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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Retomando o livro - O Ponto da Virada


* Esse post originalmente foi publicado no dia 14 de Novembro de 2011, e retomado hoje, junto com o quadro Biblioteca de Negócios, na Band News FM Salvador 99,1 FM.

*****

Quando eu vi o livro do Malcolm Gladwell em uma megastore de Salvador, o que me chamou a atenção foi entender o fenômeno da viralização. 

Por exemplo, como os "pôneis malditos" viram um frissom. Ou como alguns resfriados podem se tornar epidemia - via uma espécie de histeria coletiva. 

E não só pela umidade ou disseminação do vírus. Há fatores psicológicos também envolvidos.

O Ponto da Virada (The Tipping Point, 2000-2002) fala sobre essa circunstância que faz um determinado fenômeno passar da normalidade e apresentar uma trajetória de alta. 

Uma espécie de desequilíbrio, mudança de trajetória no percurso natural.

O autor analisa os fatores que fazem uma mensagem se viralizar. São quatro principais - que podem atuar juntos ou isoladamente.

O primeiro é a regra dos eleitos. São as pessoas que fazem a mensagem circular. Ao promoverem um sapato, ou ao transmitirem uma mensagem de invasão de soldados inimigos.

Os eleitos podem ser comunicadores, pessoas bastante influentes e com contatos em várias áreas. Os experts - especialistas em certos temas. E os vendedores - aqueles com forte poder de contagiar e convencer os outros.

O segundo é o fator de fixação. Vai na mensagem. As formas de se transmitir, que tipo de elementos são empregados para que o público compreenda, absorva e queira mais.

Há ainda o poder do contexto. Ou seja, como o ambiente ao nosso redor influi nas nossas atitudes. Principalmente nos nossos julgamentos quanto a outras pessoas. Embora nem sempre a gente se dê conta disso.

Uma cidade mal cuidada, com pichações em muros e lixo nas ruas, influencia no comportamento mal educado, por exemplo, de jogar papel no chão. Ou até de cometer roubos, vandalismo, etc.

Não me refiro a Salvador, e sim a Nova York há uns 20 anos...

Gladwell me surpreendeu. Principalmente pela forma fácil como descreve suas conclusões, a partir de estudos sobre a atenção de crianças. A violência em Nova York. Ou mesmo da epidemia de suicídios na Micronésia.

(Aliás, esse é um dos motivos pelos quais os veículos de comunicação sérios evitam notícias sobre suicídios. Para evitar que esses casos se tornem manias)

Uma leitura interessante para profissionais de psicologia e gestores da comunicação - em especial publicitários e mercadólogos.

Afinal, eles são os principais interessados em viralizar. É quando sua propaganda toma a sociedade de assalto, e é a mais comentada.

Os pôneis malditos que o digam...

Ei, aproveite para comentar. Depois do bip.

Bip.

domingo, 18 de março de 2012

Do livro ao vídeo - Marketing da Nissan ataca de novo...

Se você acha que os pôneis malditos foram a coisa mais inteligente inventada pelo marketing da Nissan, bem, talvez você se surpreenda com o vídeo abaixo.

Tudo começa com seu carro - um SUV, porque esse é o cliente-alvo da montadora - bloqueado no estacionamento por um veículo de mesma categoria, só que da Nissan.

Um bilhete no vidro diz "estava com pressa, deixei as chaves aí dentro, pode mover o carro". E então a pessoa, irritada, é convidada a um rápido test-drive.

Confira o vídeo.


Duas coisas: primeiro, vale ressaltar que 78% das pessoas que passaram pela experiência assinaram para fazer um test-drive completo.

Segundo, antes que os espertinhos comentem "ah, se fosse no Brasil, o carro seria roubado", não esqueçam que tudo ocorreu em um estacionamento, num ambiente monitorado.

Além disso, acho meio difícil alguém que tenha um SUV precisar roubar um carro de alguém que ele nem conhece - e além disso, sabendo que se tratava de uma ação de marketing.

E aí, surpreso? Eu prefiro esse tipo de ação inteligente aos pôneis.

Fique a vontade para comentar o que você achou. Depois do bip.

Bip.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Livro - O Ponto da Virada

Fonte: Submarino.com
Quando eu vi o livro do Malcolm Gladwell em uma megastore de Salvador, o que me chamou a atenção foi entender o fenômeno da viralização. 

Por exemplo, como os "pôneis malditos" viram um frissom. Ou como alguns resfriados podem se tornar epidemia - via uma espécie de histeria coletiva. 

E não só pela umidade ou disseminação do vírus. Há fatores psicológicos também envolvidos.

O Ponto da Virada (The Tipping Point, 2000-2002) fala sobre essa circunstância que faz um determinado fenômeno passar da normalidade e apresentar uma trajetória de alta. 

Uma espécie de desequilíbrio, mudança de trajetória no percurso natural.

O autor analisa os fatores que fazem uma mensagem se viralizar. São quatro principais - que podem atuar juntos ou isoladamente.

O primeiro é a regra dos eleitos. São as pessoas que fazem a mensagem circular. Ao promoverem um sapato, ou ao transmitirem uma mensagem de invasão de soldados inimigos.

Os eleitos podem ser comunicadores, pessoas bastante influentes e com contatos em várias áreas. Os experts - especialistas em certos temas. E os vendedores - aqueles com forte poder de contagiar e convencer os outros.

O segundo é o fator de fixação. Vai na mensagem. As formas de se transmitir, que tipo de elementos são empregados para que o público compreenda, absorva e queira mais.

Há ainda o poder do contexto. Ou seja, como o ambiente ao nosso redor influi nas nossas atitudes. Principalmente nos nossos julgamentos quanto a outras pessoas. Embora nem sempre a gente se dê conta disso.

Uma cidade mal cuidada, com pichações em muros e lixo nas ruas, influencia no comportamento mal educado, por exemplo, de jogar papel no chão. Ou até de cometer roubos, vandalismo, etc.

Não me refiro a Salvador, e sim a Nova York há uns 20 anos...

Gladwell me surpreendeu. Principalmente pela forma fácil como descreve suas conclusões, a partir de estudos sobre a atenção de crianças. A violência em Nova York. Ou mesmo da epidemia de suicídios na Micronésia.

(Aliás, esse é um dos motivos pelos quais os veículos de comunicação sérios evitam notícias sobre suicídios. Para evitar que esses casos se tornem manias)

Uma leitura interessante para profissionais de psicologia e gestores da comunicação - em especial publicitários e mercadólogos.

Afinal, eles são os principais interessados em viralizar. É quando sua propaganda toma a sociedade de assalto, e é a mais comentada.

Os pôneis malditos que o digam...

Ei, aproveite para comentar. Depois do bip.

Bip.