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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lições aprendidas - A bola não entra por acaso.

Um livro para quem gosta de futebol. E, também, para gestores inteligentes. 

Afinal, quem não gostaria de ter uma equipe, em qualquer área, como o Barcelona, o clube mais admirado do mundo na atualidade.

O Barcelona consegue ser mas que un club, como o slogan da equipe. Então, aqui vai o que aprendi sobre esse livro para "fazer a bola entrar":


1. Conheça o terreno.
- Estude o setor, o seu produto, como se ganha dinheiro na sua área, quem ganha dinheiro e por que, o que os concorrentes fazem, e o que os reguladores do mercado esperam.

2. Desenvolva a Estratégia.
- Reflita sobre e seja fiel a ela nas suas ações, de maneira que não precisa duvidar ou repensá-la todos os dias.
- O melhor investimento de marketing é o da melhora do produto
- Qual a nossa vantagem competitiva, e como somos vistos pelo concorrentes.

3. Sua equipe.
- Fórmula: (CxE)t, onde C= compromisso / E= equilíbrio / t=talento.

3.1. Os personagens do jogo:
- Visionários - craques do time.
- Doutores não - respeitados e coerentes.
- Ombros - aquele que executa, e que você pode confiar.

3.2. Etapas de desenvolvimento da equipe: 
- constituição (conheça a equipe), agitação (brigas, é preciso buscar pontos de compreensão), normalização (atenção para evitar relaxamento) e consolidação (construção de fortes relações pessoais).

4. O líder.

"Os bons capitães são quase tão importantes quanto o treinador. É preciso investir tempo para identificá-los, formá-los e ajudá-los em sua tarefa".

- Identificar qual estilo de liderança mais apropriado para o time.
- O líder: conteúdo, respeito, caráter, capacidade de mudança de estilo.

5. O RH (Recursos humanos).

- Recrutar com critério: valorizar o talento, conhecer o grau de compromisso, e como será o encaixe do profissional no grupo.
- Formação:  racionalizar critérios objetivos de avaliação, para que quando a inspiração chegue, pegue o profissional trabalhando.
- Higiene no pagamento: elaborar guia com as diferenças salariais, a partir de critérios objetivos, e pensar se vale a pena mesclar valor fixo com ganho variável por resultados.

6. A Negociação.

- Preparação é fundamental antes de sentar na mesa.
- Avalie o momento, se é bom para você e se o mercado o favorece.
- Liste onde você pretende ceder, e as contrapartidas.
- Não esqueça que o que ganha a negociação é o interesse do negociador, e não a posição adotada por ele.

7. Inovação no século XXI

Inovar: "aplicar uma ideia que satisfaça as necessidades dos consumidores, que não está articulada nem satisfeita".

- É descobrir, não inventar. Um novo olhar face às necessidades, ser o primeiro a chegar no consumidor, a partir de pistas que ele vai deixando.
- Limite os riscos, com critérios objetivos.

Para saber mais sobre esse livro, clique aqui.

Acho que é isso. Se quiser saber mais sobre o livro, estou à disposição. Muita coisa daqui pode ser encontrada também em A ideia é boa. E agora? 

Para ler tudo que foi escrito sobre esse livro na Biblioteca do Masca, clique aqui e aqui.

E não esqueça. Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Livro de negócios - A bola não entra por acaso.

Imagem: submarino.com.br
Quando peguei esse livro, em uma biblioteca de Salvador, já conhecia um pouco da história que o autor traria. Apaixonado por futebol como sou, já conhecia a fama do Barcelona. Equipe da primeira divisão do futebol espanhol, e uma das maiores potências do mundo.

Não bastasse isso, é uma equipe que joga bonito. O toque de bola envolvente encanta até quem não é muito fã  de futebol. Mas, por trás disso tudo, há uma história e um planejamento desenvolvidos.

E no livro A bola não entra por acaso (La pelota no entra por azar, 2009), Ferran Soriano, vice-presidente econômico do Barcelona entre 2003 e 2008, mostra que é preciso planejar muito para ter sucesso. Em qualquer coisa. E também no futebol.

O livro começa meio lento. Soriano nem sempre fala sobre o que interessa - a transformação vivida pelo time do Barcelona de 2003 - quando corria risco de deixar de ser um dos maiores clubes da Espanha e da Europa - até 2008 - quando se consolidava como gigante mundial.

As vezes, o autor gasta muito tempo com explicações demais sobre planejamento e gestão, fora do futebol. O que não tira o mérito de suas análises.


Primeiro, ele desmistifica a ideia de que só o futebol é um universo único e diferente de todos os outros. Ora, todos o são. E é preciso estudá-los a fundo, para se chegar ao que se deseja.

Daí, ele analisa como funciona a formação de conceitos como gestão de equipes, liderança, negociação, as estratégias, e um dos capítulos mais interessantes sobre RH que já li na minha vida.

Nessa parte do livro, ele aponta que é preciso estabelecer critérios para se trabalhar com jogadores - e que as vezes saem até da esfera do clube, como capacidade de adaptação à nova cidade. Não por acaso, foi o que impediu o sucesso de Riquelme, meia cerebral do Boca Juniors, no Barcelona.

Mais interessante ainda é a parte do livro em que ele fala sobre remunerações fixas e variáveis. No futebol, isso é comum, com as chamadas premiações. Soriano aponta como é importante haver critérios que nos permitam conferir a tal profissional o seu valor extra por rendimento.

Ele propõe dois terços de fixo, mais um terço de variável. Mas isso se adequa a cada realidade.


O mais importante é que ele vai a frente em algo tão corriqueiro em nossos dias. A proatividade faz com que os profissionais queiram render mais, e se isso trouxer mais lucro à empresa, precisam ser melhor remunerados. Não de maneira fixa, mas variável.

Algo que muitas grandes empresas, principalmente no Brasil, ainda não fazem.

Leia o livro. E depois aproveite para comentar aqui. Logo depois do bip.

Bip.