terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lições Aprendidas - A ideia é boa. E agora?

Um livro que demorei mais do que esperava para acabar de ler. Comecei a me interessar por outros assuntos, e isso me atrapalhou.

(Essa história de livros pela metade vai virar um novo post algum dia...) 

Vamos às lições que acho mais importantes desse livro. A Execução de uma ideia passa por 3 pilares:

1. Organização + Execução = "Tudo é um projeto"

1.1. Racionalizar, com lógica e disciplina, da forma como se faz com um projeto.

- Equação Criatividade x organização (Um não existe sem o outro).

1.2. Dividir todo o plano em:
    
- Itens de ação. Tarefas concretas e específicas.
- Referências. Notas de auxílio quando se está focado em um projeto - mas sem exageros.
- Tópicos com Potencial. Novas fronteiras e sugestões, a serem usadas em outro projeto.

1.3. Acima de tudo, tocar o projeto e, se necessário, assassinar outras ideias que surjam e atrapalhem o projeto inicial.

2. Forças da Comunidade

2.1. Três tipos de pessoas certas para o trabalho:

- Sonhadores - pessoas de ideias.
- Realizadores - grupo que põe a "mão na massa".
- Incrementalistas - metade sonhadores/metade realizadores.

Obs.: as vezes casar um sonhador e um realizador é melhor que ter apenas um ou dois incrementalistas.

2.2. Transparência com os funcionários é importante, assim como compartilhar ideias e receber feedback.

- Força crítica, comprometimento, responsabilidade, criação de uma rede de trabalho associada.

2.3. Concorrência e competição: Ajudam, mas só quando há um comprometimento ao objetivo a ser alcançado.

3. Capacidade de liderança.

3.1. Motivação.

- Um jogo para a equipe: tratar os projetos como jogos.
- Reconhecer e recompensar o esforço.
- Trocar a felicidade e o entusiasmo em recompensas é muito melhor que $$.

3.2. A equipe - os funcionários.

- Iniciadores: proativos, com iniciativa.
- Pessoas "T": com habilidades gerais variadas + conhecimento vasto em apenas uma área.
- Céticos (matadores de ideias): Para enxergar os buracos em seus planos.

3.3. Química da equipe - dinâmica.

- Focar o time nos objetivos, e não nos horários rígidos e hierarquias presas.
- Faça o debate acontecer, compartilhando ideias. - o conflito também faz parte do processo.
- Consenso nem sempre vai acontecer. Mas sempre que se pensar nas duas partes (e/e), ele pode acontecer.

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Bip.

4 comentários:

  1. Lucas, algumas perguntas:
    O livro é um manual de projetos ou ele pretende apenas dar um panorama geral?
    Ele da alguns critérios objetivos para identificar as pessoas descritas no item 2.1, por exemplo?
    Além dos três pilares, o livro como um todo é bom?
    Gostei principalmente do primeiro pilar.

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  2. Adorei, Masca! Vou comprar e dar de presente para meu irmão, que tá doido pra montar um negócio bacana.
    Beijão

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  3. Brenda, se for o caso, recomendo também para ele A Arte do Começo, de Guy Kawasaki. Que ensina como ele pode chegar lá com sucesso. O post está aqui. http://bibliotecadomasca.blogspot.com/2011/09/o-comeco-e-uma-arte.html Beijos.

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  4. Takeda, vamos por partes:

    O livro não é um manual de projetos. É uma obra que ensina como colocar em prática suas ideias. E a forma como realizar é ver tudo como projetos - de maneira a organizar, e até matar as ideias, se preciso.

    Quanto ao critério para identificar os sonhadores, realizadores ou incrementalistas está no âmbito de concretizar ou não uma ideia. Quem prefere agir é realizador, quem mais planeja é sonhador, e quem consegue aliar as duas características, é incrementalistas.

    Acredito que seja muito mais algo de momentos, entende? Podemos ser um pouco mais uma coisa ou outra. E a quantidade de vezes em que agimos assim, passamos a ser vistos como tais.

    Sim, o livro é bom. Principalmente para quem precisa se organizar.

    Para mais dúvidas, estamos aí. Um abraço.

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