sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Novas aquisições - família "nomics"

Freak e Wikinomics. Os novos garotos da biblioteca.















O Freak tem páginas amarelas. O Wiki, brancas. Ambos obtidos via internet. Um trata de colaboração na rede, e o outro, do lado oculto de tudo o que acontece no cotidiano.

Boas leituras em tempos de férias. Por ora, vão pra fila.

Se você já leu, ou quer que ele entre primeiro na sequência, deixe um comentário depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Livro - De onde vem as boas ideias.

A sugestão parece um desafio e tanto. Como ter boas ideias? De onde elas vêm? É possível encontrá-las em um livro?

imagem: historiasdepublicitaria.blogspot.com
É o desafio a que o escritor Steven Johnson se propõe. De onde vêm as boas ideias (Where good ideias come from, 2010) desmistifica a ideia de que uma grande ideia surge de um local isolado. De um pensador solitário. Aquela metáfora do cientista sozinho em seu laboratório.

Até pode acontecer. Mas Johnson acredita que a maior parte delas nasce da cooperação entre cérebros. Do diálogo das ideias. E de um contexto propício ao surgimento da lâmpada na cabeça e da expressão "eureka!".

(Aliás, adoraria saber quem a inventou... Esqueçam, a Wikipedia respondeu: Arquimedes. Veja aqui.)

Esse ambiente deve possuir, entre as principais características, um possível adjacente. Ou seja, um estímulo ao espaço para que as ideias surjam e se desenvolvam. 

Que possibilite a formação das redes líquidas entre as pessoas, para que elas possam discutir e trocar conhecimentos - colaborando em conjunto.

Johnson acredita que o insight mais comum é aquele que vem quando a pessoa se propõe a pensar sobre algo. A suspeitar, a partir de uma intuição da resposta. Que não é rápida. É um processo lento.

O livro traz ainda outros conceitos que possibilitam o florescimento das ideias, como a serendipidade - a abertura da mente para outras ideias. Que podem se relacionar com o caminho que você tenta traçar. E que pode levar à chamada "conexão acidental", em que se baseia a serendipidade.

Além disso, o erro deve ser visto como um acerto, em outro sentido. Que possibilitam a mudança de rota,  uma nova tentativa. Ou a exaptação - o uso de conhecimentos, conteúdos e produtos de outras áreas em uma específica, adaptados.

Importante também é a noção de plataformas. Ambientes providos por uma variante, e onde outros podem desenvolver seus conteúdos. Ideias se chocar. A construção coletiva ser feita. 

Uma plataforma como uma colônia de coral que sustenta um ecossistema marinho, ou um café universitário onde engenheiros de várias áreas se encontram.

Parece complexo? Acreditem, esse foi o livro mais complicado que li. Pelos devaneios, choques de conceitos usados, linguagem, sem contar as dezenas de ideias brilhantes usadas como exemplo. 

Acho até que não estava preparado para lê-lo. Mas aproveitei um bocado. Vale como uma leitura de férias, para abrir a cabeça e tentar novas possibilidades.

A propósito, um excelente trabalho da editora Zahar. Não identifiquei um erro sequer de português. E olha que sou daqueles chatos para isso...

Esse, com certeza vai voltar em uma futura sessão "lições aprendidas".

Se você já leu, e quer contribuir, comente. Depois do Bip.

Bip.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Curiosidades - páginas amarelas nos livros.

Uma coisa meio chata que só atentei depois que um colega me falou. Livro comprado pela internet sempre vem com a página amarela. Ou creme, que seja. Você nem escolhe se quer assim ou não.

Palavras dele. E que são verdadeiras. De todos os exemplares que adquiri, poucos são aqueles que vêm com as páginas branquinhas.


Se você me perguntar o porquê, não sei. Mas decidi pensar um pouco sobre o assunto, e pesquisar. Encontrei até enquete sobre o assunto, aqui.

Pra quem gosta da branquinha, o argumento é do livro novo. Como que recém-impresso. Páginas bonitas, até pra deixar na estante. Brilhando como roupa com sabão alvejante.

Só que esse brilho incomoda quem gosta das amarelinhas. Principalmente quando bate uma luz forte enquanto você lê- é o que dizem. O reflexo atrapalha. Além disso há o aspecto (e para alguns até o cheiro) de livro velho. Velho, não, histórico.

(Como tenho rinite alérgica, isso não me diz muita coisa, até evito...)

Tem gente que diz conseguir ler mais rápido nas páginas amarelas. Outros, não querem que a prateleira fique com aspecto de coisa velha. E por aí vai.

Fato é que quando um livro é entregue por correio, fico com a impressão de que ele estava no estoque há um bom tempo. Porque em geral ele vem com as páginas amareladas.

