Nem Warren Buffet é perfeito! (Even Buffet Isn’t Perfect,
2008) de Vahan Janjigian é exatamente esse tipo de trabalho. Uma verdadeira pesquisa
sobre o maior investidor do mundo.
E o mais pajeado, elogiado, endeusado também. Mas que é
humano, como qualquer um de nós.
O próprio livro traz essa informação. No catálogo de obras
da Amazon.com, o nome “Buffet” aparece em 2.897 resultados.
Daí, os autores acreditam que basta seguir a estratégia de
Buffet para acertar nos negócios.
Ora, se ele é um
megamilionário, não é possível que você também não possa usar os mesmos passos
e chegar lá? A mesma estratégia? A mesma forma de investimento no longo prazo?
Uma delas: Buffet diz que a diversificação de um portfólio
não é necessária. Seis papéis diferentes bastam. No máximo, 10.
Mas não é o que a Berkshire Hathaway, empresa criada por ele
com Charlie Munger, tem feito. Nos últimos tempos, a própria Berkshire tem
diversificado seu portfólio.
Outra: Ele adquire grandes fatias de empresas com o capital
à sua disposição na Berkshire Hathaway. Mas nem sempre acerta. Em algumas, ele
chegou a assumir o lugar de CEO para recuperá-las. E fazer o mesmo com os
prejuízos dele. Ao menos em parte.
Ainda sobre a Berkshire, as fatias que ela compra das
empresas são colossais. Na escala dos bilhões de dólares. Você, pequeno, médio ou
até relativamente grande investidor brasileiro, vai poder fazer o mesmo?
Acho que não... A não ser que você seja o Eike Batista. Ou o
Abílio Diniz.
O mais legal do livro é trazer um pouco de humanidade ao
mito Buffet. Aqui está o grande mérito do pesquisador. Que, aliás, faz do livro
um verdadeiro trabalho de investigação e análise.
Ao quebrar os paradigmas em que certos autores se pautam ao
descrever Buffet e sua forma de investir, Janjigian também mostra que os dogmas
podem ser discutidos. Quebrados. E reconstruídos sob uma nova ótica.
O que ajuda ainda mais a fortalecer a imagem de Warren
Buffet, como o maior investidor do mundo.
Bom, aqui está o primeiro quadro Biblioteca de Negócios, veiculado na Band News FM Salvador.
Você pode ouvi-lo todas as terças e quintas, no Band News FM primeira edição - em algum horário das 9h às 11h da manhã. Desculpem pelo erro, inclusive, já que o quadro não irá ao ar no Band News FM segunda edição.
Clique no link abaixo e confira o primeiro de muitos.
E se você quer saber ainda mais sobre o livro Pai Rico Pai Pobre, não deixe de ouvir o quadro dessa quinta-feira. Trarei as lições desse best-seller.
Nessa terça, pessoal. Finalmente o Biblioteca de Negócios vai ao ar. Para os ouvintes de Salvador.
Aos demais, colocarei o quadro na internet sempre depois que for veiculado. Será as terças e quintas, no Band News FM primeira (entre as 9h e as 11h) e segunda edição (das 18h às 18h40).
Hoje foi o evento de lançamento de todos os novos quadros da emissora. Durante a comemoração do aniversário da rádio.
Aproveitei para tietar um de meus grandes ídolos, o jornalista Ricardo Boechat.
O mais legal foi que ele lembrou de mim. Estive em São Paulo há 2 anos, para um treinamento de videorreportagem.
Aproveitei e bati um papo muito bom com essa figura incrível. Um cara sem papas na língua. Que tem uma forma peculiar de ver o mundo. As vezes meio anárquica. Mas sempre com opiniões bem balizadas.
Um mestre dos comentários, diga-se.
Amanhã, posto o quadro aqui. Valeu, pessoal, vamos juntos.
Sabe aqueles vídeos de comerciais no Youtube, antes de você assistir ao vídeo original? E que muita gente pula depois de 5 segundos.
Bem, a marca AXE de desodorantes decidiu desafiar as pessoas a assistirem a propaganda até o final.
