sábado, 30 de junho de 2012

Lições - 6 pontos do seu negócio que atraem investidores.

O livro Nunca Procure Emprego traz diversas lições que podem ser aproveitadas. Sem dúvida, Scott Gerber fez um dos livros mais completos de empreendedorismo. E mais diretos também.


Além de não te iludir, ao relatar a dureza que será ter seu próprio negócio, ele traz quadros extras. Com anotações sobre como melhorar seu negócio.

Nesse aqui, o primeiro que trarei, ele relata seis pontos em seu negócio que podem te ajudar a atrair os investidores. Isso porque, a não ser que seu negócio seja bem sucedido, não é fácil conseguir dinheiro de terceiros.

Vamos aos "pilares", em termos do próprio Gerber - as frases dele estão entre parêntesis (p. 48 e 49).

1. Histórico

"Inspire confiança com fatos, sem ficção. Empresas são construídas de baixo pra cima." Quando você já tem faturamento e clientes, o olho do investidor cresce. Além disso, um fluxo de caixa equilibrado. Registro de processos e atividades. E a experiência comprovada de atuar no mundo real. Tudo isso transmite credibilidade acerca do seu negócio.

2. Retorno de capital.

"A única coisa com a qual os investidores e credores se preocupam mais do que ter lucro é reaver o próprio dinheiro." Nunca se esqueça disso. O negócio precisa trazer retorno real para o bolso do cidadão. E isso pode significar dar garantias - como amarrar o investimento a uma patente ou imóvel. Arriscado? Bem, ninguém disse que ganhar a confiança do investidor seria fácil.

3. Liderança.

"Os donos do dinheiro investem em pessoas, não em operações ou empresas." Sem provar que você está habilitado a receber, gerir e multiplicar o dinheiro do investidor, ele não tem porque dá-lo a você. Prove-os que pode liderar e tocar seu negócio com base numa estratégia adequada de crescimento.

4. Administração.

Aqui, além da liderança, entra outro critério. As dívidas e gastos. Esqueça se você tem dívidas, ou balanços em vermelho. Que garantias você oferece de que não vai ferrar com o dinheiro do investidor? Mostrar que sua gestão é eficiente é fundamental.

5. Ausência de passivos.

Além dos problemas com dívidas, as ações judiciais, pessoas que comprometam o negócio - especialmente entre os sócios ou alta gerência - e outras pendências podem minar suas chances. "Se você não pode oferecer um antecedente de créditos e um bom histórico, não receberá nada. Ponto. E não minta."

6. Objetivos e rumos.

Mostre que você segue uma estratégia e um planejamento. Sabe onde quer chegar. E as chances para isso são viáveis. Mas sem otimismo exagerado. Demonstre como vai usar o dinheiro a ser aplicado. E como isso pode realmente levar seu negócio a um novo patamar - e oferecer lucros ao investidor.

Ao final (p. 50), Gerber ainda lembra da importância de se estudar o investidor. Saber de onde vem o dinheiro. No que mais ele aplica? Como controla seus investimentos? E as garantias que exige, quais são? o autor complementa:

"Tome decisões com base no que é bom para o seu negócio, e não naquilo que seja melhor para o investidor."

Sem dúvida, ser um empreendedor requer muita raça. Esteja preparado.

E acompanhe a Biblioteca do Masca, para mais novidades.


E seu comentário, você pode postar logo abaixo, depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Livro de negócios - Bem-vindo à Bolsa de Valores.

Um verdadeiro manual para compreender o que é investir em ações.

Como tenho feito alguns investimentos na Bolsa de Valores, nada melhor que ler - e resenhar - sobre o assunto. Nesse cenário, Bem-vindo à Bolsa de Valores, de Marcelo Piazza, é um dos melhores guias que encontrei para iniciantes - como eu.

O livro dele é bem didático e simples de se compreender. Apresenta o universo por trás da compra e venda de ações - que são fatias das empresas. 

Ao adquirir esses papéis, você passa a ser um sócio de uma Petrobrás, uma Vale, uma OGX. Ainda que em pequena escala.

Piazza explica como se faz pra comprar e vender as ações. E pontua ainda a importância de se manter a cabeça fria, não agir com emoção no mercado, ainda que em momentos de crise.

Uma das coisas mais importantes que ele relata é o STOP. Uma espécie de limitador. Funciona assim, você compra um lote de ações, por exemplo, a R$30,00 cada.

Como o mercado é bastante volátil, esse valor pode cair bruscamente, ou subir de forma considerável. Aí você coloca uma ordem chamada STOP. Por exemplo, no valor de R$27,00.

Se sua ação desvalorizar e o preço dela ficar abaixo de R$30,00, assim que chegar em R$27,00, ela será vendida automaticamente. Sua perde será de apenas R$3,00.

Caso o preço suba, por exemplo, para R$35,00, você também pode elevar o STOP para, digamos, R$32,00. Só aqui, você já faturou R$2,00 por ação.

Claro que isso tudo depende das taxas praticadas. Você paga pelas ordens que efetua. Mas é uma estratégia que diminui suas perdas.

O livro pra quem quer começar nessa área é um belo guia. Um pouco limitado pra quem pretende se tornar um trader - o investidor que guia seus próprios investimentos no mercado.

Ele aponta pouca coisa sobre as principais formas de análise do mercado acionário - a fundamentalista e a técnica.

A primeira, se baseia nos balanços, declarações de valores e resultados do empreendimento. A segunda é voltada para o conhecimento dos gráficos de alta e baixa do mercado. Não à toa, também é conhecida como análise grafista ou gráfica.

Mesmo assim, o livro é leitura obrigatória para quem quer investir em ações. Ainda que você não tenha essa verba toda. E esteja mais focado em outras formas de investimento. Como fundos de ações, por exemplo.