Claro que há exceções. Por exemplo, pedi numa mesma leva Freako e Wikinomics - que inclusive entrarão nessa semana numa sessão "novas aquisições", estou pensando em como será a foto.

Um veio com páginas amarelas. O outro, brancas.

Eu não escolhi. Não tive essa liberdade. Só se eu fosse a uma livraria. Pagaria mais caro por essa e outras coisas.

Talvez as livrarias devessem pensar em produzir séries próprias com páginas amarelas. Para obras literárias mais antigas. E outras com páginas brancas. Dos livros mais recentes.

Ou fazer os dois, e dar ao cliente a opção de escolha. Por que não?

E você? Qual a sua opinião? Branquinhas ou amarelinhas?

Comente. Participe. Dê seu pitaco. Depois do bip, claro.

Bip.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Novas aquisições - Blog

Meu novo bichinho tem o nome mais comum do universo blogueiro.
















(Essa foto aliás, nem ficou tão boa assim...)

Blog, livro que é, na verdade, a síntese do trabalho da jornalista e estudiosa da comunicação online Denise Schittine. Traz uma perspectiva acadêmica sobre a blogosfera. Principalmente os diários web mais pessoais.

As vezes é bom termos um ponto de vista diferente sobre os fenômenos do cotidiano online. De qualquer forma, prepare-se para alguns termos técnicos dos especialistas da comunicação.

Eu já estou trabalhando no assunto...
















... Não exatamente assim, mas vocês entenderam.

A se lamentar, apenas as páginas amareladas da entrega por correspondência. Mas isso é assunto pra outro tópico.

Blog, em breve, no blog Biblioteca do Masca.

Quer dar uma força? Se você já leu, conhece o trabalho ou é a própria Denise Schittine, que tal comentar a obra?

Depois do bip, é claro.

Bip.

sábado, 22 de outubro de 2011

Lições aprendidas - Como as gigantes caem.

A partir de agora, para explorar melhor alguns livros, vou colocar aqui alguns extras dessas obras. É uma forma de ir além do texto, e trazer conteúdo relevante. Um estímulo a mais para quem quer tirar a poeira dos livros.

Essa está no trecho final do livro Como as Gigantes Caem, do Jim Collins. Se você não leu o post sobre o livro, basta clicar aqui.

Collins aproveita a experiência e trata de ressaltar os conceitos mais importantes das empresas feitas para vencer. São 4 tópicos principais

1 - Pessoas disciplinadas. Obtidas com:

a. Liderança nível 5 - A ambição de quem está a frente do negócio está na causa da empresa, da organização, do trabalho - e não em si mesmos.

b - Primeiro quem, depois o quê - Colocar as pessoas certas nos lugares certos e tirar as erradas do barco antes de decidir o rumo a seguir.




2 - Pensamento disciplinado. Obtido com:

a - Enfrentamento da verdade nua e crua - Mantenha a fé na vitória, mas não ignore os fatos, nem tente colocá-los ao seu favor. Veja-os e analise-os como são.

b - Conceito do porco espinho - Baseado em três pensamentos que se complementam: a atividade na qual você pode ser o melhor do mundo, o que desperta sua paixão e o que aciona seu motor econômico.




3 - Ação disciplinada - Obtida com:

a - Cultura de disciplina - As pessoas precisam compreender que não possuem cargos, empregos. E sim, responsabilidades, que podem variar. Diferente das funções estáticas.

b - O volante - Tudo é um processo, que lembra o giro de um volante em determinada direção. Isso gera um efeito chamado momentum, o giro constante. Até um ponto onde há uma ruptura, em que se transcende esse movimento, e chega-se a um novo patamar.




4 - Construção da Excelência duradoura - para se chegar a esse ponto:

a - Fazer o relógio, em vez de dizer as horas - A geração de líderes dentro da empresa leva ao sucesso da mesma, por eles já conheceram como se comporta a engrenagem. Além disso, depende-se menos de uma única personalidade carismática.

b - Preservar o núcleo, e estimular o progresso - Fazer positiva a convivência entre os valores essenciais da empresa (que devem ser mantidos) e as estratégias operacionais (que se adaptam ao momento), para construir a excelência por longos períodos.


Pense nisso. E para uma leitura complementar, recomendo Empresas Feitas para Vencer, do próprio Jim Collins.

Que tal? Gostou? Já aplica esses conceitos onde você trabalha? Se quiser comentar, ou acrescentar algo, fique a vontade. Depois do bip.

Bip.

(Crédito das imagens: Submarino.com e cidaderiodejaneiro.olx.com.br)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Livro - A revolução das mídias sociais.

