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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Meu diário na bolsa 2 - Fundos x ações.

O que eu aprender sobre  investimentos em bolsa de valores - divido com vocês.

Até porque, quanto mais investidores, mais nossa economia fica fortalecida. E nossos bolsos também, em contrapartida.

Li um pouco sobre fundos e ações, e as vantagens de cada um deles. Basicamente, em ambos você adquire partes/cotas de um empreendimento. De um negócio. Ou de uma carteira.

Abaixo, fiz uma tabela, que pode te ajudar a pensar nesses investimentos. Confira.

   
INVESTIMENTO

AÇÕES

FUNDOS

O QUE SÃO.
Partes de uma empresa, também conhecidos como papéis. A aquisição deles é também chamada de compra direta.
Um tipo de carteira administrada por um gestor. Pode ter um porcentual maior em ações, títulos, e outras formas de investimento, como dólar e ouro.

COMO COMPRAR

Compra feita via corretora de valores.

Compra via corretora ou bancos.

TRIBUTOS/ TAXAS

- Imposto de Renda só é cobrado para operações acima de R$ 20 mil/ mês.
- Você paga uma taxa de corretagem a cada ordem de compra / venda.
- Além disso, paga a taxa de custódia mensal, da CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia.

- Imposto de Renda retido na fonte, com cobrança de 15% sobre os lucros.
- O investidor paga ainda uma taxa de administração, e em alguns casos, taxa de performance - em muitos casos, de 20% sobre os lucros.

VANTAGENS

- Maior rentabilidade.
- Mais liberdade para compor a carteira, o que pode proporcionar lucros superiores.
- Possibilidade de atuar em outras frentes no mercado, como operações diferenciadas com opções.

- Tributação simplificada.
- Acesso mais simples, já que podem ser obtidos também nos bancos.
- Comodidade, já que um gestor vai cuidar dos investimentos.
- Permite diversificação da carteira, com mais segurança - já que existem diferentes tipos (renda fixa, multimercado, ações)

DESVANTAGENS

- Investimento de maior risco que, portanto, pode fazer sua perda ser muito maior.
- O investidor é responsável pelo recolhimento do IR.
- É preciso acompanhar os investimentos, logo,demanda mais tempo.
- É preciso ter conta em corretora

- Cobrança de 15% sobre os lucros; Baixa agilidade, já que muitas vezes o investidor não pode contar com o dinheiro a qualquer momento. Existe uma taxa de dias para se fazer a retirada, que pode variar de 1 a 30 dias.
- Baixa rentabilidade, se comparado aos ganhos com ações

RECOMENDADO PARA...

- Quem tem experiência e tempo para estudar pelo menos uma das estratégias - fundamentalista ou grafista.
- Quem tem mais de R$ 5 mil para investir - e cobrir os gastos com custódia e corretagem.
- Investidores de longo prazo (mais de 5 anos).

- Quem não tem tempo para acompanhar o mercado.
- Quem tem a partir de R$ 1 mil para investir.
- Quem busca dar mais segurança a sua carteira de investimentos.
-  Investidores de médio/longo prazo (a partir de 2 a 5 anos ou mais).

Fonte: Revista Invista, nº 38, Maio/Junho 2012. 

Uma observação: FUNDOS IMOBILIÁRIOS são um tipo diferenciado de investimento. Não são exatamente fundos, nem ações. Falarei sobre eles num outro momento.

Espero que tenham gostado. E que essas dicas possam balizar seus futuros investimentos.

Se quiser deixar um comentário, dúvida, crítica ou sugestão, faça isso. Depois do bip.

Bip.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

10 dicas para começar seus investimentos.

Quem acompanha o blog sabe que eu fiquei bastante interessado nos investimentos na Bovespa. Fundos, títulos, ações, opções. Muitas alternativas.

Mas antes mesmo de entrar nessa onda, fique ligado para alguns conselhos importantes. Principalmente para evitar perdas logo de cara.

1. Saiba onde está pisando. Não comece um investimento sem antes ter lido pelo menos um livro sobre o assunto. Se já tiver ido à corretora, não tenha vergonha ou medo de perguntar ao corretor sobre um determinado investimento. Ele está ali para tirar dúvidas e te ajudar a crescer.

2. Cuidado com "conselhos" de "amigos". Primeiro que todo mundo tem uma ideia do mercado de ações, títulos, etc. E muitos tem medo. Por terem experiências negativas com ele. Ou por ouvirem de outros "amigos". 

Se for ouvir alguém, pergunte ao menos se a pessoa tem um diploma universitário, já fez cursos ou investiu. E não tenha medo. Há opções mais seguras de investimento, e mais dinâmicas que a poupança.