E acredite, a Bolsa de Valores não é esse cassino todo que pode parecer. É possível ganhar muito dinheiro, no longo prazo

Eu recomendo que você invista em ações. E aposto que qualquer planejador financeiro pessoal, também.

Agora é sua vez. Deixe sua crítica, dúvida ou sugestão, depois do bip.

Bip.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 4 - Missão, visão, valores.


Vamos para o item 4 do plano de negócios básico e padrão.

Para seu trabalho de conclusão de curso, projeto de fim de pós graduação, ou até pra vender mesmo a um possível investidor.

1. Sumário executivo.
4. Missão, visão, valores.
5. Mix de marketing.
6. Organograma /RH
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.


Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.
A parte 3 está aqui.


Parece simples, mas é preciso atentar para pontos importantes na hora de fazer sua declaração de visão, missão e valores.

Primeiro a visão. O ponto aonde você pretende chegar. Sua meta final. Seu objetivo. Onde você pretende que seu negócio esteja, num determinado período de tempo, em determinado local.


É preciso delimitar num espaço de tempo e ambiente em que você pretende que seu negócio chegue.

Por exemplo, "ser em cinco anos a maior empresa do Brasil de desenvolvimento de jogos para celular." Ou "Ser reconhecido pelos pães de coco mais saborosos de Barbacena em dois anos."


Diferente da visão, a missão é uma declaração do que seu negócio se propõe a realizar. Algo mais como objetivos mais imediatos. A que vocês se propõem.

Vamos exemplificar.

"Desenvolver jogos de qualidade e que possibilitem a interação e o entretenimento dos usuários. Estimular a experiência interativa das pessoas com nossos produtos. Promover os nossos jogos em nível nacional com ações de marketing por celular. Trabalhar junto a operadoras para possibilitar distribuição ampla. Desenvolver relações fortes com nossos parceiros, fornecedores, e acima de tudo clientes. Garantir a sobrevivência do negócio."


(Vou colocar no Google depois, para saber quem copiou, viu? Rs.)

Dois detalhes. Cite, sim, seus parceiros, fornecedores, enfim, outros interessados nos negócios. Eles vão se sentir valorizados.

E não há nada de mesquinho em querer "garantir a sobrevivência - ou sustentabilidade financeira - do negócio." Se sua empresa não tiver dinheiro, fica difícil garantir as outras coisas, não acha?

Quanto aos valores, são proposições em que seu negócio se baseia. O nome já diz. Princípios que você valoriza.

Por exemplo: "honestidade, responsabilidade e cuidado com parceiros e clientes, confiança, serenidade nas negociações."

Vale seguir a tríade abaixo.



Parece simples? Então experimenta criar e seguir depois. Porque é na visão, na missão e nos valores que um bom negócio deve se fundamentar.

Então, nada de inventar o que não dá pra cumprir ok?


Aceito críticas, dúvidas e sugestões, pessoal. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Três reflexões, promessas e objetivos.


Primeiro de tudo pessoal, foi mal por ter demorado quase uma semana pra postar.

A última semana foi pra esquecer em vários sentidos. Stress no trabalho. Demissões de colegas queridos. Discussões por motivos banais. Ou não.

Foi também uma semana inesquecível. Gravação com Marcos Silvestre para o futuro quadro em uma grande rádio (detalhes em breve). Devolução de um celular perdido em um ônibus. Matérias legais.

Mas principalmente foi uma semana de reflexão. Sobre minhas futuras decisões.

Fiz três promessas pra mim mesmo - que comecei a cumprir a partir de hoje. Podem me cobrar. E se quiserem copiar, a vontade.

1 - Planejar menos, realizar mais.

Acho que pra muitos de nós, planejar é um processo. Ou um projeto. Ou um ato. Só que atrasa demais. Minha meta é planejar um pouco menos. E realizar mais. 

Lendo especialistas em start-ups como Guy Kawasaki e Scott Gerber eles garantem: coloque o bloco na rua. Faça adequações. Vá planejando enquanto constrói. 

Funciona? Acho que sim. O aprendizado sem a prática fica sem uma haste de suporte. Aquela que nos faz fixar o que aprendemos. E é o que já comecei a fazer.

2 - Negociar mais, discutir menos.

Sempre fui muito brigão. E fiquei com essa imagem. As vezes, defendemos tanto nossa posição que não consideramos outras possibilidades. Como negociar. Ou ver o lado dos outros.

Lembrar disso nem sempre é uma prioridade. Principalmente quando se trabalha num meio complicado, como é rádio e TV. Onde os egos de várias pessoas as fazem se sentir superiores a você.

Bem, que elas se sintam assim. Eu vou negociar melhor minhas situações. E não esquecer disso. Acho que todos podemos melhorar nesse e em outros pontos. Com um sorriso. E sem precisar brigar.

3 - Cuidar do que é importante pra mim.

Sei quais são minhas prioridades. Esse blog, inclusive, está entre elas. E as negligenciei na última semana. Em parte, por culpa do stress. Em outra, minha mesmo, por priorizar o que não devia.

Ora, então já vou cuidar disso. E acho que todos devemos ter isso em mente. Nosso trabalho, nossa profissão, é uma coisa. Nossos objetivos, projetos, são outra. Mais importante que tudo.

Cuide do seu negócio. Cuide de quem - e do que - realmente interessa pra você. O restante, você toca - bem - mas ciente do que é prioritário pra ti. Como seus investimentos pessoais, por exemplo.

****

Não pretendo doutrinar. Apenas dividir com vocês no que andei pensando.

Quem estiver com dilemas semelhantes, por favor, comente. Depois do bip, sim?

Bip.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Do livro ao link - Cuide da sua reputação online.


Essas dicas são do Bruno de Souza, CEO do ótimo site marketingdigitalblog.com. São conselhos para de sua reputação online.

Publico eles porque estou lendo um livro sobre o assunto. Em breve, a obra também estará aqui. A resenha, pelo menos.

