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terça-feira, 7 de maio de 2013

Livro - O Homem mais rico da Babilônia.

"Nas páginas de História não existem cidades mais glamorosas do que a Babilônia. Seu próprio nome evoca visões de riqueza e esplendor." (p.151)


E os maiores exemplos disso são os jardins suspensos - uma das sete maravilhas do mundo antigo.

A frase que inicia esse post é do livro O Homem mais rico da Babilônia (The Richest Man in Babylon, Ediouro, 2005), de George S. Clason.

Eu li esse livro tão rápido - pela facilidade da leitura, o pequeno número de páginas (157), e por o assunto me interessar.

A edição ao lado é a 18ª. Essa obra começou a ser feita em 1926, com panfletos de Clason sobre economia, cujo cenário era a Babilônia, civilização das mais pujantes da antiguidade.

Situada em um local árido, essa cidade conseguiu desenvolver métodos inovadores para a época de irrigar plantações, construir casas - inclusive muralhas que, de acordo com estudiosos, chegavam a ter mais de 40 metros de altura.

Mas não era só isso. A Babilônia também teve seus milionários. Homens que aprenderam a economizar para o futuro. E aqui está a mais importante lição desse livro.

Clason utiliza personagens como Arkad - considerado o homem mais rico da Babilônia - e que era pobre. 

Mas a partir de alguns conhecimentos básicos aprendidos, enriquece até se tornar o maior milionário daqueles tempos. 

Tanto que o rei manda chamá-lo, para que ele ensine a outras pessoas o caminho para a riqueza, a fim de desenvolver a própria sociedade.

"É meu desejo que a Babilônia seja a cidade mais rica do mundo. Precisa portanto ser uma cidade de muitos homens ricos. Assim, temos de ensinar a todas as pessoas como adquirir riqueza." (Pedido do rei Sargon a Arkad)


(Seria tão bom que houvesse governantes sábios assim ainda hoje, não?!)

Arkad, então, ensina aos homens - e o que ele diz vai se transmitindo a outros, que por meio dos contos de Clason, difundem os conceitos principais.

- Trabalhe duro, e consiga seu dinheiro.
- Guarde pelo menos "uma de cada 10 moedas de ouro" que conseguir para sua poupança.
- Economize nos seus gastos e despesas.
- Encontre novas formas de ganhar dinheiro, e multiplicar o que já tem.
- Cuidado com as apostas de alto risco - principalmente se não tiver reservas.
- Adquira sua casa.
- Viva com até 70% do que ganha. Deixe 20% para comprar sua casa, seus bens e sonhos de médio prazo, e 10% para a velhice.
- Aprenda mais e mais, desenvolva-se mais e mais, e cresça na profissão e no trabalho.
- Procure multiplicar ainda mais seu dinheiro com quem conhece do assunto.

São apenas algumas das lições que se aprende. Depois, posso até postar sobre o assunto.

É bacana saber que, naqueles tempos ou atualmente, a forma de se economizar é a mesma. E só depende da gente. Do que a gente quer. Motivação e ação.

E você, já começou a juntar suas moedas de ouro, prata e bronze?

Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Livro - Marketing de Atitude

Marketing de Atitude, do empresário Júlio Ribeiro, foi meu primeiro livro de 2013. Consegui terminar ele rapidinho. Acho que em uns quatro dias - lendo uma hora por dia.

Além de rápida, a leitura é facilitada por causa dos termos simples usados pelo autor. Isso é importante em livros de negócios. Quanto mais simples, maior o público a ser atingido.

O mais engraçado é que, depois de ler o livro, resolvi analisar o que ele fala sobre as escolas de samba serem o melhor modelo empresarial existente.

Claro, no carnaval. Não in loco, afinal trabalho durante a folia aqui em Salvador. Mas dá pra perceber que o que ele diz é verdade ao perceber a gana com quem o pessoal da escola luta pela vitória... Do "empreendimento" (a escola).

Tá, se você não entendeu o que eu falei até agora, um rápido - e atrasado - briefing sobre o livro.

Ribeiro nesse livro tem como objetivo principal concretizar em você a frase que é subtítulo do livro. "Como fazer sua equipe e seus clientes gostarem de você".

E o ponto inicial, de acordo com ele, é fazer os funcionários gostarem do empreendimento. Unidos por uma causa forte, eles trabalham pelos objetivos da empresa como se fossem os seus.

Achou difícil? Empresas como Google e Apple conseguem gerar esse tipo de valor.

Não a toa que vários trabalhadores desses grupos são tão estimulados que chegam a passar de 12 a 15 horas no ambiente de trabalho.