Para isso, conta com a ajuda de duas lindas garotas que explicam... Enfim, veja o vídeo e entenda.
Claro, homens dificilmente pulam. Mulheres, se estiverem curiosas, também ficam.
E a campanha tem dado certo. De acordo com o site administradores.com.br, foram mais de 700 mil visualizações em 3 semanas. As exibições no canal da marca aumentaram quase 4 vezes, atingindo 316 mil visitas.
Houve aumento das pessoas que assistiram ao vídeo no formato 25% do conteúdo - aquele dos 5 segundos que citei acima. Passou de 40-42% para 60%
A ação foi criada pela agência New Content, em parceria com a CUBOCC.
A ideia é boa. Prende por algo que atrai as pessoas. Libido. Sexo. Mulheres bonitas. Em roupas sensuais.
Confira o vídeo e dê sua opinião. Ações que estimulam esses "instintos" ou "sensações" realmente tendem a dar mais certo?
Nada como conhecer histórias de outras pessoas, para inspirarmos a nossa, não acha?
Marco Falcone e Regina Tesima são um casal que decidiu
iniciar um plano conjunto ambicioso. Independência financeira. O primeiro
milhão. E depois o segundo...
Depois de conquistarem a primeira parte, juntos, decidiram
contar em um livro uma parte do caminho até aqui.
Como Chegar ao seu Primeiro Milhão, (Elsevier, 2008) da coleção Expo Money,
vale a pena, gente. Principalmente para os casais iniciantes. E que pretendem
garantir um futuro tranquilo.
O mais legal de um plano como esse é que só depende de nosso
esforço. Da parceria. Do chamado por uma amiga minha, a jornalista Brenda
Ramos, de casamento-empresa, ou casamento S/A.
O livro tem só um pecado. As vezes é complicado entender
alguns dos dados e números que eles expõem.
Esperava ouvir mais “causos” deles. Mais dificuldades. Ou
histórias de vizinhos e parentes que duvidavam. Ou que cometeram erros, ou criticaram os deles. Não que não haja boas histórias no livro, diga-se.
De qualquer forma, é uma leitura prazerosa e vantajosa.
Contada principalmente por Marco Falcone. Acho que a esposa dele estava
ocupada em gerir os negócios da família...
(Não tem jeito, amigos, elas são MUITO melhores que nós
nisso também.)
É legal ver como eles passam dos títulos do tesouro para as
ações, e até dividendos. Não quer dizer que seja a “fórmula mágica” ou o
caminho perfeito. Mas é um deles.
Na verdade, o caminho correto é o estudo. O conhecimento. É
o que Falcone faz sempre que descobre uma nova forma que possibilite ganhos
para ele e a família.
Também é bom aprender com os erros deles na hora de escolher
o carro. Ou de adquirir uma casa. E por aí vai.
Mais do que um livro com teorias e ideias, ou conceitos
pré-concebidos de economistas, é uma obra real. Porque traz a vida que pode ser
de qualquer um de nós. Com tropeços e grandes sacadas. Sem doutrinar. Apenas um
relato.
Simples, humano e honesto. Você talvez pense como eu e diga
“acho que quero ser como eles.”
Só não concordo muito com investimentos em bancos. Além dos
chamados Axiomas de Zurique, a que eles se referem no livro. Mas aí é uma
história que conto outro dia...
Se você já leu ou se interessou por esse livro, aproveite
também pra deixar seu comentário. Depois do bip, sim?
Pra quem não entendeu, trata-se de relacionamentos. Como construir uma rede de contatos que funcione. Com a qual você possa contar nas horas difíceis. E que trabalhe a seu favor.
1 - Converse muito. Esqueça a timidez ao encontrar pessoas diferentes. E seja um bom ouvinte. Elas sempre terão algo para falar.
2 - Tenha interesse pela vida das pessoas. Como dito antes, seja um bom ouvinte. E você poderá ser útil a elas algum dia, se souber o que as aflige ou preocupa.
