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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Do livro ao filme - Os Intocáveis.

Cartaz do filme Os Intocáveis.
Semana passada fui ao cinema. Para curar o coração com risos, ação, enfim. 

Mas admito que o momento teve mais magia do que os demais elementos. Assisti a um filme francês chamado Os Intocáveis (Intouchables, 2012).

E que experiência maravilhosa. Pelo encontro que a história proporciona. 

Entre o rico e o pobre. O branco e o negro. O bairro nobre e o gueto. E suas respectivas culturas, realidades e particularidades.

O filme é baseado no livro O Segundo Suspiro, de Phillippe Pozzo di Borgo. Ele é ex-executivo de uma casa de champagne famosa na França. E fica tetraplégico depois de um acidente de parapente. E resolve contar a própria história na obra.

O personagem é vivido por François Cluzet. Cercado por fieis serviçais, ele precisa selecionar alguém para ser o escudeiro principal. O Watson do Sherlock Holmes, se preferir.

E ele escolhe o mais improvável. Um recém-saído da prisão e morador da periferia chamado Driss (Omar Sy). Com um jeito único e irreverente, ele supera outros em uma seleção que ele nem queria ganhar.

Tudo porque Phillippe estava cansado de quem tinha pena dele. E queria alguém que não fosse agir assim.

Mesmo entre conflitos, esses dois mundos se encontram nas diferenças. E criam um laço. Único. Diferente. Como a melhor das amizades.

E aí você pergunta: "Tá, e o que tudo isso tem a ver com um blog de livros de negócios?"

Capa do livro que gerou o filme.
Sim, o filme saiu de um livro. Mas está aqui por outros motivos.

Até alguns anos, trabalhei na Band News FM Salvador. Minha chefe, Silvana Oliveira, montava as equipes de um jeito interessante.

Por mais que trabalhar num veículo all news necessite de agilidade, velocidade de digitação, polivalência e aprendizado constante, nem todos os profissionais dali trabalhavam nesse ritmo frenético.

Alguns eram um pouco mais lentos. Ou só conseguiam se focar em uma coisa por vez.

Havia também pessoas de vários bairros de Salvador. Centro. Periferia. Área nobre. Subúrbio. Homens. Mulheres. Homo e heterossexuais.

Diferentes realidades. Culturas. Aprendizados. Que convivem. Claro, com uma liderança no nível de uma mentora.

Ante todas as dificuldades que o processo possa trazer, ele é riquíssimo. Ele ensina. Aprende. Evolui.

Outro exemplo são as escolas públicas do Brasil de décadas atrás. Que, pela qualidade de ensino, reuniam alunos de diferentes classes sociais e bairros.

Acho que o filme tenta passar isso pra gente. Essa ideia de conhecermos o diferente. Não temê-lo apenas pelos nossos preconceitos infundados.

Em tempo: isso pode auxiliá-lo na formação dos seus profissionais. E até mesmo no desenvolvimento de diferentes aptidões. Até das suas, se for liderá-los. 

Cada um deles tem um jeito. E você precisa saber lidar com todos. Afinal, respeitar as diferenças, reconhecê-las e potencializá-las para o bem da equipe é papel do líder.

Com isso em mente ou não, assista o filme. Foi o mais visto na França em toda a história - mais de 20 milhões de expectadores. Segue abaixo o trailer.



Aproveite e comente o que achou da película, e desse post, aqui no blog. Depois do bip.

Bip.

domingo, 2 de setembro de 2012

Do livro ao filme - Piratas do Caribe 3: No fim do mundo.

Cartaz do filme em inglês.
Ok, você vai me dizer que esse filme nem é tão novo assim. Ou que não passa de um blockbuster bobo. Ou ainda, que não gosta de piratas. E o que eles tem a ver com negócios, afinal?

TUDO.

Como fã do cinema pipoca - aquele das grandes produções hollywoodianas - já assisti cada um dos filmes de Piratas do Caribe pelo menos 3 vezes. 

