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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Lições aprendidas - livro O estilo Richard Branson de gerir.

Já comentei um bocado sobre esse livro aqui. Agora, as lições que a obra traz. Elas estão nas páginas finais do livro.

Obviamente, elas se baseiam nos dez pontos citados pelo autor, que definem o modelo Richard Branson de tocar os negócios.

Vamos a eles.

1. Provoque alguém maior que você: ataque os concorrentes dominantes do mercado.
- Faça do negócio uma "cruzada". Levante uma bandeira pirata - e encantará as pessoas.
- Represente o papel do "cachorro magro" - que ninguém leva fé, mas que vence as corridas.
- Escolha as batalhas - aquelas em que pode vencer.
- Bata onde dói - escolha bem os alvos, além das lutas.

2. Aja como hippie, agite como um hippie
- Não acredite que o dinheiro é tudo.
- Vista-se informalmente todos os dias, não só nas sextas.
- Coloque as pessoas em primeiro lugar - especialmente aquelas que trabalham pra você.
- Deixe indefinidas as fronteiras entre trabalho e diversão.
- Agite, inove, não imite.

3. Barganhe: tudo é negociável.
- Gente educada chega primeiro.
- Nunca diga nunca.
- Fale macio, mas tenha um "porrete" grande, para garantir sua posição.
- Faça sempre uso de uma boa assessoria.
- Cubra tanto os aspectos positivos quanto os negativos - se prepare.

4. Faça do trabalho uma diversão.
- Vale a pena arriscar.
- Deixe seus funcionários a vontade.
- Incentive a informalidade e trate as pessoas pelo primeiro nome. Branson sabe o de todos.
- Elogie as pessoas em vez de criticá-las.
- Faça do negócio uma aventura.

5. Faça o melhor pela sua marca.
- Uma boa marca viaja. A elasticidade dela é infinita.
- Ame, honre e aprecie sua marca.
- Regras podem ser quebradas. Seja atrevido.

6. Sorria para as câmeras.
- Entenda o que a mídia quer, e dê a ela.
- Apresente-se e participe.
- Saiba quando se esconder.




7. Não lidere cordeiros, pastoreie gatos.
- Libere a criatividade, e deixe as pessoas fazerem o que fazem melhor.
- Cerque-se de talentos, e incentive o caos.
- Receba bem as boas ideias - não importa de onde venham.

8. Mais rápido que uma bala,
- Agarre o momento, e cuidado pra não perder tempo demais com análises.
- Simplifique o processo de decisão.
- Use investimentos em sociedade, para alavancar competência.
- Cometa erros - é a única maneira de aprender.

9. Tamanho é importante.
- Se puder, cresça sozinho.
- Simplifique.
- Desmembre seu império em moléculas pequenas.
- Reduza ao mínimo as sedes.
- Dê boas vindas às boas ideias.

10. Nunca perca o toque pessoal.
- Ouça as pessoas - clientes e empregados.
- Não deixe o sucesso subir a cabeça.
- Use os clientes como consultores - eles sabem o que é melhor.
- Trate todos como iguais.
- Seja o que os outros esperam que você seja - um camaleão.

EXTRA: OS VALORES DA VIRGIN.

- Valor por dinheiro.
- Qualidade.
- Diversão e ousadia.
- Inovação.
- Desafio.

Palavra de Des Dearlove: 

"(...) talvez o verdadeiro segredo de Branson esteja no fato de ele ser coisas diferentes a pessoas diferentes. Pode-se pensar nele como o idealista hippie com a missão de limpar o mundo dos negócios, como um pirata simpático, como um Peter Pan corporativo (...) O que não se pode negar é que ele deslumbrou o cenário empresarial britânico durante mais de três décadas (...)"

Se quiser deixar sua opinião sobre o que você acha do livro, ou do próprio Richard Branson, faça isso, depois do bip.

Bip.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Livro de negócios - O estilo Richard Branson de gerir.

Richard Branson não é dos empreendedores mais convencionais que existem. Na verdade, ele define bem aquela frase de que "ricos não são loucos, são excêntricos."