Além disso, com as redes sociais - onde podem falar de seu produto ou marca e você nem perceber - o monitoramento de sua imagem e de sua empresa é fundamental.

Vamos então às dicas. Ah, o link original está aqui.

- Cuidado ao configurar sua privacidade nas redes sociais. 

Se não fizer isso, pessoas que você conhece há pouco tempo no Facebook, por exemplo, podem ver coisas e conversas que você tem com amigos de longa data. E que entendem e aceitam seu jeito de falar, seus posicionamentos, e até os termos e gírias que usa.

- Em redes profissionais (Linkedin, Xing), coloque seu curriculum de forma atraente. 

Lembre-se que o objetivo desses sites é de criar e desenvolver networking (contatos) para você no mundo do trabalho e negócios. Então, apareça bem. E, claro, nada de fotos bebendo ou em barzinhos - a não ser que você seja o dono do espaço e queira divulgá-lo.

- Digite seu nome no Google de vez em quando. 

O principal buscador da web também pode nos dizer o que estão falando sobre a gente. Nem que seja apenas sua aprovação no vestibular. Faça o teste.

- Evite opiniões políticas em fóruns. 

Eu adicionaria ainda cuidado com polêmicas e flame wars - as chamadas discussões acaloradas. Ainda que você defenda bandeiras e formas de agir, e se posicione, cuidado se alguém discordar. Aceite, mas evite polemizar. Sob pena de jogar as pessoas contra você. E podem ser várias. Abuse do bom senso.

- Tudo o que você faz na rede social é parte de sua marca pessoal. 

Queira ou não, quando numa rede, criamos um estilo nosso. Até por isso é importante ser verdadeiro e honesto lá. Se você não for, sua máscara pode cair quando você menos esperar. O que você fala lá afeta sua reputação "aqui fora". Lembre-se disso.

Peguei e adaptei alguns dos conselhos do Bruno de Souza. Lembro que as dicas originais dele estão aqui.

Confira também a página marketing digital. Com dicas importantes pra você que pretende deixar uma marca positiva nas redes.

Aproveite e comente aqui também, depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 3 - O negócio / a empresa.


No índice do nosso plano, passo agora para a parte 3.

Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.

1. Sumário executivo.
3. O negócio / a empresa.
4. Missão, visão, valores.
5. Mix de marketing.
6. Organograma /RH
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.

Nessa parte, você vai dizer quem você é. Seu grupo. Ou sua empresa. A composição dos sócios - experiência, qualificações - e do empreendimento.

Vai também dizer a todos qual o seu modelo de negócio. Uma loja? E-commerce? Site de compras coletivas? Desenvolvedor de software? Etc.

Deve explicar ainda o que está propondo. Que produtos ou serviços pretende oferecer. A quem se destina. Para que ele serve a essas pessoas. Os diferenciais e benefícios que vai trazer.

É essencial delimitar para quem seu produto se destina. De preferência, escolha um nicho específico. Para os grandes nichos, com certeza, haverá concorrentes bem mais abastados e experientes.

A não ser que você conte com muito dinheiro para competir contra uma Wal-mart, Procter & Gamble ou Coca-cola, melhor ater-se a um nicho específico.

É importante também deixar claro o tipo de tecnologia que será necessário para colocar seu negócio em atividade.

E o mais importante: NADA DE FANTASIAR DEMAIS (ou viajar na maionese). Nem de achar seu produto absurdamente melhor que os outros. Tenha em mente sempre que o cenário pode ser o pior possível. Prepare-se para ele. E também em caso de ser o melhor, claro...

Eu explico. Tão ruim quanto não vender, é vender em excesso e não ter condições de entregar, por exemplo. Ou até pior...

Você pode dividir esse item nos seguintes subtópicos.

3.1. A empresa.
3.2. Modelo de negócio.
3.3. Produto / serviço.
3.4. Público-alvo.
3.5. Tecnologia e inovação.

Próxima parte: Missão, visão e valores. Inclusive, vou explicar por que não os coloco juntos com essa parte aqui.


Confira o post inicial do Plano de negócios aqui.
A parte 2 está aqui.


Até lá.

Se quiser comentar, fique a vontade. Depois do bip.

Bip.

domingo, 17 de junho de 2012

Novas aquisições - Livros de gestão, dinheiro e tempo


Esses são meus mais novos livros. Um deles, inclusive, eu já tive o prazer de terminar. Trarei uma resenha sobre ele nos próximos dias.

Vamos aos títulos, pessoal.

Vencedoras por opção - Jim Collins & Morten T. Hansen.

O livro apresenta estratégias das empresas vencedoras no mundo dos negócios para chegar e se manter no topo. E que, ao invés de darem tacadas pontuais, o mais importante é buscar o crescimento com consistência. Para isso, usa o exemplo de duas expedições ao polo sul, que tomaram decisões diferentes. Enquanto uma seguiu à risca os passos planejados, a outra aproveitou os bons momentos e parou nos maus instantes. Quem será que superou as adversidades? Leia e veja.



Coloque um ponto final - Henry Cloud.

Você só consegue abrir uma nova porta depois de fechar a anterior. E não, não se está falando aqui de proatividade, ou capacidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. É apenas de encerrar projetos que tomam tempo, energia, e não representam os frutos de nosso trabalho. Esse é o objetivo do autor nesse livro, que ensina como administrar e focar seu tempo no que realmente interessa.




O mensageiro milionário - Brendon Burchard.

Um livro que todo blogueiro - e aqueles que têm algo a dizer ao mundo, e a contribuir - deveriam ler. Burchard abre as cortinas do setor de expertise - a indústria de experts ou gurus. Ele demonstra com dez etapas como você pode promover impacto e obter bons ganhos com o que você sabe. Isso mesmo, apenas repassando às pessoas tudo aquilo que você aprendeu. As suas lições aprendidas na vida serão seu maior ativo e seu legado mais importante.



