terça-feira, 22 de outubro de 2013

6 dicas para economizar tempo e dinheiro no supermercado.


Vai fazer compras no mercado? Já fez sua lista? Sabe quanto tempo pode ou pretende gastar?

Calma. Não quero cercear sua liberdade de escolha. Apenas vi um infográfico na revista Super Interessante desse mês e pensei sobre algumas questões. Por exemplo:

- Já reparou que os mercados não tem relógios ou janelas?
- Por que na maioria deles a entrada é pela direita?
- E as promoções, algum motivo pra ficarem nas esquinas?
- Você sabia que existem pesquisas para saber para onde o consumidor mais olha? Alguns falam em 1,60m do solo, outros para a altura do peito.

Sob essa perspectiva, a publicação nos coloca como ratinhos de laboratório. Aqui vão então 7 dicas pra você não deixar o cativeiro acabar com sua carteira - ou ocupar todo o seu tempo.


1. Faça sua lista de compras.

De acordo com a Super, somente 1/4 dos consumidores fazem a listinha com o que precisam. Isso faz você perder tempo ao percorrer mais corredores. E está mais sujeito à compra por impulso e às tentações nas prateleiras. Gaste esses 15 min. antes de sair de casa e tenha sua lista bem definida do que você quer, pode e deve comprar.

2. Liquidação rima com atenção.

Uma estratégia comum dos varejistas e "dizer que baixou" o preço de um produto, que no mês anterior era vendido mais caro. Ora, ele apenas retornou ao valor original. Então, cuidado com as plaquinhas de liquidação - estrategicamente colocadas nas esquinas.

Se puder, nos dias anteriores à ida ao mercado, pegue revistinhas das lojas - de 2 ou 3 - para ter parâmetros de comparação. Inclusive algumas lojas cobrem a oferta, se você encontrar preço mais barato em um concorrente.

3. Marque um compromisso depois das compras.

Os mercados não tem relógios ou janelas pra você não ver o tempo passar. Quanto mais ficar lá, a chance de sair uma compra por impulso é maior. Então, marque quanto você vai despender de sua agenda pra ficar no estabelecimento.

Uma dica legal é marcar um compromisso para depois, calculando, é claro, o tempo gasto na fila - que vai de 15 a 30 min. Mesmo que você não compareça, isso vai te deixar atento ao horário gasto no mercado.

4. Crianças, só se for uma aventura.

Eis o elemento perfeito para te distrair do que interessa, e te fazer comprar apenas para ver um sorriso no filhinho. Não leve as crianças ao mercado, para evitar a perda de foco. Mas se não tiver jeito, faça disso um passeio. Melhor, uma aventura.

Nessa gincana, cada produto cortado da lista vale um ponto, que ao final, vai levar a um brinde que a criança pode escolher. Biscoito, chocolate, Nutella... Só não vá exagerar.

5. Controle seus impulsos

Chocólatras como eu nem sempre resistem. Compram uma, até duas barras de chocolate. Mas pra quem mora sozinho? É mesmo necessário? Ou pior: já pensou comprar duas ou três caixas de cerveja, sem ter uma festa em mente?

Acredite, além de fazer mal à saúde, o excesso vindo do impulso faz você se arrepender depois. Pelos quilinhos que vai precisar tirar. Ou pior, em ver um objeto sem qualquer utilidade na sua casa. Sem contar no que pode comprometer seu orçamento.

Então, na boa: controle-se.

6. Evite o plástico.

É uma dica sustentável. Evite os sacos plásticos do mercado. Leve uma ou duas sacolas para as compras. Ou adquira aquelas biodegradáveis. São mais caras, fato. Mas valem pelo planeta.  Pode ser saco de papel também. Cuidado só pra não exagerar e ele lascar.

Ou, numa perspectiva mais "roots", coloque tudo em caixas de papelão. No próprio mercado dá pra tentar uma ou duas. Pense nisso. O planeta também é seu. Cuide dele.

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E aí, gostou das dicas? Aproveita então e posta as suas depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Por que poupar é importante - 5 dicas.



Li esse texto da Folha de São Paulo hoje pela manhã. Fiquei interessado e impressionado. É bom ter mais pessoas com serviços bancários a disposição (55% da população com acesso a contas).

O problema é saber que apenas dois em cada dez brasileiros poupam. É muito pouco. Na regra de pareto (aquela equação 80/20) é a minoria da população que o faz. Detalhe: metade disso em bancos.

Ou seja, o porquinho, o cofre em casa e o colchão ainda funcionam como mecanismos de guardar a grana...

Poupar não é garantia de ficar milionário. É apenas um passo no caminho de melhorar de vida. Sua saúde financeira - assim como a mental, a espiritual e a física - precisa estar na ordem do dia.

Por mais que a gente lembre disso, as desculpas se repetem. "Quando o salário chega, acaba antes do meio do mês". "Com filho(s), casa, carro, não dá".  E por aí vai.

Não quero saber mais do que ninguém. Nem necessariamente descartar suas necessidades. Mas pense um pouco nessas 5 dicas que eu trago a seguir, e avalie o que você pode fazer.

Se cumprir todas, depois de um ano, vai sentir a diferença.

Descubra o caminho do dinheiro.

Se sobra mês e não dinheiro, é hora de refazer as contas. O orçamento mensal deve ser prioridade na sua casa. Elenque todos os gastos e despesas do mês.

Seja rigoroso(a), coloque até os passeios ao shopping e a cervejinha do fim de semana. Assim você vai ter uma dimensão do caminho que seu dinheiro faz depois de entrar no seu bolso.

Dívidas de longo prazo - as prestações - também precisam entrar nessa equação. Coloque o quanto você paga por mês, e calcule por quanto tempo ainda vai fazê-lo.

Reavalie as prioridades e "corte".

Aqui você dimensiona quanto o cafezinho, a cerveja todo domingo, os almoços fora de casa e outras "coisinhas" afetam seu orçamento.

É uma fase que muita gente não encara bem. Até porque, já pensou ter que parar sua coleção de Caras, Homem-Aranha ou de carrinhos pra economizar dinheiro? Ou pior, o ingresso do jogo do Bahêa ou do Timão?