3. Visite mais de uma corretora, antes de escolher a sua. As corretoras ganham dinheiro com a taxa de corretagem das aplicações, além de cursos e palestras que realizam para os clientes. Procure uma corretora com a qual você simpatize, ofereça taxas atrativas, e que forneça opções para você se educar.

E se seu corretor te deixar na mão quando você precisar, não pense duas vezes em pedir para trocá-lo. Ou até mudar de corretora.

4. Antes de colocar dinheiro numa corretora, tenha uma poupança. Nada de pegar o que você não tem para investir. 

Garanta de três a seis meses dos seus gastos médios antes de usar seu dinheiro para investimentos. Essa garantia pode ajudá-lo nas emergências, inclusive se suas operações na corretora não derem certo.

5. Defina objetivos para suas aplicações. Não adianta você simplesmente "largar" o dinheiro, sem pensar no destino que quer dar a ele. 

Quando você sabe para que você fez aquele investimento, fica mais motivado para manter aquela quantia aplicada. E aumentá-la com novos aportes. Independência financeira, trocar de carro, ou comprar um apartamento são alguns exemplos.

6. No começo, diversifique seus investimentos. Pelo menos no início, não deixe seu dinheiro em uma coisa só. Se for muito seguro, vai render pouco. Se for volátil demais, o risco de lhe quebrar é grande. 

Pense em balancear sua carteira, até adquirir conhecimento para investidas mais audaciosas e concentradas, que vão te trazer maiores ganhos.

7. Mantenha sua estratégia, e não saia dela de jeito nenhum. Especialistas apontam que investimentos como ações são 90% emocional e 10% estratégia. Para ter sucesso, você precisa equilibrar essa equação. 

Não deixe que suas emoções, nem as de pessoas próximas a você, influenciem nos rumos dos seus investimentos. 

8. Esteja preparado para perder dinheiro. Se você não consegue ver seu dinheiro ir pelo ralo, ainda que uma pequena parte, procure opções mais seguras. Mas saiba que vão te dar pouco retorno no médio prazo.

Aprenda a perder. Aceite algumas derrotas. Não sempre, é claro. Afinal, a lógica é perder pouco e ganhar muito no mercado. Se qualifique, estude o mercado.

9. O mercado não é um cassino. Não pense em entrar com o espírito de "jogar" com ações. Procure razões para realizar seus investimentos. 

Existem várias estratégias no mercado. "Achômetro", "estou com sorte" ou "dedão do pé que vibra na chuva" não estão entre elas. Fundamente suas decisões, e sempre consulte seu corretor antes de dar suas ordens de compra.

10. Coloque todos os valores na ponta do lápis. Calcule sempre quanto custa para você cada investimento. E não deixe de considerar todas as taxas envolvidas. Se necessário, peça ajuda ao seu corretor, para evitar surpresas.

Não esqueça que alguns desses investimentos precisam ser declarados no Imposto de Renda.

*****

Espero ter clareado um pouco essa área para vocês. Como leituras, recomendo as obras abaixo.


Aproveite e deixe sua dúvida, crítica ou sugestão depois do bip.

Bip.

domingo, 22 de julho de 2012

Meu diário na Bolsa 1 - Empolgação e Ponderação.


Concluí dois cursos de aprendizado sobre a Bolsa de Valores. E como me surpreendi com o mercado financeiro. O tamanho dele, e as possibilidades que proporciona.

O foco maior dos cursos foi nas negociações em bolsa. Ações. Opções. Mercado a termo. Aluguel de ações. Futuros (boi, milho, etc.). Índices.

Uma imensa gama de possibilidades. Fiquei impressionado. Ao mesmo tempo, mantive os pés no chão.

Porque nem todo investimento está disponível - ou é recomendado - para qualquer tipo de investidor.

Por exemplo, quando se entra com pouco dinheiro no mercado, comprar ações é um risco muito grande, para obter pouco retorno. Isso porque você paga a taxa de corretagem para cada operação - que não fica abaixo dos R$10,00. 

Além de uma taxa de custódia mensal de R$6,90. Assim, sua rentabilidade com ações teria que ser superior a esses valores para valer a pena. O que não é tão simples assim num mercado tão volátil - que tende facilmente para cima ou para baixo.

Por outro lado, você pode começar com fundos ou títulos do tesouro direto. Uma boa opção para você fazer seu "colchão" de dinheiro, e no médio prazo, montar uma carteira de ações.

Os fundos são os mais diversos possíveis. Principalmente de bancos e outras instituições financeiras.