Imagem: submarino.com
Se hoje gosto tanto e me interesso por marketing digital, esse cara é um dos culpados...

André Telles, autor do livro A revolução das mídias sociais (M.Books, 2010), apresenta esse mundo do social media aos interessados na área. Não a toa, foi o primeiro livro que li sobre o assunto. Por ser um dos mais simples e diretos.

O mais legal é que ele traz uma infinidade de redes e espaços de interação na internet. Funciona mais como isso, um grande catálogo no assunto.

No livro, Telles tem seus méritos. Como a maioria dos interessados hoje em dia desenvolve as estratégias em comunidades como Facebook, Twitter e Youtube, ele dá um foco especial para essas e outras páginas.

Mas não se limita a isso. A obra traz uma gama imensa de espaços de interação social, com diferentes usos e que pipocam a todo momento na web. 


Entre elas, o .Ning - onde você pode criar uma comunidade fechada para sua empresa. Ou o SlideShare - para os interessados em expor os trabalhos em Power point. E ainda, o Digg e o Del.icio.us, Ferramentas do tipo agregadoras de conteúdo. 

Apesar disso, ele ressalta que não se pode esquecer que a palavra mais importante é o marketing. A parte digital é mais uma ferramenta para profissionais interessados na área. 

Não dá pra negar que o livro mais apresenta do que desenvolve. Mostra muitas das utilidades, e pouco sobre as estratégias. Nesse ponto, há outras obras que desenvolvem melhor um grupo menor de ferramentas. E estratégias mais eficientes.

Alguns dos comandos que ele propõe no livro nem sempre funcionam. Ou não funcionaram comigo. Em alguns momentos também, ele supõe conteúdos que os leitores nem sempre têm, ou foram apresentados na obra.

Apesar disso, é muito bacana enquanto leitura inicial para os interessados na área. Inclusive por trazer cases, como o do Obama e o do Oscar Filho, apresentador do CQC da TV Band.

E é aquela história: as possibilidades são diversas. Use as que achar mais apropriadas a você e ao seu momento.


Se você já leu, se não leu, se gostou do texto, ou não, comente. Deixe um recadinho depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Novas aquisições - A ideia é boa. E agora?

Última aquisição da biblioteca:




















Um livro que pretende te ensinar que só pensar numa boa ideia não é o bastante para se concretizar algo. Principalmente um bom negócio. É preciso 99% de algo mais.

Ou seja, ralação, transpiração... Em suma, trabalho duro. Não basta só ter a grande sacada, ou o insight. Ela de nada servirá se não colocada em prática.

É meio como se o livro me cobrasse, para que eu o leia logo...




Mas calma que tem mais na fila antes. Quem já tiver lido, e quiser comentar, mande ver. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Livro de negócios - Quem mexeu no meu queijo?

Imagem: Lojas Americanas.com
Quem mexeu no meu queijo (Who moved my cheese?, 1998), de Spencer Johnson, é desses livros subestimados por muita gente que lê obras de negócios.

O nome da obra parece uma piada. É a história de dois duendes em um labirinto, com perspectivas diferentes. Junto com dois ratos, eles seguiam sempre a um local onde havia queijo - o que eles mais gostavam.

Só que eles nunca pensaram por que aquele queijo estava ali. Quem o colocava. Para eles, bastava encontrar o produto todas as manhãs.

O problema é que o estoque ia diminuindo. E quando isso aconteceu, um dos duendes se revoltou e achou que o colega - ou os ratos - haviam pego. O outro preferiu buscar algo mais.

Com frases simples, Spencer Johnson vai escrevendo nas paredes e páginas do livro, junto ao duende que se adaptou à situação. E seria presenteado, ao invés de ficar parado.


Sim, o livro tem um viés de auto-ajuda. Que as vezes é meio chato nessas obras.

Sim, a narrativa é tão simples que seria ótimo para inserir uma criança nesse universo, e ensinar uma lição interessante sobre adaptação.

Sim, o livro é bobinho.

Mas não subestime seu poder.

Para quem não costuma ler muito, ou mesmo não aguenta mais de 100 ou 150 páginas, pode começar com esse.

E numa sociedade em que as pessoas, cada vez mais, acham-se importantes e que não precisam mudar a forma de agir ou pensar - minha geração Y que o diga... - vale a pena tentar aprender algo com Quem mexeu no meu queijo.

Uma lição de humildade, de reconhecimento da situação, e não da negação deles e da busca desenfreada por uma solução. Ops, estamos falando de Como as Gigantes caem?

Na pior das hipóteses, é um bom presente para seu filho inconformado com os problemas na escola ou com os amiguinhos.


Se você já leu, deixe seu comentário depois do bip.

Bip.