(Antes que perguntem, não, não torço pra nenhum dos dois...)

Mais uma vez: seja rigoroso(a). Lembre-se de verificar o que realmente é prioritário. Se os itens acima forem, procure outros que não sejam. Acredite: sempre tem.

E não se esqueça de convocar a família para ajudar. Sua mulher, seus filhos, enfim. Façam disso uma grande brincadeira para descobrir formas de improvisar novos meios de diversão e até alimentação.

Dívidas: pague - ou negocie.

As vezes vale a pena parcelar. Em outras, é melhor quitar tudo de uma vez. Verifique qual condição é mais agradável pra você.

Mas atenção! Falo isso para coisas realmente grandes e de relevância - seu carro, sua casa própria, não a TV de não sei quantas polegadas ou o videogame. Cuidado com supérfluos.

Se a dívida já está rolando, tente uma negociação. Principalmente se os juros forem altos. Avalie também se pode valer a pena pegar um empréstimo a uma taxa mais baixa - e sua dívida passar a ser o empréstimo com prestações suavizadas.

Economize de pouco em pouco.

A graninha que começar a sobrar pode ser economizada. Não interessa se será 1, 10 ou 100 reais. Ou mais. Guarde pouco a pouco. O tempo e a manutenção desse hábito farão sua poupança crescer. E cada vez mais, você poderá fazer depósitos maiores.



E antes que a galera do "viva o agora, gaste tudo, você não sabe se viverá amanhã" comece a chiar, um detalhe: Curta sim a vida. Mas poupe para o amanhã.

Você não sabe se vai estar vivo. Verdade. Mas e se estiver, e não tiver dinheiro, nem condições de trabalhar no mesmo ritmo que hoje?

Previna-se. De pouquinho em pouquinho. Dedicação é fundamental.

Acompanhe sua poupança.

No começo, é meio chato ver tão pouco economizado. Mas depois de um tempo, você começará a presenciar os frutos de seu esforço.

Claro, poupar por poupar não dá. A não ser que você tenha desejo por ganhar dinheiro somente. É legal pensar em sonhos e grandes objetivos. Abrir uma empresa, aquela super viagem, sair do aluguel, enfim.

Para cada sonho, um tipo de poupança. E, posteriormente, investimento. Só de pensar na possibilidade, você se sentirá ainda mais motivado a continuar.

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E aí, o que acharam?

Comentem. Depois do bip, ok?

Bip.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Marketing de conteúdo: uma nova relação.


*Esse é um artigo que fiz para uma seleção em um site. Nunca me responderam. Se alguém puder me dar um feedback sobre, agradeço. O texto também foi base para a Biblioteca de Negócios dessa semana.



Você já reparou que algumas propagandas em sites de vídeo como o Youtube são diferentes das que vemos na TV? Nem todas anunciam apenas os preços dos produtos. Não se focam na venda imediata ao consumidor. Estão interessadas em produzir um sentimento. Estabelecer um contato. Fornecer informação. Gerar valor.
 
A interação substitui a mera publicação. Sai a mensagem de “nosso produto é melhor por isso e aquilo” e entra a que diz “veja como isso e aquilo são importantes na sua vida”, sem necessariamente citar o produto.

Isso é gerar conteúdo relevante e de interesse para o consumidor. É educá-lo para realizar a melhor compra possível. Para que ele saiba que pode confiar no que você diz. Procurar você para saber como fazer uma aquisição mais segura e eficaz, para resolver o problema dele. 

E se você tem essa solução – na forma de um produto ou serviço? Se ele acredita no que você diz, vai acreditar no que oferece, ou pelo menos lhe dar uma chance de provar. E de fechar uma venda.

Isso é marketing de conteúdo.

Marketing de (e com) conteúdo.

Na internet, é possível encontrar palavras diferentes para definir a mesma coisa. Marketing de conteúdo, como outras formas de ação no mercado, é uma estratégia de comunicação. O foco é a produção de informação que ajude as pessoas a resolverem os problemas. Torná-las mais inteligentes, para entender por que produto A não funciona, e o B, sim. Daí, afetar as decisões de compra delas de forma indireta.

Você não vai mentir para seu cliente. Pelo contrário, precisa ser verdadeiro. Fornecer dados através de seu site, um blog informativo, vídeos, campanhas de conscientização, etc. Independente do canal – TV, rádio, internet – o importante é estabelecer essa relação de confiança.

Daí, sua responsabilidade aumenta. Não dá pra decepcionar a pessoa. Seu conteúdo precisa ter qualidade, ser atualizado, e cada vez mais interessar à pessoa. Se não, ela vai procurar outro mais interessante. Se você mantiver sua fidelidade e mostrar sinceridade, cria uma relação de valor. Que se estenderá àquilo que você produzir. E as vezes, sem nem precisar oferecer.

Estabelecer a relação, gerar envolvimento.

A medida que você divulga mais conteúdo relevante, o cliente não só passa a confiar em você, como também divulga isso para os amigos. E com as redes sociais, o que antes era um “boca-a-boca” passou a ser um retweet para centenas, milhares de pessoas. Novas relações em potencial, para se formar a partir dos mesmos pilares – integridade, compromisso, verdade.

Ah, Não adianta colocar isso na declaração de missão e valores, e não exercitar. Marketing de conteúdo é para quem trabalha direito. Preguiçosos enganam por um tempo, mas quando a máscara cai, são execrados. E como disse antes, com as redes sociais...

Mas vamos supor que você tem mesmo algo de qualidade, divulga informações relevantes, engaja ao usar os canais corretos e a informação circula. E sua corrente de seguidores aumenta. Você começa a ser visto como um expert. Alguém relevante. E que pode influenciar as decisões de compra. Entendeu aonde o marketing de conteúdo te leva?

Primeiros passos: Pra quem você vai falar?

Diversos grupos trabalham com marketing de conteúdo na internet e nas redes sociais. Seja através de uma assessoria contratada, ou com um setor dentro da própria empresa. Independente da sua escolha, é preciso planejar como você quer chegar ao seu público. E o primeiro passo é conhecê-lo.

