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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Lições aprendidas - O segredo das marcas desejadas.

Interessante como esse livro me lembrou o livro Encantamento, de Guy Kawasaki. Afinal, a ideia é semelhante. Como atrair os clientes a partir das sensações despertadas neles.

Para ler a resenha de O segredo das marcas desejadas, de Patrick Hanlon, clique aqui.

Mas voltemos a O segredo das Marcas Desejadas.

Esse livro ensina, basicamente, as sete lições de como realizar uma reengenharia de sua marca. Tudo a partir do código primordial, proposto por Patrick Hanlon.

Esse material está na terceira parte do livro, no capítulo 6, reengenharia primordial

Entre aspas e itálico, algumas citações do próprio autor.

Então, vamos às lições. De acordo com Hanlon, O código primordial é formado pelo mito da criação, a crença, os ícones, os rituais, os pagãos, as palavras sagradas e o líder.

1. O mito da criação.

"Como a sua empresa ou ideia começaram? Quem a começou? Começou porque alguém se sentia frustrado, porque o mercado estava mudando, porque alguém teve um sonho? Onde começou (...) A ideia pode ter começado em um quarto de hotel, numa garagem, num local alugado; O importante é ter uma história." (p. 205)

"A história de sua origem é o princípio da narrativa da marca, o começo da missão"(p.206)

2. A crença.

"A crença deve responder às perguntas: por que fazemos parte da vida das pessoas? Por que vamos ao trabalho pela manhã? Por que as pessoas deveriam se importar? As respostas podem ser: para criar. Para descobrir. Para ensinar. Para salvar. para debater. Para esclarecer." (p.207)

A crença vai além da missão e da visão. Trata-se daquilo em que você acredita e quer transmitir. "É sobre o que trata uma companhia". Os valores.

3. Os ícones.

"Como sua marca deixa uma impressão? Pelo produto? Pela experiência? Pelo olhar? Pelo gosto? Pelo cheiro? Qual a primeira impressão? Qual a última? Marcas que são cheias de vida apresentam muitos ícones que as impulsionam." (p.209)

4. Os rituais.

"Como um guia, os rituais são ações que envolvem como se usa o produto, como se executa o serviço, onde e como o consumidor vai fazer as compras e como fazer para manter, devolver, renovar, baixar ou atualizar o produto". (p. 211)

Tem a ver com os processos que as pessoas realizam para entrar em contato e se envolver com sua marca. São atos repetidos, que transmitem experiências favoráveis ou não.

"Como exercício, descreva como você deixaria esses rituais mais fáceis, mais pessoais e mais gratificantes".

5. Os pagãos.

"Quem você não é? O que está tentando evitar? Contra quem você se posiciona?" (p. 213)

ATENÇÃO!! Há pagãos dentro da sua própria empresa? Identifique-os e tente trazê-los para seu lado.

6. As palavras sagradas.

"Que palavras definem sua empresa ou você? Que palavras criam essa identificação interna ou com os consumidores? Que palavras ajudam a definir quem você é ou no que quer se tornar" (p. 214)

7. Os líderes.

"Defina seus líderes. É o fundador? É o presidente executivo? O líder de projetos ou de equipe? Você?"

Para finalizar:

"O poder de um sistema de crenças é conter, naturalmente, relevância, ponto de vista, confiança, empatia, liderança, vitalidade, identificação e compromisso (...)" (p. 219).

Além disso, não é porque as pessoas não se importam se você tem ícones ou rituais que você deve deixá-los de lado. "O código primordial é uma infraestrutura interna", voltado para o melhor funcionamento da organização;

*******

E aí, o que acharam? A propósito, como leitura complementar, recomendo Encantamento, de Guy Kawasaki.

Para ler a resenha de O segredo das marcas desejadas, clique aqui.

Aproveite e deixe seu comentário, crítica, dúvida ou sugestão depois do bip.

Bip.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Livro de marketing - O segredo das marcas desejadas.

Imagem: blogaieudouvalor.blogspot.com
No marketing, existem os chamados 5 P's. Preço, produto, promoção, ponto e pessoas. Para alguns estudiosos, chegam até a ser mais P's.

São formas para se ter uma noção de mercado. Para formar o chamado "mix" para sua atividade.

Esse livro não quebra com essa lógica. Mas propõe uma forma diferente de ver a marca. A partir dos sete elementos que compõem o código primordial de seu negócio.

É assim que eu vejo o livro O segredo das marcas desejadas (Primal Branding: create zealots for your brand, your company and your future, 2006), de Patrick Hanlon.

Claro, ele não trata dos P's. Ou quer mudar a lógica dos conhecimentos do marketing. Mas, como já disse, oferece um prisma diferente.

A partir desse código, seria possível compreender o sucesso e fidelização de marcas como Coca-Cola, Starbucks, McDonalds - em contraponto a Pepsi, Fran's Café e Burger King.

(Não que as outras não consigam fidelizar. É apenas uma forma de tentar explicar o sucesso absurdo das primeiras)

O que mais gostei nesse livro foi a forma como o autor organiza o conteúdo.

Primeiro, Patrick Hanlon traz o conceito do chamado código primordial - que compõe a formação das marcas desejadas. Em seguida, exemplifica formas de se empregar o código.

Seja para uma cidade como Las Vegas. Um artista como Bono Vox - cantor do U2. Ou um produto - e aqui o exemplo foi a revista de negócios Fast Company.

Ao final, ele apresenta os passos para se redefinir ou criar essa codificação na sua empresa..

Pense no código primordial como uma forma de estimular ou criar a "religião", baseada na crença da "igreja" que é sua atividade.

Essa religião passa por sete pontos. O mito da criação - história da sua empresa. A crença, aquilo que faz você fazer o que faz. Os ícones - símbolos, pessoas, desenhos, até aromas e canções.

Além dos rituais, os processos que as pessoas realizam para chegar ao seu produto ou a você. Os pagãos - aqueles que desdenham do seu produto.

Por fim, as palavras sagradas - "peça pelo número", "sempre Coca-cola". E o(s) líder(es), aquele ou aqueles à frente, e que representam seu negócio.

(Mais sobre isso, nas lições aprendidas, em um post a seguir, aqui na Biblioteca)

Enfim, um livro que ajuda mercadólogos - e chefes de empresa - a abrirem a cabeça. Até porque, sem o apoio da alta gerência, mudanças são praticamente impossíveis.

E o pessoal de marketing sabe muito bem como é difícil conseguir essa alteração de mentalidade...

Pense nisso. E deixe seu comentário aqui na Biblioteca do Masca. Depois do bip.

Bip.