3 - Não menospreze ninguém. Cada oportunidade de conhecer uma pessoa, e tornar-se interessante pra ela, não pode ser desperdiçada. Aproveite o momento como único.
4 - Relacione-se sem interesse. Não se preocupe em ter que pedir algo. Ou ter uma necessidade atendida. Primeiro se relacione, para que o pedido de auxílio torne-se algo natural.
5 - Escute com atenção. Já disse antes, mas é sempre bom repetir. Ao ouvir, você pode conhecer melhor a pessoa. E as necessidades dela. Além é claro, do que ela tem a oferecer.
6 - Esteja disponível para ajudar. Não meça esforços. E não espere retribuições. Ajude apenas. E você ficará na mente de quem for auxiliado.
7 - Personalize sua comunicação. Prefira mandar e-mails únicos. Evite mandar os e-mails para várias pessoas, para não desgastar a relação. Personalizando a mensagem, você faz a pessoa se sentir importante.
8 - Utilize e reutilize as dicas acima, sempre. Um relacionamento não é construído com uma ação pontual. E sim com a constância das atividades.
Há exatos 366 dias (afinal, estamos em um ano bissexto), a Biblioteca do Masca começava.
Um projeto pessoal para diversão, entretenimento, desenvolvimento pessoal e profissional. Desse que vos fala e, quem sabe, de outros interessados nos livros de negócios.
Em um ano, foram 252 posts. Mais de 25 mil visitas. E estou muito feliz com tudo isso.
Depois do "post zero", de início do blog, o primeiro livro que apareceu foi Vai Fundo! , de Gary Vaynerchuk. O texto foi republicado abaixo. Mas antes, algumas coisinhas.
1) O Blog vai pra rádio Band News FM Salvador. A partir da semana do dia 24 desse mês, no Band News FM primeira e segunda edição, você acompanha o quadro Biblioteca de Negócios. Que vai trazer curiosidades, entrevistas e resenhas sobre os livros de negócios. Não perca!
2) Até o fim do ano, daremos outro passo para um projeto mais amplo. O site Biblioteca de Negócios vai entrar no ar. Não só com os livros, mas também outras novidades. Fiquem ligados.
Agora, voltemos ao post 1 da Biblioteca. E obrigado por estarem aqui. Vamos juntos que muita coisa está por vir.
Livro de negócios - Vai fundo!
Fonte: http://edimarramos.wordpress.com
Existem livros que te prendem de maneira irresistível. Seja pela linguagem do autor. A forma como ele se posiciona sobre determinado assunto. Ou a maneira de contar os fatos.
O que me atraiu em Vai Fundo!(Crush it!), de Gary Vaynerchuk, foi o nome. Ele estava espremido entre dois livros bem grossos em uma prateleira. Nem lembro o nome deles. Apenas vi o de Gary. E, quando peguei, claro que duvidei da capa.
Quantos livros não vemos por aí com a mesma ideia? "Ganhe dinheiro fazendo o que gosta". "Fique rico e tenha prazer". Pode parecer óbvio para quem conhece as possibilidades dos blogs, redes sociais e afins. Mas nem tanto para um estudante de pós-graduação, que escolhia livros de empreendedorismo.
Arrisquei. E não me arrependi. Gary demora para "contar os segredos" que o fizeram um especialista em marcas. De um ávido colecionador de cards, a trabalhador na loja de vinho do pai, até um fenômeno na internet com o WinelibraryTV, onde ele fala sobre vinhos com uma linguagem bem peculiar.
E onde está a riqueza? Talvez nos detalhes que o fizeram ser uma personalidade reconhecida na criação e fortalecimento de marcas pela internet. Ou na explicação sobre como potencializar seus resultados, a partir das redes sociais. Ou nas piadas que ele faz durante quase todo o livro.
Para mim, mais uma vez: está no nome.
Vai fundo! é um livro essencial para quem quer começar no mercado de internet. Apresenta um primeiro diário de bordo. Que deve acompanhá-lo, em etapas cruciais do percurso. Principalmente na forma como se pode potencializar uma marca pessoal, usando ferramentas digitais.