É preciso segmentar. Mesmo que você queira atingir “o máximo possível de pessoas”, existem aqueles que querem sua informação com mais afinco. E serão seus primeiros alvos. Quem são esses clientes? Onde eles estão? Por quais canais se comunicam? Do que eles gostam? Quais os problemas deles que você pode resolver?

Focar nas soluções para as aflições deles pode ser um bom caminho também para se chegar ao seu público-alvo. Afinal de contas, você não produz tudo para todo mundo. Ninguém faz isso. Nem o Wal-mart, principal rede varejista do planeta. Ao saber que problemas você pode resolver, é possível conhecer melhor quem você pretende atender.


Atraia a atenção, ganhe confiança, gere valor.

Não faça propaganda. Produza conteúdo relevante. E utilize os canais corretos para que essas informações cheguem a quem você quer atrair. Mantenha a produção. Estimule o seu público a pensar, e a interagir. Crie um diálogo com ele. Promova ações que o valorizem, e àquilo que ele pensa.

Mas atenção! Gerar valor envolve tempo. Não é todo mundo que vai se apaixonar pelo que você diz nas suas primeiras palavras – talvez uma pequena minoria faça isso... Mesmo aqueles que não forem com a sua cara podem entrar nesse processo. Desde que você esteja aberto ao diálogo – e não apenas a falar para que todos ouçam.

E não se esqueça de avaliar os resultados. Mensure e analise os dados, ao usar ferramentas como analytics do Google. Acompanhar é parte do trabalho, pois vai te permitir adequar ainda mais o seu conteúdo ao público. Então, nada de deletar aqueles comentários com críticas. Valorize cada interação.

E a venda?

Você não precisa ofertar o tempo todo. Mas o público precisa saber o que você tem. Se houver espaço no diálogo, ofereça. Não force. Se a pessoa tiver a necessidade, vai buscar o seu produto ou serviço. Feche a venda. E depois, acompanhe. Procure saber se a necessidade foi atendida ou não.

Ao demonstrar interesse pelo que o seu cliente precisa, você também engaja. Ao oferecer informação relevante, estabelece um vínculo. Isso é marketing de conteúdo. Aproveite e deixe seu comentário, para melhorarmos nossa relação.

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Bip.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Livro - Desperte o milionário que há em você.

"A riqueza começa dentro de você."

A frase foi retirada do fundo do livro Desperte o milionário que há em você, de Carlos Wizard Martins (Ed. Gente). Conhecido empreendedor - e hoje empresário bem sucedido - do ramo de cursos de línguas.
 
A partir do que era um "bico" - dar aulas de inglês - para complementar a própria renda, ele desenvolveu um negócio próprio. Que se tornou lucrativo, e deu-lhe condições de aumentar o próprio patrimônio.
 
Não foi tarefa fácil. Martins, como outros tantos empreendedores pelo Brasil, enfrentou dificuldades para ter o próprio negócio. Mas manteve o desejo de ser mais e melhor.
 
Ele, de antemão, já lança uma das fórmulas para o sucesso:

"preparação + oportunidade"

Você precisa estar pronto quando a chance chegar. E não desperdiçá-la.
 
Pelo contrário, acolhê-la e fazer com que ela cresça junto com a sua vontade de ser maior e melhor.
 
No começo, você pode achar que é só um "livrinho de auto-ajuda e de leitura rápida."
 
Ou, se já leu outras obras que defendem o pensamento positivo, como Quem pensa, enriquece, de Napoleon Hill (excelente livro, por sinal!), pode achar que ele não vai além de nada que já se saiba.
 
Do jeito dele, Wizard Martins faz citações que estão mais próximas ao nosso cotidiano. Como quando elenca, logo no começo da obra, as sete desculpas mortais para se frear o crescimento pessoal.
 
- "Aqui nada dá certo."
- "A concorrência é muito grande."
- "É preciso pagar muitos impostos."
- "Falta dinheiro."
- "Existem crises e incertezas."
- "Não tenho sorte"
- _____________________ - Qualquer outro motivo que te impeça de sonhar.
 
E esse, sim, é um verbo forte. Sonhar.
 
Para contrabalancear, ele propõe 7 chaves de ouro para despertar o instinto do milionário. E todas elas passam tanto pelo binômio preparação + oportunidade  como pelo apego e dedicação ao sonho.
 
Carlos Wizard Martins
1) Zere seu passado.
2) Sonhe acordado.
3) Deseje empreender para enriquecer.
4) Determine quanto quer ganhar.
5) Divida para multiplicar.
6) Guarde cada tostão para juntar seu milhão.
7) Acredite em sua origem divina.
 
Concorde ou não, fato é que o cara hoje é milionário, tem um grande negócio, é representativo na sociedade, e conquistou os sonhos que tinha.
 
Então, acho que vale a pena uma olhadinha no livro, não?!
 
No futuro, trarei mais sobre cada uma dessas chaves.
 
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Bip.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Por que ter um cofrinho é um grande negócio.

As melhores formas de se aprender são aquelas em que você se diverte, certo? Então, aqui está uma maneira bem interessante de melhorar sua relação com o dinheiro.

Tenha um porquinho.

Um "miaeiro", cofrinho de moedas, de argila, metal, sei lá. Mas tenha um.

Explico. É a primeira experiência que se têm em economizar dinheiro. E de uma forma que você se sente tentado a manter.

Digamos que você decide colocar só moedinhas de cinquenta centavos, ou um real. Ora, acredite: cada troco que você tiver, vai querer colocar no seu porquinho.

A brincadeira faz com que você valorize aquelas moedinhas que chegarem às suas mãos. O troco do ônibus. Da padaria. Da quitanda, farmácia ou mercadinho.

E se seus amigos não fizerem, mas souberem que você tem um, vão querer ajudar. Quem sabe até comecem, eles mesmos, a brincar com isso.

Poupa, Brasil!

