quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Livro de negócios - Como as gigantes caem.

Imagem: Submarino.com
Quando eu leio algumas revistas do mundo dos negócios, fico impressionado. São tantos bons exemplos. Tantas pessoas que cresceram ao começar a empreender. Parece até que sempre que você inicia um negócio, tem tudo para dar certo.

Mas cadê os maus exemplos? Ou talvez o termo não seja esse. O mais correto seria dizer, 'e aqueles que fracassam?' Também não devem ser lembrados.

Como as Gigantes Caem (How the Mighty Fall, 2010) é o resultado de um estudo do consagrado autor Jim Collins, sobre a saga das grandes empresas. Dessa vez, ele mostra o lado negro - que os autores insistem em esquecer. O que leva gigantes do mercado a cair, rápida e vertiginosamente.

É como um ciclo. E tudo começa com o sucesso.


No livro de Collins, primeiro, quem gere as empresas começa a ficar meio metido com os resultados. A confiança exagerada leva a apostas altas, em riscos acima da capacidade.

Começam a surgir problemas. Que são ignorados, ah, deixa pra lá, não é? Não está tudo bem?

Não, não está. E ao ignorar sem resolver, as crises começam a ficar mais contundentes. A culpa é colocada nos outros, é mais fácil, não? Errar é humano, colocar a culpa nos outros então, nem se fala... 

Os resultados negativos exigem medidas desesperadas. Será?

Bom, é o que as empresas buscam. E ao achar que o resultado será rápido, apostam em líderes de fora, que nem sempre conhecem os valores do grupo. Querer achar uma solução veloz. São cobrados para isso.

E aqui, as reservas começam a se esvair. Logo a empresa perde caixa. E sem condição de pagar as próprias calças, deixa de existir. Ou tem sua parte vendida antes desse final.


Mais importante que o momento da queda, no livro de Collins está também a opção de se buscar uma solução dentro. Na empresa. Na retomada dos valores que a fizeram crescer. Até a inovação tão falada nos dias atuais deve ser vista com cuidado.

Leitura mais do que recomendada. Afinal, melhor que aquilo que dá certo, saber onde os outros já erraram é o primeiro passo para conseguirmos desviar dos mesmos buracos.

Isso é, se quisermos...

Para quem não conhece, Collins é só um dos mais conceituados autores do mundo dos negócios. São dele grandes livros como Feitas para Durar - sobre a sobrevivência de algumas empresas gigantes. E Good to Great - Empresas Feitas para Vencer, best-seller que narra as estratégias das empresas com o DNA vencedor.

Esses dois devem chegar aqui em casa ainda essa semana. Assim que estiverem na área, posto a foto aqui.

Enquanto isso, deixe uma crítica ou comentário depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Novas aquisições - Googled.


Esse aqui foi o último livro que chegou aqui em casa. Comprei em uma loja do Salvador Shopping nesse fim de semana.

Foto: Meu celular.
Vinha namorando esse garotinho há um bom tempo nas prateleiras. 470 páginas para ajudar a entender um pouquinho do efeito que o Google exerce hoje na nossa sociedade.

Já é a marca mais lembrada no mundo todo. E dá cada passo de maneira a provocar sentido, e cada vez mais, oferecer a nos, usuários, uma experiência total. Como um grande portal que satisfaça todos os nossos interesses na web.

Admito que tem alguns na fila antes desse. Mas ele será lido com muito carinho, e depois, posto o que eu achar aqui mesmo.

Aliás nessa semana vou falar de um grande livro, que diferente dos que contam casos de sucesso, fala de grandes fracassos. Espere e verá...

Se você já leu o Googled, dê uma comentada, depois do bip, claro.

Bip.

sábado, 24 de setembro de 2011

Livro de negócios - Mais tempo, mais dinheiro


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Decidi escrever sobre esse livro enquanto conversava com um colega da pós-graduação. Que por sinal finalizei - ao menos as disciplinas - ontem.

Foi lá também que comecei a me interessar por livros de negócios. E esse foi um incentivador. Acho que foi o segundo livro sobre investimentos e negócios que eu li.

Mais tempo, Mais dinheiro. O que mais alguém poderia querer? Afinal, com tempo temos a felicidade de fazer o que queremos. E com dinheiro, realizamos sonhos.

Nesse livro, Gustavo Cerbasi e Christian Barbosa - especialistas em dinheiro e tempo - se unem para criar um livro com dicas e sugestões de como administrar essas duas grandezas fundamentais para qualquer um. Eles contam experiências pessoais, que os fizeram lidar com tempo e dinheiro.

Em uma dessas, o Cerbasi fala sobre um plano de 100 objetivos que cada um deveria traçar. Desde plantar uma árvore até chegar ao primeiro milhão. Colocar tudo no papel e fazer funcionar. Muitas vezes o que falta é um objetivo claro, um norte.

Ele mesmo já passou dos cem primeiros com a esposa. Aí, é fácil, é só traçar mais cem!

Por falar nisso, a participação e apoio da família são fundamentais em qualquer plano. Não adianta se tudo o que sua mulher economizar você torrar com jogos de videogame e cerveja... Ou, ela pegar sua poupança e jogar no cartão...

