no país além da Copa do Mundo.

Não se comentou outro assunto nesse fim de semana além da contusão que tirou o atacante brasileiro Neymar da competição.

E uma das perguntas é: como é possível seguir em frente sem o craque do time?

Aposto que muita gente já viveu essa experiência no ambiente de trabalho. Qual chefe não fica sentido ao saber que seu principal trabalhador não vai seguir no trabalho?

Independe da razão, e da sua satisfação em saber que um grande jogador da sua equipe vai para algo melhor, em busca da própria felicidade.

Passada a saída, é hora de juntar os cacos, arrumar a casa e saber como é possível substituir aquela posição.

Quem entra?

Assim como na Seleção brasileira, substituir o craque maior com apenas um jogador é impossível. Afinal, nem todo mundo consegue fazer o que o Neymar faz.

Mas há outras alternativas. Basta entender que, em 1962, o Brasil perdeu Pelé. Garrincha precisou ser ainda mais decisivo. O grupo mudou. E um inspirado Amarildo ajudou a manter as coisas no lugar. Fomos campeões. Mesmo sem o gênio maior.

Ninguém chega ao ápice do futebol e da carreira, uma seleção nacional, sem ter qualidades. É preciso agora que os outros jogadores  não só se empenhem, como também arrisquem mais.

No mundo dos negócios funciona do mesmo jeito. Com algumas vantagens diferentes de um selecionado que conta com apenas 23 pessoas naquele momento.

Então, pense, como você substitui o seu Neymar, que está fora de combate?

Motive o grupo e busque qualidades escondidas.

Por mais que seu craque, melhor trabalhador, mais inteligente ou algo parecido tenha um diferencial, ele precisa de uma equipe que faça esse diferencial sobressair, e oferecer-lhe vantagem competitiva.

Um passo importante é motivar o grupo, e enxergar no problema uma “oportunidade”, como já disse o técnico Felipão.

É a chance dos outros talentos, que “carregaram o piano para o craque”, brilharem. Encontre outras alternativas. Se não houver muito tempo para as mudanças drásticas, o ideal é manter o conjunto firme, usar a perda como motivação, assumir as limitações e tentar surpreender.

Não é a toa que o gestor precisa estar atento às qualidades latentes de outros membros da equipe. O craque decide, mas todo mundo tem seu valor quando trabalha numa equipe. Fazer a estrutura rodar de um jeito um pouco diferente pode facorecê-lo.

Foco no resultado, não na substituição

A Seleção brasileira precisa encontrar um time que vença dois jogos. Não uma nova forma de jogar. Apenas uma maneira de suprir uma ausência, mas com o foco no resultado final – ou seja, o título mundial.

Na sua empresa funciona da mesma maneira. Enquanto seu time estiver focado no resultado, ele trabalhará e encontrará meios para obtê-lo.

Um bom gestor não limita as alternativas. Mas em uma emergência dessas proporções, é preciso ter cartas na manga, ou “planos B, C, D”, como preferir. Uma boa gestão de crise está também em identificar com quem se pode contar em horas de dificuldade.

Saiba que haverá problemas e erros. Use-os como inspiração.

É óbvio que dificilmente a primeira resposta à uma substituição será a mais desejada. Há casos em que isso acontece, com motivação, talento e trabalho. Mas pelo menos por um tempo a ausência será sentida.

Não é problema que haja erros. O erro está em não utilizá-los como forma de colocar ainda mais lenha na fogueira da motivação. Um general não desiste sem ao menos tentar uma alternativa – ainda que improvável aos olhos de outros.

É nessa hora que entra em campo uma característica fundamental: entrosamento.

Equipe que joga junta, permanece unida.

A Costa Rica na Copa foi um fenômeno. Nunca uma equipe da América Central foi tão longe, desafiou gigantes como Itália, Inglaterra, Uruguai, Holanda, e ainda terminou a competição invicta.

É a força do coletivo, empurrada por uma motivação fora do comum. Saber como seu companheiro atua, facilita suas ações. Por isso, além de união e comprometimento, é preciso que a equipe tenha noção e disposição para se sacrificar pelo companheiro.

Vale apelar também a quem já se conhece e “joga melhor junto” nessas horas. Entrosamento favorece sempre. Cabe ao líder alimentar essas características, além de ser um exemplo. Doar-se mais que os outros.

Uma derrota (ou uma vitória) não é o fim.