Na boa, você deve pensar que escrevo esse post para as crianças, não?! No máximo, os jovens que ainda precisam aprender a juntar algum dinheiro para o futuro.

O brasileiro tem uma dificuldade de lidar com os próprios ganhos. Durante muitos anos, fomos privados de ter as coisas. Inflação, salários baixos, pouca educação financeira...

Seja qual for a justificativa, nos últimos 10 anos, experimentamos um certo crescimento no poder aquisitivo da população.

Independente do que tornou isso possível, fato é que estimulou o consumo. Até pelas facilidades de pagamento, a perder de vista.

Então, "vamos consumir", pensa a maioria. Mas e a poupança, gente? E aquele dindin pra realizar os sonhos futuros? Ou pra se garantir na aposentadoria?

Mesmo que você seja daqueles "parceladores", não negligencie o seu futuro. E essa brincadeira do porquinho pode te ensinar o quanto esse dinheiro vale.

Principalmente se, depois de um, dois ou três anos, ele estiver abarrotado de moedinhas...

Cuidados.

Claro que você vai guardá-lo bem. E vê se não o quebra nos primeiros meses. Quanto mais tempo de dedicação e poupança, melhor.

Se preferir, pode fazer uma caderneta em um banco também. De preferência, a Caixa. Para evitar prejuízos com taxas.

Eu já comecei meu porquinho. Está magrinho, mas vai melhorar, quem sabe?

Ainda não decidi o que fazer com as moedinhas. Mas não pretendo abri-lo nos próximos dois anos mesmo...

E você? Tem um porquinho? O que acha?

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Bip.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Lições parte 2 - livro Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro.

Começamos as lições do livro Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro pela peregrinação. Pra você não se perder, segue o guia abaixo.

- Antes da compra.
- Administração do imóvel.
- Venda/repasse.

Vamos para a segunda parte.

2. Antes da compra.

De acordo com Ken McElroy, autor de Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro, existem cinco passos fundamentais antes de decidir por uma compra - depois da peregrinação.

Ele inclusive ressalta que essa é a parte mais importante do livro. Se você não lembrar das outras coisas, dessas cinco você não deve esquecer.
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1. Verifique as receitas do imóvel (entradas de caixa). Tenha cuidado com o excesso de otimismo do vendedor. Peça os números e balanços ao antigo dono. E nunca despreze a taxa de ocupação, já que nada  garante que sempre vai haver gente morando no imóvel em questão. Se não tiver os dados, estabeleça um valor estimado - e realista - em comparação a outros semelhantes na mesma área.

2. Verifique as despesas (saídas de caixa). Não esqueça os impostos. Nem as despesas de limpeza e manutenção. Mais uma vez, cuidado com o otimismo do vendedor. Levante os balanços e comece a projetar.

3. Determine o lucro operacional (caixa gerado), ou receita operacional líquida (ROC). A fórmula básica é: ROC = receitas - despesas. Aproveite pra comparar a que você obtiver por sua própria pesquisa com aquela dita pelo vendedor. É uma forma interessante de ver o quão otimista ele demonstra ser.

4. Encontre a Taxa de capitalização e avaliação. A fórmula é:

Taxa de Capitalização = ROC anual / Preço de compra do imóvel.

O preço de compra é, nas palavras de McElroy, "estimado com base nas tendências do mercado ou preços prováveis para imóveis comparáveis na mesma área". Da pra conseguir com corretores e agentes imobiliários.

Caso você tenha a taxa de capitalização, a fórmula pode ser invertida, assim:

Preço de compra do imóvel = ROC anual /Taxa de capitalização.

OBS: no livro Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro, o autor diz que uma capitalização média nos EUA é entre 8% e 10%. Vale pesquisar com corretores parceiros - e confiáveis - seus.

IMPORTANTE: o preço em questão é o financiado, e não a vista. E é o valor que deve ser sua última oferta ao vendedor. Ou seja, você não deve pagar mais do que isso pelo imóvel.

Claro que sempre dá pra tentar uma negociação, uma choradinha... E, finalmente.

5. Calcule o pagamento do empréstimo e o retorno caixa sobre caixa. A receita do seu imóvel precisa custear, no mínimo, o financiamento que você vai realizar. Por isso, é preciso saber quanto custa o imóvel. E, logo, o valor do financiamento.

Retorno caixa sobre caixa =    ROC (anual) - Prestação do empréstimo(anual)  
                                                    Desembolso de recursos próprios (entrada)

Ah, ROC anual - prestação do empréstimo = Lucro efetivo que você terá.

Ao ter uma dimensão do retorno caixa sobre caixa, você vai saber qual porcentual vai lucrar com seu novo imóvel.

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Pense bem sobre essas projeções. Se preciso, consulte um corretor ou um avaliador de imóveis de sua confiança.

Até porque, os dados e projeções  no livro Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro dizem respeito ao mercado norte-americano.

Embora, com base nos estudos de McElroy, a lógica vale pra qualquer lugar do mundo. Então, calculadora à mão!


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Bip. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Livro - Como salvar uma hora todos os dias.

Você pode até achar arrogância do Michael Heppell ao ler as primeiras páginas de Como salvar uma hora todos os dias (How to save an hour every day, Gente editora, 2013).

Ele diz que o método é garantido. Você vai conseguir, desde que siga algumas ideias propostas no livro. Que, por sinal, não prega verdades absolutas. E isso é muito bom.

Porque quando se fala de qualquer assunto na área de negócios, tem sempre aqueles que se dizem "os sábios absolutos", "eu tenho a solução", blablablá...

E voltamos ao começo do texto: uma possível arrogância que você veja nesse livro.

Não. Não aqui.

O cara é impressionante! Desde o começo, ele deixa bem claro que você não precisa ler o livro todo. Isso consome tempo. Exatamente o que ele quer ensinar a economizar.

Ele propõe que você passe as páginas, ou veja no índice aquilo que mais lhe interessa. Quando encontrar algum tema ou dica de interesse, aí sim você parte pra ela.

Além disso, com pequenos "economizadores" de tempo nos pés das páginas, ele propõe uma leitura com ação. E que você marque o quanto pode economizar com cada dica.