Outro exemplo interessante - que não está no livro - é o modelo Toyota de TQC - Total Quality Control - ou controle total da qualidade. No qual as sugestões dos funcionários de melhoria da produção dos carros são levadas a sério. E premiadas.

Sabe o que é mais engraçado? Todo mundo sabe que pelo exemplo é possível educar. Então, por que os chefes das empresas não fazem o mesmo.

Ora, quando eles são focados, mantêm os objetivos do negócio, e se dedicam pra fazer aquilo funcionar, estão dando o primeiro passo para atrair o interesse do funcionário.

Claro que uma perspectiva de futuro, valorização e metas claras também ajudam - e muito.

Pense nisso. Deixe sua crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como eu leio - Livros de negócios x auto-ajuda.

Já comentei isso algumas vezes aqui no blog. Sobre como alguns livros de negócios soam para certas pessoas como obras de auto-ajuda.


Muitos desses trazem exercícios motivacionais. Querem aumentar sua auto-estima. E oferecem aquela palavra de incentivo. Tipo, "vá em frente, acredite, lute!".

Ok, são diversos os elementos que fazem com que esses livros sejam considerados de auto-ajuda. E desenvolvimento pessoal.


Na verdade, percebo que entre esses livros de negócios, administração, marketing, etc. existem algumas "categorias". Coloco "entre aspas" porque nunca vi nada como categorias oficiais nessa área. São subliminares. Percebo claramente quatro delas.



Não sei se vocês concordam comigo. Mas dentro desse pool, vejo apenas a primeira como uma categoria mais voltada para auto-ajuda.


Interessante é que, entre os livros mais vendidos, esses são os que mais se destacam. Embora esses elementos da linguagem comum aos livros de auto-ajuda nem sempre apareçam com força.

Mas os best-sellers sempre usam essas palavras ou características, não? O que vocês acham?

Comentem. Depois do bip, sim?

Bip.

sábado, 28 de julho de 2012

Livros de administração - Coleção Você S/A p.2

Hora da parte 2 da coleção Desenvolvimento Profissional, da Você S/A. Conceituada publicação modelo revista, nas bancas todos os meses.

Só acho que os livros poderiam desenvolver mais os assuntos. Enfim, vamos às obras.

As imagens e textos foram retirados e adaptados do site submarino.com.br. Onde, aliás, esses livros são vendidos por menos de R$5,00.

O Manual do Novo Gerente.
Morey Stettner

Ser promovido é sempre bom, embora algumas pessoas comecem a ter tremeliques quando sentam na cadeira de gerente. O livro ensina algumas práticas úteis, que o permitam chegar lá e manter o cargo. Entre elas, como avaliar o desempenho dos profissionais. Formas de conduzir reuniões grandes. Estratégias para direcionar o trabalho, dar e receber feedback. E como preparar o time para mudanças, entre outras.





Como motivar sua equipe.
Anne Bruce

Transformar o colaborador em um parceiro e mantê-lo estimulado em busca de um melhor desempenho para a empresa. Um desafio e tanto não? Nesse livro, você vai ler técnicas e exemplos de empresas como Dell, Levi's e Disney. Bem como as estratégias utilizadas para conseguir resultados positivos dos profissionais. Motivando-os em busca dos objetivos que o farão sentir orgulho de gerir sua equipe.





Aprendendo a lidar com pessoas difíceis.
Dr. Rick Brinkman & Dr. Rick Kirschner

Não vou mentir, acho que todo mundo que me conhece precisa ler um livro desse tipo. Até eu. Porque sou uma pessoa difícil. E sei que, como muitos, sou um desafio para meus colegas. Afinal, pessoas complicadas estressam a vida dos outros e até deixam o ambiente desagradável. Mas saber como extrair o melhor dessas pessoas, muitas vezes, revela-se uma excelente oportunidade de ter um profissional de alto nível, com desempenhos invejáveis. E não estou falando de mim.




*****

Perceberam que os livros dessa sessão foram voltados principalmente para o papel de gerente, líder e gestor? 

Juro que nem reparei quando selecionei os títulos que iriam nesse post...

Agora é sua vez. Deixe seu comentário, crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip;

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lições para um dom (CEO, diretor geral da máfia)

"Ele precisa ser um administrador, um juiz, um político, um diplomata, um general e um homem de negócios"(John H Davis, em Mafia Dinasty: the rise and the fall of the Gambino crime family. Nova York, 1994)

E aqui está a parte final das lições do livro O Poderoso Chefão Corporativo, de Louis Ferrante.