E é mais divertido que a média dos livros de empreendedorismo. Então, vai fundo!
Boa leitura, e deixe seu comentário depois do Bip.
Semana passada fui ao cinema. Para curar o coração com risos, ação, enfim.
Mas admito que o momento teve mais magia do que os demais elementos. Assisti a um filme francês chamado Os Intocáveis (Intouchables, 2012).
E que experiência maravilhosa. Pelo encontro que a história proporciona.
Entre o rico e o pobre. O branco e o negro. O bairro nobre e o gueto. E suas respectivas culturas, realidades e particularidades.
O filme é baseado no livro O Segundo Suspiro, de Phillippe Pozzo di Borgo. Ele é ex-executivo de uma casa de champagne famosa na França. E fica tetraplégico depois de um acidente de parapente. E resolve contar a própria história na obra.
O personagem é vivido por François Cluzet. Cercado por fieis serviçais, ele precisa selecionar alguém para ser o escudeiro principal. O Watson do Sherlock Holmes, se preferir.
E ele escolhe o mais improvável. Um recém-saído da prisão e morador da periferia chamado Driss (Omar Sy). Com um jeito único e irreverente, ele supera outros em uma seleção que ele nem queria ganhar.
Tudo porque Phillippe estava cansado de quem tinha pena dele. E queria alguém que não fosse agir assim.
Mesmo entre conflitos, esses dois mundos se encontram nas diferenças. E criam um laço. Único. Diferente. Como a melhor das amizades.
E aí você pergunta: "Tá, e o que tudo isso tem a ver com um blog de livros de negócios?"
Capa do livro que gerou o filme.
Sim, o filme saiu de um livro. Mas está aqui por outros motivos.
Até alguns anos, trabalhei na Band News FM Salvador. Minha chefe, Silvana Oliveira, montava as equipes de um jeito interessante.
Por mais que trabalhar num veículo all news necessite de agilidade, velocidade de digitação, polivalência e aprendizado constante, nem todos os profissionais dali trabalhavam nesse ritmo frenético.
Alguns eram um pouco mais lentos. Ou só conseguiam se focar em uma coisa por vez.
Havia também pessoas de vários bairros de Salvador. Centro. Periferia. Área nobre. Subúrbio. Homens. Mulheres. Homo e heterossexuais.
Diferentes realidades. Culturas. Aprendizados. Que convivem. Claro, com uma liderança no nível de uma mentora.
Ante todas as dificuldades que o processo possa trazer, ele é riquíssimo. Ele ensina. Aprende. Evolui.
Outro exemplo são as escolas públicas do Brasil de décadas atrás. Que, pela qualidade de ensino, reuniam alunos de diferentes classes sociais e bairros.
Acho que o filme tenta passar isso pra gente. Essa ideia de conhecermos o diferente. Não temê-lo apenas pelos nossos preconceitos infundados.
Em tempo: isso pode auxiliá-lo na formação dos seus profissionais. E até mesmo no desenvolvimento de diferentes aptidões. Até das suas, se for liderá-los.
Cada um deles tem um jeito. E você precisa saber lidar com todos. Afinal, respeitar as diferenças, reconhecê-las e potencializá-las para o bem da equipe é papel do líder.
Com isso em mente ou não, assista o filme. Foi o mais visto na França em toda a história - mais de 20 milhões de expectadores. Segue abaixo o trailer.
Aproveite e comente o que achou da película, e desse post, aqui no blog. Depois do bip.
A marca que vende jóias, colares e roupas conseguiu dar provas cabais de péssimo atendimento nos últimos dias, relata o blog do Marcelo Duarte. Veja a polêmica aqui.
Resumindo (pra quem não abriu o link): Uma cliente - a jornalista Nina Gazire - reclamou de um produto que não chegou. Criticou o atendimento. Algo comum e corriqueiro, principalmente nas redes sociais.
Detalhe: o único contato com a loja é por uma página no Facebook.