Mais do que apenas uma obra sobre gestão de tempo, o livro ensina sobre planejamento, organização, descartar o que não é necessário, tomada de decisão, entre outros assuntos.

E de uma forma divertida, conversada, e dinâmica. Sem contar que cada pessoa pode ter uma leitura diferente do livro.


A depender de onde pode estar o seu problema - tomada de decisão e não saber o que descartar são alguns dos meus - você irá focar naquele ponto.


E algumas ideias, como uma, intitulada "de 100 mil dólares" vai te surpreender. E não pense que é pouco, porque ela valia esse valor nos anos 1930. 

Hoje seria uma ideia de uns 12 milhões em moeda americana...

Outro ponto que eu considero importante são os "sequestradores de tempo". Pessoas da família, do trabalho, atribuições e responsabilidades que você assume sem ter a real noção do quanto aquilo consome esse bem tão precioso.

O tempo.

Vale a pena ter e retornar a esse livro sempre que quiser alguma dica de como ganhar minutos, que viram horas, e até dias, com o passar do tempo.

Se você gostou do tema, tem dúvidas, críticas ou sugestões, vamos começar a discussão!

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Bip.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Lições parte 1 - livro Imóveis: Como investir e ganhar muito dinheiro.

As lições desse livro vão ser divididas em 4 partes: 

- Peregrinação: em busca do diamante bruto.
- Antes da compra.
- Administração do imóvel.
- Venda/repasse.

Aqui vai a primeira parte, ao que você deve atentar antes de adquirir um imóvel.

Peregrinação: em busca do diamante bruto.

1. Trace uma meta de quantos imóveis você pretende ter em sua carteira em diferentes horizontes de tempo (1, 2, 5, 10, anos).
2. Defina marcos, os passos para alcançar a sua meta.
3. Comece a montar a sua equipe de negócios. Não é preciso tê-la toda pronta antes de ir atrás dos seus "diamantes brutos", mas pense em montá-la se seu objetivo é realmente ter negócios imobiliários. Ah, Cuidado com parentes - principalmente aqueles que não possuem habilidade e experiência comprovada.

Sua equipe, para Ken McElroy, deve ser dividida em alguns setores:

- Negócios: um advogado e um contador (para constituir a empresa).
- Busca: um corretor de imóveis e um administrador de imóveis (para encontrar e avaliar os imóveis, e lhe ajudarem a montar o restante da equipe).
- Oferta: um advogado, um financiador ou corretor de hipotecas, investidores e empreiteiras (no caso de você tentar constituir uma estrutura maior, de aquisição de grandes imóveis)
- Outros (a depender da sua necessidade e do tamanho do seu negócio): avaliador, arquiteto, corretor de seguros, especialista em impostos, agrimensor, engenheiro de estrutura, especialista em proteção ambiental, planejador.

A peregrinação: pense nesses três indutores de oferta e demanda.

1. Emprego. "É um fato que a população segue o emprego" (p. 65).  Uma oferta considerável de empregos pode oferecer oportunidades de unidades para locação. Mas avalie todo o cenário, inclusive como é a estabilidade da base de empregos. Conselho do Ken: "Até comunidades com muitos empregos podem ainda estar com um número excessivo de construções (...)" (p.65).

2. População. Lugares com personalidade, que permitem às pessoas construírem experiência de vida. Ou que estão ligados a determinados hábitos culturais da sociedade. Apesar de vago, o conceito é válido. Vale a pena visitar o bairro, conversar com as pessoas, e até pesquise como andam os fluxos de população na sua cidade. Observe ainda:

- Novas estradas, centros esportivos, comunidades planejadas, expansão de universidades, aeroportos, grandes eventos.
- Diversidade econômica da área, crescimento de mercado causado por mais de um elemento, cuidado com o pioneirismo (pegue a onda quando ela começar a crescer), e se quem mora lá tem condições de pagar pelo imóvel.

3. Localização. Visibilidade para motoristas, qualidades raras percebidas por olhos atentos às oportunidades, nascente ou poente. Lembre-se de basear a compra da propriedade no desempenho operacional dela.

*****

Bem, depois de peregrinar e achar seu imóvel, vem uma das partes mais importantes do livro de Ken McElroy: A negociação antes da compra.

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Bip.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Livro - O Homem mais rico da Babilônia.

"Nas páginas de História não existem cidades mais glamorosas do que a Babilônia. Seu próprio nome evoca visões de riqueza e esplendor." (p.151)


E os maiores exemplos disso são os jardins suspensos - uma das sete maravilhas do mundo antigo.

A frase que inicia esse post é do livro O Homem mais rico da Babilônia (The Richest Man in Babylon, Ediouro, 2005), de George S. Clason.

Eu li esse livro tão rápido - pela facilidade da leitura, o pequeno número de páginas (157), e por o assunto me interessar.

A edição ao lado é a 18ª. Essa obra começou a ser feita em 1926, com panfletos de Clason sobre economia, cujo cenário era a Babilônia, civilização das mais pujantes da antiguidade.

Situada em um local árido, essa cidade conseguiu desenvolver métodos inovadores para a época de irrigar plantações, construir casas - inclusive muralhas que, de acordo com estudiosos, chegavam a ter mais de 40 metros de altura.

Mas não era só isso. A Babilônia também teve seus milionários. Homens que aprenderam a economizar para o futuro. E aqui está a mais importante lição desse livro.

Clason utiliza personagens como Arkad - considerado o homem mais rico da Babilônia - e que era pobre. 

Mas a partir de alguns conhecimentos básicos aprendidos, enriquece até se tornar o maior milionário daqueles tempos. 

Tanto que o rei manda chamá-lo, para que ele ensine a outras pessoas o caminho para a riqueza, a fim de desenvolver a própria sociedade.

"É meu desejo que a Babilônia seja a cidade mais rica do mundo. Precisa portanto ser uma cidade de muitos homens ricos. Assim, temos de ensinar a todas as pessoas como adquirir riqueza." (Pedido do rei Sargon a Arkad)


(Seria tão bom que houvesse governantes sábios assim ainda hoje, não?!)