Jogada de marketing ou estilo de vida, Branson se destaca principalmente pelas propostas ousadas. E pelas situações pouco convencionais em que é visto.

Ao lançar sua marca, a Virgin, numa equipe de Fórmula 1 na temporada 2010, fez uma aposta. Propôs a Tony Fernandes, que como ele é dono de companhia aérea e de equipe de F-1, que o carro que terminasse mais atrás no grid geraria uma punição ao dono.

O perdedor teria que servir o rival num voo, vestido de mulher. Branson perdeu.

Se por um lado, parece uma atitude engraçada, que chama a atenção, esse jeito Branson de ser faz com que os menos atentos percam o que esse cara tem de melhor.

Sua ambição. Sua obstinação por resultados. Sua incrível capacidade de negociar até esgotar as possibilidades. E evitar a todo custo um prejuízo.

É nesses temas que se foca o escritor Des Dearlove, ao pesquisar a vida do excêntrico milionário - e as realizações dele, no livro O Estilo Richard Branson de gerir (Business the Richard Branson way, 1999).

Lançado como parte de uma coleção pela editora Gente no Brasil, esse livro não se propõe a ser uma biografia de Branson. E sim, um manual de lições sobre a carreira desse incansável empreendedor.

Para quem não sabe, Branson começa com uma gravadora - a Virgin Records - que distribuia discos por correio.

Daí, ele partiu para revolucionar a aviação comercial. Reinventou o transporte ferroviário. Chegou a desafiar a Coca-Cola. Bateu o recorde de travessia mais rápida do oceano Atlântico pelo mar. E se prepara para ir ao espaço com a empresa dele, a Virgin Galactic.

Por esse livro, entendemos formas de como Branson age. A forma com que provoca os grandes, e chega a incomodá-los de verdade. O jeito de agitador inconformado, que sempre busca algo melhor, e encanta.

O jeito negociador, sempre barganhando. A forma de reunir os funcionários e fazê-los se divertir enquanto trabalham, mesmo com baixa remuneração. 


O cuidado com sua marca. Sorriso para a câmera é fundamental. A capacidade de buscar o melhor dos indivíduos, ainda que nem todos o sigam cegamente. E a ação rápida e eficaz.


Pra terminar, a simplificação como parte fundamental  do processo. E nunca deixar seu toque pessoal de lado.

Por esse livro, dá pra aprender um bocado sobre o cara. Fez até com que eu comprasse outro livro - Richard Branson Virgin King, de Tim Jackson, a biografia do sujeito.

Em outros posts explicitarei melhor a maneira Branson de gerir. Lições à vista, amigos.

Se você curtiu o livro ou o post, deixe seu comentário, crítica ou sugestão. Depois do bip, tá?

Bip.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Os novos livros das férias

Tive ótimos dias de férias. Conheci as cidades de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, e São José da Lapa-MG.

Fiquei apaixonado pela primeira. Possui todas as qualidades de Aracaju - menos de 400 mil habitantes, trânsito menos engarrafado, limpa, com custo de vida um pouco menor que Salvador.

Vila Velha tem pontos históricos e turísticos maravilhosos. E é do lado de Vitória. 

Já em São José da Lapa, na grande BH, fui ver meu sobrinho Arthur, com 3 anos. Um grande fã do Relâmpago McQueen, do filme Carros.

Claro que dei uma passeada, esfriei a cabeça antes de retornar ao trabalho na TV Band Bahia, e comprei livros de negócios. Quatro ao todo. Abaixo, uma breve descrição deles.


O melhor da análise técnica de ações.
Marcelo Piazza

Eu já tinha lido outro livro do Marcelo Piazza - Bem vindo à Bolsa de Valores. E gostei. Piazza consegue, em poucas linhas, deixar o leitor a par de todos os riscos que o mercado de ações envolve. Claro que também traz as dicas para não perder - antes mesmo de pensar em ganhar. Nesse livro, ele ensina como interpretar gráficos de preços para obter sucesso na compra e venda de ações. Admito que tenho lido mais sobre a chamada análise fundamentalista da Bolsa. Mas quem sabe essa outra forma de ver o mercado não abre novos horizontes?