Exceto o último, que vi só uma vez. Aliás, é o pior de todos. Exceto pela Penélope Cruz, um colírio aos olhos.

Vi o terceiro filme, No fim do mundo, recentemente. Mas com outro olhar.

É inegável que esse filme ganha o público pelos efeitos especiais. Pelas piadas rápidas. Ou pela performance de Johhny Depp - como cap. Jack Sparrow. E de Geoffrey Rush, como cap. Barbosa.

Mas existe um elemento a mais que encantaria um professor meu da disciplina de negociação na pós-graduação.

Durante todo o filme, vemos barganhas acontecendo na tela. Entre os piratas e a Cia. das Índias Orientais. Ou dos piratas entre si. Quase todo mundo negocia.

Jack Sparrow e Will Turner (vivido pelo mediano Orlando Bloom) chegam a negociar com a Companhia das Índias. Com Davy Jones - o pirata vilão, comandante do navio holandês voador, vivido por Bill Nighy

Cap. Barbosa e Cap. Jack Sparrow "negociando"
Até o Cap. Barbosa negocia com a deusa Calypso em forma humana (Naomi Harris). E com os próprios grandes capitães piratas, para fazer valer sua vontade.

São duas ótimas lições ensinadas. A primeira vem de livros como Supere o Não, de William Ury. Sempre tenha o "plano B",

Para negociar, você precisa estar ciente das possibilidades da negociação. Claro que o filme nos leva a crer que os piratas sempre improvisam nas barganhas. Por serem homens astutos.

Ou, quando não podem vencer a negociata, apenas "tomam o que puderem, sem nada deixar em troca".

Só que, em suas cabeças, eles já analisaram os cenários. E não serão surpreendidos. Ou pelo menos, se o forem, saberão como agir.

A segunda lição vem de uma frase de um dos marujos do navio da Cia. das Índias Orientais, depois de presenciar uma fuga de Jack Sparrow: "Será que ele planeja tudo ou vai improvisando?"

É aquilo. Pense nas possibilidades. E mesmo que uma horda de homens sujos, ou pior mutantes-peixe, esteja em cima de você, há sempre uma saída.

Ainda que necessite de um passo a mais ou dois, para o plano dar certo. O que vale, claro, para seus planejamentos de vida, trabalho, dinheiro, família, etc.

Tenho certeza que se você assistir a Piratas do Caribe: No fim do mundo com esse outro olhar - da negociação, do planejamento e improvisação - vai gostar do que presenciar. 

Por mais insólitas que as situações possam parecer...


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Bip.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Do livro ao vídeo - marketing de guerrilha TNT.

Não, não estou falando de dinamite. Pra quem não tem Tv a cabo, a TNT é um canal de filmes e séries. Principalmente produções da sétima arte - o cinema.

E eles foram a uma pequena cidade na Bélgica para mostrar como a vida pode ser mais, ahn, dramática...

Basta apertar um botão, como você pode ver no vídeo abaixo.



Tudo bem que essa não é das ações mais baratas. Mas com certeza surpreendeu muita gente. E gerou sorrisos, depois de tantas sensações diferentes transmitidas para as pessoas.

Marketing, aliás, trata muito de sensações. E sentimentos. Entendê-los, provocá-los e estimulá-los é o que dá sentido a essas ações.

O que você achou? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Vídeo - Marketing Carlsberg no cinema.

Ações de marketing inteligentes sempre merecem destaque aqui na Biblioteca do Masca. 

Nessa abaixo, que recebi no meu e-mail, a Carlsberg provoca casais para entrar em uma sala de cinema. Onde há apenas duas poltronas.

Até aí, tudo bem. Só que quando eles entram, descobrem que a companhia, para alguns, pode ser bem suspeita. Confiram abaixo!


Divertido é ver os mais engomadinhos decidindo se sentam ou não nas poltronas. Alguns desistem. E você? Desistiria do filme?

Aproveite para comentar essa ação de marketing da cerveja Carlsberg. Depois do bip.

Bip.