Entre os mais recomendados, estão os do banco BTG Pactual. O problema é o valor inicial de entrada, muito alto - na minha corretora, você entra com no mínimo 25 mil reais.

Há outros com boa rentabilidade também. O segredo é pesquisar, ter um corretor que conheça o mercado e que lhe aconselhe.

Em outro momento, vou dar algumas dicas de como você deve entrar nesse mundo dos investimentos, sem perder de vista seus objetivos. Acompanhem a Biblioteca do Masca e vocês verão.

Já adianto que tem alternativas para todos os gostos. 


1) Se você é muito conservador, há fundos de renda fixa, títulos do tesouro direto, CDBs, LCIs, entre outras.


2) Para o investidor moderado, vale experimentar os fundos multimercado, de ações ou imobiliários. Com a ajuda do corretor, dá até pra começar algumas análises em ações.

3) Os mais arrojados - e que tenham conhecimento e capital para investir - podem apostar em ações, opções, futuros, entre outros.

A grande oferta de produtos faz com que haja uma infinidade de estratégias. Vou falar um pouco sobre isso mais tarde também.

Esse é mais um post de empolgação. Porque eu admito: nenhum livro te dá a mesma experiência que conhecer o negócio na prática.

Então, vamos ao mercado? Pense nisso, e deixe seu comentário depois do bip, ok?

Bip.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Do livro ao link - Seis dicas sobre previdência privada.


Essa foi retirada do site da corretora de valores XP investimentos. Queira ou não, pensar em viver com o que o governo vai nos oferecer pelo INSS quando nos aposentarmos, é lutar para sobreviver.

Para garantir uma certa tranquilidade quando (e se) chegar a sua hora de parar de trabalhar, é preciso atenção na hora de escolher seu plano de previdência.

E nesse link aqui, você pode conferir algumas dessas dicas. Eu cito de lá os tópicos principais, e dou também uns pitacos sobre o assunto. 

Veja.

1. Evite começar muito tarde. O ideal de um investimento é dar a ele tempo para maturar, com depósitos constantes. Se você puder iniciar quinze anos antes, parece bom. 

Mas vinte ou trinta anos de acúmulos podem te garantir mais verba para o seu futuro. E não deixe de depositar tofo mês.

2. Não tenha medo do risco. Ainda que o mercado de ações esteja em baixa, ter rentabilidade pensando apenas na renda fixa para o seu plano pode fazer você perder excelentes oportunidades. 

Coloque uma parcela também em renda variável. Outra coisa: Quanto mais cedo começar, mais risco de perda você pode tolerar. Pense nisso.

3. Evite colocar tudo numa cesta só. Ao começar mais cedo, você pode também alocar seu dinheiro em outras formas de investimento. 

Fundos multimercado, títulos do tesouro, e até ações podem melhorar sua performance, e garantir um amanhã mais saudável pra você e sua família.

4. Prefere imóveis? Certo, mas estude e diversifique. É preciso ter conhecimento do mercado e de tudo que o cerca para investir em imóveis. Apesar dos riscos de inadimplência, eu considero uma boa forma de investimento, desde que você estude muito antes de começar. 

E pra que pensar somente nisso? Hoje até fundos imobiliários podem ser opções interessantes para alocar seu dinheiro.

Eu acrescento ainda dois tópico extra aqui.

5. Cuidado com taxas e impostos. Escolha certo a sua forma de tributação. Tanto o VGBL como o PGBL - os dois modelos de previdência privada - possuem modalidades de taxas que, ou caem com o passar dos anos, ou oferecem um porcentual fixo durante toda a aplicação. Escolha o que se adapta melhor a você, para não perder dinheiro.

Além disso, os bancos sempre cobram taxas de carregamento - um valor só pra manter seu dinheiro lá. Cheque as menores. E também nas seguradoras. Em corretoras especializadas, é possível se obter até mesmo taxa que chegue ao zero.

6. Saiba qual modalidade se adequa melhor às suas necessidades. O VGBL é mais voltado para quem faz a declaração simplificada do imposto de renda. Enquanto que o PGBL é para aqueles que já realizam a declaração completa, e pretendem deduzir uma parte do IR. 

Peça ajuda do seu corretor ou do gerente, e pesquise antes de começar seu plano.

Fundamental é ter um plano desses. Ou você vai confiar na previdência pública e esperar um salário mínimo - ou até menos - por mês pra viver depois dos 60 anos?

Quer mais informações sobre previdência privada? Acesse www.xpi.com.br

Aproveite e deixe seu comentário depois do bip.

Bip.