Um desses livros eu já li. Consegue adivinhar qual deles?

Durante a semana, eu trago a resposta com a resenha do livro. Até lá, você pode deixar seu comentário sobre qualquer uma dessas obras.

De qual delas você mais gostou? Responda depois do bip.

Bip.

sábado, 16 de junho de 2012

Do livro ao link - Cinco dicas das grandes para as pequenas empresas.


A Fast Company é a revista conhecida por ter inovado a forma como se fala de negócios no mundo. 

E  publicou em seu site um texto de Aaron Shapiro, em que aponta as cinco práticas de grandes empresas que as pequenas deveriam adotar.

Vamos a elas.

Limite o alcance da sua grandeza.

É tentador desenvolver sua nova companhia para solucionar toda sorte de necessidades do consumidor. Mas as empresas de maior sucesso são focadas em ser a melhor em um item em particular. 

O ponto de diferenciação é o caminho para o sucesso nas principais companhias que possuem uma posição dominante no mercado.

Além de terem também a clareza para identificar suas forças e estruturar suas organizações para desenvolver isso, sem se distrair. 

Não apenas planeje - prepare-se para fazer dinheiro.

Um modelo de negócios efetivo é construído preparado nas grandes companhias à espera de receber milhões - ou bilhões - de dólares. 

Mas os fundadores de muitas startups não estão prontos quando isso acontece. Muitos inclusive se baseiam na "experiência gratuita" do usuário, e enfrentam problemas no momento de cobrar pelo serviço.

É preciso ter um plano coeso de geração de renda, e ter bases preparadas para receber esse dinheiro dos clientes.

Tenha cuidado ao colocar as pessoas no pedestal.

Startups frequentemente se tornam sinônimos de seus carismáticos fundadores ou principais desenvolvedores e designers. Mark Zuckerberg e o Facebook, Steve Jobs e a Apple, Jeff Bezos e a Amazon. 

Isso causa uma situação complicada quando eles deixam as companhias. Mas as empresas mais fortes são maiores que as pessoas que as lideram.

Startups precisam construir uma cultura própria, programas de treinamento e processos que instilem as melhores qualidades de seus líderes em todos os seus funcionários.

Burocracia não é uma uma palavra de quatro sílabas.

A redução da burocracia é uma das vantagens mais significativas dos novos negócios. Isso permite com que se perca menos tempo com detalhes, e acelere a produção. 

Só que existem procedimentos e processos que são burocráticos sim. E são necessários. Sistemas de checagem e de balanço que melhoram a eficiência da empresa conseguem antecipar problemas de comunicação e gestão.

Não dispense a burocracia completamente. Apenas utilize-a na dose certa.

Evite depender somente do entusiasmo.

Líderes de startups normalmente evitam medidas de desempenho e sistematizações no trabalho de seus funcionários, por pensarem ser excesso de burocracia. 

Por outro lado, dependem demais do entusiasmo deles na hora de buscarem o crescimento do negócio. Isso é arriscado, porque nem sempre a pessoa pode estar de bom humor para desempenhar o trabalho.

Nas grandes empresas, ao definirem estratégias claras, programas de revisão e bônus claros e delimitados, a tendência a obter do funcionário um desempenho mais satisfatório cresce. Os novos empreendedores de pequenas empresas precisam incorporar essa forma de pensar à gestão.

Ainda há uma citação extra: A startup não deve se esquecer de que o sucesso depende de fazer as pessoas felizes ao oferecer soluções para os problemas delas. Cuidado ao tentar apenas mudar o mundo, e esquecer de focar nos problemas das pessoas.


Vale refletir sobre essas citações. Para ver o artigo original, em inglês, confira o link abaixo.
Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.
Bip.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Do livro ao vídeo - E tome felicidade...#marketing Coca-Cola.

Parece até que recebo uma grana da Coca-cola pra promover esses vídeos. Oh, como seria bom...

Mas não. É que os caras - além de terem uma verba e tanto pra marketing e produtos - fazem umas ações incríveis.

Como não se apaixonar por quem espalha a felicidade desse jeito?


Queira ou não, as pessoas se sentem gratas. O sentimento de dar sem cobrar nada em troca.

Inclusive uma de minhas leituras atuais é de um livro que fala sobre isso. Gratidão, de Gary Vaynerchuk. Veja aqui.

Essa forma de pensar coloca a marca como extremamente amada. E você, o que acha?

Deixe seu comentário, crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 2 - Contextualização.

Imagem: http://halfen-mktsport.blogspot.com.br

1. Sumário executivo.
2. Contextualização - macro e microambiente de mercado.
3. O negócio / a empresa.
4. Missão, visão, valores.
5. Mix de marketing.
6. Organograma/RH.
7. Estratégia de crescimento.
8. Gestão de processos.
9. Plano de ação.
10. Viabilidade financeira.
11. Gestão de riscos.



Por que não pelo Sumário executivo? Ora, essa é a última parte do plano. Então, vamos começar por onde deve ser.

A contextualização nada mais é que uma pesquisa sobre o ambiente onde sua empresa vai atuar. É também conhecida como investigação de mercado.

Em seu livro Plano de Marketing, Eder Polizei divide em macro e microambiente. No primeiro, sua investigação deve perpassar as características:

- Político / legais: que leis podem interferir na abertura e no andamento do seu negócio? Quais os requisitos para abrir sua empresa? Existem forças políticas que podem atrapalhar? As taxas e impostos definidos pelo governo. Consulte a câmara de vereadores, veja as leias federais e estaduais, ou visite o Sebrae e a junta comercial de sua região.

- Econômicas: são dados sobre a população do local. Índices de desenvolvimento, padrões de consumo, inflação, custo de vida. Por aqui, você começa a definir quem será seu público. Sites como IBGE e o Banco Central podem te ajudar.

