Assisti finalmente Os Vingadores nesse fim de semana. Como fã de quadrinhos e desses heróis em especial, até demorei pra ir ao cinema.
Admito que não esperava muita coisa. Apenas mais um filme de herói. E se fosse como Thor, seria fraquíssimo. Uma historinha boba, mal contada e com muitos efeitos especiais.
Bem, os efeitos estavam lá. Mas a história prendeu minha atenção. E a interação entre os personagens também. Os diálogos entre eles. Encaixam perfeitamente com a trama.
O plano do vilão, inclusive, é armado meticulosamente. Por isso foi bom ter Loki (Tom Hiddleston) como vilão. O "mestre das trapaças" foi, inclusive, o primeiro oponente da superequipe nos quadrinhos.
Mas essa é uma outra história. Porque esse é um blog de empreendedorismo e negócios. E por que esse filme para estrear essa sessão?
Primeiro, porque fala sobre a formação e a gestão de uma equipe. E não é qualquer equipe. É um grupo com gente muito diferente. Tanto nas características, nas habilidades, na forma de pensar.
E que precisam se unir para chegar a cumprir um objetivo. Salvar o mundo.
Quantos de nós não encaram missões semelhantes todos os dias?
Socorrer um colega em apuros com o chefe. Salvar o emprego. "Apagar o incêndio" causado por um e-mail enviado na hora errada. Ou para o remetente errado.
Pois é, também somos heróis. Ou podemos ser. Ou seremos vilões. Enfim, é apenas uma perspectiva. Mas voltemos aos negócios.
Depois de ver o filme, li ainda o ótimo texto de Kenia Carvalho, no site administradores.com.br sobre o filme. Ela cita como devemos gerir equipes com personalidades distintas.
Vou além. É preciso aproveitar potencialidades. Em uma das cenas, o Capitão América (Chris Evans) divide a equipe e oferece a cada um aquilo que suas habilidades mais permitem fazer.
Além da tomada de decisão ser imediata, o Capitão já pensou nos cenários possíveis. E muda seus planos a depender da circunstância. Adapta-se rapidamente às mudanças de situação.
Sem contar que ele consegue aproveitar o que cada um consegue fazer. E suas personalidades. Ao Hulk (Mark Ruffalo), por exemplo, basta fazê-lo feliz dizendo "esmague tudo".
Outra cena interessante é a técnica de negociação que a Viúva Negra (Scarlett Johansson) usa para obter informações do inimigo. Não vou contar, pra não estragar a surpresa.
Mas ela consegue o que quer, de um jeito surpreendente. Negociação pode te dar vantagem contra seu adversário.
Enfim, foi o que observei. O filme me surpreendeu. Não esperava muita coisa. E foi melhor do que imaginei. Não vai ganhar Oscar, mas satisfez e divertiu.
Aproveite e deixe também seu comentário depois do bip.
Bip.
Nenhum comentário:
Postar um comentário