Para ver a resenha do livro, clique aqui.
Para a parte 1 das lições, clique aqui.
Parte 2, lições para um funcionário da máfia, aqui.
Parte 3, ensinamentos para os subgerentes (conhecidos como capos), clique aqui.

Aqui, você aprenderá a ser um Dom Corleone...



... Do mundo dos negócios. Vamos lá.

(Em itálico e "entre aspas", comentários de Ferrante; em negrito, os meus tópicos favoritos.)


Lições para um dom (chefe).

1. Controlar a ambição: um chefe precisa saber quando acelerar e quando brecar no negócio.
2. Amigos, amigos; negócios à parte. Saiba quando dizer não, mesmo aos amigos.
3. Avalie e corte os custos gerais - cada centavo conta no negócio.
4. Política de portas abertas. Você saberá das bobagens do escritório, e receberá os funcionários com boas ideias.
5. Considere as interrupções como válidas. Dali, podem vir boas e diferentes sugestões.
6. Tenha sempre um plano de contingência à mão.
7. Você pode não pegar o maior contrato, mas há sempre uma forma de ganhar dinheiro em algum negócio. Pense diferente e descubra novos caminhos.
8. Fraudar a Receita Federal e os impostos pode ser um problema muito maior no futuro.
9. Em uma crise? Aja rapidamente, prepare seu relações públicas, empregue diplomacia agressiva e trabalhe para ganhar apoio junto ao seu público e funcionários.
10. Vale a pena criar um clube de elite - um círculo dos melhores dentro do seu negócio e fechá-lo, para atrair mais interessados.
11. Ofereça chances a excluídos. Não tenha preconceito quanto a raça, credo ou orientação sexual - sob pena de perder um excelente profissional.
12. Não aceite hospitalidade como algo natural e obrigatório. Agradeça sempre e seja também hospitaleiro.
13. "Tenha compaixão pelos miseráveis." Caridade hoje pode te ajudar no futuro.
14. "Comer, beber e ser produtivo: a única propina que aconselho a dar." As vezes vale a pena pagar o jantar.
15. Participe! Coloque a mão na massa quando necessário, visite ou esteja em seu negócio, e trabalhe junto de seus funcionários.
16. "O valente tem bolas. O inteligente, bolas de cristal." Pressentimento e raciocínio ajudam antes de agir.
17. Nunca subestime seu adversário.
18. Saiba identificar e conheça muito bem seus adversários e as táticas deles.
19. "Não atire em um astro em ascensão." Faça dele seu aliado. Você pode ganhar muito mais no futuro.
20. Se você não gosta de alguém, não deixe de fazer negócios com ele só por isso. Separe os lucros de seus julgamentos.
21. Tenha e escolha bem um conselheiro.
22. Nunca faça ofertas ou compre alguma coisa só porque outro quer comprar.
23. Mantenha-se a par da concorrência, ouvindo o que alguns de lá têm a falar..
24. Guarde algum dinheiro em espécie, ou com fácil liquidez, para emergências.
25. A pobreza só é ruim quando não é usada como motivação para crescer.
26. Pense em franquias para expandir seu negócio.
27. Seja um bom chefe, e faça seus funcionários gostarem de você. Não pela força, sim pela confiança e admiração.
28. Faça o que sabe, e lide com o que conhece. Cuidado com aventuras em áreas onde você não domina.
29. Nem sempre seu filho será como você. Cuidado ao fazer dele seu sucessor.
30. "Subir até o topo pode demorar anos, mas custa menos de um minuto pra cair."

E então, o que achou? Aproveite para deixar seu comentário depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Novas aquisições - livro Execução.

Para quem leu (ou não) o livro A ideia é boa: e agora?, eis mais uma obra que trata sobre a execução de ideias, e que vale muito a pena.


Execução - a disciplina para atingir resultados, de Ram Charan e Larry Bossidy, está em várias listas de best-sellers da área de gestão & negócios.

É um livro com a proposta de preencher a lacuna entre os resultados propostos e os obtidos em qualquer empresa. E tudo se baseia na união dos três processos fundamentais do negócio.

Pessoas, estratégia e processos.

Liderar cada um deles - e fazê-los acontecer em conjunto - é o verdadeiro papel do líder do século XXI. Bossidy e Charan pontuam, então, a importância do envolvimento em uma organização.

Além de como o diálogo entre essas três esferas - pessoas, estratégia e processos - gera envolvimento, honestidade e uma perspectiva realista de onde seu negócio pode chegar.

Execução. Um livro para quem quer se tornar um grande empreendedor.

Para ler a resenha de outro excelente livro sobre a disciplina para executar ideias e projetos - A ideia é boa: e agora? - clique aqui. E não deixe de ver também as lições aprendidas com essa obra.

