Interessante como esse livro me lembrou o livro Encantamento, de Guy Kawasaki. Afinal, a ideia é semelhante. Como atrair os clientes a partir das sensações despertadas neles.
Para ler a resenha de O segredo das marcas desejadas, de Patrick Hanlon, clique aqui.
Mas voltemos a O segredo das Marcas Desejadas.
Esse livro ensina, basicamente, as sete lições de como realizar uma reengenharia de sua marca. Tudo a partir do código primordial, proposto por Patrick Hanlon.
Esse material está na terceira parte do livro, no capítulo 6, reengenharia primordial.
Entre aspas e itálico, algumas citações do próprio autor.
Então, vamos às lições. De acordo com Hanlon, O código primordial é formado pelo mito da criação, a crença, os ícones, os rituais, os pagãos, as palavras sagradas e o líder.
1. O mito da criação.
"Como a sua empresa ou ideia começaram? Quem a começou? Começou porque alguém se sentia frustrado, porque o mercado estava mudando, porque alguém teve um sonho? Onde começou (...) A ideia pode ter começado em um quarto de hotel, numa garagem, num local alugado; O importante é ter uma história." (p. 205)
"A história de sua origem é o princípio da narrativa da marca, o começo da missão"(p.206)
2. A crença.
"A crença deve responder às perguntas: por que fazemos parte da vida das pessoas? Por que vamos ao trabalho pela manhã? Por que as pessoas deveriam se importar? As respostas podem ser: para criar. Para descobrir. Para ensinar. Para salvar. para debater. Para esclarecer." (p.207)
A crença vai além da missão e da visão. Trata-se daquilo em que você acredita e quer transmitir. "É sobre o que trata uma companhia". Os valores.
3. Os ícones.
"Como sua marca deixa uma impressão? Pelo produto? Pela experiência? Pelo olhar? Pelo gosto? Pelo cheiro? Qual a primeira impressão? Qual a última? Marcas que são cheias de vida apresentam muitos ícones que as impulsionam." (p.209)
4. Os rituais.
"Como um guia, os rituais são ações que envolvem como se usa o produto, como se executa o serviço, onde e como o consumidor vai fazer as compras e como fazer para manter, devolver, renovar, baixar ou atualizar o produto". (p. 211)
Tem a ver com os processos que as pessoas realizam para entrar em contato e se envolver com sua marca. São atos repetidos, que transmitem experiências favoráveis ou não.
"Como exercício, descreva como você deixaria esses rituais mais fáceis, mais pessoais e mais gratificantes".
5. Os pagãos.
"Quem você não é? O que está tentando evitar? Contra quem você se posiciona?" (p. 213)
ATENÇÃO!! Há pagãos dentro da sua própria empresa? Identifique-os e tente trazê-los para seu lado.
6. As palavras sagradas.
"Que palavras definem sua empresa ou você? Que palavras criam essa identificação interna ou com os consumidores? Que palavras ajudam a definir quem você é ou no que quer se tornar" (p. 214)
7. Os líderes.
"Defina seus líderes. É o fundador? É o presidente executivo? O líder de projetos ou de equipe? Você?"
Para finalizar:
"O poder de um sistema de crenças é conter, naturalmente, relevância, ponto de vista, confiança, empatia, liderança, vitalidade, identificação e compromisso (...)" (p. 219).
Além disso, não é porque as pessoas não se importam se você tem ícones ou rituais que você deve deixá-los de lado. "O código primordial é uma infraestrutura interna", voltado para o melhor funcionamento da organização;
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E aí, o que acharam? A propósito, como leitura complementar, recomendo Encantamento, de Guy Kawasaki.
Para ler a resenha de O segredo das marcas desejadas, clique aqui.
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