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Imagem: Lojas Americanas.com |
O nome da obra parece uma piada. É a história de dois duendes em um labirinto, com perspectivas diferentes. Junto com dois ratos, eles seguiam sempre a um local onde havia queijo - o que eles mais gostavam.
Só que eles nunca pensaram por que aquele queijo estava ali. Quem o colocava. Para eles, bastava encontrar o produto todas as manhãs.
O problema é que o estoque ia diminuindo. E quando isso aconteceu, um dos duendes se revoltou e achou que o colega - ou os ratos - haviam pego. O outro preferiu buscar algo mais.
Com frases simples, Spencer Johnson vai escrevendo nas paredes e páginas do livro, junto ao duende que se adaptou à situação. E seria presenteado, ao invés de ficar parado.
Sim, o livro tem um viés de auto-ajuda. Que as vezes é meio chato nessas obras.
Sim, a narrativa é tão simples que seria ótimo para inserir uma criança nesse universo, e ensinar uma lição interessante sobre adaptação.
Sim, o livro é bobinho.
Mas não subestime seu poder.
Para quem não costuma ler muito, ou mesmo não aguenta mais de 100 ou 150 páginas, pode começar com esse.
E numa sociedade em que as pessoas, cada vez mais, acham-se importantes e que não precisam mudar a forma de agir ou pensar - minha geração Y que o diga... - vale a pena tentar aprender algo com Quem mexeu no meu queijo.
Uma lição de humildade, de reconhecimento da situação, e não da negação deles e da busca desenfreada por uma solução. Ops, estamos falando de Como as Gigantes caem?
Na pior das hipóteses, é um bom presente para seu filho inconformado com os problemas na escola ou com os amiguinhos.
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Bip.
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