Imagens: portaldaleitura.net
Os comentários do Christian também são interessantes. Principalmente quanto aos e-mails. O método dele é que você não deve guardar o que não presta e não precisa, só o estritamente necessário. Dar atenção ao que realmente importa, e não gastar mais do que o tempo necessário para isso. O resto vai pra o lixo.

Embora em alguns momentos pareça bem radical, quantos de nós estão com as caixas lotadas?

Um livro bem legal pra você que deseja mudar de vida. Ele pode te guiar nesse caminho. 

Mas o start tem que se dado por você. Em querer planejar e sair do zero. Da conta bancária ou do relógio...

Se você já leu ou quer comentar sobre o livro, faz isso depois do bip.

Bip.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Livro de negócios - Cash (ou C@$h)



Queria escrever logo sobre esse livro. CA$H (KaChing, 2010) - como criar negócios altamente lucrativos na web.

Queria escrever porque esse blog nasceu, em boa medida, depois de eu ter lido CA$H. Se você pretende iniciar um negócio online, talvez não haja um guia mais interessante.

Se o Vai Fundo, do Gary Vaynerchuk, é o start para o seu e-business, CA$H funciona como um excelente guia sobre os meios e caminhos de se faturar na web. Mais do que isso, Joel Comm mostra algumas das ferramentas que se pode usar, em diferentes estágios do negócio.

Como muitos de meus livros, esse eu li enquanto seguia de ônibus para o trabalho. A cada página, via um universo que estava acessível em outras obras. Mas havia muita informação. O diálogo de Joel com o leitor flui de uma maneira um pouco diferente.

Vai Fundo e A Arte do Começo são obras com autores mais irreverentes. Joel Comm é mais sério. Seu livro detalha os processos dos anúncios do Google AdSense, Kontera, formas de ganhar com afiliados e vendendo produtos - próprios ou de terceiros.

CA$H também mostra formas de Coaching, e exemplos de como integrar isso tudo, de maneira a conseguir  bons ganhos na rede. Mas não esquece que o mais importante é gerar fluxo de dados, e conseguir escrever sobre algo que você gosta, trabalha com ou sabe como poucos.

Imagem: dikalivros.blogspot.com
A grande diferença dessa obra é no cuidado de Joel em tornar o livro dele um verdadeiro guia. Que deve ser revisitado a cada nova incursão na web. Como um grande guia pelo universo monetário da web.

Meu trabalho atual na Biblioteca do Masca é feito como um projeto piloto nesse sentido. Com os conselhos desses grandes autores.

Enquanto que, ao mesmo tempo, desejo que todos possam desfrutar dos ensinamentos deles.

E posso dizer, sem receber um centavo do Joel. CA$H, ou KaChing (som das máquinas registradoras antigas) é daqueles livros de cabeceira dos web-empreendedores.

Gostou? Não? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Abra sua prateleira na biblioteca.


Se você tem sugestões, críticas e/ou indicações, pode participar aqui ativamente. A biblioteca nada mais é que um espaço para todos que gostem de algum livro, e queiram dividir a experiência de ler ou ouvir um livro com outras pessoas.


(Aliás, tive uma aula hoje em que meu professor falou sobre audiobooks. Uma forma interessante de apreender o conteúdo. Ainda farei outro post sobre isso.)


Por ora, se você quer dar sua contribuição, participe! Vamos ao rol de opções:


Para mandar e-mail com críticas, dúvidas, sugestões ou contribuições, com textos próprios, os contatos são l.almeida84@gmail.com e bibliotecadomasga@gmail.com.


Todos os textos sobre livros enviados para o blog serão revisados e publicados com o devido crédito e o link do blog/site da pessoa que mandar o texto. E-mail, só será divulgado com autorização por escrito.


Você também pode assinar o feed do site na barra no menu ao lado, e receber na comodidade dos seus e-mails os últimos posts.


E pode também se associar. Assim, vai me ajudar a conhecer também qual o seu blog. Aproveitamos para difundir os conhecimentos pela web.



Participe da biblioteca! E comente depois do bip.


Bip.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Livro de negócios - Oportunidades Disfarçadas

Imagem: lbarreiros.wordpress.com
A melhor definição que ouvi sobre esse livro é da Luciana Couto, do blog http://www.lucianacouto.com. "É um livro tipo guia dos curiosos".

Ela foi no ponto. Talvez nem o guia tenha tantos exemplos assim, como o Carlos Domingos...

... Ou nem tanto.

Mas que o Carlos lançou um livro interessante, ah, isso ele fez. Imagine saber segredos que levaram ao surgimento e crescimento de grandes empresas como a Avon, o Boticário, a Insinuante. Isso apenas nos exemplos nacionais.

Depois de uma pesquisa profunda, Carlos lança um livro para mostrar que mesmo os piores momentos da vida escondem uma oportunidade. E talvez o melhor exemplo disso tudo tenha sido aquele que abre o livro. Abraham Lincoln.

Um homem que perdeu o emprego. Perdeu eleição para senador. Depois de tentar por várias vezes, os negócios em que investiu tempo e dinheiro não deram certo. E onde ele terminou?