Quando você poderia imaginar que a loja tentaria resolver o problema que já durava dois meses, não. A mulher recebeu apenas uma avalanche de xingamentos e ofensas. Veja abaixo.
Chegaram a perguntar se ela não transava aos domingos. Foi chamada de "comunistazinha de merda". Só por ser jornalista.
Tudo bem que ela foi bastante enfática na crítica inicial dela. E chegou a dizer que era jornalista, escrevia em dois veículos, e tudo o mais. Só que ela não estava errada em cobrar um melhor serviço.
E o que ela ouviu a fez apenas ficar indignada com aquilo.
No mesmo post do Marcelo Duarte (Veja a matéria inteira, vale a pena) ele relata outro caso semelhante. Com ofensas similares. E a mesma revolta da cliente.
É aquela história, se não vai fazer direito, não faça. Você priva a si mesmo e aos outros de constrangimentos e situações desagradáveis.
Pra quem acredita, e quer crer, no e-commerce (como eu) é lamentável ver fatos assim. Falhas de respostas e gestão de crise na web. Marketing digital zero. Além de um destempero desproporcional.
Se você tem um problema com seu serviço. Ou atendimento. Entrega, o que quer que seja. A prioridade é resolver a questão. E oferecer garantias, e até vantagens ao cliente, para tentar recuperá-lo.
Cases de sucesso na gestão de crise não faltam por aí. A gente sabe, claro, que o brasileiro é debochado, meio metido, e um pouco petulante.
Mas se você se propõe a servir a esse público, SE VIRE! E faça direito. Ou não faça. Tem até um livro com esse nome.
Vamos então a mais 3 títulos dessa extensa coleção.
Como organizar sua vida financeira.
Gustavo Cerbasi.
O objetivo do livro é ajudar você a ter mais consciência nas suas escolhas financeiras. Inclusive na sua rotina de gastos básicos e eventuais. O uso correto do cartão de crédito. Seus investimentos. Além das escolhas mais interessantes de bem estar e segurança financeira. O livro se propõe a ensinar como você pode se privar menos, e aproveitar suas possibilidades, sem comprometer o balanço financeiro mensal.
Formação de Investidores - Supere a poupança e invista em ações no home broker.
Rodrigo Puga
O primeiro contato das pessoas com investimentos costuma ser a poupança. Uma opção cada vez mais limitada por causa das constantes quedas da Taxa Selic - que regula os juros do país. O investidor que quiser ganhar dinheiro precisa buscar outras alternativas. O livro então busca ajudar esses novos interessados, e traz um panorama amplo do que é o mercado financeiro, e como ter sucesso nele.
Livro - Sobreviva na Bolsa de Valores
Maurício Hissa Bastter.
Com uma linguagem clara, objetiva e sem os jargões típicos dos livros de finanças e investimentos, a obra é um guia completo e recheado de dicas para quem deseja investir e conhecer melhor a bolsa de valores, suas particularidades e oportunidades. Um livro que apresenta alternativas inclusive quando o mercado não vive os melhores momentos.
Espero que tenham gostado. Ainda tem mais livros, e quando encontrar novos deles, posto aqui.
Aproveite e deixe o seu comentário, que pode ajudar a melhorar ainda mais o blog.
Imagine supor que as suas palavras podem mudar vidas. Fazer
as pessoas mais felizes e satisfeitas. E tornar você uma espécie de guru.
Quantos homens e mulheres de negócios não sonham com isso?
Escrevem em blogs e sites suas resenhas com esse objetivo? Vendem entrevistas,
palestras e cursos online?
Quantos conseguem? Será que todos tem as ferramentas para
isso? Que tal um manual para chegar lá?
Deve ser nisso que Brendon Burchard pensou ao escrever O
Mensageiro Milionário (The Millionaire Messenger, 2011). Ensinar os passos para que você possa chegar lá. Dividir
suas próprias experiências de vida. E fazer dinheiro com isso.
A partir de um acidente que sofreu, Brendon inicia sua
jornada para compartilhar seus conhecimentos no mundo. E o mais interessante é
que, com ele pelo menos, funcionou.