Perder faz parte. Compreender isso fortalece o grupo. E o alimenta para futuras conquistas. Tudo tem o seu momento. E ter a consciência disso faz com que boas equipes de trabalho deem frutos.

É preciso que o líder entenda isso. E faça com que os investidores, acionistas majoritários e superiores estejam cientes das mudanças, como serão administradas e que deem carta branca à equipe. Não adianta pular fora na última hora.

Apesar dos craques, o mérito da vitória ou a tristeza da derrota são de um conjunto. Ainda que um ou dois grandes craques não possam entrar em campo, o coletivo prevalece. Enalteça o esforço do grupo. Parabenize a dedicação extra. E lute até o fim.

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Espero que tenham gostado do artigo. Deixem o comentário depois do bip.


Bip.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Seu plano de negócios - 6. Organograma / RH.


Vamos voltar ao plano de negócios, depois de duas semanas sem essa sessão no blog.

Pra que você não perca a ordem dos nossos tópicos, sempre coloco esse índice. Em cor diferente, as sessões que já temos no blog.


Post índice detalhado.

1. Sumário executivo.
4. Missão, visão, valores.
6. Organograma /RH
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.

Essa é uma parte que muitas pessoas nas empresas mais modernas têm questionado. Pelo menos em parte.

6. Organograma / RH

É nessa parte do seu plano de negócios que você apresenta a estrutura de pessoal do seu negócio. Que serve de um website até uma construtora.

Com base em um projeto em parceria com o administrador Lucas Pugliese, proponho pra você uma divisão simples.

1. Modelo de gestão - aqui você pontua o seu tipo de negócio. E como é a gestão de RH para esse tipo de empreendimento. Citando as dificuldades, e o modelo que você pretende adotar junto aos seus funcionários.


2. Organograma - Uma imagem como a que pode ser vista abaixo, em que você vai destrinchar os níveis de trabalho. De cima pra baixo, por ordem hierárquica. A depender do tamanho do seu negócio, você vai definir cargos ou setores.
É possível que um quadrado superior haja um gerente, e em seguida, os setores/segmentos que ele vai comandar na sua empresa.


Observação: Aqui está uma das críticas dos negócios atuais. Em especial, os da internet. Com muitos trabalhadores que assumem funções em mais de uma área, a estrutura de organograma para alguns deveria ser abolida.


Adotar ou não será uma opção sua. Mas lembre-se que é bom ter um mínimo de organização, e saber o que cada um tem que fazer na sua organização.


Ainda que não seja necessário um Organograma pra isso...

3. Regime de contratação - Aqui você precisa consultar os sindicatos e associações do seu ramo de negócio. Para saber quais os modelos de contratação previstos. Para evitar que você venha a ser acionado na justiça do trabalho depois.

Defina os cargos necessários para seu negócio (por exemplo, barman, cozinheiro, garçons - em caso de um restaurante). E os salários e encargos a serem pagos. Esses números vão te ajudar na hora de analisar a viabilidade financeira do seu negócio.

Em muitos casos, é possível contar com o contrato de experiência, por tempo limitado. Mas isso também precisa estar esclarecido.

4. Recrutamento e seleção - Onde e como você vai buscar seus profissionais. Se vai trabalhar com um serviço de intermediação. Se será por indicação. Por Linkedin. Enfim.


5. Treinamento e desenvolvimento - De que forma seus profissionais vão aprender o que precisam para executar os procedimentos do seu negócio. Se você vai trabalhar em parceria com algum órgão, como o Sebrae, o Senac, entre outros.

6. Avaliação e controle - É fundamental estabelecer formas de avaliar o desempenho dos seus trabalhadores. Até porque, se você adotar o contrato de experiência, pode evita gastos caso em 1 mês o profissional mostre mais problemas que serviço.

Pode funcionar também como uma ferramenta de melhoria contínua. Para identificar erros de procedimento. Ou mesmo, desvios de conduta de seus funcionários.

Pra terminar, hoje em dia também são feitos planos de endomarketing e comunicação interna. Como forma de estimular os funcionários a prestar um bom atendimento.

Além de motivá-los dentro da empresa.

As ações vão desde entrevistas de feedback, premiação com brindes, instituir banco de horas, estudos de plano de carreira e ergonômico, entre outros.

Vale a pena pesquisar algumas dessas ações. E verificar quais delas poderiam ser aplicadas  no seu plano de negócios.

A seguir, a minha parte favorita num plano de negócios: Estratégia.

Até lá. Aproveite pra comentar depois do bip.

Bip.