Presidente dos Estados Unidos da América.

A partir dos exemplos, Carlos trata de formas de crescimento pessoal e profissional em momentos difíceis. Sejam de crise, de forte concorrência, nas queixas de clientes, nos fracassos, e principalmente, nos momentos de sofrimento.

Uma delas mostra como uma disputa judicial por um personagem de cartoon levou Walt Disney a criar o Mickey Mouse. Essa, inclusive, é apontada por ele como uma das maiores forças para criar oportunidades.

O que leva à superação. Principalmente quando lhe subestimam.

Acho que todo mundo já viveu uma situação como essa. Em que não acreditam na sua capacidade. É a hora de se superar. Vivemos isso todos os dias.

E mais do que um discurso de auto-ajuda, livros como esse provam que podemos nos dar muito bem com isso. Especialmente porque quando nos subestimam, esquecem de nos marcar.

É a hora da virada. De aproveitar a oportunidade disfarçada.

Deixe seu comentário ou sua experiência do tipo com esse ou outros livros depois do bip.

Bip.

sábado, 17 de setembro de 2011

Curiosidades - Batons e talentos.

Como é sábado, e já dei dicas de livros a semana toda, vou postar algumas coisas diferentes. Encontrei essa semana em uma loja de conveniência, e fiz a foto.. Dá uma olhada.


E se você pensa que é o chocolate, talvez se surpreenda...



Admito que ainda não tinha visto um desses. Biscoito Talento. É gostoso, se parece aquele modelo mini-torta da Nestlé. O mais interessante é aproveitar um chocolate para fazer um lançamento de um produto semelhante.

Encontrei apenas o sabor avelã. Se alguém souber dos outros, favor avisar onde eu e os demais leitores desse blog podemos encontrar. Nosso vício por chocolate agradece...

...A propósito, na prateleira do lado encontrei mais um caso, e da mesma Garoto.


Não me lembro quem foi o pioneiro nesse processo de estender o valor da marca dessa forma entre os chocolates e biscoitos. Mas não vou me surpreender se daqui a algum tempo quase todo chocolate for encontrado em formato de biscoito. Para a alegria das crianças, e terror de mamães e dentistas...

Aproveite para deixar um comentário depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Livro de negócios - Bilionários por acaso: a criação do Facebook

Fonte: submarino.com.br
No mundo dos sócios, é comum a gente ver duas pessoas tocando um negócio. Uma entra com a grana (o "besta"). A outra, com o know-how, a forma de fazer aquilo decolar ("o esperto"). Os dois procuram conviver em equilíbrio, dentro das diferenças de cada um.

Mas quando são dois jovens, nem sempre é tão fácil conciliar e compreender os interesses e motivos particulares. Até a distância só serve para afastá-los ainda mais. E se o negócio tem tudo para dar certo, outras pessoas vão querer entrar na jogada.

E é aí que, muitas vezes, o caldo entorna de vez...

Qualquer semelhança entre essa situação e o livro de Ben Mezrich, Bilionários por Acaso: a criação do Facebook, (The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook) pode não ser mera coincidência.

Comprei o livro numa promoção por R$19,90. Li em menos de 48 horas. Mesmo com trabalho, namorada ao pé do ouvido, e toda sorte de distrações. Para ler as últimas 20 páginas, cheguei a estacionar o carro da empresa, e antes de começar uma reportagem sobre direitos do consumidor, terminei o livro em 20 minutos. 

A história consegue capturar sua atenção. E você quer saber o que se esconde atrás de cada quarto da universidade de Harvard, onde a maior parte da trama se passa.

A partir de depoimentos do brasileiro Eduardo Saverin, de Sean Parker (o homem que criou o Napster), entre outros, Mezrich tenta contar os acontecimentos que criaram a rede social que obteve mais de 200 milhões de participantes só no primeiro ano. Um fenômeno que levou ao filme A Rede Social (2010).

A história por si só já rende inúmeros elementos curiosos. A excentricidade de Mark Zuckerberg, criador do facebook. A forma como Sean Parker se aproxima do rapaz, e como o brasileiro Saverin sente a necessidade de ter o controle, mas não está disposto a abrir mão da própria vida para trabalhar no desenvolvimento do site.

Lições aprendidas: é preciso acompanhar de perto o começo de uma start-up; confie, mas mantenha um olho a mais no seu sócio; cuidado ao passar informações a programadores, etc...  

Mezrich teve mais facilidade em conseguir as informações do começo e meio da história. Porque no final, tudo é meio jogado na sua frente. Mal dá pra entender o que aconteceu na relação de Mark e Sean Parker. 

O que começa como um filme gostoso, vira uma espécie de álbum de recortes de informações. Problemas na pesquisa do autor? 

Talvez, mas como culpá-lo? Afinal, a pessoa que mais poderia nos responder sobre o que aconteceu na noite em que driblou os firewalls de Harvard e instalou uma mini-rede de fotos, depois criou uma mídia social inovadora na internet, não quis se pronunciar.

Mark Zuckerberg. Quem sabe algum dia?

Sinta-se livre para comentar depois do bip.

Bip.