- Sociais: Semelhante ao anterior, também pode ser visto no site do IBGE. Fatores ligados à demografia - densidade populacional, distribuição por etnia, sexo, idade, escolaridade, etc.

- Tecnológicas: invenções e inovações que impactam seu setor. Por exemplo, o desenvolvimento de tablets e smartphones impactou na indústria de sites. Não dá pra pensar mais em web sem ter em mente a audiência por celulares. Sites de tecnologia podem ajudá-lo.

- Ambientais: preocupações sustentáveis que podem impactar suas ações de mercado. É bom também ressaltar os níveis poluição, e medidas do governo.

- Culturais: valores, normas, crenças e costumes que podem também impactar o seu setor de atuação.

Em boa medida, a análise do macroambiente funciona como uma pesquisa de qual é o mercado ao seu redor. Bem como quem são seus clientes.

Quanto ao microambiente, se restringe aos seguintes agentes:

- Fornecedores: quem oferece a matéria-prima para o seu projeto. As formas de negociação com eles. Quantos e quais serão. Entre outras informações. Consulte o sindicato do seu setor.

- Intermediários: os também chamados facilitadores. Que podem dificultar seu trabalho, se não bem agraciados ou negociados.

- Clientes: quem você pretende que seja seu consumidor, e quais desejos e necessidades deles você pretende atender.

- Concorrência: quem são os outros players do mercado. Quem pode estar à sua frente, e o que eles fazem de diferente. Em que isso os beneficia / prejudica com relação ao seu negócio.

Essa primeira parte dá a você uma visão geral do mercado, do setor e do seu ambiente.

No próximo post dessa série, partirei para o seu projeto. O seu negócio.

Até lá, você pode comentar. Depois do bip.

Bip.

Livro - Monte uma carteira vencedora

Já havia terminado esse livro há um mês. Mas como outros foram aparecendo, atrasei essa resenha. Não mais. Aqui está um livro esclarecedor - e um pouco complicado - sobre bons investimentos.

Desde as primeiras linhas de Monte uma Carteira Vencedora (Getting Started in Value Investing, 2008) de Charles S. Mizrahi, percebe-se que ele é um discípulo de Warren Buffet. Nada de errado. Quem conhece Buffet sabe que ele é só o maior investidor do mundo.

Mizrahi tenta, com esse livro de finanças, abrir um caminho para que você se torne um investidor de sucesso na bolsa de valores. E a melhor forma para ele é apostar no valor do negócio.

Desde o começo, ele ressalta a importância de se investir em valor. E não ficar acompanhando gráficos diários ou tendências mensais. Mizrahi defende que o investimento em ações seja a longo prazo.

Nada que o próprio Buffet não tenha falado...

No livro, o autor ensina como fazer isso. Contradiz inclusive uma das verdades apontadas por especialistas - a de "não colocar todos os ovos na mesma cesta."

Para Mizrahi, desde que feito com estudo, leitura e consciência, apostar em poucas empresas - mas de números expressivos, chamadas de "boiengs" por ele - é o caminho.

O próprio Marcos Silvestre ensina isso ao apostar em ações. Basta ver as resenhas de Investimentos a Prova de Crise e O Plano da virada.


Desde que começou sua carreira, ele leu muito. Antes mesmo de começar a investir. E ele destaca que é fundamental você fazer o mesmo antes de se aventurar.

O melhor do livro é entender quais números podem fazer a diferença. E como analisar se o negócio vale mesmo a pena. É possível encontrar ótimas empresas que enfrentem momentos ruins.


Comprar na baixa, vender na alta. Mizrahi ensina até a avaliação do preço da ação. Isso faz do livro um ótimo manual para os chamados investidores fundamentalistas. Aqueles que compram os papéis com base no que a empresa representa, valores e balanços dela.

Outro ponto positivo é a defesa de que você continue com seus papéis. Mantenha os ativos. Aí, lembra outro livro. Pai Rico Pai Pobre. Resenha aqui.

A parte chata do livro é o excesso de idas e vindas. O que, com números, torna-se cansativo pra quem não está acostumado. Ele inicia as informações em alguns capítulos - sobre fluxo de caixa e balanço patrimonial, por exemplo - e depois retoma quase os mesmos conteúdos.

Sem contar que, apesar de ele considerar simples, a coisa não é tanto assim. Principalmente para os brasileiros menos afeitos à matemática.

Acho que esse livro apresenta uma perspectiva interessante da administração das ações. E do investimento em valor. Ainda que seja muito focado somente no que Buffet diz.

Ah, ele é o maior investidor do mundo? É, então tá tudo certo... Ah, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Seu plano de negócios: 0 - O primeiro passo.


Para ajudar um amigo, decidi escrever como seria a montagem de um plano de negócios bem realizado.

Embora muita gente questione a efetividade dessa forma de desenvolver seu negócio - inclusive eu - o Sebrae ainda acredita ser essa a melhor maneira de iniciar sua empresa.

Queira ou não, o plano oferece uma dimensão interessante do que fazer. Do seu setor. Por onde você deve começar, e para que detalhes deve atentar.

Além disso, muitas empresas e investidores ainda solicitam o business plan como forma de avaliar se seu negócio é bom ou não.

Se for fazer o plano - seja para seu negócio ou para entregar ao professor da faculdade - comece pelo índice. Elenquei alguns tópicos abaixo que considero fundamentais.

1. Sumário Executivo.

Um resumo de uma página do que é essencial no seu plano. É a última coisa a ser feita.

2. Contextualização - macro e microambiente de mercado.

Um panorama do setor em que você pretende atuar. O que é necessário para iniciar seu plano, entre outras variáveis de mercado.

3. O negócio / a empresa.

O que é e para que foi criada a sua empresa. Qual sua proposta de negócio.

4. Missão, visão, valores.

Onde você quer chegar, o que vai fazer pra atingir esses objetivos, e os valores pelos quais sua empresa preza.