Arkad, então, ensina aos homens - e o que ele diz vai se transmitindo a outros, que por meio dos contos de Clason, difundem os conceitos principais.

- Trabalhe duro, e consiga seu dinheiro.
- Guarde pelo menos "uma de cada 10 moedas de ouro" que conseguir para sua poupança.
- Economize nos seus gastos e despesas.
- Encontre novas formas de ganhar dinheiro, e multiplicar o que já tem.
- Cuidado com as apostas de alto risco - principalmente se não tiver reservas.
- Adquira sua casa.
- Viva com até 70% do que ganha. Deixe 20% para comprar sua casa, seus bens e sonhos de médio prazo, e 10% para a velhice.
- Aprenda mais e mais, desenvolva-se mais e mais, e cresça na profissão e no trabalho.
- Procure multiplicar ainda mais seu dinheiro com quem conhece do assunto.

São apenas algumas das lições que se aprende. Depois, posso até postar sobre o assunto.

É bacana saber que, naqueles tempos ou atualmente, a forma de se economizar é a mesma. E só depende da gente. Do que a gente quer. Motivação e ação.

E você, já começou a juntar suas moedas de ouro, prata e bronze?

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Bip.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Livro - Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro.

Toda vez que eu posto aqui um dos livros da série "O Guia do Pai Rico", lembro-me de já ter comentado sobre como eu via alguns como meros caça-níqueis.

Admito que ainda não li todos. Os que vi, gostei da maioria. Por motivos diferentes.

Mas em cada um, é preciso ter a inclinação certa para se ler. O interesse naquilo em que se busca.

Dessa vez, eu queria saber mais sobre investimentos em imóveis. E, como nos anteriores, encontrei muitas (se não todas) as respostas de que precisava ao ler esse livro.

Imóveis: como investir e ganhar muito dinheiro (Elsevier, 2005), de Ken McElroy, um especialista em peregrinar atrás das melhores oportunidades. E que fez fortuna com esse tipo de investimento.

Esse é um livro pra quem gosta de colocar uma botina, ou um tênis, e sair atrás de apartamentos, casas, terrenos, enfim. Oportunidades escondidas atrás de edificações e áreas abertas.

Como qualquer investimento, esse aqui demanda trabalho duro. Antes, durante, e depois de comprar o imóvel.

Há muito tempo no Brasil, convencionou-se considerar qualquer investimento em imóveis como uma garantia. Algo físico. Sólido. Facilmente visível, e por isso, vendável.

Não é bem assim... O investimento só se comprova rentável quando ele lhe traz mais receita do que despesa. Ou quando você consegue repassá-lo a um valor pelo menos 10% superior ao adquirido.

Digo isso porque é o mínimo que se espera. Valores abaixo disso podem ser obtidos com Títulos do tesouro, bons fundos de ações, entre outros, no médio prazo.

Ken McElroy, desde o começo, pontua que é possível enriquecer com imóveis. Que não é necessário tanto dinheiro assim para se investir. E que é possível faturar bem tanto com aluguel como no repasse.

O cuidado principal - a parte mais importante do livro - está no trecho sobre a aquisição. É preciso atentar para cinco características (além é claro de ter cuidado com o excesso de otimismo do vendedor):

1- As receitas (estimadas) do imóvel.
2- As despesas (estipuladas).
3- A receita operacional líquida (receitas - despesas)
4- Taxa de capitalicação(Tx) = receita operacional líquida / preço de compra 
OU 
 - Preço do imóvel (1ª oferta a se fazer = Receita operacional líquida / Tx. de capitalização
5- Retorno caixa sobre caixa = Receita operacional líquida - valor da prestação do financiamento / Desembolso de recursos próprios.

Complicou? Calma. Trago nas lições aprendidas sobre esse livro, ainda nessa semana, mais informações sobre o assunto.

Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Retomando o livro - O Ponto da Virada


* Esse post originalmente foi publicado no dia 14 de Novembro de 2011, e retomado hoje, junto com o quadro Biblioteca de Negócios, na Band News FM Salvador 99,1 FM.

*****

Quando eu vi o livro do Malcolm Gladwell em uma megastore de Salvador, o que me chamou a atenção foi entender o fenômeno da viralização. 

Por exemplo, como os "pôneis malditos" viram um frissom. Ou como alguns resfriados podem se tornar epidemia - via uma espécie de histeria coletiva. 

E não só pela umidade ou disseminação do vírus. Há fatores psicológicos também envolvidos.

O Ponto da Virada (The Tipping Point, 2000-2002) fala sobre essa circunstância que faz um determinado fenômeno passar da normalidade e apresentar uma trajetória de alta. 

Uma espécie de desequilíbrio, mudança de trajetória no percurso natural.

O autor analisa os fatores que fazem uma mensagem se viralizar. São quatro principais - que podem atuar juntos ou isoladamente.

O primeiro é a regra dos eleitos. São as pessoas que fazem a mensagem circular. Ao promoverem um sapato, ou ao transmitirem uma mensagem de invasão de soldados inimigos.

Os eleitos podem ser comunicadores, pessoas bastante influentes e com contatos em várias áreas. Os experts - especialistas em certos temas. E os vendedores - aqueles com forte poder de contagiar e convencer os outros.

O segundo é o fator de fixação. Vai na mensagem. As formas de se transmitir, que tipo de elementos são empregados para que o público compreenda, absorva e queira mais.

Há ainda o poder do contexto. Ou seja, como o ambiente ao nosso redor influi nas nossas atitudes. Principalmente nos nossos julgamentos quanto a outras pessoas. Embora nem sempre a gente se dê conta disso.

Uma cidade mal cuidada, com pichações em muros e lixo nas ruas, influencia no comportamento mal educado, por exemplo, de jogar papel no chão. Ou até de cometer roubos, vandalismo, etc.

Não me refiro a Salvador, e sim a Nova York há uns 20 anos...

Gladwell me surpreendeu. Principalmente pela forma fácil como descreve suas conclusões, a partir de estudos sobre a atenção de crianças. A violência em Nova York. Ou mesmo da epidemia de suicídios na Micronésia.

