Mostrando postagens com marcador Quem mexeu no meu queijo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Quem mexeu no meu queijo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de março de 2012

Curiosidades - livros culpados pela chatice no BBB.

Imagem: globo.com/bbb

Gosto de ir em alguns blogs diferentes. Até pra ver um pouco de "cultura inútil" também. Leia-se BBB - Big Brother Brasil.

Um dos que mais gosto é o do Mauricio Stycer, do UOL. Até porque ele chegou a ter entreveros no twitter com Boninho, diretor do reality show da Globo. É cada uma...

Enfim, vi no blog dele que os livros foram retirados da casa mais vigiada do Brasil na última semana. Não houve explicação para a medida, que partiu da direção.

É fato que em alguns momentos do BBB, o pessoal meio que fica à toa. Já malhou, não quer malhar mais, não vai ficar discutindo voto o dia todo.

Quem tem namoradinho(a) na casa, já beijou. Já se alimentou. Não tem tema nem polêmica pra discutir. Nem pra fofocar. Simplesmente, não há o que fazer.

Aí, algumas pessoas dessa edição, ao invés de fumar ou dormir, preferiam ler. Stycer aponta que Fael, um dos participantes dessa edição do reality, chegou a ler quatro livros.

O Poder da Cabala, de Yehuda Berg. 
Quem Mexeu no Meu Queijo, de Spencer Johnson (pra ver a resenha desse livro na Biblioteca do Masca, clique aqui)
Conversando com os Espíritos, de James Van Praagh
Sobre Homens e Lagostas, de Elizabeth Gilbert.

Além disso, como você pode ver na foto abaixo, Jonas - outro participante - também já leu Pai Rico Pai Pobre (A coleção desse livro você também confere clicando aqui, aqui, aqui, aqui e/ou aqui na Biblioteca)

Stycer analisa que a Globo quer mais interação e conversa entre as pessoas. Principalmente os mais quietos, como Fael. Ele critica a postura da direção, de que os livros seriam os culpados pela falta de emoção.

Verdade seja dita que essa fórmula já se repete há 12 anos - e terá uma nova edição ano que vem já confirmada. Há algo ainda a ser explorado?

Culpar os livros pela discrição de uns jogadores no programa. Ou pela falta de ação de algumas pessoas lá dentro, realmente, é besteira. Além de ser uma postura do tipo "não queremos cultura".

E num momento onde campanhas e mais campanhas tentam encorajar as pessoas a ler. Como blogueiro de livros, acho bola fora.

Mas nada que já não tenha sido visto nesse reality que já encheu o saco de muita gente, mas outros tantos ainda assistem, comentam no facebook, twitter, e por aí vai.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Livro de negócios - Quem mexeu no meu queijo?

Imagem: Lojas Americanas.com
Quem mexeu no meu queijo (Who moved my cheese?, 1998), de Spencer Johnson, é desses livros subestimados por muita gente que lê obras de negócios.

O nome da obra parece uma piada. É a história de dois duendes em um labirinto, com perspectivas diferentes. Junto com dois ratos, eles seguiam sempre a um local onde havia queijo - o que eles mais gostavam.

Só que eles nunca pensaram por que aquele queijo estava ali. Quem o colocava. Para eles, bastava encontrar o produto todas as manhãs.

O problema é que o estoque ia diminuindo. E quando isso aconteceu, um dos duendes se revoltou e achou que o colega - ou os ratos - haviam pego. O outro preferiu buscar algo mais.

Com frases simples, Spencer Johnson vai escrevendo nas paredes e páginas do livro, junto ao duende que se adaptou à situação. E seria presenteado, ao invés de ficar parado.


Sim, o livro tem um viés de auto-ajuda. Que as vezes é meio chato nessas obras.

Sim, a narrativa é tão simples que seria ótimo para inserir uma criança nesse universo, e ensinar uma lição interessante sobre adaptação.

Sim, o livro é bobinho.

Mas não subestime seu poder.

Para quem não costuma ler muito, ou mesmo não aguenta mais de 100 ou 150 páginas, pode começar com esse.

E numa sociedade em que as pessoas, cada vez mais, acham-se importantes e que não precisam mudar a forma de agir ou pensar - minha geração Y que o diga... - vale a pena tentar aprender algo com Quem mexeu no meu queijo.

Uma lição de humildade, de reconhecimento da situação, e não da negação deles e da busca desenfreada por uma solução. Ops, estamos falando de Como as Gigantes caem?

Na pior das hipóteses, é um bom presente para seu filho inconformado com os problemas na escola ou com os amiguinhos.


Se você já leu, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.