5. Mix de marketing.

Os famosos 5 P's Preço, produto, promoção, ponto, pessoas (RH).

6. Organograma /RH.

Como está estruturado seu corpo de funcionários, nos níveis de hierarquia. Além da política de RH da empresa.

7. Estratégia de crescimento.

Seu planejamento estratégico. Onde você desenvolve as estratégias com métodos como a análise SWOT, Balanced Scorecard, entre outras.

8. Gestão de Processos.

Detalhamento do processo ou dos processos mais importantes.

9. Plano de ação.

Como o nome já diz, as etapas para concretização do negócio - elencadas e definidas a partir do tempo.

10. Viabilidade financeira.

A parte dos cálculos, onde você fará projeções de ganhos, e suas expectativas de retorno sobre investimento (ROI) entre outras.

11. Gestão de riscos.

Os principais riscos ao seu negócio, e as possíveis soluções para eles.

*****

Nos próximos posts, detalharei um pouco mais cada parte.

Lembro desde já: até esse modelo de plano de negócios é questionável. Há pessoas que sequer se utilizam dele. Conseguem desenvolver seu projeto. E hoje são empreendedores de sucesso.

A verdade é que, tão importante quanto o plano, são seus valores e a compreensão que você precisa ter do negócio. E principalmente, do que realmente importa para que ele cresça.

Trabalho duro. Dedicação a ele. Contenção de despesas no começo. Investimentos planejados e acertados. Sacrifícios. Entre outros detalhes que vamos discutindo.

Aproveite e deixe sua opinião depois do bip.

Bip.

domingo, 10 de junho de 2012

Do livro ao vídeo - socos na rua para promover suplementos.

Nessa, o pessoal que gosta de MMA - Mixed Martial Arts, o popular "vale-tudo" - iria se amarrar...

Uma marca de suplementos decidiu perguntar às pessoas até onde vai a força delas. E gerou uma forma de ação nas ruas. Confira no vídeo abaixo.


O ponto positivo dessa ação não é estar sintonizada com esportes de luta - que estão em alta. Mas em criar uma interação.

Ou seja, uma forma de colocar as pessoas que passavam para viver uma experiência. Não necessariamente com a marca - já que se trata de um grupo que vende suplementos alimentares, e não luvas de boxe.

O importante dessa experiência é o papo que vai gerar do cidadão que dá o soco e depois comenta com os amigos. "Passando por rua tal, vi uma máquina engraçada. Ela media os socos que a gente dava. Era da marca X de suplementos."

E aí temos o sucesso da ação. Concorda? Ou não? Deixe seu comentário e participe da Biblioteca.

Depois do bip, sim?

Bip.

sábado, 9 de junho de 2012

Livros - FGV Marketing parte final.

Essa é a quarta e última parte da coleção FGV empresarial sobre Marketing. Com destaque para livros de administração voltados para análise do consumidor e do mercado.

Para ver as três partes anteriores, clique nos links abaixo.


Confira agora a parte 4. Textos e imagens baseados no site da editora FGV.

Comportamento do consumidor.
Roberto Meireles Pinheiro, Guilherme Caldas de Castro, Helder Haddad Carneiro da Silva, José Mauro Gonçalves Nunes.

Os autores investigam nesse livro de negócios o comportamento do consumidor. Alicerce fundamental para o desenvolvimento do marketing como filosofia de negócios e processo de gestão. A intenção é conciliar a discussão dos conceitos com uma abordagem pragmática dos temas abordados - para permitir a aplicação imediata dos assuntos estudados.



Pesquisa de mercado.
Roberto Meireles Pinheiro, Guilherme Caldas de Castro, Helder Haddad Carneiro da Silva, José Mauro Gonçalves Nunes.

O livro apresenta os aspectos técnicos e conceituais da pesquisa de mercado, ferramenta até hoje de importância fundamental para as análises da área de marketing. E se dirige tanto aos estudiosos da área, como também àqueles que pretendam empregar os conceitos de forma prática - nos seus respectivos negócios.



Marketing de varejo.
Eliane de Castro Bernardino, Mauro Pacanowski, Nicolau Elias Khoury, Ulysses Alves dos Reis.

O marketing de varejo, principalmente o operado em loja, possui conceitos e elementos que o compõem no panorama atual. Bem como tendências que modificam o setor. O livro traz esses conhecimentos e também os formatos empregados e atributos utilizados para a classificação do empreendimento varejista. bem como estratégias para obter vantagens competitivas na área.


Chegamos ao final. Espero que tenham gostado.

Se você quiser sugerir alguma coleção, faça isso. Depois do bip.

Bip.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Do livro ao vídeo - Go fast... On the river.

Essa é divertida. Uma marca de energético resolveu "acelerar" o dia em um dos pacatos canais que cortam a cidade de Amsterdam, na Holanda.

Afinal de contas, ir mais rápido tem tudo a ver com o nome do produto não?

Confira aqui, nesse rápido vídeo, uma amostra do que eles fizeram.


O mais legal: tudo a ver com a marca, e num lugar conhecido pelos barquinhos irem beeem devagar...

E você, o que achou da ação do Go Fast Energy drink? Deixe seu comentário, crítica ou sugestão depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dez dicas para melhorar sua liderança.

Em partidas de futebol com meus amigos, muitas vezes, assumo a braçadeira de capitão. Não sou o melhor jogador, nem de longe. Mas sou o que mais brigo.

Batalho. Berro com meu time. Dou apoio. Incentivo. E isso desde jovem me fez procurar essa posição de liderança. Embora nem sempre tenha obtido.

Um líder de verdade precisa saber quando liderar. E quando ser liderado. Porque não adianta você se dizer um líder se não aceitar opiniões dos outros. Ou comentários acerca de seus erros.

Reuni dez pequenos tópicos ao pensar sobre o assunto. E que me ajudam a pensar como um líder deve se comportar. Claro que se você tiver algum a mais, por favor, comente lá embaixo (depois do bip).