(Aliás, esse é um dos motivos pelos quais os veículos de comunicação sérios evitam notícias sobre suicídios. Para evitar que esses casos se tornem manias)

Uma leitura interessante para profissionais de psicologia e gestores da comunicação - em especial publicitários e mercadólogos.

Afinal, eles são os principais interessados em viralizar. É quando sua propaganda toma a sociedade de assalto, e é a mais comentada.

Os pôneis malditos que o digam...

Ei, aproveite para comentar. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Livro - Marketing de Atitude

Marketing de Atitude, do empresário Júlio Ribeiro, foi meu primeiro livro de 2013. Consegui terminar ele rapidinho. Acho que em uns quatro dias - lendo uma hora por dia.

Além de rápida, a leitura é facilitada por causa dos termos simples usados pelo autor. Isso é importante em livros de negócios. Quanto mais simples, maior o público a ser atingido.

O mais engraçado é que, depois de ler o livro, resolvi analisar o que ele fala sobre as escolas de samba serem o melhor modelo empresarial existente.

Claro, no carnaval. Não in loco, afinal trabalho durante a folia aqui em Salvador. Mas dá pra perceber que o que ele diz é verdade ao perceber a gana com quem o pessoal da escola luta pela vitória... Do "empreendimento" (a escola).

Tá, se você não entendeu o que eu falei até agora, um rápido - e atrasado - briefing sobre o livro.

Ribeiro nesse livro tem como objetivo principal concretizar em você a frase que é subtítulo do livro. "Como fazer sua equipe e seus clientes gostarem de você".

E o ponto inicial, de acordo com ele, é fazer os funcionários gostarem do empreendimento. Unidos por uma causa forte, eles trabalham pelos objetivos da empresa como se fossem os seus.

Achou difícil? Empresas como Google e Apple conseguem gerar esse tipo de valor.

Não a toa que vários trabalhadores desses grupos são tão estimulados que chegam a passar de 12 a 15 horas no ambiente de trabalho.

Outro exemplo interessante - que não está no livro - é o modelo Toyota de TQC - Total Quality Control - ou controle total da qualidade. No qual as sugestões dos funcionários de melhoria da produção dos carros são levadas a sério. E premiadas.

Sabe o que é mais engraçado? Todo mundo sabe que pelo exemplo é possível educar. Então, por que os chefes das empresas não fazem o mesmo.

Ora, quando eles são focados, mantêm os objetivos do negócio, e se dedicam pra fazer aquilo funcionar, estão dando o primeiro passo para atrair o interesse do funcionário.

Claro que uma perspectiva de futuro, valorização e metas claras também ajudam - e muito.

Pense nisso. Deixe sua crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Novos livros - Paixão por vencer.


Tenho ainda pouco a dizer sobre esse livro. Paixão por vencer. O subtítulo dele é pretensioso. "A Bíblia do sucesso".

Já ouvi de um grande empreendedor e amigo meu que é uma obra excelente. Em que Jack Welch (ao lado de Suzy Welch) descreve um pouco do próprio "toque mágico".

Pra quem não conhece, Welch é considerado um dos maiores gestores do mundo. Ele revolucionou a General Electric durante os 20 anos em que foi o CEO da empresa.

Sem contar que foi o mais jovem líder a assumir o comando do grupo, ainda em 1981.

Pra quem não conhece, a GE é uma das maiores companhias do mundo de serviços e tecnologia.

Talvez a mudança mais significativa tenha sido de desburocratizar a empresa. Além disso, ele aplicou diversas alterações empresariais inovadoras.

Impressiona também essa frase aqui...


Será mesmo, mr. Buffett? A conferir.

Ah, paguei uma bagatela. R$20,00 em um sebo. Pra quem vasculha o Submarino atrás de descontos em livros, a obra é encontrada a R$39,90. Um achado, não?

Aproveite e deixe seu comentário sobre esse livro depois do bip.

Bip.

sábado, 30 de março de 2013

Do livro ao link - 10 lições para quem quer empreender.

Esse post é adaptado de um artigo que vi no site administradores.com. O autor é o consultor e professor da ESPM Marcos Hashimoto. São dez dicas para você que quer ter seu próprio negócio.

Ele trata muito mais daquilo que você precisa ter dentro de si. A inquietação com a sua situação atual. A vontade de mudar. De inovar. De crescer e ser melhor.

Empreendedorismo é só isso. 

E aqui vão algumas dicas pra você que sempre sonhou, mas achou difícil. Olha, é mais simples do que parece. Para acessar o link original, clique aqui.

1. Inovar não é o mesmo que empreender. Uma boa ideia sem execução planejada fica no plano das ideias, ou morre cedo. E pior, pode ser implementada por outro que pense de forma semelhante a você.

2. Não tenha medo se não der certo. O sucesso pode não se manter. E o fracasso é apenas um passo rumo à vitória. O que vale é não desistir.

3. Até das pedras no caminho precisamos. Na crise também se cresce. E muitas vezes o desafio para sobreviver torna você e sua ideia mais fortes.

4. Não existe empreendedorismo solitário. Fazer tudo sozinho lhe torna um autônomo, toma seu tempo e não te garante o sucesso. É preciso cobrir as áreas em que você não é bom.

5. Estruture sua ideia. Pessoas, tempo, dinheiro, equipamento, espaço... Você precisa organizar esses recursos para implementar uma ideia com sucesso.

6. Alinhamento com a visão. Conheça bem os objetivos do seu negócio - e faça deles os seus, e vice-versa. Se você não sabe como se vê no futuro, como saberá o que espera de seu negócio?

7. Não espere para poder agir. Faça. Com planejamento, mas realize seu projeto. As vezes vale mais a coragem de ir contra as regras e hierarquias do processo do que esperar tudo ficar pronto.

8. Saiba vender sua ideia. Acredite nela, saiba os pontos fortes para conseguir os apoios necessários, e os fracos, para corrigí-los ao longo do processo. Vender-se bem é uma arte.

