terça-feira, 3 de abril de 2012

Curiosidades - como o xadrez diz muito sobre nós.

Graças a uma pessoa de quem gosto muito, voltei a jogar xadrez. Admito que nunca li um livro sobre o chamado "jogo dos reis".

Turma da Mônica Jovem nº40
O xadrez é chamado assim por representar em um tabuleiro um duelo entre dois exércitos de forças semelhantes - em que o que vence é a melhor estratégia e raciocínio.

Antes de retomar o tabuleiro e as peças de madeira que tenho em casa desde pequeno, li a edição da Turma da Mônica Jovem, nº 40. Em que o Cebolinha - agora Cebola - aprende como jogar.

Desde o movimento das peças, até a forma como utilizá-las de maneira inteligente. Isso me deu uma nova visão do jogo.

Pra quem não sabe, a lógica do xadrez é deixar o rei adversário sem alternativa de fuga de um ataque. Ou seja, não é "comer a peça" - ou capturar, na linguagem do xadrez - e sim, cercá-la. É o xeque-mate.

Cada exército é formado por um rei, uma rainha, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões. A rainha é considerada a peça mais poderosa, pois pode se mexer em qualquer direção.

A torre anda nas verticais e horizontais. O bispo, nas diagonais. Os cavalos, em "L", e são as únicas peças a pularem sobre outras.

Os peões se movem uma casa, pra frente - podem andar duas casas na primeira jogada - e capturam nas diagonais. Além disso, se chegarem ao outro lado do tabuleiro, podem se transformar em qualquer peça - inclusive rainhas.

Imagem de um tabuleiro: brancas sempre dão a saída.
O jogo é disputado num tabuleiro com 64 casas. Os oito peões ficam na segunda linha horizontal de cada jogador. Na primeira, a arrumação é feita de dentro para fora. Duas torres - uma em cada extremidade - depois dois cavalos, dois bispos, rainha e rei.

(OBS: a rainha fica sempre na casa de mesma cor. Ou seja, quando branca, na casa clara. Quando preta, na escura.)

Mas o mais fascinante do xadrez nem é isso. E sim, como você pode se conhecer ao jogar.

Percebi que dou muitas aberturas e brechas. Nem sempre avalio completamente o cenário. E já tomei xeque-mate por causa disso...

Por outro lado, sou difícil de desistir. Ainda que tenha perdido uma rainha, já consegui forçar minha adversária a uma posição, em que ela ficou sem opções, perdeu a dama dela e levou xeque-mate.

E não é que na vida real eu sou assim? As vezes, abro demais quem sou e meus sentimentos com as pessoas. Mesmo sem conhecê-las. E por isso, já me decepcionei com alguns.

Além disso, batalho pelo que quero. Talvez, focado nisso, esqueço de me defender de quem prefere que eu não avance. Por outro lado, como não desisto, sempre vejo uma chance de vitória.

Isso tem me feito continuar no xadrez. E graças a essa pessoa, que demonstrou tanto interesse, estou aprendendo mais sobre mim mesmo.

(E de como não dar tanto mole na vida...)


Pense nisso no mundo dos negócios também.

Se você já jogou xadrez, ou curtiu a postagem, deixe um comentário. Depois do bip.

Bip.

2 comentários:

  1. Ser um bom estrategista é bom nos negócios,nos jogos e até nos relacionamentos. Porém, no último caso é muito mais díficil, pois envolve situaçôes que não podemos controlar e nem sempre o xeque-mate significa que saímos vencedores. Que bacana que essa pessoa que demonstrou interesse tenha te levado a refletir sobre vc. Existem outras que tb torcem pelo seu desenvolvimento.

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  2. Obrigado, e espero que "a estratégia de desenvolvimento" seja de todos e para todos nós. Saudações.

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