Vamos a eles.

1. Esteja disponível para ajudar quem precisa sempre que possível. 

Um líder cuida dos seus. Assume os compromissos. Comemora as vitórias, e não se furta das responsabilidades. Muito menos dos problemas. Mantenha-se aberto a receber qualquer um na sua sala. E trabalhe para ajudar a resolver os problemas - mesmo que não sejam os seus.

2. Respeite os colegas e o que pensam. Seja cordial.

Você pode até ter restrições quanto a um(a) ou outro(a) companheiro(a) de trabalho. Mas o respeito precisa existir. Evite ordenar - ainda que você esteja numa posição hierárquica superior. Prefira pedir. Requisitar. E mantenha a cordialidade.

3. Estabeleça limites e princípios, aja de acordo com eles, e não mude em situações de pressão.

É muito comum ouvirmos que "fulano diz isso aqui, mas quando a situação aperta, ele joga o problema pra outro". E é fácil ver isso acontecer. Prefira estabelecer e deixar claros seus princípios e limites. Até onde você vai - ou pode ir. Mantenha-se no seu caminho. Se for mudar algo, avise antes.

4. Dê o exemplo. Trabalhe!

Não existe melhor forma de convencer alguém a seguir você do que o seu exemplo. E não só com palavras, mas ações. Procure ser íntegro no que você faz. E não se furte a fazer o trabalho pesado.

5. Mantenha e transmita tranquilidade, mesmo sob pressão.

Não adianta ficar estressado. Só vai deixar os outros nervosos. Prefira pensar em soluções. Agir o mais rápido possível para resolver os problemas. E não torná-los ainda maiores. Sem contar que a calma que você transmitir ajudará a tranquilizar a equipe, por pior que a situação pareça.

6. Aceite críticas e sugestões ao seu trabalho.

Você pode até não mudar muita coisa. Mas sempre pode melhorar. E o primeiro passo é ouvir o que os outros tem a dizer de você. Refletir. E avaliar se precisa mesmo mudar. Nem sempre nossos olhos enxergam o que está dentro de nós. O outro pode ajudar nisso.


7. Não rejeite ninguém.

Você deve ouvir os outros. Ainda que não goste de determinada pessoa. Ela pode acrescentar algo à sua equipe - desde que você encontre uma forma de fazê-la oferecer isso ao time. Claro que isso não vale sempre. É só pra você lembrar de não rejeitar ninguém ao primeiro olhar.

8. Saiba negociar e, se for preciso, desculpar-se.

É importante ouvir e compreender. Refletir. E só depois responder ao colega, chefe, ou subordinado. É o começo para desenvolver uma negociação. E se cometer um erro, dê o exemplo e se desculpe. Você demonstrará que é humilde para reconhecer seus erros.

9. Não traia seus companheiros.

Você quer a confiança de alguém? Então veja se não joga tudo fora. Trair um companheiro para se livrar duma punição ou de um problema é o mesmo que jogar fora qualquer chance de obter a confiança dele. Nunca faça isso. Ainda que façam com você.

10. Compreenda as necessidades e dificuldades do outro.

Cobranças tem que ser feitas? Sim. Mas não adianta simplesmente dizer "se vire" em todos os casos. Em certos momentos, o funcionário nada terá a fazer. E uma bronca não vai ajudar em nada. Procure compreender as necessidades e carências da situação, antes de apenas reclamar do trabalho não feito.

*****

Bem, espero que isso te ajuda a refletir sobre a sua liderança. Que acha? Você tem todas as características acima?

Comente. Depois do bip.

Bip.

Livros - FGV Marketing parte 3.

Hoje vamos para a terceira parte dessa coleção de livros de administração FGV Empresarial sobre Marketing.

É um material proposto como aulas completas. Reitero que indico pela instituição. Caso você tenha lido, e gostou ou não, pode deixar sua opinião.

Para ler as partes anteriores, basta clicar nos links abaixo.


Agora, a terceira parte - com um foco específico em planejamento para essa área.

Gestão de vendas.
José Luiz Meinberg, Claudio José Tomanini, Elson Adalberto Teixeira, Luiz Carlos Dantas Peixoto.

A atividade de vendas tem um papel vital no contexto empresarial para garantir a sobrevivência de qualquer empresa. Esse livro é uma ferramenta voltada para a gestão dessa área. E direciona-se tanto para estudantes quanto para profissionais do setor e de marketing. Contém os procedimentos que todos devem aplicar para melhorar os resultados.


Planejamento estratégico de marketing
Helton Haddad Carneiro da Silva, Evandro César Tenca, Paulo Henrique Schenini, Sandra Hoelz Fernandes.

O livro apresenta a teoria e a prática do planejamento estratégico de marketing na atualidade. A abordagem, além de teórica, é aplicável na administração de negócios. O livro se divide em quatro capítulos, que apresentam as etapas da elaboração de um planejamento estratégico de marketing. Com destaque para ferramentas e ações que permitem sua implantação na empresa.


Administração de marketing no mundo contemporâneo.
Roberto Madruga, Ben Thion Chi, Marcos Licínio da Costa Simões, Ricardo Franco Teixeira.

A administração de marketing no mundo contemporâneo exige do profissional da área conhecimentos especializados da lógica dos mercados. O objetivo do livro é familiarizar o leitor com os conceitos modernos e práticas de marketing, através de uma abordagem multidisciplinar e visão estratégica. Ressaltando inclusive as singularidades do marketing praticado no Brasil.


Ok, terminamos a terceira. Ainda falta mais uma parte - a quarta. Fundamental para o marketing, porque trata da questão das análises do que o consumidor deseja.

Não perca. Até lá, deixe seu comentário. Depois do bip.

Bip.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Livro - Pai rico, pai pobre.