9. Tenha um mentor. Ter uma pessoa entre os tomadores de decisão ao seu lado, e que te aponte os obstáculos no caminho do seu empreendimento pode ser um tremendo diferencial.

10. Pequenas ações empreendedoras. O espírito empreendedor não tem a ver só com grandes projetos. Tudo aquilo que envolve criatividade, iniciativa e realização é uma forma de ativar esse espírito.



Acho que Marcos Hashimoto foi perfeito. E vocês?

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Bip.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Lições - as 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média.

Como esse foi o livro do quadro Biblioteca de Negócios, na Band News Fm, nessa semana, vamos às lições dele.

Para ler a resenha desse livro, clique aqui.

É claro, são as 10 diferenças. O autor escreve o livro pontuando a primeira e a última como fundamentais de serem lidas primeiro, e por último.

As demais, podem ser rememoradas a qualquer momento do seu dia.

1 - Os milionários pensam a longo prazo. A classe média, a curto prazo.

O raciocínio é simples, e está na página 17. "O pensamento das pessoas muito pobres está voltado para cada dia; o das pobres, para cada semana; o da classe média, para cada mês; o das pessoas ricas, para cada ano; e o dos milionários, para cada década."

Quanto mais você consegue ir além no seu planejamento, mais está disposto a buscar soluções para as questões financeiras.

2 - Os milionários falam sobre ideias. A classe média, sobre coisas e outras pessoas.

Se você é do pensamento "classe média", vai conversar sobre coisas que surgiram das ideias de um milionário. E falar (mal) sobre as pessoas, por ser pobre emocionalmente.

Uma mentalidade rica não perde tempo com isso. Respeita as pessoas. E está mais preocupado em pensar novas ideias que o façam ser ainda melhor.

3 - Os milionários aceitam as mudanças. A classe média, se sente ameaçada por elas.

É aquela história. Onde um vê a oportunidade de crescer, aprender, e se desenvolver, o outro vê um problema. E só.

4 - Os milionários assumem riscos calculados. A classe média, nem arrisca, tem medo.

Todos sentimos medo. É natural. Instintivo até. Medo da rejeição. Do fracasso. Da perda.

Mas insistir nele, e não desafiar seus próprios limites, não vai tirá-lo de onde você se encontra. Avalie o risco. Só não se intimide por ele.

5 - Os milionários aprendem e crescem sem parar. A casse média para quando acaba a educação formal.

Sim, o tamanho da sua biblioteca pode dizer o quão bem ou mal você vai financeiramente. 

Se você aprende sobre sua área. Como ganhar dinheiro nela. O que fazer com ele depois que o tiver. Como multiplicá-lo. Nada vai pará-lo.

6 - Os milionários querem o lucro. A classe média, o salário.

Cada vez mais, as pessoas vão querer dos empregados mais trabalho, por menos salário. Ele não vai crescer exponencialmente - ao menos na maioria das áreas.

Então, pense em aumentar seu patrimônio líquido. Seu portfólio de ações. E até empresas, imóveis, etc. Coisas que podem te oferecer lucro cada vez maior.

7 - Os milionários acreditam que precisam ser generosos. A classe média acredita que não pode doar nada.

Ok, nem todos pensam assim. Mas os verdadeiros milionários, sim. Eles querem repassar aos outros o que têm e conseguiram. Sabem que podem recuperar aquele dinheiro, com a sua mentalidade milionária. 

Ajudar não faz mal, gente, pelo contrário. Rejuvenesce e motiva.

8 - Os milionários tem múltiplas fontes de renda. A classe média, apenas uma ou duas.

Pense no salário. Mas também queira rendimentos que não dependam do seu esforço direto. Como? Renda passiva, ou residual.

Obtida seja com um aluguel de um imóvel seu. Com um negócio de marketing multinível. Com rendimentos de ações, títulos e outras aplicações. Entre outros.

9 - Os milionários querem aumentar o patrimônio líquido. A classe média, quer salário mais alto.

"Trabalhe de modo inteligente, não de maneira mais árdua." Desenvolva meios de fazer seus rendimentos das diversas fontes torná-lo cada vez mais rico. E não o contrário. 

Claro que eles não dependem de uma só. Volte ao item 8 e confira algumas delas. Esse item também se relaciona ao 6.

10 - Os milionários fazem a si mesmos perguntas que o fortalecem.

Condicione sua mente. Ela é seu maior inimigo, e o principal aliado. Ao invés de reclamar das coisas ruins que acontecem, pense "o que a vida está querendo me ensinar agora?".

Prefira "Como posso ser mais saudável/rico/carinhoso com minha(meu) mulher/namorada (marido/namorado)" ao inves de "por que é tão complicado ser saudável/rico/carinhoso...


Deseje ser, e condicione sua mente para que isso se torne realidade, a partir das suas ações. 

E nunca, nunca subestime o poder de uma mente milionária.

Outras referências:

- Os segredos da mente milionária T. Harv Eker.

- Desenvolva sua inteligência financeira - Robert Kiyosaki.

*****

E aí, o que achou? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O primeiro livro de 2013 - Marketing de Atitude.

E aqui está meu primeiro livro de 2013.

Marketing de Atitude, de Júlio Ribeiro, é uma obra voltada para ação. Pra você se mexer e começar a fazer um ano diferente.

Julio, na verdade, trata de como a forma de lidar com os seus colaboradores pode ser um diferencial no seu negócio.

A importância de um bom tratamento a quem trabalha pra você, e a determinação de uma crença conjunta pode melhorar seus resultados. E isso muitas vezes chega a ficar acima do quanto se ganha.

O exemplo dele? Uma escola de samba, considerada a melhor empresa.

Ele também comenta como as relações entre homens e mulheres provocaram mudanças na sociedade - e na realidade. E de que forma você deve aproveitá-las para maximizar seus resultados.

Nessa semana, trarei a resenha desse livro, aqui na Biblioteca.

Vocês não perdem por esperar. 

Por enquanto, se alguém já tiver lido e quiser postar algo sobre esse livro, fique a vontade, e faça-o depois do Bip.


Bip.