Claro que ele escreve para outra realidade – a
norte-americana. Mas fico pensando se não é possível recriar boa parte dos
conceitos que ele propõe por aqui.
Ora, se você tem conteúdo de qualidade, talvez o que esteja
faltando para chegar lá sejam duas coisas:
1) Formatos que possam ser vendidos aos outros.
2) Uma melhor divulgação do que você possui – seu
conhecimento.
Brendon propõe até um plano em cinco etapas para você
começar sua jornada no mundo dos “gurus”. Desde o começo, ele alerta que é
preciso sempre buscar ser o melhor naquilo a que você se propõe a comentar.
Parece clichê? Mas nada tão verdadeiro.
Por motivos óbvios, gostei do livro. Apesar de parecer meio
exagerado do ponto de vista de ganhos financeiros, Brendon me pareceu sincero.
E observo que muita gente na web tenta seguir o que ele propõe.
Nem sempre com qualidade, é claro...
O Mensageiro Milionário vale a pena como uma leitura para
quem pensa em ser autônomo. Gerar a própria verba.
E quem gosta de falar. Não
de si mesmo necessariamente. E sim, de conteúdos que te interessam. E podem
gerar informação para os outros.
Mas não vá superestimar as coisas. Trabalhe para aumentar
seu conhecimento sempre. Daí, parta para os produtos.
E para a divulgação dos seus serviços, leia 30 Dias para arrasar nas mídias
sociais. Estou finalizando. E já adianto que um livro complementa o outro de
forma interessante. Vocês vão entender no post que eu falar desse livro da Gail
Z. Martin.
Agora é você. Deixe sua crítica, dúvida, ou sugestão depois do bip.
Hoje a coluna é assinada pela jornalista e mestre em comunicação Adriana Jacob. Em destaque, o livro Gerenciamento Quântico - Como reestruturar a
empresa e a nós mesmos usando sete novas habilidade quânticas, de Charlotte
Shelton. Lançado em 1997. Confiram! E não deixem de comentar depois.
Qual o caminho para transcender os
limites do pensamento lógico e racional rumo às soluções inovadoras e
criativas? De acordo com Charlotte Shelton, essa trajetória não é linear.
Envolve uma mudança de crenças e valores que começam na forma que você alimenta
seu pensamento e alcança as metas e resultados de sua organização.
No livro Gerenciamento Quântico – Como reestruturar a empresa e a nós mesmos
usando sete novas habilidade quânticas, a pesquisadora e conferencista reúne
princípios de física quântica, da psicologia moderna e de práticas espirituais
adotadas universalmente para explicar que as mais significativas transformações.
Que têm início quando há disposição para gerar novas formas de ver, pensar, sentir,
saber, agir, confiar e ser. São essas as sete habilidades de que fala a obra da
editora Cultrix.
“Os maiores desafios são internos. Nosso
local de trabalho é simplesmente um reflexo das nossas crenças individuais e
coletivas. Portanto, ao transformar nossa mente, nós nos modificamos e
alteramos nosso local de trabalho e o mundo”, afirma a autora.
Ela estudou
ciências, música e psicologia antes de enveredar pelo universo da física
quântica. É do campo quântico que ela traz a bagagem para defender que a
energia, e não a matéria, é a substância fundamental do universo.
Essa mudança de visão é sugerida em
pesquisas realizadas em países como o Japão, os Estados Unidos e o Reino Unido.
Entre os norte-americanos, 78,7% dos entrevistados consideraram-se acima da
média em suas capacidades intuitivas, com destaque para a área de estratégia e
planejamento empresarial. Seguida pelo marketing e relações públicas.
Albert
Einstein sintetiza a importância do pensamento intuitivo quando afirma que, em
momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento.
Uma das dicas práticas do livro é a
criação de ambientes de trabalho e de aprendizagem não tradicionais, com o uso
de música, movimento, poesia e arte. O silêncio e a contemplação também devem
fazer parte da rotina empresarial.
A idéia é ajudar os profissionais a acessar
uma espécie de reservatório universal de memórias armazenadas e interligadas.