Quando comecei a ler Pai rico pai pobre (Rich dad, poor dad, 1997/98), achei que seria um livro meio bobo. Não pelo nome. Ou pela obra em si. Mas pelo que eu já li sobre assuntos semelhantes.

Aqui na Biblioteca, já postei alguns livros sobre finanças pessoais. Planejamento financeiro. Formas de pagar dívidas e despesas. Melhores investimentos. Entre outros.

Então, achei que Pai rico pai pobre em pouco ou nada acrescentaria ao meu estágio atual.

Foi bom estar enganado, mais uma vez...

Para ver outros livros da coleção Pai Rico pai Pobre, clique nos links abaixo.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5


O livro de Robert Kiyosaki é uma aula introdutória ao desenvolvimento de sua inteligência financeira. Com conceitos simples, ele destaca a importância de uma educação diferente para as crianças.

E como essa falta de consciência sobre o dinheiro nos faz perder tempo e grana depois... O autor relata isso a partir da experiência que ele teve com dois "pais".

Um é o dele. Um funcionário do governo, que estudou para atingir um cargo de destaque. E até hoje enfrenta problemas com o dinheiro.

O outro é pai do amigo de infância dele. Um homem que aprendeu cedo a lidar com as finanças. A fazer o dinheiro trabalhar para ele - e não o contrário.


Essa é a grande chave. Somos moldados desde crianças de acordo com os interesses de nossos pais. De obter sucesso na carreira. Destaque. E daí, trabalhar pelo dinheiro.


Sim, mas e daí o que fazemos com esse dinheiro? Investimos? Em que? Carro é investimento? Quem disse? E a casa que compramos pra morar? É um ativo? Mesmo se desvalorizar com o tempo?

Kiyosaki descomplica a contabilidade. E com simplicidade, apresenta sua ideia de como conseguir ter dinheiro para realizar seus sonhos. O segredo é identificar os ativos e acumulá-los.

Ações, propriedades bem escolhidas, imóveis selecionados, títulos. Tudo o que agregue valor à sua renda. 

Já o passivo, faz crescer sua despesa. Um carro. Um barco. E por aí vai.

A partir de lições simples, Kiyosaki vai mudar sua compreensão sobre o dinheiro, e o poder que ele tem. E pode te oferecer. Desde que você saiba como domá-lo.

Apesar de ter algumas pequenas restrições com algumas coisas que ele fala - como o excesso de risco em algumas apostas, que pode ser dirimido - o livro vale a pena.

No meio do livro, a leitura fica um pouco repetitiva. Mas repito, no meu caso, que já vi muitos dos assuntos que ele cita. Mesmo assim, subestimei o livro. E seu poder educacional.

Um excelente presente a qualquer pessoa com dívidas. Aos seus filhos. E a alguém que precise de uma forcinha pra rearranjar as próprias finanças.

Para ver outros livros da coleção Pai Rico pai Pobre, clique nos links abaixo.

Aproveite e deixe seu comentário sobre Pai Rico Pai Pobre aqui no blog. Depois do bip.

Bip.

domingo, 3 de junho de 2012

Do livro ao filme - Os Vingadores.

Assisti finalmente Os Vingadores nesse fim de semana. Como fã de quadrinhos e desses heróis em especial, até demorei pra ir ao cinema.

Admito que não esperava muita coisa. Apenas mais um filme de herói. E se fosse como Thor, seria fraquíssimo. Uma historinha boba, mal contada e com muitos efeitos especiais.

Bem, os efeitos estavam lá. Mas a história prendeu minha atenção. E a interação entre os personagens também. Os diálogos entre eles. Encaixam perfeitamente com a trama.

O plano do vilão, inclusive, é armado meticulosamente. Por isso foi bom ter Loki (Tom Hiddleston) como vilão. O "mestre das trapaças" foi, inclusive, o primeiro oponente da superequipe nos quadrinhos.

Mas essa é uma outra história. Porque esse é um blog de empreendedorismo e negócios. E por que esse filme para estrear essa sessão?

Primeiro, porque fala sobre a formação e a gestão de uma equipe. E não é qualquer equipe. É um grupo com gente muito diferente. Tanto nas características, nas habilidades, na forma de pensar.

E que precisam se unir para chegar a cumprir um objetivo. Salvar o mundo. 

Quantos de nós não encaram missões semelhantes todos os dias? 

Socorrer um colega em apuros com o chefe. Salvar o emprego. "Apagar o incêndio" causado por um e-mail enviado na hora errada. Ou para o remetente errado.

Pois é, também somos heróis. Ou podemos ser. Ou seremos vilões. Enfim, é apenas uma perspectiva. Mas voltemos aos negócios.

Depois de ver o filme, li ainda o ótimo texto de Kenia Carvalho, no site administradores.com.br sobre o filme. Ela cita como devemos gerir equipes com personalidades distintas.


Vou além. É preciso aproveitar potencialidades. Em uma das cenas, o Capitão América (Chris Evans) divide a equipe e oferece a cada um aquilo que suas habilidades mais permitem fazer.

Além da tomada de decisão ser imediata, o Capitão já pensou nos cenários possíveis. E muda seus planos a depender da circunstância. Adapta-se rapidamente às mudanças de situação.

Sem contar que ele consegue aproveitar o que cada um consegue fazer. E suas personalidades. Ao Hulk (Mark Ruffalo), por exemplo, basta fazê-lo feliz dizendo "esmague tudo".

Outra cena interessante é a técnica de negociação que a Viúva Negra (Scarlett Johansson) usa para obter informações do inimigo. Não vou contar, pra não estragar a surpresa.

Mas ela consegue o que quer, de um jeito surpreendente. Negociação pode te dar vantagem contra seu adversário.

Enfim, foi o que observei. O filme me surpreendeu. Não esperava muita coisa. E foi melhor do que imaginei. Não vai ganhar Oscar, mas satisfez e divertiu.

Aproveite e deixe também seu comentário depois do bip.

Bip.