Para deixar seu comentário, basta fazer isso depois do bip.

Bip.

sábado, 3 de março de 2012

Livros - Harvard Business - parte 5

Essa seria a última parte da coleção Harvard Business. Pois é, seria...

Ao buscar alguns sites de livrarias especializadas, vi que foram lançadas novas obras da coleção. Então, vou colocar aqui mais alguns livros, que podem ser do interesse de vocês.

Fecharei essa série em 8 partes, ok? 

Para ver as outras colunas sobre os livros, seguem os links abaixo.


(Obs: Era de se esperar mais volumes. Afinal, são séries de artigos da Harvard. E como em qualquer universidade de respeito, a produção literária não para.)

Agora, a parte 5. Essa, com edições da Harvard Business Review. Textos e imagens da saraiva.com.br

Liderança e Motivação

Como apresentado em outros volumes, existem vários estudos e artigos feitos por estudiosos de Harvard sobre liderança. E também motivação dos trabalhadores. Duas características fundamentais dos grandes negócios hoje em dia. O livro apresenta estratégias eficazes para se evitar a presença de elementos "problemáticos" na sua empresa. Como eliminar os maus hábitos que podem minar a confiança e o trabalho de sua equipe. E também as competências que fazem o líder ensinar até àquele trabalhador que crê não ter mais nada para aprender.



Empreendedorismo e estratégia
On Entrepreneurship

Os problemas enfrentados pelos empreendedores diariamente, muitas vezes, deixam gerentes desnorteados. As diversas opções e dificuldades - principalmente para os fundadores de novos negócios - são imensas. E um bom planejamento ajuda a resolver parte desses problemas. Nesse livro, alguns dos principais especialistas em estratégia traçam algumas linhas que podem ajudar o empreendedor a compreender como estabelecer um plano, rumo à vitória no seu negócio.



Como o líder pensa
On the mind of the leader

Como o líde enxerga a si mesmo dentro da empresa? Será que ele compreende as consequências de suas ações? Desde as mais banais, como tirar proveito de determinadas situações dentro da empresa por sua posição? O livro trata basicamente da chamada "psicologia da liderança". E os impactos que, por exemplo, o excesso de confiança e o narcisismo podem causar. Afinal de contas, liderar é mais do que apenas sentar na cadeira de chefe e dar ordens a torto e a direito.



Talvez você imagine que os assuntos se repetem. Mas acredite, são artigos diferentes sobre os temas relacionados. 

E, como já dito, temas como gestão, liderança, e motivação dos funcionários são assuntos bastante discutidos em Harvard.

Aproveite e deixe seu comentário abaixo. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Livro de negócios - Quem mexeu no meu queijo?

Imagem: Lojas Americanas.com
Quem mexeu no meu queijo (Who moved my cheese?, 1998), de Spencer Johnson, é desses livros subestimados por muita gente que lê obras de negócios.

O nome da obra parece uma piada. É a história de dois duendes em um labirinto, com perspectivas diferentes. Junto com dois ratos, eles seguiam sempre a um local onde havia queijo - o que eles mais gostavam.

Só que eles nunca pensaram por que aquele queijo estava ali. Quem o colocava. Para eles, bastava encontrar o produto todas as manhãs.

O problema é que o estoque ia diminuindo. E quando isso aconteceu, um dos duendes se revoltou e achou que o colega - ou os ratos - haviam pego. O outro preferiu buscar algo mais.

Com frases simples, Spencer Johnson vai escrevendo nas paredes e páginas do livro, junto ao duende que se adaptou à situação. E seria presenteado, ao invés de ficar parado.


Sim, o livro tem um viés de auto-ajuda. Que as vezes é meio chato nessas obras.

Sim, a narrativa é tão simples que seria ótimo para inserir uma criança nesse universo, e ensinar uma lição interessante sobre adaptação.

Sim, o livro é bobinho.

Mas não subestime seu poder.

Para quem não costuma ler muito, ou mesmo não aguenta mais de 100 ou 150 páginas, pode começar com esse.

E numa sociedade em que as pessoas, cada vez mais, acham-se importantes e que não precisam mudar a forma de agir ou pensar - minha geração Y que o diga... - vale a pena tentar aprender algo com Quem mexeu no meu queijo.

Uma lição de humildade, de reconhecimento da situação, e não da negação deles e da busca desenfreada por uma solução. Ops, estamos falando de Como as Gigantes caem?

Na pior das hipóteses, é um bom presente para seu filho inconformado com os problemas na escola ou com os amiguinhos.


Se você já leu, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.