Estar conectado a esse enorme “banco de dados” permite alcançar níveis
ampliados de consciência, em que soluções aparecem não através de um percurso
lógico e racional, mas como insights
ou saltos quânticos.
Esse é um dos caminhos para transformar
os locais de trabalho de hierarquias mecanicistas para comunidades
co-criativas. Porém, é sinuosa e longa a trajetória que leva as organizações
tradicionais e burocráticas a um gerenciamento horizontal, em constante
aprimoramento.
Adriana Jacob é jornalista, mestre em
Cultura e Sociedade pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura
e Sociedade da Universidade Federal da Bahia e diretora da Frente & Verso
Comunicação Integrada. E-mail: adriana-jacob@uol.com.br
***** E aí, gostaram? Querem participar também? É simples. Basta me encontrar no twitter ou no facebook, trazer sua sugestão e a gente conversa. Se quiser, pode também deixar um comentário com seu contato, que eu retorno. Faça isso depois do bip. Bip.
* Atualizado às 22h47 do dia 05 de Setembro - com base em comentário de MM postado no blog.
A dica é da minha amiga Danielle Pimenta, genial profissional do setor de marketing do portal Ibahia.com.
Um grupo resolveu fazer uma sátira com o Spoleto, e gravou o vídeo abaixo. Uma crítica a alguns atendentes do restaurante. Que não tem paciência com os clientes mais "lentos.
Veja o vídeo, e cuidado pra não se assombrar.
Aí o pessoal do Spoleto resolveu pegar o mesmo pessoal, e fazer outro vídeo. Como forma de anular o marketing negativo que o primeiro poderia causar. Nesse, eles pedem aos clientes que os ajudem a melhorar o atendimento.
As vezes, as pessoas se sentem pressionadas. Tanto de um lado como do outro. Queira ou não, é uma realidade, com esse tipo de "escolha o que você quer de acompanhamento".
É uma maneira interessante e diferente de contra-atacar um marketing negativo. Meio que às avessas. Uma ideia diferente.
Essa é do site da XP investimentos. Em um artigo, eles elencam ao investidor os cinco principais riscos dos investimentos. E como evitá-los.
As análises são feitas com base em afirmações do professor da FGV, Willian Eid Junior. Que apresentou os resultados no evento Difusão da Indústria de Fundo, do GVcef - Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas.
Medido pela diferença entre o desempenho do investimento e outra referência. É o que a corretora chama de benchmarking. Ou seja, um comparativo com outro índice, como o Ibovespa - índice das principais ações da Bolsa de valores brasileira.
Todos os investimentos estão envolvidos, já que o risco se associa aos preços e taxas de juros e câmbio.
Como evitar: diversifique aplicações em investimentos - fundos, ouro, ações, títulos do tesouro, etc. - para reduzir as chances de perda.
2) Risco de liquidez.
Diz respeito à facilidade ou não de vender um ativo da carteira. Ou seja, transformá-lo em dinheiro. Se compararmos, por exemplo, um fundo de renda fixa e um imóvel, o primeiro pode ser convertido em dinheiro mais facilmente.
Como evitar: direcione parte de suas aplicações para o longo prazo, pra que você possa aplicar em produtos de menor liquidez, se beneficiando da rentabilidade. Mas deixe também preparados ativos de alta liquidez, como uma poupança pessoal.
3) Risco de crédito.
Ocorre quando a instituição contratada não paga uma obrigação devida. Uma empresa que não honre os pagamentos de uma debênture - títulos de dívida de longo prazo - por exemplo.
Cadernetas de Poupança e CDBs (Certificado de Depósito Bancário) são mais seguros nesse ponto. Já que possuem 70 mil reais por CPF assegurados pelo FGC - Fundo Garantidor de Crédito - caso o banco quebre.
É um risco que existe também quanto aos fundos, mas em menor gravidade. Já que o gestor investe em diferentes papéis de várias empresas.
Como evitar: Prefira um emissor de títulos que seja sólido, como o governo por exemplo (títulos do tesouro) ao invés das debêntures (analise bem a empresa, caso pretenda partir para essa forma de investimento).
