Já comentei isso algumas vezes aqui no blog. Sobre como alguns livros de negócios soam para certas pessoas como obras de auto-ajuda.
Muitos desses trazem exercícios motivacionais. Querem aumentar sua auto-estima. E oferecem aquela palavra de incentivo. Tipo, "vá em frente, acredite, lute!".
Ok, são diversos os elementos que fazem com que esses livros sejam considerados de auto-ajuda. E desenvolvimento pessoal.
Na verdade, percebo que entre esses livros de negócios, administração, marketing, etc. existem algumas "categorias". Coloco "entre aspas" porque nunca vi nada como categorias oficiais nessa área. São subliminares. Percebo claramente quatro delas.
- Existem os livros motivacionais. Aqueles em que o autor busca uma mudança de atitude do leitor. Incentiva que ele busque os próprios objetivos. Que ele planeje e lute pelo que ele acredita. E que dar o primeiro passo só depende dele.Exemplos: Quem Pensa Enriquece (veja aqui), A ideia é boa, e agora? (resenha aqui), Encantamento (resenha aqui).
- Há também as obras de conteúdo mais técnico. Independente se nessas o autor estimula ou não você a seguir o caminho indicado como ideal, elas trazem um conteúdo técnico mais elaborado. Eu diria que são mais focadas no tema que necessariamente no pensamento do leitor.
- As biografias e histórias de sucesso também não podem ser deixadas de lado. Livros que contam a história do desenvolvimento de uma empresa. Da reengenharia dela. Ou de um grande nome do mundo empresarial. Um líder. Um inovador. Também insiro livros que falam sobre características do líder citado.Exemplo: Bilionários por acaso - a criação do facebook(resenha aqui), O estilo Richard Branson de gerir (resenha aqui).
- Cito também aqueles que eu chamaria de livros-pesquisa. São aquelas obras em que o autor apresenta e analisa os dados de estudos realizados por ele e parceiros. É uma forma de referendar os resultados apresentados, e trazer ainda mais luz à um determinado tema de análise.Os livros do Jim Collins - Como as Gigantes Caem (resenha aqui) - e o levantamento que deu origem ao livro O Milionário Mora ao Lado (veja aqui) são exemplos.
Não sei se vocês concordam comigo. Mas dentro desse pool, vejo apenas a primeira como uma categoria mais voltada para auto-ajuda.
Interessante é que, entre os livros mais vendidos, esses são os que mais se destacam. Embora esses elementos da linguagem comum aos livros de auto-ajuda nem sempre apareçam com força.
Mas os best-sellers sempre usam essas palavras ou características, não? O que vocês acham?
Comentem. Depois do bip, sim?
Bip.
Meus preferidos são as biografias com certeza.
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