Richard Branson Virgin King.
Tim Jackson

Já li outro livro sobre o modelo de gestão de Richard Branson, o dono da Virgin, um dos maiores impérios dos negócios no mundo. Comprei esse aqui num sebo em Vitória-ES. Pretendo me aprofundar ainda mais na história desse milionário excêntrico. Mas que sabe como poucos barganhar, além de ter um espírito para desafiar peixes muito maiores do que ele no mercado. E tudo começou com a venda de discos por reembolso postal...


O Poderoso Chefão Corporativo.
Louis Ferrante

Esse livro é tão interessante que comprei, folheei, não consegui parar de ler e finalizei. Um livro rápido que vai lhe consumir uma ou duas tardes. Mas que traz dicas muito interessantes. Ferrante é ex-mafioso, passou 12 anos preso, onde descobriu a paixão pelos livros. Aprendeu ali mesmo a escrever como os grandes, e lançou um livro que contava a radiografia da máfia nos EUA. Afirma que nunca dedurou nenhum ex-colega. Já no livro ao lado, traz conselhos que aprendeu com a Cosa Nostra (o outro nome da máfia), que se aplicam ao mundo corporativo.


10 mandamentos para fracassar nos negócios.
Donald R. Keough

Um livro que parece simples, mas sintetiza dez poderosos ensinamentos sobre como você pode afundar no mundo dos negócios. Se quiser. Entre eles, ser inflexível. Burocrático. Achar-se infalível. Não se comunicar corretamente. São apenas quatro das dez dicas que ele traz no livro. E em menos de duzentas páginas. Provando que não é preciso fazer rodeios nem dizer demais, apenas falar o básico e na língua que todos entendemos.



O que achou? Logo eles estarão com resenhas e até lições aprendidas aqui, na Biblioteca do Masca.

Aproveite para deixar sua crítica, dúvida ou sugestão para o blog. Depois do bip.

Bip.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Livro - Encantamento.

Fonte: paginas-com-memoria.blogspot.com
Guy Kawasaki é muito bom. Esse é o segundo livro dele que leio. 

Ele consegue escrever com bom humor, sem perder a atenção nos detalhes mais importantes. É um autor que encanta.

Encantamento (Enchantment, Alta Books, 2011) é a palavra usada para definir o que gente como Steve Jobs ou Richard Branson conseguiram fazer com Apple e Virgin por exemplo.

É o dom de conquistar o coração das pessoas. É a forma como sempre seremos lembrados por quem nos interessa. É como tornar uma pessoa... Nosso eterno cliente.

Não é a toa que essa é a nova forma de trato das empresas com a clientela.

Apesar de eu usar a expressão "dom" ao descrever o encantamento, para Guy Kawasaki, isso pode ser descoberto. Explorado. E até mesmo ensinado.

E é verdade. Constatei isso depois de ler o livro.

O tempo todo ele trata do assunto com linguagem simples. Traça formas de se chegar ao encantamento das pessoas ao nosso redor. Nosso chefe. Como superar a resistência alheia.

E até como lançar nossos produtos, e utilizar redes sociais e apresentações em power point.

A primeira vista, parece auto-ajuda. Alguns conselhos, aparentemente, enjoam por causa desse preconceito. Mas há muitas partes que podem ser aproveitadas na prática.

Os conselhos de pessoalidade e personalização de páginas no twitter e facebook. O porquê dos vídeos no youtube precisarem ser curtos.

Ou as formas de como lidar com o(a) chefe. E até como resistir ao encantamento que existe no mundo ao nosso redor - economia de mercado, sociedade de consumo, sabe?

Encantamento é um livro com linguagem leve, pode ser lido em um dia. E que, por sinal, nos ajuda a sermos melhores até com nossos vizinhos e possíveis inimigos.

Mas o melhor do Guy ainda é A Arte do Começo (Mais sobre esse livro, clique aqui)

Se você já leu algum desses livros, ou quer fazer comentários ou críticas, aproveite! Depois do bip, ok?

Bip.