4) Risco operacional.
Podem ocorrer falhas ou até fraudes nas operações realizadas, o que prejudica o investidor. Por mais que haja empresas e bancos sérios, tem sempre "aproveitadores" em qualquer área de nossa vida. E sistemas eletrônicos podem sofrer com panes em determinados momentos.
Como evitar: procure conhecer bem o emissor do ativo. Busque referências. E na dúvida, não aposte nele como única alternativa aos seus investimentos.
5) Risco legal.
É maior em cidades do interior e comunidades fechadas no grande centro. Quando o investidor é atraído por quem oferece serviços de gestão com rendimentos elevados. Mas, por trás dessa estratégia de sedução, está um agente não autorizado que pode trazer complicações pra você.
Como evitar: procure instituições renomadas no mercado, reconhecidas e referendadas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários. E saiba se ela está autorizada a captar investimentos.
Para mais, visite www.xpi.com.br. E deixe seu comentário, crítica ou dúvida depois do bip.
Ok, você vai me dizer que esse filme nem é tão novo assim. Ou que não passa de um blockbuster bobo. Ou ainda, que não gosta de piratas. E o que eles tem a ver com negócios, afinal?
TUDO.
Como fã do cinema pipoca - aquele das grandes produções hollywoodianas - já assisti cada um dos filmes de Piratas do Caribe pelo menos 3 vezes.
Exceto o último, que vi só uma vez. Aliás, é o pior de todos. Exceto pela Penélope Cruz, um colírio aos olhos.
Vi o terceiro filme, No fim do mundo, recentemente. Mas com outro olhar.
É inegável que esse filme ganha o público pelos efeitos especiais. Pelas piadas rápidas. Ou pela performance de Johhny Depp - como cap. Jack Sparrow. E de Geoffrey Rush, como cap. Barbosa.
Mas existe um elemento a mais que encantaria um professor meu da disciplina de negociação na pós-graduação.
Durante todo o filme, vemos barganhas acontecendo na tela. Entre os piratas e a Cia. das Índias Orientais. Ou dos piratas entre si. Quase todo mundo negocia.
Jack Sparrow e Will Turner (vivido pelo mediano Orlando Bloom) chegam a negociar com a Companhia das Índias. Com Davy Jones - o pirata vilão, comandante do navio holandês voador, vivido por Bill Nighy.
Cap. Barbosa e Cap. Jack Sparrow "negociando"
Até o Cap. Barbosa negocia com a deusa Calypso em forma humana (Naomi Harris). E com os próprios grandes capitães piratas, para fazer valer sua vontade.
São duas ótimas lições ensinadas. A primeira vem de livros como Supere o Não, de William Ury. Sempre tenha o "plano B",
Para negociar, você precisa estar ciente das possibilidades da negociação. Claro que o filme nos leva a crer que os piratas sempre improvisam nas barganhas. Por serem homens astutos.
Ou, quando não podem vencer a negociata, apenas "tomam o que puderem, sem nada deixar em troca".
Só que, em suas cabeças, eles já analisaram os cenários. E não serão surpreendidos. Ou pelo menos, se o forem, saberão como agir.
A segunda lição vem de uma frase de um dos marujos do navio da Cia. das Índias Orientais, depois de presenciar uma fuga de Jack Sparrow: "Será que ele planeja tudo ou vai improvisando?"
É aquilo. Pense nas possibilidades. E mesmo que uma horda de homens sujos, ou pior mutantes-peixe, esteja em cima de você, há sempre uma saída.
Ainda que necessite de um passo a mais ou dois, para o plano dar certo. O que vale, claro, para seus planejamentos de vida, trabalho, dinheiro, família, etc.
Tenho certeza que se você assistir a Piratas do Caribe: No fim do mundo com esse outro olhar - da negociação, do planejamento e improvisação - vai gostar do que presenciar.
Por mais insólitas que as situações possam parecer...
Aproveite pra deixar seu comentário depois do bip.